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POPULARIZAÇÃO DO CARTÃO DE CRÉDITO: USO E ENDIVIDAMENTO


PELOS JOVENS UNIVERSITÁRIOS

Thayene Braga ¹
Bruna Souza
Matheus Castro²
Denise Lemos
Joanna Kelly
Marcos Hadji

¹ Acadêmica do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade 7 de Setembro

² Acadêmico do curso de Jornalismo da Faculdade 7 de Setembro

RESUMO
Com a difusão do consumismo na realidade capitalista surgiram meios que
proporcionassem ainda mais o acesso as compras, dessa forma a popularização do cartão de
crédito veio como fator incisivo no endividamento de graduandos do ensino superior. Este
artigo tem como objetivo analisar o cartão como instrumento de influência nas compras entre
jovens universitários. Para este estudo foi realizada uma pesquisa de campo através de um
questionário com perguntas que buscavam identificar um possível descontrole. Os resultados
sugerem que cada vez mais está sendo aderida essa compra a prazo por eles com certa
compulsividade e que muitos preferem usar o cartão de outra pessoa.

PALAVRAS-CHAVE: Consumismo, Dívidas, Descontrole, Compra Compulsiva.

ABSTRACT
With a diffusion of consumerism in the capitalist reality, the media that offer even
more access to shopping, this form of popularization of credit card as an incisive factor not
indebtedness of undergraduates of higher education. This article aims to analyze as an
instrument of influence on purchases of university students. For this study a field survey was
conducted through a questionnaire with questions that sought to disregard a possible lack of
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control. The results suggest that more and more is something that the purchase is a term for
them with certain compulsiveness and that many prefer to use someone else's card.

KEY-WORDS: Consumerism, Debts, Lack of control, Compulsive buying.

1 INTRODUÇÃO

O consumismo está historicamente ligado com a ascensão do capitalismo moderno no


mundo. Sabendo disso, a origem do consumismo vem da necessidade do homem poder usufruir
da natureza tendo como objetivo satisfazer suas necessidades, tendo como objetivo posterior, a
venda, a qual gera a demanda de compra e procura de determinado produto (Ferreira, 2013).

Durante a baixa Idade Média, o consumismo começou seu processo de elevação unido
ao capitalismo, devido à queda do feudalismo, formação das cidades e do crescimento urbano.
Com a necessidade de lucro, o governo europeu inicia sua fase de absolutismo e mercantilismo
e parte em busca de pedras preciosas como prata e ouro. Mediante a esta situação, a burguesia,
que foi a classe que mais se beneficiou, devido ao seu poderio sobre os meios de produção,
começou a se rebelar contra a autoridade do rei, fazendo ocorrer o decaimento do absolutismo
e dando início a Revolução Francesa e Inglesa (Barros, 2011).

Passado algum tempo, durante a conhecida Revolução industrial, ocorre um


elevadíssimo crescimento do sistema de produção, liderado principalmente pela burguesia,
gerando lucro e acumulo de capital para a mesma. Devido a todo o poderio burguês, o controle
total da Europa Ocidental é inevitável. Durante esse sistema governamental burguês houve uma
total superação às políticas aristocratas tradicionais e, finalmente, a expansão geral do
capitalismo (Barros, 2011).

Com o intuito de acumular mais capital, a burguesia sentiu a necessidade de vender


seu próprio produto, mediante ao aumento progressivo da concorrência. Era preciso, então,
convencer o consumidor de que seu produto era melhor, fazendo uso de sistemas publicitários,
para fortalecer o desejo de compra do cliente. Com estas táticas de uso de meios publicitários,
principalmente o merchandising, o consumidor colocou em sua cabeça que o consumo de tal
produto o fazia sentir bem e que, de certo modo, comprar mais ainda o faria sentir-se ainda
melhor, dando origem, assim, ao consumismo (Barros, 2011).

O cartão de crédito foi criado no início dos anos 1950 por Frank MacNamara que em
um jantar percebeu que ao pedir a conta estava sem dinheiro, então MacNamara assinou a conta
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de despesas garantindo que pagaria no dia seguinte. A partir dessa situação, o empresário criou
o Diners Club Card, um cartão feito inicialmente de papel e que era aceito apenas em alguns
restaurantes e hotéis. Em 1952, foi criado o primeiro cartão de crédito internacional e em 1955
substituíram o papel pelo plástico. No Brasil o cartão de crédito chegou no ano de 1956, mas
inicialmente, funcionava como um cartão de compra. Nos Estados Unidos da América (EUA),
em 1951, começaram a circular os cartões de crédito dos bancos por meio do Franklin National
Bank e em 1958 o American Express lançou o seu cartão (BKF, 2012).
À medida que o tempo foi passando, novas empresas adotaram o cartão de crédito,
popularizando-se e sendo cada vez mais acessível para públicos diversos, mudando o
comportamento daqueles que antes não tinham acesso a esse serviço, e com a grande expansão
do cartão de crédito, houve também um aumento no número de inadimplentes que compram
mais do que podem pagar. (IKEDA; SANTOS; VELUDO-DE-OLIVEIRA, 2004).
Por outro lado, o cartão de crédito tem suas consequências, como o descontrole
financeiro e as dívidas. O primeiro é caracterizado pela compra em excesso, principalmente por
jovens (IKEDA; SANTOS; VELUDO-DE-OLIVEIRA, 2004) o que gera um ciclo vicioso e
termina em dificuldades financeiras.
Outra consequência é o acúmulo de dívidas, que acontece quando uma pessoa compra
acima do limite financeiro e não consegue efetuar pagamento em dias. Ocorre bastante, devido
à facilidade que o cartão de crédito proporciona. Ou a quantidade de cartões que uma pessoa
possuir pode facilitar no acúmulo de dívidas. (IKEDA; SANTOS; VELUDO-DE-OLIVEIRA,
2004).
Este artigo tem como objetivo pesquisar a influência do cartão de crédito nas compras
dos universitários. Se é uma ferramenta na geração de dívidas ou um auxílio na vida
universitária.

2 MÉTODOS

Foi realizada uma pesquisa de campo entre os dias 29/11/2016 e 30/11/2016. As


informações foram coletadas a partir de um questionário distribuído a 100 universitários de
diferentes cursos da Faculdade 7 de Setembro em Fortaleza, Ceará. O questionário possui 9
questões objetivas que buscam identificar o cartão de crédito como elemento influenciador das
compras feitas pelos universitários relacionando ao possível descontrole do seu uso. Conforme
questionário em anexo. As respostas dos que não possuíam cartão de crédito foram incluídas e
consideradas.
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2.1 RESULTADOS
A Figura 1 mostra a proporção de universitários que possuem ou não cartão de crédito,
indicando que apenas 1/4 dos universitários não possui cartão de crédito.

Figura 1 - Possui cartão de crédito?

25%
SIM
NÃO

75%

Figura 1 – Proporção de Universitários que possuem ou não cartão de crédito.

A Figura 2 mostra proporção de cartões de crédito que cada entrevistado possui.


Indicando que 49% possuem 1 cartão de crédito, 17% possuem 2 cartões, 9% possuem 3 ou
mais e 25% não possuem nenhum cartão.

Figura 2 - Quantos cartões possui?

9%
25% Nenhum
17%
1
2
3 ou mais
49%

Figura 2 – Proporção de cartões de crédito que cada universitário possui.

A Figura 3 mostra a frequência com que os universitários fazem compras usando o


cartão de crédito por semana. Indicando que 41% fazem compras 1 vez por semana, 26% fazem
compras de 2 à 4 vezes por semana, 7% fazem mais de 5 vezes por semana e 26% não usam o
cartão nenhuma vez por semana.
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Figura 3 - Realiza compras com cartão de crédito com que frequência?

7%

26%
Nenhuma Vez
26%
1x por semana
2 à 4x por semana
Mais de 5x

41%

Figura 3 – Frequência com que os universitários fazem compras com o cartão de crédito por semana.

A Figura 4 mostra a porcentagem dos entrevistados que realiza compras no cartão de


crédito de outra pessoa. 48% fazem compras no cartão de outra pessoa e 52% não fazem.

Figura 4 - Realiza compras no cartão de outra pessoa?

48% SIM
52% NÃO

Figura 4 – Porcentagem de universitários que afirmam que realizam compras no cartão de crédito de outra pessoa.

A Figura 5 mostra a proporção de universitários que já se endividaram por causa do


cartão de crédito. Indicando que 30% já se endividaram por causa do cartão de crédito enquanto
70% não se endividaram.
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Figura 5 - Já se endividou por causa do cartão de crédito?

30%
SIM
NÃO
70%

Figura 5 – Proporção de universitários que admitem que já se endividaram por causa do cartão de crédito.

A Figura 6 mostra a porcentagem de entrevistados que já fez ou não dívidas no cartão


de crédito de outra pessoa. Indicando que 12% já fizeram dívidas no cartão de crédito de outra
pessoa e 88% não fizeram.

Figura 6 - Já fez dívidas no cartão de crédito de outra pessoa?

12%

SIM
NÃO

88%

Figura 6 – Porcentagem de universitários que admitem que já fizeram dívidas no cartão de crédito de outra pessoa.

A Figura 7 mostra a proporção de entrevistados que já ficaram com o salário


comprometido devido à dividas no cartão de crédito. Indicando que 27% já ficaram com o
salário comprometido e 73% não ficaram com o salário comprometido devido a dívidas no
cartão de crédito.
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Figura 7 - O salário já ficou comprometido devido à dívidas no cartão de crédito?

27%

SIM
NÃO

73%

Figura 7 – Proporção de universitários que admitem que já ficaram com salário comprometido devido a dívidas
no cartão de crédito.

A Figura 8 mostra porcentagem de universitários que costumam usar o limite completo


do cartão de crédito. Indicando que 56% costumam usar o limite completo do cartão de crédito
enquanto 44% não costumam usar.

Figura 8 - Costuma usar o limite completo do cartão de crédito?

44% SIM

56% NÃO

Figura 8 – Porcentagem de universitários admitem que costumam usar o limite completo de cartão de crédito.

A Figura 9 mostra a proporção de universitários que já tiveram que bloquear o cartão de


crédito para parcelar dívidas. Indicando que 12% já tiveram que bloquear o cartão de crédito
para parcelar dívidas e 88% não tiveram que bloquear o cartão de crédito para parcelar dívidas.
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Figura 9 - Já teve que bloquear o cartão de crédito para parcelar dívidas?

12%

SIM
NÃO

88%

Figura 9 – Proporção de universitários afirmam que já tiveram que bloquear o cartão de crédito para parcelar
dívidas.

2.2 DISCUSSÃO
Entre os universitários entrevistados 75% possui cartão de crédito contra 25% que não
possuem. Se comparada à pesquisa feita pelo Data Folha em 2009 onde 45% da população
brasileira em geral possuía cartão de crédito pode-se verificar que durante este período de tempo
houve um acréscimo do uso desse serviço ou que este público específico tem maior acesso à
crédito que a população geral (SANTANA et al, 2012). Muitas são as opções e as “vantagens”
oferecidas aos universitários para que adquiram cartão de crédito como: “use pelo menos uma
vez por mês na função crédito e fique livre da anuidade”, “design à sua escolha”, “fatura por e-
mail”, “detalhamento de compras via SMS”. Ao adentrar o meio universitário atingindo a
maioridade o indivíduo já se encontra apto a utilizar esse serviço, bastando apenas número de
matrícula e documento de identificação oficial para realizar o cadastro (SANTANDER
UNIVERSIDADES, 2016).

Os que possuem apenas 1 cartão de crédito são quase metade, de 49% dos
entrevistados, enquanto que 17% possuem de 2 a 3 cartões, 9% possuem mais de 3 e 25% não
possuem nenhum cartão. Segundo Black (2001) há maior probabilidade de que o comprador
compulsivo tenha mais cartões que os demais compradores. A compulsividade é caracterizada
quando resulta de impulsos que são inapropriados ou prejudiciais ao indivíduo de alguma forma
(ULLMAN; KRASNER, 1969). O impulso se torna compulsão quando é tão poderoso que fica
irresistível (ROOK, 1987).
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Entre os entrevistados 41% fazem compras no cartão 1 vez por semana, 26% fazem
compras de 2 à 4 vezes por semana e 7% fazem mais de 5 vezes por semana. Sobre isso pode-
se afirmar que com a acessibilidade à evolução de tecnologias e disponibilidade variadas de
produtos no mercado como também a promoção de venda e comunicação publicitária
contribuem para a mudança no comportamento do consumidor (BOTELHO; GOMES; SILVA,
2011).

A porcentagem dos entrevistados que realiza compras no cartão de crédito de outra


pessoa é de 48% e 52% que não fazem. Desses 48% estão inseridos também jovens que não
possuem cartão de crédito, mas realizam compras nos cartões de amigos e familiares. Segundo
alguns dos respondentes é mais fácil administrar compras quando não se tem acesso ao
instrumento de pagamento e este fica em poder de outra pessoa. Isso pode ser caracterizado
como indício de comportamento compulsivo de compras. Roberts (1998) afirma que,
comparado ao dinheiro, o cartão de crédito incentiva mais os gastos pelo motivo de o valor
envolvido na transação com cartão pode ser encarado como algo irreal para o indivíduo, visto
que ao realizar a compra ele não toca dinheiro físico e, portanto, não assimila o gasto que está
tendo.

A quantidade de universitários que já se endividou por causa do cartão de crédito é de


30%, enquanto 70% não se endividaram. Há uma grande preocupação no aumento de dívidas
de cartão de crédito entre universitários, devido à facilidade de obtenção e os jovens usam cada
vez mais esse serviço (EUROPE INTELLIGENCE WIRE, 2013). A inexperiência na utilização
do serviço também é geradora dessas dívidas. Uma tática que os jovens costumam utilizar é o
pagamento mínimo da fatura causando assim o acúmulo de dívidas (TEDESCHI, 2016).
Segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (2016) 84,4% da
população geral encontra-se endividada, um número maior que o número de universitários
entrevistados. Isto pode estar relacionado diretamente com a educação financeira (PINHEIRO,
2008).

No entanto, 12% dos universitários já fizeram dívidas no cartão de crédito de outra


pessoa. Segundo alguns dos respondentes estes tiveram seus limites máximo de crédito
utilizado de forma que continuaram a realizar compras nos cartões de outra pessoa (geralmente
um familiar) e continuaram pagando dívidas do seu próprio cartão e da outra pessoa. Esses
mesmos 12% já tiveram que bloquear o cartão de crédito para parcelar dívidas. Nesse contexto
há descontrole por parte dos entrevistados, isso caracteriza certo comportamento compulsivo
que são gerados por motivações distintas. Para Faber e Christenson (1996) o comportamento
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de compra compulsiva é uma resposta compensatória a uma frustração ou depressão, na


tentativa de se administrar o humor e superar a infelicidade. Em seu estudo eles comentam que
o indivíduo pode comprar no impulso da alegria para substituir um estado de ânimo negativo.
Para Woodruffe (1997), este tipo de comportamento sugere a intenção do indivíduo de ocultar
falhas ou fraquezas que ele acredita possuir, no entanto este estímulo é temporário.

3 CONCLUSÃO
Os resultados obtidos nesta pesquisa, de caráter exploratório, levam a crer que a
maioria dos universitários tem e utiliza o cartão de crédito com certo caráter compulsivo
gerando dívidas em seus cartões e no de outras pessoas. O cartão de crédito exerce influência
na hora da compra pois o valor envolvido na transação com cartão é encarado como algo irreal
para o indivíduo. Assim a compra no cartão é mais fácil de ser realizada por impulso, coisa que
seria diferente com dinheiro físico.

REFERÊNCIAS

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<http://blogsociedadedeconsumo.blogspot.com.br/2011/06/origem-do-consumismo.html>.
Acesso em: 24 de nov. 2016.

BKF, Redação. A história do cartão de crédito. Disponível em:


<https://www.bankfacil.com.br/blog/artigos/cartoes/a-historia-do-cartao-de-credito>. Acesso
em: 29 nov. 2016.
BLACK, D. Compulsive buying disorder: definition, assessment, epidemiology and clinical
management. CNS Drugs, Gewerbestrasse, v. 15, n. 1, p. 17-27, 2001.
BOTELHO, Grace; GOMES, Eveline; RIBEIRO DA SILVA, Hermes. E-commerce: Análise
do Hábito de Compra de Jovens Universitários em Lojas Virtuais em Relação ao Composto de
Marketing In: Encontro Científico de Administração, Economia e Contabilidade, 8., 2016,
Mato Grosso do Sul, Anais...Mato Grosso do Sul: Editora UEMS, 2016. p. 15.
FABER, R.; CHRISTENSON, G. In the mood to buy: differences in the mood states
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8, p. 803-819, Dec. 1996.

FERREIRA, Bruno. A História do Consumismo. 15 de julho de 2013, disponível em:


<http://historiabruno.blogspot.com.br/2013/07/a-historia-do-consumismo.html>. Acesso em:
25 de nov. 2016.

IKEDA, A. A; SANTOS, R; VELUDO-DE-OLIVEIRA, T. Compra compulsiva e a


influência do cartão de crédito. Disponível em: <http://www.fgv.br/rae/artigos/revista-rae-
vol-44-num-3-ano-2004-nid-45732/> Acesso em: 28 de Maio. 2004.
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LEARNING the hard way: college students amass more credit card debit. Europe Intelligence
Wire, p. 1-2, July 2003.
PINHEIRO, R. P. Educação financeira e previdenciária, a nova fronteira dos fundos de
pensão. São Paulo: Peixoto Neto, 2008.
ROBERTS, J. Compulsive buying among college students: an investigation of its antecedents,
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32, n. 2, p. 295-308, 1998.
ROOK, D. The buying impulse. Journal of Consumer Research, Brookfield, v. 14, p. 189-
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SANTANA, A; FERREIRA, J; ALVES DA SILVA, L; PRADO, K; DANTAS, S. Quer
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SANTANDER, Universidades. Cartão Santander FIT. Disponível em:
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TEDESCHI, T. Cresce a dívida de estudantes universitários com cartão de crédito.
Disponível em: <https://digitaispuccampinas.wordpress.com/2016/11/15/divida-de-
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ULLMANN, L.P.; KRASNER, L. A psychological approach to abnormal behavior.
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WOODRUFFE, H. Compensatory consumption: why women go shopping when they’re fed up
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