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Sistema de Ensino A DISTÂNCIA

CURSO DE LETRAS

RAFAELA EBANI DE SOUZA

PROJETO DE ENSINO
EM LETRAS

Teresópolis
2019
RAFAELA EBANI DE SOUZA

PROJETO DE ENSINO
EM LETRAS

Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como


requisito parcial à conclusão do Curso de
Letras.

Docente supervisor: Prof. Juliana Fogaça


Sanches Simm e Lucas Toledo de Andrade.

Teresópolis
2019
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 3
1 TEMA DO PROJETO ............................................................................................... 4
2 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 4
3 OBJETIVOS ............................................................................................................. 8
4 PROBLEMATIZAÇÃO .............................................................................................. 8
5 CONTEÚDOS CURRICULARES ............................................................................. 9
6 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)............................... 10
7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO..................................................... 11
8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS ................................................................ 12
9 AVALIAÇÃO ........................................................................................................... 12
CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 13

INTRODUÇÃO

No decorrer das décadas a educação brasileira sofreu uma intensa melhora


em relação à alfabetização de jovens e adultos, segundo dados do Ministério da
educação em 1979 a taxa de analfabetismo entre jovens e adultos era de 21% e em
2014 essa mesma taxa decaiu para 6%, fato este que é resultado de políticas
públicas destinadas à educação. Apesar desses dados serem positivos um estudo
feito em 2016 pelo PISA (Programa de Avaliação Internacional de Estudos
apresentou resultados alarmantes em relação à capacidade de interpretação textual
dos jovens brasileiros, no estudo realizado o Brasil não alcançou a média em
relação ao domínio da linguagem e está estagnado com a mesma pontuação desde
2012.
Tendo em vista os dados apresentados acima, a necessidade de falta de
conhecimento de interpretação textual vista em redes sociais, grupos sociais,
trabalhos escolares, entre outras modalidades de escrita e a preocupação com a
falta de domínio da Língua Portuguesa dos jovens brasileiros podemos chegar a
conclusão de que a área de interpretação textual de textos da língua materna
precisa ser reforçada urgentemente, não apenas para melhorar os índices de
pesquisas educacionais mas também para a melhoria do aprendizado do idioma em
questão para que formemos jovens capazes de interpretar situações do cotidiano,
desenvolver o pensamento crítico e autonomia na escrita e leitura.
O tema escolhido visa abordar meios, pesquisas feitas e metodologias de
ensino da Língua Portuguesa para a sétima série do Ensino Fundamental, seguindo
o currículo do Plano Nacional de Educação e Base Nacional Curricular Comum, para
buscar um ensino que adéque às atuais necessidades dos estudantes brasileiros e
assim haja uma evolução no aprendizado do nosso idioma, de forma que os jovens
estejam preparados tanto para o mercado de trabalho quanto para situações
corriqueiras do dia a dia.

Com a crescente abordagem de temas relacionados à educação inclusiva e a


necessidade de transmitir conhecimento sobre pessoas que possuem necessidades
especiais, principalmente jovens matriculados na rede de ensino brasileiro,
reportagens sobre o tema serão apresentados ao longo do projeto de ensino para
que haja mais visibilidade sobre o assunto, que é de suma importância dentro da
sala de aula, para a propagação do conhecimento e exclusão do preconceito entre
os jovens.
Dessa forma, o Projeto tem como objetivo apresentar soluções para que os
jovens estudantes cresçam com pensamento crítico, capacidade de interpretar fatos,
leituras e situações que lhe serão apresentadas durante a vida sem dificuldade e
sem os preconceitos que, muitas vezes, são enraizados pela sociedade.

1 TEMA DO PROJETO

A importância do ensino da Língua Portuguesa no reforço da interpretação


textual nos dias atuais.

2 JUSTIFICATIVA

No decorrer dos anos é visível a mudança na construção linguística na nossa


sociedade, desde a escrita hieroglífica até os atuais “emoticons”, nos
expressamos diferente também e, obviamente, as interações sociais
evoluíram e mudaram. No caso da nossa língua-mãe, houve abreviações na
forma de escrever determinadas palavras e expressões, o estrangeirismo está
presente no nosso cotidiano introduzindo palavras novas ao nosso
vocabulário, gírias regionais e temporais, neologismos, enfim, exemplos
diversos que sustentam a afirmação inicial. Porém, nunca antes houve a
diversificação e veiculação de informação atual, por conta das mídias sociais
e o fácil acesso à internet é possível prender linguagens diferenciadas todos
os dias, tanto idiomas quanto formas de linguagens utilizadas no mundo
inteiro. Com isso, pode-se então deduzir que os jovens tem maior facilidade
de escrita e leitura da Língua Portuguesa pelo maior acesso ao
conhecimento e aos meios de aprendizagem disponibilizados via internet nos
dias atuais e, além disso, possuem maior domínio na interpretação textual,
facilidade de leitura de diferentes tipos de texto, facilidade de identificação
das linguagens utilizadas em nossa sociedade, porém essa realidade não é
vista dentro e fora das escolas brasileiras, pelo contrário, o deficit de
aprendizagem e na escrita estão cada vez mais crescentes e visíveis, os
jovens não tem a capacidade de formular frases coerentes e coesas e o
índice de erros ortográficos são cada vez mais constantes. Diversas
pesquisadas vem sido publicadas desde a década de oitenta alertando sobre
a dificuldade ao lecionar a Língua Portuguesa por conta da falta do hábito da
leitura entre os jovens brasileiros, os resultados do Índice de
Desenvolvimento da Educação Brasileira (IDEB) de
2009, que é baseado nas avaliações realizadas pelo MEC, indicam que as
metas fixadas pelo governo foram alcançadas, mas na análise do CENPEC
(Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária-
MEC) a qualidade da Educação Básica oferecida no País ainda está longe da
ideal, principalmente para aqueles alunos considerados vulneráveis, ou seja,
estudantes que não possuem ou tem dificuldade de acesso a livros ou formas
de leitura com método de estudo.
Segundo Roxane Rojo “Para além de nossa experiência cotidiana das salas
de aula e da impressão de
desinteresse, desânimo e resistência dos alunos das camadas populares em
relação a propostas de ensino e letramento oferecidas pelas práticas
escolares, resultados concretos e mensuráveis como esses configuram um
quadro de ineficácia das práticas didáticas que nos leva a perguntar: como
aluno de relativamente longa duração de escolaridade puderam desenvolver
capacidades leitoras tão limitadas? “(ROJO, 2009, p.35).
Ao analisar os estudos realizados, a citação da Rojo e os atuais índices sobre
leitura e interpretação textual pode-se correlacionar um fato ao outro,
demonstrando uma grande falha na perspectiva geral da leitura de diferentes
tipos de textos, tornando a alfabetização e o letramento entre os jovens
escasso e ineficiente, sendo competência do professor ajudar na melhoria
dessa habilidade linguística tão importante para a vida adulta e acadêmica.
Pode-se considerar um obstáculo de ensino o aumento de jovens
diagnosticados com deficiência de aprendizagem, Transtorno de deficit de
atenção e hiperatividade, inclusão de deficientes físicos e mentais no
ambiente escolar entre outras particularidades entre os jovens que,
infelizmente, não tem sido saciadas na escola, ou por falta de infraestrutura
ou por falta de profissional especializado, a inclusão escolar esses jovens
muitas vezes acarreta o famoso “bullying” entre os estudantes, o que torna
mais complicado o trabalho nas escolas. Visto que jovens com
particularidades especiais sempre estiveram presentes em nossa sociedade,
se imaginaria que a inclusão social e escolar seria muito simples, porém era
comum a matrícula desses jovens em instituições como a APAE (Associação
de Pais e Amigos dos Excepcionais) fundada em 1945, sendo que há
algumas décadas foram criados decretos, diretrizes, metas e a atual Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva de Educação Inclusiva, criada
em 2008 a rede de ensino brasileira foi obrigada a melhorar a acessibilidade
desses jovens. Apesar do esforço para que a implantação dos objetivos e
metas para que a inclusão escolar vire uma realidade nacional os
profissionais da educação ainda enfrentam a falta de informação e
especialização profissional para que se posso lidar da melhor forma possível
com os portadores de necessidades especiais, falta de informação tanto por
conta dos estudantes e professores quanto das políticas municipais
relacionadas a esse grupo estudantil especifico. Como citado anteriormente
existem instituições especializadas para o ensino desses jovens, porém
muitos estudos que a inclusão social dos mesmos é essencial para a
qualidade de vida deles, sendo um meio de demonstrar a diversidade humana
existente em nossa sociedade e a não exclusão de cidadãos considerados
“diferentes” dos demais.
Há outros obstáculos para a implantação correta e acessível para que o
ensino dos estudantes com especialidades no ambiente escolar tenham
qualidade de ensino para sua formação, como é citado pela especialista em
educação especial na área de Transtornos Globais de Desenvolvimento,
Fabiana Garcia, em relação às escolas privadas, segue a citação da
especialista “No caso das escolas privadas as coisas complicam ainda mais,
se sentem obrigados a oferecer a sala de recursos mas é previsto sim na Lei
de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e Nota técnica 15/2010 do MEC
orienta, que eles devem seguir a legislação vigente. Também não investem
na formação do professor querem cobrar dos pais custo extra para contratar
um professor de educação especial e tantas outras barbaridades puníveis
com multa.” Como pode-se notar no discurso da Fabiana, além de não haver
um financiamento adequada para tornar escolas acessíveis a todos os
estudantes, há também uma descabível falta de ética por parte de algumas
instituições em relação aos estudantes e seus familiares.
Visto que, infelizmente, os obstáculos e desafios apresentados nesse projeto
são corriqueiros em toda a nossa nação, a proposta do mesmo é ampliar o
conhecimento sobre as dificuldades citadas, tanto na questão da deficiência
de aprendizagem no âmbito linguístico quanto na visibilidade dos problemas
sofridos por aqueles que necessitam de ajuda profissional especializada, de
forma que os estudantes tenham consciência desde pequenos sobre a
diversidade social e escolar e desenvolvam a capacidade de pensar
criticamente ao fazer leituras de diferentes tipos de textos, tornando-os
capazes de interpretação as situações do cotidiano e melhor a vida
acadêmica futura.

SÉRIE/ANO A QUE PROJETO SE DESTINA


A produção desse Projeto baseia-se na grade curricular escolar do sétimo ano
do Ensino Fundamental, série essa escolhida para a elaboração das aulas
apresentadas.
3 OBJETIVOS

Esse Projeto de Ensino visa apresentar o gênero textual da Língua


Portuguesa (Notícia), reconhecer a importância da interpretação textual no cotidiano
e conscientizar sobre as diferenças existentes no mundo através do conhecimento
sobre a educação inclusiva.

4 PROBLEMATIZAÇÃO

O tema desse projeto é baseado em pesquisas recentes sobre a deficiência


entre os jovens estudantes no quesito de interpretação e produção textual, segundo
esses dados a prática da leitura caiu cinco por cento entre 2007 e 2011, índice
retirado da pesquisa “Retratos da Leitura no Brasil 3” realizada em 2011 pelo
Instituto Pró-Livro (IPL), além da pesquisa, já citada anteriormente, que relata a
estagnação da média no domínio da linguagem desde 2002, resultado divulgado em
2016 pelo PISA - Programa de Avaliação Internacional de Estudantes. Tendo em
vista as pesquisas citadas, o Projeto visa utilizar uma metodologia que reforce e
habitue os estudantes com a leitura e, automaticamente, a habilidade de
interpretação textual e desenvolvimento do pensamento crítico entre os jovens.
Inicialmente, o Projeto propõe leituras coletivas para o desenvolvimento da
oralidade, utilizando-se também da capacidade de trabalho conjunto, e, em seguida
propõe o debate da notícia lida, com ênfase no diálogo sociocultural e em opiniões
e interpretações distintas sobre o tema escolhido para que haja a consciência da
diversidade de pensamento no ambiente escolar e o respeito necessário em relação
a cada interpretação, porém enfatizar o intuito inicial da notícia apresentada.
Após essa atividade coletiva será realizada a atividade de produção textual sobre o
tema abordado, utilizando como base o texto apresentado , de modo que a proposta
será uma releitura/rescrita sobre a notícia, porém com as palavras e opiniões acerca
das informações contidas na notícia, para que assim seja trabalhada a produção
textual coerente e coesa. A atividade seguinte se dará com a leitura de cada
redação escrita, visando a interação coletiva e, ao final da leitura de cada produção
textual, será exigido um debate geral sobre semelhanças entre os textos produzidos
e a produção textual original, para que assim se possa analisar o entendimento geral
da notícia apresentada inicialmente. Durante todas as atividades citadas acima
haverá outra base a ser avaliada, a mesma é o conhecimento e entendimento sobre
o gênero textual apresentado, a notícia, enfatizando que todas as produções, apesar
de serem individuais, devem seguir as regras do gênero, regras como
características, indagações necessárias para a compreensão da produção textual e
os pontos principais da notícia. Após a rescrita da notícia, os alunos serão
orientados a escrever uma notícia fictícia, com o mesmo tema já apresentado e as
características do gênero que foram apresentadas, para que reforce o entendimento
do tema e intuito da aula, seguindo um debate, de modo generalizado, sobre as
produções.
Como atividade final será proposto um debate sucinto sobre as produções textuais
para que se possa verificar as opiniões, pesquisas e finalidades semelhantes ou
distintas entre todas as produções e comparar com a notícia introduzida no início da
atividade, para que seja verificada a coerência e a coesão das redações.
O intuito desse atividades é demonstrar a importância do debate coletivo sobre a
diversidade de opiniões, porém relevar a verdadeira intenção do texto de gênero
notícia, gênero esse que pode resultar em vários tipos de interpretações, por
questões sócias, econômicas, pessoais e, principalmente, ideológicas, porém é
dever do professor da Língua Portuguesa buscar a compreensão geral do gênero, e
para que haja o pensamento crítico (necessário para a formação de cidadãos que
pensam com autonomia) é de suma importância entender e conhecer a base da
retórica do autor, independente da discordância sobre o assunto.

5 CONTEÚDOS CURRICULARES

Seguindo as referências e currículos da Língua Portuguesa da Base Nacional


Curricular Comum, Plano Nacional de Educação e Plano Nacional de Educação
Especial na Perspectiva Brasileira de Inclusão, esse Projeto de Ensino apresentará
o gênero textual Notícia, as marcas linguísticas do gênero e a leitura a escrita do
gênero em parceria com a interpretação textual do mesmo.

6 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)

Nessa fase do Projeto Final de Ensino será apresentada detalhadamente cada aula
elaborada para que todos os objetivos iniciais sejam especificados e incluirei
amplamente o tema que será abordado de forma clara e objetiva para que haja o
entendimento de um dos objetos de pesquisa, que achei de suma importância diante
das das situações atuais dentro e fora de aula. Será divida por aula produzida com
objetivos, pesquisas realizadas, intuitos a serem alcançados, possíveis resultados
além dos resultados previstos, por isso enumerarei cada uma das cada aula com os
requisitos citados.

 A primeira aula consiste na apresentação da Notícia ““Uma nova prática

inclusiva” de Cristine, Elen (Parte do texto)” divulgado via Data Show, a leitura
da mesma será de forma coletiva, logo após a leitura haverá a proposta de
um debate sobre o entendimento do texto, também de forma coletiva,
englobando assuntos socioculturais e opiniões direcionadas sobre a partícula
do texto apresentado. No final dessa aula serão apresentados os conceitos e
características para que uma notícia seja escrita de forma informativa e
coerente para que o público-alvo tenha um entendimento aprofundado sobre
o tema.
 Na aula subsequente será apresentado outro texto sobre a inclusão social,
com o intuito de demonstrar a variedade e diversidade existente em nossa
comunidade, até mesmo na nossa rua e mostrar a nossa responsabilizada
como cidadãos para com pessoas que possuem necessidades diferentes da
maioria de nós e subsequentemente a empatia e o respeito, não por
possuírem “delimitações”, mas por serem seres humanos como nós. Nessa
aula será apresentada e disponibilizada impressões para que os estudantes
possa levar para casa e relê-las quando houver interesse, o texto em questão
é “Acessibilidade é desafio para deficientes em todo o país” escrito por Leitão,
Thais. Novamente, foi optado a leitura coletiva, com a oralidade como base
de ensino nessa atividade. A segunda atividade da aula será a reescrita da
notícia, fixando que não será uma escrita estritamente individual por ser uma
releitura do texto, dados e fatos relevantes deverão ser mencionados, porém
de forma própria sem cópia explicita, desse forma será possível analisar o
que foi interpretado durante a leitura do texto. Para que os estudantes
reforcem os conceitos do gênero, será necessário uma breve explicação
escrita na lousa, para caso de dúvidas. Ao término das redações, o docente
irá recolhê-las, ao final da aula.
 A terceira aula tem o intuito de realizar a leitura, que foi devolvida no início da
aula, pelo autor. Após a leitura o docente desenvolverá uma série de
perguntas no quadro-negro, perguntas estas que deve ser respondidas
individualmente em folha separada e entregue ao docente, serão citadas três
desse perguntas: “Qual o principal aspecto da notícia?”, “O que te chamou
atenção sobre a notícia?“,” O texto é informativo e coerente?”, “O que
aprendeu após ler a notícia?”. Como última atividade da aula, será sugerido
uma pesquisa sobre pessoas com necessidades especiais que tenham
contato/familiares/conhecidos e fazer uma breve consulta com perguntas
feitas pelos estudantes, porém tendo como base o entendimento que tiveram
sobre os textos lidos.

 De acordo com o cronograma elaborado para esse Projeto, esse será a última
aula a ser realizada, ela consistirá no resumo de todo o aprendizado das
aulas anteriores. Os estudantes deverão apresentar as redações/pesquisas
para o docente responsável individualmente, e irá fazer um resumo verbal
sobre as mudanças após as pesquisas, as dificuldades em iniciar, dar
continuidade e finalizar a notícia escrita sobre o tema, e por fim entregá-la
para correção geral.

7 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO

Para a realização desse Projeto de Ensino foi elaborado um cronograma com


quatro aulas, cada aula com duração de cinquenta minutos, para o segundo
semestre do sétimo ano do Ensino Fundamental.
8 RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

Durante a produção desse Projeto de Ensino foi necessário o uso da


interação humana, professor e estudantes, assim como o uso tecnológico do Data
Show para apresentação do texto original sobre a notícia sobre a inclusão escolar
brasileira, a impressão da notícia com o intuito de distribuição para os jovens para
que desse modo os estudantes possam permanecer com o conteúdo apresentado,
impressão esta que contém a notícia sobre acessibilidade social, e para as aulas
seguintes o quadro-negro é de suma importância para saciar dúvidas sobre o gênero
textual apresentado e sobre questões apresentadas no mesmo para o auxílio das
redações a serem produzidas.

9 AVALIAÇÃO

No plano de aula em questão, apresentado nesse Projeto de Ensino, o


sistema avaliativo dará início na primeira atividade, de modo a avaliar a oralidade de
cada estudante para que posso ser reconhecida a dificuldade da leitura de cada
estudante, para que no futuro seja trabalhada de forma mais específica aos que
transmitem na leitura e, assim, possam melhorá-la. Durante as seguintes atividades
serão avaliadas a escrita coerente e coesa seguindo as regras do gênero em
questão, alertando, se necessário, alguma frase que não condiz com as
características mencionadas durante as aulas, caso possível solicitar uma
revisão/reescrita da produção textual para que se siga conceitos básicos como
intencionalidade, aceitabilidade, coerência, exposição dos fatos relacionados à
noticia original e, no caso da redação fictícia a interação emissor e receptor e os
fatos relevantes para a escrita da notícia sem que haja distorcimento do assunto
principal. Visto que o debate será o meio avaliativo será considerado o mais
importante do Projeto de Ensino, por questões de interpretação dos textos
apresentados inicialmente, o professor deverá se ater ao intuito inicial da
compreensão do tema abordado e a opinião de cada estudante, para que seja
avaliado coerência interpretativa de todas produções textuais produzidas e as
notícias apresentadas, para que assim o tema seja a base de todo o conteúdo
produzido. E, por fim, será verificada e avaliada a escrita, tanto pelas características
e regras do gênero quanto aos possíveis erros ortográficos.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O Projeto teve como objetivo principal demonstrar a realidade escolar


brasileira, tanto no âmbito da qualidade de escrita e leitura da Língua Portuguesa
quanto na acessibilidade a informações, instalações adequadas e profissionais
especializados em educação especial e a correlação que pode ser estabelecida
pelos profissionais de educação na área da Língua Portuguesa entre os dois
aspectos para que estudantes, ainda do Ensino Fundamental, se familiarizem com
os assuntos e entendam a importância de uma leitura crítica. Como já previsto,
baseando-se em estudos citados e análises de especialistas, a maior dificuldade do
Projeto foi a falta de informação da diversidade de especialidades existentes na
sociedade e na forma de como lidar com tais necessidades, além da grande
quantidade de erros ortográficos presentes nos textos produzidos e na dificuldade de
interpretar diferentes tipos de textos, porém a continuidade do projeto nas séries
seguintes é essencial para a eficácia do estudo.
REFERÊNCIAS

Elen Cristine. Publicado no site Mundo Educação. Data não divulgada. Link:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/educacao/uma-nova-pratica-inclusiva.htm

Leitão, Thais “Acessibilidade é desafio para deficientes em todo o país”. Agência


Brasil. Revista Exame. Abril 3 de dezembro de 2912.
Link: https://exame.abril.com.br/brasil/acessibilidade-e-desafio-para-deficientes-em-
todo-o-pais/

Yuri Oshima, Flavia. Pisa- o Brasil ainda sofre para interpretar textos-base
Link: https://epoca.globo.com/educacao/noticia/2016/12/pisa-o-brasil-ainda-sofre-
para-interpretar-textos.html

Nunes, William. “Especialistas indicam desafios para a prática da leitura no Brasil.


Universidade de São Paulo. Ano:2015.
Link: https://www5.usp.br/84357/especialistas-comentam-desafios-para-a-pratica-da-
leitura-no-brasil/

Parâmetros Curriculares Nacionais, Terceiro e quarto Ciclos do Ensino Fundamental.


Link: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/portugues.pdf

Base Nacional Curricular Comum: ensino fundamental: área de linguagens. Link:


http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/#fundamental/a-area-de-linguagens

Histórico da Legislação sobre Inclusão:


https://www.todospelaeducacao.org.br/conteudo/conheca-o-historico-da-legislacao-
sobre-inclusao/

https://posfg.com.br/escolas-necessitam-de-professores-da-educacao-especial-diz-
especialista/

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