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Metabolismo de proteínas
Alimentos ricos em proteínas são: carnes, leite, ovos, cereais e leguminosas. São eles os
aminoácidos essenciais: valina, leucina, lisina, treonina, histidina, fenilalanina, triptofano,
metionina e isoleucina. Seu consumo associado aos demais nutrientes é fundamental para o
adequado funcionamento das funções específicas das proteínas no organismo (reparação e plástica)
e que não seja desviada para produção de energia.
As enzimas responsáveis pela digestão das proteínas são denominadas peptidases. Elas são
classificadas em endopeptidases que atuam em ligações internas, que libera fragmentos de
peptídeos que sofre ação de outras enzimas e exopeptidases que age na extremidade da cadeia
liberando um aminoácido em cada reação. A exopeptidases ainda se subdivide de acordo com a
extremidade que atuam carboxila ou amino, carboxipeptidases e aminopeptidases
respectivamente.
Os aminoácidos obtidos a partir da digestão das proteínas, são transportados para as células
epiteliais intestinais pelo cotransporte com sódio, pela membrana apical. Para transportar os 20
aminoácidos que compõem as moléculas das proteínas, são necessários pelo menos quatro
transportadores distintos.
2. Ciclo da ureia
Uma parte da ureia chega ao intestino, por meio da circulação sanguínea, transformando-
se em gás carbônico e amônia pela uréase bacteriana. A amônia, parte é eliminada nas fezes e o
restante reabsorvido pelo sangue.
Grandes quantidades de alanina são geradas através da transferência de grupos aminos dos
α-aminoácidos ao piruvato. Esta por sua vez passa pela corrente sanguínea até o fígado, onde é
desaminada regenerando o piruvato. Alguns aminoácidos são desaminados no músculo ao invés
do fígado.
BRINQUES, Graziela Brusch. Bioquímica Humana Aplicada à Nutrição. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2014.