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NOVA IGUAÇU/RJ
2016
NAUM AGUIAR FIBIGER
BANCA EXAMINADORA
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Prof. Dr. Luiz Carlos Radtke - Orientador
UNIPAMPA
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Prof. Nome
Sigla da Instituição
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Prof. Nome
Sigla da Instituição
DEDICATÓRIA
1. Introdução.......................................................................................................................7
1.1 Justificativa................................................................................................................7
1.2 Objetivos....................................................................................................................8
1.3 Metodologia...............................................................................................................9
2. Pressupostos Teóricos..............................................................................................11
3. Atividades Propostas.................................................................................................18
4. Conclusões...................................................................................................................26
5. Referências Bibliográficas.......................................................................................27
7
1. Introdução
1.1 Justificativa
1
Alessandra dos Santos da Silva: “Geometrias não euclidianas e sua aplicação no contexto escolar: uma
experiência com o ensino básico ”;
2
Elias Batista dos Santos Junior: “Geometrias não euclidianas e sua aplicação no contexto escolar:
geometria do taxi ”;
3
Naum Aguiar Fibiger: “Geometrias não euclidianas e sua aplicação no contexto escolar: uma proposta de
abordagem para a geometria fractal ”;
4
Simone de Freitas de Souza: “Geometrias não euclidianas e sua aplicação no contexto escolar: uma
experiência com a geometria esférica no ensino básico ”;
8
geometrias não euclidianas, pois foi a partir das questões levantadas sobre o modelo
axiomático de Euclides que foi possível construir outras geometrias (Lovis, 2009).
Tendo em vista a importância do estudo de diferentes geometrias nas escolas,
diversos autores trataram deste tema. Murari (2004) relaciona os poliedros de Platão e de
Arquimedes com a construção da tesselação, isto é, sua representação na superfície
esférica, como sólidos inflados. Maratta (2011), Kaleff (2006) e Antunes (2009) atentam
para a falta de apresentação ou aprofundamento desse conteúdo na graduação,
causando consequências também no ensino básico e apresentam exemplos de modelos
não euclidianos. Gomes (2010, p. 42), afirma que Waclaw Sierpinski (1882-1969) tem
suas construções fractais bastante empregadas nas abordagens em educação básica
devido a sua fácil concepção que parte de um triângulo ou um quadrado inicial, além de
possuir o atrativo visual que é um aspecto de grande importância que contribui para o
ensino em geral. Nascimento cita os documentos que orientam o ensino de Matemática:
Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e
Diretrizes Curriculares Estaduais (DCE), que alertam à tentativa de resgate do ensino de
geometria (Nascimento et al, 2012, p. 123). Miranda et al (2008), Nascimento (2012,
p.127) e Oliveira (1994) exemplificam o emprego das geometrias não euclidianas na
construção de uma antena de celular, na compreensão e descrição do trajeto dos raios
desde o céu até o solo, crescimento de tumores cerebrais (medicina), nas características
da couve-flor, na construção do ambiente virtual de jogos, etc.
Diante das novas perspectivas educacionais destinadas à melhoria do ensino e da
aprendizagem da geometria escolar, buscou-se desenvolver materiais pedagógicos de
forma a permitir o desenvolvimento de habilidades introdutórias à aprendizagem dos
conceitos euclidianos e não euclidianos que são de extrema importância àqueles que
desejam introduzir e aplicar um conteúdo tão pouco divulgado e que tanto tem a oferecer
no âmbito geométrico aos alunos. Muitos autores indicam diferentes objetos de
aprendizagem, como materiais concretos e virtuais, existem vários jogos e softwares que
possibilitam uma melhor compreensão por parte dos alunos desses conceitos. A autora
Kaleff (2006) demonstra que laboratórios de ensino de geometria- LEG, pautados no
PCN e no modelo de Van Hiele, são capazes de desenvolver o pensamento geométrico
através da produção de materiais de baixo custo e manipuláveis para aprendizagem de
conceitos para diferentes faixas etárias, sejam eles euclidianos ou não euclidianos. Outra
possibilidade é abordada por Cabariti (2004), que afirma que os softwares de geometria
dinâmica não oferecem apenas a possibilidade de efetuar qualquer construção
geométrica de modo mais rápido e preciso comparado ao ambiente papel e lápis, mas
também a capacidade de movimentar e modificar os desenhos permitindo uma
visualização de propriedades e relações geométricas. Alguns representantes destes
softwares, relativamente difundidos no Brasil, são os do software Cabri-géomètri,
Geogebra, Régua e Compasso (ReC) e outros. Além destes programas, destaca-se a
utilização de materiais manipuláveis, tais como: o transferidor esférico (UNIVESPTV),
bolas de isopor (Thomaz e Franco, 2008).
1.2 Objetivos
1.3 Metodologia
2. Pressupostos Teóricos
1 – Se duas coisas são iguais a uma mesma coisa, então são iguais entre si;
2 – Se a coisas iguais adicionamos partes iguais, os totais obtidos são iguais;
3 – Se a coisas iguais subtraímos partes iguais, os totais obtidos são iguais;
4 – Se adicionamos partes desiguais a coisas iguais, os todos são desiguais;
5 – E os dobros da mesma coisa são iguais entre si;
6 – E as metades da mesma coisa são iguais entre si;
7 – Coisas que coincidem uma com a outra são iguais;
8 – O todo é maior do que qualquer uma de suas partes;
Apesar dos avanços alcançados do ponto de vista teórico das geometrias não
euclidianas, o estudo de tais geometrias ainda é precário ou ausente na maioria das
escolas.
3. Atividades Propostas
Figura 7 – Repolho
Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=30380
20
Figura 9 – Relâmpagos
Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=30380
Figura 11 - Pinhas
Fonte: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=30380
Na terceira aula a orientação ao aplicador é propor aos alunos que escolham duas
das seguintes construções, a saber: o floco de neve, a curva de Koch, o tapete e o
triângulo de Sierpinski para reproduzi-las com manipulação do material dourado, esta
será a atividade 3. Caso haja dificuldade dos alunos para a execução da atividade ou os
materiais manipuláveis estejam indisponíveis, as construções fractais serão desenhadas
em folhas de papel ofício ou cartolina. De acordo com o material disponível, o professor
orientará aos alunos de acordo com a figura 13, a traçar um segmento inicial de 9 cm na
horizontal, realizando assim a primeira construção. No segundo momento, se traçará um
segmento horizontal de 3cm, ligado a esse um segmento de 3cm inclinado a 45º (com o
auxílio de um esquadro) e assim sucessivamente conforme o exemplo. Nesta etapa
serão necessários material dourado ou folhas de papel ofício/cartolina, tesoura, réguas
de 15 cm ou 30 cm, lápis, borracha e esquadros.
Assim, no nível 1 se construirá três triângulos de lados medindo 1 cm junto a figura inicial.
Nos próximos níveis para manter a proporção é só continuar dividindo a medida dos
lados por três.
Permitida uma ambientação dos alunos, o próximo passo é propor aos alunos que
construam os fractais da atividade anterior (Figura 16), agora utilizando o software
geogebra.
4. Conclusões
26
5. Referências Bibliográficas
BRASIL. MEC. SEF. Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental. Brasília, 1998.
FEITOSA, H. A.; LOCCI, Valter. O fazer matemático. Mimesis, Bauru, v. 22, n. 3, p. 63-
81, 2001.
NASCIMENTO, Maristel do. SILVA, Sani de Carvalho Rutz da. MACIEL, Nilcéia
Aparecida. Uma proposta didática para o ensino de geometria fractal em sala de
29
aula na educação básica. VIDYA, v. 32, n. 2, p.113-132, jul./dez., 2012 - Santa Maria,
2012. Disponível em <http://sites.unifra.br/Portals/35/2012/08.pdf>. Acesso em
06/11/2015 às 21:30.
SAINT-EXUPÉRY, Antoine de. O Pequeno Príncipe. 48ª edição. Editora Agir, Rio de
Janeiro, 2006.
de uma sequencia didática. HOLOS, Ano 30, Vol. 01, 2014. Disponível em:
<http://www2.ifrn.edu.br/ojs/index.php/HOLOS/article/view/1672/791>. Acesso: 13 Out
2015.
CARVALHO, Maria A. S.; TUCCI, Ana M. F. C.O ensino de geometria não euclidiana na
educação básica. XIII CIAEM-IACME, Recife, Brasil, 2011. Disponível em:
<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/maio2013/matematica_artigos/arti
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