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CAMPINA GRANDE-PB
2016
ÍTALO OLIVEIRA ARAÚJO
CAMPINA GRANDE-PB
2016
2
ÍTALO OLIVEIRA ARAÚJO
BANCA EXAMINADORA
3
A José Odernes Araújo, meu pai, que
por mim muito fez, e me inspirou a
seguir seus passos na Engenharia
Civil. Meu motivo de orgulho.
4
AGRADECIMENTOS
A meu pai, José Odernes Araújo, a quem eu decidi seguir o exemplo, pessoal e
profissional, e trilhar a mesma carreira na Engenharia Civil.
A minha mãe, Maria Verônica Oliveira Araújo, pelo carinho com o qual cuida de
nossa família e com o incentivo que me dá a cada dia para ser uma pessoa melhor.
A minha irmã, Izabela Oliveira Araújo, por sempre dividir comigo os bons e maus
momentos da vida e cuidar de mim às vezes como uma mãe.
A minha namorada, Roberta Sarmento Carvalho, por ser uma grande companheira e
constante incentivadora do meu progresso pessoal e profissional.
Aos professores que compõem essa banca Walter Santa Cruz e Ádney J. D. Souza
pela honrosa contribuição para o aperfeiçoamento deste trabalho de conclusão de
curso.
Aos amigos que ganhei nessa longa jornada acadêmica, pelas noites que passamos
em claro estudando, pelo companheirismo e por todos os momentos de alegria.
5
“Portanto, quem ouve essas minhas
palavras e as põe em prática, é como o
homem prudente que construiu sua casa
sobre a rocha.”
Mateus 7, 24
6
Lista de Figuras
7
Lista de Fotografias
8
Lista de tabelas
9
RESUMO
10
Sumário
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................................. 13
2. OBJETIVOS ...................................................................................................................................... 14
2.1. Objetivo geral .......................................................................................................................... 14
2.2. Objetivos específicos ............................................................................................................ 14
3. JUSTIFICATIVA ............................................................................................................................... 15
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................................... 15
4.1. Levantamento topográfico ................................................................................................... 15
4.1.1. Levantamento planimétrico ......................................................................................... 16
4.1.2. Levantamento altimétrico ............................................................................................ 17
4.1.3. Levantamento planialtimétrico ................................................................................... 19
4.1.4. Métodos diretos e indiretos para determinação de distâncias horizontais ... 20
4.2. Locação de obra ..................................................................................................................... 22
4.2.1. Procedimentos que antecedem a locação da obra ............................................... 23
4.2.2. Tipos de locação ............................................................................................................ 23
4.2.3. Processos de locação com gabarito ......................................................................... 24
4.2.4. Tipos de nivelamento .................................................................................................... 26
4.2.5. Equipamentos e ferramentas utilizados para realizar a locação de uma obra26
4.2.6. Sequência para locação de obras.............................................................................. 27
4.2.7. Termos utilizados na locação de obras ................................................................... 29
4.2.8. Utilização de aparelhagem topográfica na locação de obras ............................ 30
4.3. Terraplenagem ........................................................................................................................ 30
4.3.1. Controle de retirada e entrada de material .............................................................. 32
4.3.2. Coeficiente de empolação............................................................................................ 32
4.4. Equipamentos para locação ................................................................................................ 34
4.4.1. Teodolito ........................................................................................................................... 34
4.4.2. Nível ................................................................................................................................... 34
4.4.3. Mira..................................................................................................................................... 34
4.4.4. Trena .................................................................................................................................. 35
4.4.5. Nível de mangueira ........................................................................................................ 35
4.4.6. Prumo de centro ............................................................................................................. 35
5. MATERIAIS E MÉTODOS .............................................................................................................. 35
5.1. Caracterização da obra em estudo e planta de situação............................................. 35
11
5.2. Locação com gabarito .......................................................................................................... 37
5.3. Verificação da locação com instrumento topográfico e cálculo do volume de
movimento de terra ............................................................................................................................ 38
5.3.1. Verificação dos ângulos de discrepância nos lados do gabarito ..................... 39
5.3.2. Verificação das distâncias entre os eixos de locação ......................................... 42
5.3.3. Nivelamento geométrico da área escavada ............................................................ 42
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO ..................................................................................................... 43
6.1. Verificação dos ângulos de discrepância nos lados do gabarito ............................. 43
6.2. Verificação das distâncias entre os eixos de locação ................................................. 45
6.3. Nivelamento geométrico da área escavada e determinação do volume de
material e coeficiente de empolamento ....................................................................................... 49
6.3.1. Determinação do volume de material retirado ....................................................... 49
6.3.2. Determinação do volume de material que foi utilizado como aterro ................ 51
6.3.3. Cálculo do coeficiente de empolamento .................................................................. 52
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 54
8. REFERÊNCIAS ................................................................................................................................ 55
9. ANEXOS ............................................................................................................................................ 56
12
1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVOS
14
3. JUSTIFICATIVA
4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
15
Com a utilização de equipamentos adequados e do seu correto manuseio, é
possível fazer uma representação planimétrica em uma escala pré-definida e uma
representação altimétrica da mesma maneira.
Existem três tipos de levantamento, os quais são: levantamento planimétrico,
levantamento altimétrico e o levantamento planialtimétrico.
16
4.1.2. Levantamento altimétrico
17
Ao início do nivelamento geométrico, algumas grandezas são muito
importantes para a sua execução, sendo elas:
Visada ré: é toda leitura da mira, utilizada para calcular a altura do
instrumento;
Visada vante: é toda leitura da mira, utilizada para calcular a cota do ponto
visado;
Visada vante de mudança: é a visada vante que determina a cota de um
ponto em uma estação e ao modificar o posicionamento da estação lê-se uma
visada ré neste mesmo ponto;
Altura do instrumento (Ai): é igual a soma da visada de ré (VRÉ) com a cota de
um ponto (P);
𝐴𝑖 = 𝐶𝑜𝑡𝑎(𝑃) + VRÉ
Cota de um ponto (P): em função da altura do instrumento, a cota, é a
diferença entre a altura do instrumento (Ai) e a visada vante (V VANTE) lida no
mesmo ponto;
𝐶𝑜𝑡𝑎(𝑃) = 𝐴𝑖 − VVANTE
Prova de cálculo: é realizada ao término do preenchimento da tabela de
nivelamento para verificar se os dados coletados estão corretos;
⅀VRÉ − ⅀VVANTE. MUDANÇA = COTA INICIAL − COTA FINAL
18
Figura 3: Nivelamento Geométrico (Canteiro de Obras, 2011).
19
Figura 4: Levantamento planialtimétrico (Oliveira, 1996).
Medida direta
20
Medida indireta
- Visada horizontal:
- Visada inclinada:
21
Figura 6: Determinação de distância horizontal com visada inclinada (Bezerra, 2013).
22
projeto executivo (terraplanagem, fundação, pilares e eixos), além de outros
detalhes da edificação, considerados necessários. É importante a verificação da
documentação do projeto executivo e a conferência da base cartográfica utilizada no
projeto, devendo-se ser a mesma base utilizada no levantamento planialtimétrico e
cadastral (NBR-14645.3, 2005).
23
4.2.3. Processos de locação com gabarito
- Vantagem: é mais barata pelo fato de utilizar menos material (estacas e tábuas).
- Desvantagem: Pelo fato de não estarem ligados no contorno da obra, existe uma
maior dificuldade de se perceber possíveis deslocamentos provocados pela
circulação de equipamentos e operários, o que pode ocasionar alinhamentos e
locações fora do esquadro previsto.
24
Locação por tábua corrida
25
4.2.4. Tipos de nivelamento
GPS
Estação total
Teodolito
Nível topográfico
Mira
Nível de mangueira
26
Trena de 30 ou 50 metros
Linhas de nylon
Nível de pedreiro
Prumo
Tinta esmalte (vermelha e branca),
Marreta
Martelo
Pregos
27
Figura 10: Sequência de locação (Martins, 2014).
29
4.2.8. Utilização de aparelhagem topográfica na locação de obras
4.3. Terraplenagem
Ao se definir a situação a ser utilizada e tendo posse das cotas dos pontos é
possível traçar os perfis dos terrenos, definindo áreas de corte e/ou aterro, e
posteriormente, determinam-se os volumes de corte e/ou aterro (Bezerra, 2013). A
Figura 11 mostra a execução da terraplenagem de uma pista de pouso no município
de Junqueirópolis/Sp.
31
A quantidade de perfis do terreno vai determinar quantas vezes as parcelas
da fórmula vão ser repetidas.
32
A primeira das relações, denominada empolamento (ep), traduz a relação
entre o volume solto e o volume natural, sendo dado por:
Vs Ɣs
𝑒𝑝 = 𝑜𝑢 𝑒𝑝 =
Vn Ɣn
Onde:
Vs: Volume no estado solto;
Vn: Volume no estado natural;
Vn 1
𝜑= 𝑜𝑢 𝜑 =
Vs ep
A Tabela 1 classifica o solo de acordo com os resultados de φ, f(%) (DNIT,
2010).
33
4.4. Equipamentos para locação
4.4.1. Teodolito
4.4.2. Nível
4.4.3. Mira
34
4.4.4. Trena
A trena é uma fita métrica usada para medir distâncias em geral. Pode ser
produzida em metal, plástico ou fibra de vidro. As unidades de medidas das trenas
podem ser: metros, centímetros, milímetros, polegadas e pés
5. MATERIAIS E MÉTODOS
35
Quando esse trabalho foi iniciado, o gabarito da obra já estava pronto e, por
essa razão, não foi possível utilizar a instrumentação topográfica para acompanhar a
execução do mesmo. Portanto, os levantamentos aqui realizados tiveram a
finalidade de aferir a eficácia desse processo de locação previamente realizado.
A Figura 12 representa a planta de situação da obra em estudo.
Vertical: 30,20m;
Horizontal: 31,00m;
37
Figura 13: Equipamentos para execução do gabarito.
Nessa etapa foi feita a locação da obra pelo auxílio do gabarito. Pelo ponto de
referência (alinhamento do prédio demolido), iniciou-se a colocação do gabarito,
constituído de tábuas e barrotes. Nos vértices, utilizaram-se esquadros para que os
alinhamentos ficassem exatamente perpendiculares entre si. O gabarito ficou com
uma folga média de 1,50 em relação ao prédio, facilitando a circulação dos
trabalhadores no interior da construção. Para determinação dos eixos, utilizou-se a
trena e as medidas definidas em projeto, sendo as mesmas locadas no gabarito.
38
Para este trabalho, o teodolito foi utilizado, primeiramente, para determinar os
ângulos de discrepância que existam entre os barrotes de um mesmo alinhamento
do gabarito. E posteriormente, o mesmo foi utilizado para conferir as distâncias entre
cada eixo de locação através do método indireto, utilizando-se a mira para fazer as
leituras dos fios e realizar os cálculos necessários.
O nível foi utilizado para determinação das cotas dos pontos definidos na área
estudada, para posteriormente serem utilizadas para representação do terreno por
meio das curvas de nível, e, com isso, determinar o volume de movimento de terra.
A mira foi utilizada em conjunto com o teodolito e o nível para determinação
das distâncias horizontais e verticais (desníveis).
39
Fotografia 2: Posicionamento do instrumento.
2) Nivelamento do instrumento
41
5.3.2. Verificação das distâncias entre os eixos de locação
42
A fotografia 6 representa a execução do nivelamento geométrico do terreno.
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
44
6 0° 00' 53" 0° 00' 53"
5 359° 59' 56" 0° 00' 04"
4 359° 56' 38" 0° 03' 22"
3 359° 51' 42" 0° 08' 18"
2 359° 55' 49" 0° 04' 11"
1 0° 00' 00" -
Tabela 2: Ângulos de discrepância.
45
Tabela 3: Distâncias do lado vertical l.
46
Tabela 4: Distâncias do lado vertical ll.
47
Tabela 5: Distâncias do lado horizontal l.
48
Observa-se que as diferenças entre as distâncias acumuladas de cada
método foram pequenas, sendo as diferenças entre eixos mais consideráveis.
No ANEXO C é possível visualizar as distâncias e as respectivas diferenças
entre os métodos obtidos.
As diferenças encontradas podem ser decorrentes de alguns fatores, sendo
eles: falha do operador ao manusear os instrumentos, falta de calibração dos
instrumentos, como também da influência do trânsito de máquinas pesadas, as
quais estavam transportando material para a obra
NIVELAMENTO GEOMÉTRICO
LEITURAS
ESTAÇÃO PONTO VISADO ALTURA DO INSTRUMENTO COTAS (m)
RÉ VANTE
A RN 1,116 101,116 100,000
E0 1,255 99,861
E 0+1,20 3,495 97,621
E 0+15,70 3,705 97,411
E 0+30,20 4,200 96,916
E0+5 1,260 99,856
E 0+1,20 3,845 97,271
E 0+15,70 4,425 96,691
E 0+30,20 4,570 96,546
E0+10 1,265 99,851
E 0+1,20 4,440 96,676
E 0+15,70 4,330 96,786
E 0+30,20 4,940 96,176
E0+15 1,305 99,811
E 0+1,20 4,200 96,916
E 0+15,70 4,915 96,201
E 0+30,20 5,200 95,916
E1 1,335 99,781
E 0+1,20 5,190 95,926
49
E 0+15,70 4,800 96,316
E 0+30,20 3,940 97,176
E1+5 1,280 99,836
E 0+1,20 4,500 96,616
E 0+15,70 4,295 96,821
E 0+30,20 3,300 97,816
E1+11 1,245 99,871
E 0+1,20 4,210 96,906
E 0+15,70 3,496 97,620
E 0+30,20 2,965 98,151
Tabela 6: Nivelamento geométrico.
Prova de cálculo
0 0,00 73,12
0 5,00 88,64 80,88 5,00 404,39 404,39
0 10,00 94,11 91,37 5,00 456,87 861,26
0 15,00 101,57 97,84 5,00 489,21 1.350,47
1 0,00 97,08 99,33 5,00 496,63 1.847,09
1 5,00 81,71 89,39 5,00 446,96 2.294,06
1 11,00 66,61 74,16 6,00 444,94 2.739,00
50
De acordo com os dados obtidos no nivelamento, o volume de corte total
calculado foi igual à 2.739,00 m³.
Onde:
Comprimento: 5,00m;
Largura: 2,40m;
Altura: 1,00m;
CHEGADA DE ATERRO
CAÇAMBAS
KLP-6443 MYL-9022 NQC-0090 QFK-2078 TOTAL
DE ATERRO
12/11/2015 0 3 0 0 3
13/11/2015 0 6 0 0 6
14/11/2015 0 1 0 0 1
18/11/2015 0 2 0 0 2
19/11/2015 0 5 0 0 5
20/11/2015 0 2 0 0 2
21/11/2015 0 8 0 0 8
23/11/2015 0 5 0 0 5
24/11/2015 0 11 0 0 11
25/11/2015 0 13 0 0 13
26/11/2015 0 9 0 0 9
27/11/2015 0 13 0 0 13
28/11/2015 0 14 0 0 14
29/11/2015 0 10 0 0 10
30/11/2015 0 9 0 0 9
51
01/12/2015 0 12 0 0 12
02/12/2015 0 13 0 0 13
03/12/2015 0 10 0 0 10
04/12/2015 0 23 0 0 23
05/12/2015 0 9 0 0 9
06/12/2015 0 7 0 0 7
07/12/2015 0 3 0 0 3
08/12/2015 0 5 0 0 5
09/12/2015 0 5 0 0 5
10/12/2015 0 7 0 0 7
11/12/2015 0 7 0 0 7
12/12/2015 0 3 0 0 3
13/12/2015 0 5 0 0 5
14/12/2015 0 3 0 0 3
15/12/2015 0 4 0 0 4
18/12/2015 0 9 0 0 9
19/12/2015 0 4 0 0 4
20/12/2015 0 10 0 0 10
21/12/2015 0 4 0 0 4
22/12/2015 0 5 0 0 5
23/12/2015 0 5 0 0 5
24/12/2015 0 4 0 0 4
25/12/2015 0 8 0 0 8
26/12/2015 0 6 0 0 6
27/12/2015 0 5 0 0 5
29/12/2015 0 5 0 0 5
30/12/2015 0 6 0 0 6
31/12/2015 0 7 0 0 7
TOTAL 0 305 0 0 305
TOTAL GERAL 305
Tabela 8: Controle de caçambas.
𝑉 = 305 ∗ 12 = 3.660,00 𝑚³
52
Determinou-se inicialmente o empolamento, dado pela 1ª Relação:
Vs 3.660
𝑒𝑝 = = = 1,3362
Vn 2.739
Vn 1
𝜑= = = 0,75
Vs 1,3362
53
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
54
8. REFERÊNCIAS
DNIT, Manual de Implantação básica de rodovia. 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ, 619p.
2010.
55
PLANIGEO, Terraplenagem de pista de pouso – Junqueirópolis/SP. Disponível
em: <http://www.planigeo.com/>. Acesso em: 19 de Novembro de 2015.
9. ANEXOS
56