Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Os Planetas estão em constante movimento de forma que giram em torno de sua própria órbita ou
em torno do sol.
Por outro lado, a face do planeta não iluminada pelo sol pode atingir temperaturas de
aproximadamente -170 °C. O movimento de rotação do planeta é de 59 dias, enquanto o de
translação é de 87 dias.
Vênus
Conhecido como “Estrela D’Alva”, por causa de seu forte brilho, Vênus tal qual Mercúrio é um
planeta que não possui satélite. Visível do nosso planeta, Vênus é o segundo planeta a partir do
sol e o mais perto do planeta Terra.
Seu movimento de rotação é um dos mais lentos, com 243 dias para completar a volta em torno
se si mesmo; e, o movimento de translação de 225 dias aproximadamente.
Curioso notar que mesmo sendo o segundo planeta a partir do sol (depois de Mercúrio), Vênus é
o planeta mais quente do sistema solar, com temperaturas que podem atingir 480°C.
Assemelha-se com o planeta Terra no tocante ao tamanho, composição, estrutura, massa,
densidade e força gravitacional.
Terra
Terceiro planeta do sistema solar a partir do Sol, o planeta Terra é rochoso, com atmosfera
gasosa e temperatura média de 15°C.
Possui um satélite natural, a lua, e a quantidade de água existente no planeta, também chamado
de “planeta azul”, aliada à quantidade de oxigênio, permitem o desenvolvimento da vida no
planeta, sendo o único do sistema solar com vida humana.
Marte
Quarto planeta a partir do sol e o mais visível do planeta Terra, Marte possui dois satélites
naturais “Fobos e Deimos”, sendo o segundo menor planeta do sistema solar, atrás de Mercúrio.
Júpiter
Planeta Gasoso (composto sobretudo por hidrogênio), Júpiter é o maior planeta do sistema solar,
1.300 vezes maior que o tamanho da Terra.
Quinto planeta a partir do sol, Júpiter possui o maior número de satélites, 67 satélites, e apresenta
temperaturas de até -150°C.
Seu movimento de rotação dura 9 horas e 55 minutos, considerado o movimento de rotação mais
rápido de todos os planetas do sistema solar; enquanto o movimento de translação do planeta
corresponde a cerca de 12 anos terrestres.
Saturno
Segundo maior planeta do sistema solar, depois de Júpiter, Saturno é conhecido pelos seus anéis,
formados por rocha, gelo e poeira.
Sexto planeta a partir do sol, depois de Júpiter, Saturno é o planeta do sistema solar que possui
muitos satélites: 62 luas.
Composto basicamente de hidrogênio, ele possui temperatura média de -140°C, sendo que seu
movimento de rotação dura 10 horas e 14 minutos e o de translação cerca de 30 anos terrestres.
Urano
Terceiro maior planeta do sistema solar e sétimo planeta a partir do sol, Urano é um planeta
gasoso que apresenta médias de temperatura de -185°C e possui 27 satélites.
Possui uma característica interessante tocante ao seu eixo de rotação com quase noventa graus
em relação com o plano de sua órbita, que por sua vez é muito extensa.
Netuno
Planeta do sistema solar mais distante do sol e o quarto maior em tamanho, Netuno possui 14
satélites naturais e apresenta temperaturas médias de aproximadamente -200°C.
Trata-se de um planeta gasoso, formado principalmente por hidrogênio, hélio, amônio, metano e
água. O movimento de rotação do planeta dura cerca de 16 horas, enquanto sua translação
equivale a 164 anos terrestres.
Os planetas são astros sem luz nem calor próprios. No nosso sistema solar são conhecidos oito
planetas que de acordo com a proximidade do sol são:
● Mercúrio: É o menor planeta do sistema solar. É também o mais próximo do Sol e o mais
rápido. Formado basicamente por ferro, pode ser visto da Terra a olho nu.
● Vênus: É o segundo planeta mais próximo do Sol. Além do Sol e da Lua é o corpo celeste
mais brilhante no céu.
● Terra: Apresenta água em estado líquido e oxigênio em sua atmosfera o que torna
possível a vida no planeta.
● Marte: É o segundo menor planeta do sistema solar. É conhecido como planeta vermelho
pela coloração de sua superfície.
● Júpiter: Maior planeta do sistema solar. Formado principalmente pelos gases hidrogênio,
hélio e metano e, ainda, um pequeno núcleo sólido no interior.
● Saturno: É o segundo maior planeta do sistema solar. É conhecido pelos anéis formados
principalmente por gelo e poeira cósmica.
● Netuno: Planeta mais distante do Sol. Um gigante gasoso, tal como Júpiter, Saturno e
Urano.
Representação do Sistema Solar
Os planetas são astros sem luz nem calor próprios. No nosso sistema solar são conhecidos oito
planetas que de acordo com a proximidade do sol são:
● Mercúrio: É o menor planeta do sistema solar. É também o mais próximo do Sol e o mais
rápido. Formado basicamente por ferro, pode ser visto da Terra a olho nu.
● Vênus: É o segundo planeta mais próximo do Sol. Além do Sol e da Lua é o corpo celeste
mais brilhante no céu.
● Terra: Apresenta água em estado líquido e oxigênio em sua atmosfera o que torna
possível a vida no planeta.
● Marte: É o segundo menor planeta do sistema solar. É conhecido como planeta vermelho
pela coloração de sua superfície.
● Júpiter: Maior planeta do sistema solar. Formado principalmente pelos gases hidrogênio,
hélio e metano e, ainda, um pequeno núcleo sólido no interior.
● Saturno: É o segundo maior planeta do sistema solar. É conhecido pelos anéis formados
principalmente por gelo e poeira cósmica.
● Netuno: Planeta mais distante do Sol. Um gigante gasoso, tal como Júpiter, Saturno e
Urano.
Planetas Anões
A identidade de Plutão tem sido questionada durante anos pelos cientistas. Trata-se do planeta
anão mais frio e distante do Sol.
Assim, ele recebeu, em 2006, da União Astronômica Internacional (UAI) uma nova
classificação: "Planeta Anão".
● deve ser grande o suficiente para a gravidade moldá-lo na forma de uma esfera;
Éris é o novo corpo celeste, descoberto em 2003, por uma equipe de pesquisadores americanos,
sob a chefia de Mike Brown.
Anteriormente, era denominado pelo registro astronômico 2003 UB313, o que seria o "décimo
planeta" e está 14 bilhões de quilômetros da terra.
Em 2006 foi definitivamente classificado como Planeta Anão. O nome Éris é referente a deusa
grega da discórdia.
Plutão, Éris, Makemake, Haumea e Sedna - Planetas anões e suas luas.
O ano-luz é a distância que a luz percorre em um ano no vácuo. Sabe-se que a velocidade da luz
é de 300.000 quilômetros por segundo (Km/s).
Diversos satélites orbitam em torno dos planetas. De acordo com a cosmologia, a Lua, o satélite
natural da Terra, deve ter se formado ao mesmo tempo que a Terra e os outros astros do Sistema
Solar.
A principal hipótese é de que a Lua tenha sua origem numa colisão entre a Terra e um outro astro
do Sistema Solar.
Os fragmentos resultantes dessa colisão formaram a Lua, a qual foi atraída pela gravidade da
Terra e gira ao ser redor.
A Lua é o astro mais próximo da Terra. A distância exata entre os dois astros é calculada em
quilômetros e não em ano-luz.
Leia também:
● Satélites Naturais
● Satélites Artificiais
● Fases da Lua
Asteroides
Ao redor do sol ou dos planetas giram também vários asteroides, que são blocos rochosos ou
metálicos. Muitos asteroides estão na órbita de Marte e de Júpiter, numa região chamada de
cinturão de asteroides.
Meteoros e Meteoritos
Em algumas noites, podemos ver luzes riscando o céu. Temos a impressão que são estrelas
caindo. Na realidade, são os meteoros.
Popularmente chamados de "estrelas cadentes" são caracterizados por pequenos grãos de poeira
que, ao se chocarem com a atmosfera da Terra, se incendeiam e se desintegram.
Meteorito
Cometas
Outros astros que se aproximam da Terra são os cometas. Eles são corpos temporários que
descrevem órbitas alongadas, compostos de matéria volátil (que evapora facilmente, como
líquidos e gases) em forma de gelo, grãos de rocha e metal.
Corpos sólidos, se evaporam quando se aproximam do Sol, liberando vapor, gás e poeira. Seu
núcleo sólido é envolvido por uma "cauda", que brilha ao refletir a luz do sol.
Cada vez que o cometa passa perto do sol, perdem parte de sua matéria ou acabam colidindo com
ele ou com planetas grandes. O mais conhecido é o Cometa Halley.
Cometa Halley
Origem
Algumas hipóteses tentam explicar a origem do Sistema Solar sendo uma delas a hipótese
nebular.
Segundo ela, no início as estrelas teriam sido nebulosas. Ou seja, grandes nuvens de poeira e gás
que se compactaram girando cada vez mais rápido devido a sua força gravitacional.
Sua porção central teria formado uma estrela, e a matéria exterior teria se contraído, dando
origem aos planetas.
O sol e todo o sistema solar faz parte de uma galáxia, que se chama Via Láctea.
Você sabia?
O maior planeta do sistema solar é Júpiter, sendo que ele é 1.300 vezes maior que a Terra. Já o
menor, é Mercúrio, o planeta mais próximo do Sol. Ali, a temperatura pode chegar até 400°C.
Tipos de Planetas
Basicamente, conhecemos e classificamos os planetas conhecidos de nosso sistema solar,
subdividindo-os em:
A classificação mais comum segue a análise estrutural dos planetas, ponderando aspectos de sua
composição (planeta telúrico ou planeta gasoso) e sua temperatura (Júpiter Quente, Júpiter Frio)
ou categoriza segundo em relação à posição no Espaço (planetas transnetunianos).
A maior parte dos exoplanetas são gigantes gasosos com o tamanho aproximado ao de Júpiter,
subdivididos ainda em: “gigantes gasosos” e “gigantes gelados”; mas há ainda aqueles que
possuem tamanho aproximado ao da Terra, mas com temperaturas elevadíssimas e translação
muito acelerada.
Assim, entre 1988 e 1989, astrônomos de várias partes do mundo mapearam alguns corpos
celestiais a centenas de anos-luz da Terra e, de lá pra cá, muitos mais foram descobertos. Por sua
vez, entre os anos de 1992 e 1995, descobertas cabais (como o 51 Pegasi) confirmaram a
existência dos planetas extra-solares.
No ano de 2006, é lançada ao Espaço a sonda Corot; em 2008 o telescópio espacial Hubble; e,
em 2009, o telescópio a Kepler, todos com a missão de procurar exoplanetas.
Planetas Terrestres
Planetas Gasosos
Classificações
Dentre as várias categorias que se formaram com o aprimoramento da Astronomia, destacam-se:
● Anãs Marrons ou Anãs Castanhas: com massa demais para ser um planeta e de menos
para ser uma estrela
Corpos Celestes
Corpos Celestes são quaisquer matérias que pertencem ao espaço sideral. São eles: asteroides,
cometas, estrelas, meteoros e meteoritos, planetas, satélites artificiais e naturais.
Asteroides
Os asteroides são milhares de rochas que orbitam, especialmente, os planetas Marte e Júpiter.
Com apenas algumas centenas de quilômetros, suas dimensões não são suficientes para que
sejam considerados planetas.
Cometas
Os cometas são astros que se assemelham aos meteoros pelo fato de apresentar uma espécie de
cauda.
Ao contrário dos meteoros, os cometas não se formam no sistema solar, sendo congelados. Sua
cauda é formada justamente em aproximação ao Sol que vaporiza a sua composição gélida.
Estrelas
As estrelas produzem luz própria e existem em grande número. O Sol é a estrela mais luminosa
que existe e foi, durante anos, considerado o centro do universo. As estrelas têm uma vida longa,
mas não infinita. O Sol, por exemplo, deve “viver” cerca de 11 bilhões de anos.
Meteoros e Meteoritos
Meteoro
Meteorito
O meteoro decorre do lançamento de uma partícula sólida que se vaporiza resultando num
fenômeno luminoso popularmente conhecido como "estrela cadente".
Os meteoritos são pedaços de rochas e metal que conseguem chegar à Terra em estado sólido em
vez de se inflamar como os meteoros.
Planetas
Os planetas orbitam o Sol e não têm luz própria. São oito: Júpiter, Marte, Mercúrio, Netuno,
Saturno, Terra, Urano, Vênus.
Antes de 2006, eram nove os planetas, uma vez que a partir desse ano Plutão recebeu uma
classificação diferente. É um Planeta Anão, tal como Éris - o corpo celeste descoberto em 2003
que, inicialmente, estaria sendo considerado um Planeta.
Os planetas mais próximos do Sol, que são chamados de planetas interiores são: Mercúrio,
Vênus, Terra e Marte. Os planetas exteriores - os mais distantes - são: Júpiter, Saturno, Urano,
Netuno. A Terra é o terceiro planeta mais próximo do Sol.
Satélite Artificial
A Lua
Os satélites artificiais são os equipamentos lançados no espaço para observar o universo, tal
como os telescópios. Os satélites naturais, por sua vez, são os astros que giram em torno de
outros astros. Assim, a Lua é um satélite natural que gira em redor da Terra.
Dúvidas Frequentes
Qual o corpo celeste mais próximo da Terra?
É a Lua. Sua distância da Terra equivale a cerca de 384 mil quilômetros, ao passo que a distância
mais próxima entre o Sol e a Terra (um fenômeno astronômico que é chamado de periélio) é de
147,5 milhões de quilômetros.
Quando estão mais distantes (o que se chama afélio) a distância corresponde a 152,6 milhões de
quilômetros .
A Lua. Ela é o satélite da Terra; não tem luz própria e gira em torno do nosso planeta.
Sabe onde e quais os danos causados pela queda de um corpo celeste em 2013?
Galáxias
Galáxias são aglomerados de estrelas, planetas, gás e poeira ligados pela força da gravidade e
energia suficiente para formação de estrelas e planetas.
Tipos de Galáxias
Existem três tipos de galáxias: elípticas, espirais e irregulares. A nossa Galáxia é a Via Láctea,
que tem formato de espiral e está situada no conglomerado denominado Grupo Local, onde
também está localizada Andrômeda.
A distância estimada entre as duas é de 2,3 bilhões de anos-luz de distância. Existem pelo menos
100 milhões de galáxias no Universo de todos os tamanhos, formas e cores. O Sol é apenas uma
das 100 milhões de estrelas da Via Láctea, com a possibilidade de cada uma delas ser orbitada
por planetas.
As formas das galáxias são influenciadas pelo comportamento dos vizinhos. Algumas colidem. A
própria Via Láctea está em rota de colisão com sua vizinha Andrômeda no Grupo Local, onde há
mais 50 galáxias. Mais jovem que a Via Láctea – que é uma galáxia gigante – Andrômeda já
teria batido em várias outras galáxias.
Andrômeda
A vizinha mais famosa da Via Láctea é a galáxia de Andrômeda, também chamada de M31.
Andrômeda é uma galáxia gigante em formato espiral e com extensão de 2 milhões de anos-luz
de distância e 61 mil anos-luz de comprimento e conta com milhares de estrelas. Além da densa
matéria escura, poeira e gases, a galáxia tem dois núcleos, descoberta recente a partir das
observações do telescópio Hubble.
A Agência Espacial Norte-americana (NASA) previu em 2012 que a colisão de Andrômeda com
a Via Láctea acontece em quatro bilhões de anos. A essa altura, o Sol será arremessado a uma
nova região da Via Láctea, que hoje está distante 2,5 milhões de anos-luz de Andrômeda. As
duas galáxias se aproximam por atração mútua gravitacional e pela matéria escura e invisível que
as rodeia.
Após a colisão, as duas formarão uma galáxia única em formato elíptico e o nosso Sistema Solar
ficará distante do núcleo que ocupa atualmente. Além de Andrômeda, a NASA previu que a
galáxia Triângulo, também conhecida como M33, também vai colidir com a Via Láctea.
Buraco Negro
Rosimar Gouveia
A massa concentrada de um buraco negro pode ser até 20 vezes maior que a do Sol. O tamanho,
contudo, varia; há grandes e pequenos, e cientistas apostam que há buracos negros do tamanho
de um átomo.
Como seu campo gravitacional é muito intenso , nem mesmo a luz pode escapar. Desta forma,
são invisíveis e não é possível estimar a quantidade existente, por exemplo, na Via Láctea.
A massa deste buraco negro é 6,5 bilhões de vezes maior que a do Sol e sua distância da Terra é
de 55 milhões de anos-luz.
Na imagem, vemos um anel brilhante ao redor de um centro escuro. Esse anel é o resultado da
luz que se dobra ao redor do buraco negro devido a sua forte gravidade.
Primeira imagem de um buraco negro
Essa imagem foi obtida através de 8 radiotelescópios espalhados por diversos pontos da Terra e
que fazem parte do projeto Event Horizon Telescope (EHT).
A intensa força gravitacional dos buracos negros captura os gases que estão próximos e estes
gases ao serem sugados têm sua energia potencial gravitacional gradativamente transformada em
energia cinética, térmica e radiativa.
A trajetória descrita pelo gás rumo ao buraco negro tem a forma de espiral e ao longo do
caminho ocorre a emissão de fótons, que escapam antes de atingirem o limiar do buraco negro.
Esta emissão forma ao seu redor um anel brilhante, o que permite a sua observação indireta e
representa a parte visível na primeira imagem captada de um buraco negro.
Estudos da NASA (Agência Espacial Norte-americana) indicam que toda grande galáxia tem no
centro um buraco negro supermassivo.
A Via Láctea abriga um buraco negro supermassivo denominado Sagitário A, que tem a massa
estimada de 4 milhões de sóis.
O Sol não deve transformar-se em um buraco negro porque não tem energia suficiente para
alterar a gravidade atual.
Esse fato levou Laplace e John Michell, no final do século XVIII, a acreditarem que poderiam
existir estrelas com campo gravitacional tão forte que a velocidade de escape fosse maior que a
velocidade da luz.
A teoria da relatividade geral de Albert Einstein apresentou a força da gravidade como resultado
da deformação do espaço-tempo (espaço curvo). Isso abriu caminho para o enquadramento
teórico da existência dos buracos negros.
Albert Einstein um dos maiores exploradores do espaço - NASA
No mesmo ano da apresentação do famoso estudo da teoria da relatividade geral, o físico alemão
Karl Schwarzschild encontrou a solução exata da equação de Einstein para as estrelas massivas e
relacionou seus raios com suas massas. Assim, ele demonstrou matematicamente a existência
dessas regiões.
No início da década de 70, Stephen Hawking começou a pesquisar sobre as características dos
buracos negros.
Como resultado das suas pesquisas, ele previu que os buracos negros emitem radiação que
podem ser detectada por instrumentos especiais. Sua descoberta possibilitou o estudo detalhado
dos buracos negros.
O maior buraco negro tem a massa 12 milhões de vezes maior que o Sol. A descoberta, feita por
cientistas chineses da Universidade de Pequim foi divulgada em 2015.
O buraco negro fica no centro de uma galáxia - como ocorre com os supermassivos.
A estimativa dos cientistas é de que tenha se formado há 12,8 bilhões de anos terrestres e tenha
quantidade de luz 420 trilhões de vezes superior ao Sol.
A partir do choque de dois buracos negros foi possível comprovar a existência das ondas
gravitacionais.
A teoria do Big Bang está entre as mais aceitas na atualidade para explicar a origem do Universo.
Sustenta que o Universo surgiu a partir da explosão de uma única partícula - o átomo primordial
- causando um cataclismo cósmico inigualável a cerca de 13,8 bilhões de anos.
Elaborada pelo astrônomo belga George Lemaître (1894-1966), a teoria considerou os estudos
sobre a Teoria da Relatividade Geral, do físico alemão Albert Einstein (1879 - 1955).
O matemático russo Alexander Friedmann (1888-1925) ao investigar soluções das equações da
relatividade geral, chegou a ideia da expansão do universo. Contudo, sua interpretação era muito
mais matemática do que física.
De forma independente, Lemaître chegou as mesmas soluções de Friedmann. Entretanto, ele foi
além da análise matemática, buscando explicar o universo real.
A teoria do Big Bang foi reforçada pelos estudos de Edwin Hubble (1889-1953) de que as
galáxias estão se afastando em todas as direções.
Nas suas observações, Hubble identificou que quanto mais distante a galáxia, maior é a
velocidade com que ela se afasta de nós (Lei de Hubble).
A Lei de Hubble nos leva a conclusão que, se o universo está em expansão, em algum momento
do passado o seu tamanho era mínimo. Sendo a grande expansão a responsável pela criação de
tudo, inclusive o espaço e o tempo.
A expansão continuou de maneira mais lenta nos anos que se seguiram. À medida em que o
Universo esfriava, houve a combinação entre os elementos.
Antes desse evento, chamado "recombinação", o Universo era opaco, mas tornou-se transparente
para a radiação, também chamada de radiação cósmica de fundo.
Com o passar do tempo, a matéria esfriou e os mais diversos tipos de átomos começaram a se
formar e esses, eventualmente, se condensaram e formaram os corpos celestes do Universo atual
(estrelas, planetas, satélites e etc.).
Georges Lemaître
Georges Henri Joseph Édouard Lemaître foi um padre belga que ficou conhecido por seus
estudos em astronomia e cosmologia.
Lemaître nasceu em Charleroi, onde concluiu a educação secundária em uma escola jesuíta.
Formou-se em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Louvain, onde também obteve o
doutorado em Ciências e Matemática.
O cientista, que foi ordenado padre em 1923, lutou na 1º Guerra Mundial, onde atuou como
oficial de artilharia. No ano letivo de 1924 a 1925, Lemaître atuou na Harvard College
Observatory nos estudos que embasaram o seu doutorado.
Foi a partir das observações das equações de Einstein que passou a descrever o Universo em
expansão. Em um artigo publicado em 1927, previu que a velocidade de recessão de cada galáxia
deve ser proporcional à sua distância da Via Láctea.
Estrelas
Rosimar Gouveia
As Estrelas são corpos celestes que têm luz própria. Elas são, na verdade, esferas gigantes
compostas de gases que produzem reações nucleares mas, graças à gravidade, podem se manter
vivas (sem se explodir) por trilhões de anos.
Na nossa galáxia - a Via Láctea - existem mais de cem bilhões de estrelas. O Sol é uma delas.
Como as Estrelas Nascem?
As nebulosas (nuvens formadas de poeira e gás) se contraem e formam uma esfera. Ao se
contrair, o gás se concentra lentamente e aquece milhões de graus, num processo violento que
pode levar milhões de anos.
Assim, é formada uma protoestrela e, somente após atingir uma temperatura altíssima, têm
início as reações nucleares das quais resultam as estrelas.
Enquanto isso, a estrela Betelgeuse, por sua vez, é 300 vezes maior que a Eta Carinae.
A estrela VYCanisMajoris, finalmente, é 1 bilhão de vezes maior do que o Sol, sendo assim a
maior delas.
As vermelhas, com cerca de 3000º C, são as que têm a temperatura mais baixa; enquanto com
cerca de 40000º C as azuis são as que têm a temperatura mais alta.
Constelações
As constelações são um conjunto de estrelas que embora pareçam próximas a olho nu, estão
extremamente distantes no espaço celeste.
E o Sol?
O Sol gasta 600 toneladas de hidrogênio a cada segundo. De acordo com os astrônomos, isso
indica que o período de vida do Sol terminará em cerca de 5 bilhões de anos.
No seu caso, depois de atingir uma dimensão gigantesca, ele se transformará em uma nebulosa
planetária. O que dele sobrar será uma anã branca.
O que são Estrelas Anãs
Brancas?
São estrelas que tem calor residual porque já queimaram o seu gás hélio. À medida que esfriam,
elas vão se tornando mais difíceis de se enxergar a olho nu. Antes desse estágio, porém, elas já
passaram pela fase de estrela gigante vermelha.
Anãs Marrons
Nem todas as nuvens interestelares formam estrelas. Quando elas não atingem uma certa
dimensão não se transformam em estrelas, de modo que são denominadas “anãs marrons”.
Vale ressaltar que é incorreto chamá-las de “estrelas anãs” porque elas não chegam a ser estrelas,
são apenas “anãs marrons”.
Quando visualizamos um rastro luminoso no céu durante a noite, podemos estar diante do
fenômeno da estrela cadente.
As estrelas cadentes são formadas por fragmentos advindos do espaço interplanetário que se
aquecem no momento em que atingem a atmosfera.