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SEGURANÇA ALIMENTAR

A EVOLUÇÃO DO CONCEITO

No início do século, se falava em Segurança Alimentar como uma preocupação com o fato de
que as nações não ficassem enfraquecidas por conta da sua incapacidade de alimentar a
população em caso de guerras ou de possíveis cercos econômicos.

Já na atualidade, a preocupação com a Segurança Alimentar tem tido uma ligação direta com
as lutas contra a fome em todo o mundo, uma vez que as riquezas existentes no globo não
estão distribuídas de forma igual, para garantir que todos tenham direito e acesso a uma
alimentação adequada e que garanta a qualidade de vida.

No Brasil, num momento inicial de discussão (década de 80) a Segurança Alimentar passava
mais por uma preocupação com a quantidade de alimentos produzidos pelo país, sua
capacidade de abastecer a população e de sustentar a si próprio neste sentido.
Esta idéia foi se ampliando e se fortalecendo junto com vários movimentos de organização
da sociedade. Assim, passou a incorporar outros aspectos, como:

 a capacidade de acesso das pessoas ao alimento (tanto por questão de distâncias


físicas, como por renda e poder de compra);
 a questão da distribuição e posse da terra (no sentido de que existem terras
cultiváveis suficientes para alimentar a população, entretanto, grande parte delas se
concentra na mão de poucos e não são utilizadas para a produção de alimentos
básicos);
 a preocupação com o aumento ou surgimento de doenças em função da
insegurança alimentar (doenças carenciais e crônico-degenerativas);
 a qualidade dos alimentos (higiene, uso de produtos químicos, composição de
nutrientes, qualidade das embalagens, etc.) desde a sua produção até o consumo;
 o interesse e a necessidade de se divulgar práticas alimentares e estilos de vida
saudáveis.

Mais recentemente, ainda foi somado ao conceito, a noção do direito à alimentação como
um direito humano e de cidadania.

Depois de todas estas contribuições ao conceito, a Segurança Alimentar e Nutricional passou


a ser entendida como uma estratégia para o desenvolvimento social, sendo a principal
proposta de política na área de alimentação e nutrição.

Na prática, para que isso se torne mais concreto, é preciso uma parceria entre o governo e a
sociedade, sentindo-se que cada um tem seu papel e que as suas ações se complementam.
O governo tem o papel de proteger este direito, garantindo que não haja crises alimentares
em situações como por exemplo: quebras nas safras de alimentos, calamidades climáticas
(secas, enchentes, vendavais, etc), desemprego, assentamentos rurais, alterações de
mercado, etc.

À sociedade, cabe difundir este direito nos contextos mais locais possíveis (comunidades),
mobilizando esforços e ações participativas para o enfrentamento de problemas advindos da
insegurança alimentar em qualquer um de seus aspectos.

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A participação em conselhos locais, já é um caminho concreto de controle social e
legitimação deste direito.
É neste quadro que se situa o trabalho da Pastoral da Criança junto aos Líderes
Comunitários.

COMPREENDER O QUE SIGNIFICA TER SEGURANÇA ALIMENTAR

Ter segurança alimentar significa ter acesso, em todo momento, à alimentação de que
necessitamos para levar uma vida ativa e saudável .

 A segurança alimentar é definida como o acesso de todas as pessoas, em todo


momento, a alimentos nutricionalmente adequados e seguros em quantidade
suficiente (quantidade, qualidade e variedade) para levar uma vida ativa e saudável.
 Devemos criar as condições para que todas as pessoas possam obter os alimentos
que necessitam e estar bem nutridas de forma digna e sustentável.
 Muitos fatores influem na segurança alimentar. Os mais importantes são o
abastecimento de alimentos e o acesso ao trabalho e aos serviços básicos como a
educação formal, serviços de saúde, saneamento básico, água limpa e moradia
segura.
 A pobreza, a desigualdade social e a carência de educação são as principais causas
da fome e da desnutrição e os maiores obstáculos para alcançar a segurança
alimentar.

A segurança alimentar tem três pilares fundamentais: disponibilidade, acessibilidade e


utilização dos alimentos.

 Apesar de ter aumentado o abastecimento de alimentos na escala mundial, a


população mundial segue crescendo num ritmo acelerado. A segurança alimentar só
pode ser conseguida mediante a produção de mais alimentos.
 Entretanto, essa não pode ser a única atitude. A segurança alimentar depende de
outras questões. Se, por exemplo, as pessoas não podem comprar os alimentos
disponíveis, suas dietas não oferecem as vitaminas e minerais essenciais ou se, por
efeito de uma manipulação inadequada durante a elaboração ou distribuição dos
alimentos, os alimentos que serão consumidos não são seguros, as pessoas não terão
segurança alimentar.
 Ter segurança alimentar depende de três pilares ou pontos de sustentação.

 Os alimentos devem estar disponíveis, o que significa que devem ser


produzidos ou importados em nível nacional ou local alimentos de boa qualidade
e seguros em quantidade suficiente.
 Os alimentos devem ser acessíveis, o que significa que devem ser distribuídos e
disponibilizados localmente e que devem ser vendidos a preços justos para
todos.
 Os alimentos devem ser utilizados da melhor maneira possível para que todas
as pessoas possam ser saudáveis e bem nutridas (devem ser suficientes em
quantidade, qualidade e variedade de acordo com as necessidades de cada
pessoa).

 Para garantir a segurança alimentar em nível nacional, um país deve estar preparado
para produzir ou importar os alimentos necessários e ter condições de armazená-los e
distribui-los, e de garantir um acesso eqüitativo a eles.
 Para conseguir a segurança alimentar, as famílias devem dispor de meios para
produzir ou adquirir os alimentos que necessitam e devem contar com o tempo e o

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conhecimento indispensáveis para assegurar que as necessidades nutricionais de
todos os membros da família sejam satisfeitas.
O CONCEITO ATUAL NO BRASIL

De acordo com a 1ª. Conferência Nacional de Segurança Alimentar realizada em Brasília em


1994, Segurança Alimentar e Nutricional SIGNIFICA

"garantir a todos, condições de acesso a alimentos básicos de qualidade, em


quantidade suficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras
necessidades essenciais, com base em práticas alimentares saudáveis, contribuindo
assim para uma existência digna, em um contexto de desenvolvimento integral da
pessoa humana."

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ALIMENTOS TRANSGÊNICOS

O QUE SÃO ALIMENTOS TRANSGÊNICOS?

Diz-se de um alimento no qual foi introduzido material genético suplementar para provocar o
aparecimento de novas características. São criados em laboratórios com a utilização de
genes de espécies diferentes de animais, vegetais ou micróbios. A nova tecnologia permite,
por exemplo, introduzir um gene humano em um porco; ou um gene de rato, de peixe, de
bactéria ou de vírus em espécies de arroz, soja, milho ou trigo. O resultado é um produto
transgênico.

Só de olhar não dá para perceber a diferença entre um alimento natural e um transgênico.


A engenharia genética, tecnologia aplicada na criação de produtos transgênicos, pode trazer
benefícios para a população, como na produção de medicamentos, por exemplo. Antes de
ser aprovado para uso, o produto é submetido a rigorosos testes, para garantir que é seguro.
O grave problema é que isso não vem acontecendo com os alimentos.

POR QUÊ DIZER NÃO AOS ALIMENTOS TRANSGÊNICOS?

Os produtos transgênicos podem fazer mal à nossa saúde e prejudicar o meio-ambiente.


Quando se insere um gene de um ser em outro, novos compostos são formados nesse novo
organismo, como proteínas e aminoácidos. Se este organismo modificado geneticamente for
um alimento, seu consumo pode:

 Desencadear processos alérgicos em massa;


 Aumentar a resistência aos antibióticos, quer dizer, pode reduzir ou anular a eficácia
dos remédios à base de antibióticos, o que é uma série ameaça à saúde pública;
 Aumentar as substâncias tóxicas: existem plantas e micróbios que possuem
substâncias tóxicas para se defender de seus inimigos naturais, os insetos, por
exemplo. Na maioria das vezes, não fazem mal ao ser humano. No entanto, se o gene
de uma dessas plantas ou de um desses micróbios for utilizado em um alimento, é
possível que o nível dessas toxinas escape do controle e cause mal a pessoas, a
insetos benéficos e a outros animais. Isso já foi constatado com o milho transgênico
Bt, que pode matar lagartas de uma espécie de borboleta, a borboleta monarca, que
é o agente polinizador (que tem a importante função de fecundar os óvulos);
 Provocar o desequilíbrio do meio-ambiente: ao colocar genes de resistência a
agrotóxicos em certos produtos transgênicos, as pragas e as ervas-daninhas poderão
desenvolver a mesma resistência, tornando-se superpragas. Isto vai exigir a aplicação
de maiores quantidades de veneno nas plantações, resultando no aumento de
resíduos nos alimentos que comemos, poluindo rios e solos, e prejudicando ainda
mais o equilíbrio do meio-ambiente.

É mentira que as sementes transgênicas vão aumentar a produção de alimentos e ‘matar a


fome no mundo’, pois um pequeno e poderoso grupo vai ser dono das sementes,

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aumentando a dependência dos pobres e acabando com a diversidade das sementes. A
semente transgênica possui o terminator, o que significa que ela é plantada uma só vez e
depois morre. Além disso, fica proibida a venda das sementes adquiridas, a não ser que se
pague para os ‘donos poderosos’. Esse é um modelo cruel e perverso de agricultura.
Este argumento é mais do que suficiente para que se lute contra os transgênicos. Está mais
do que claro que a eliminação das fronteiras entre as espécies vai provocar profundas
conseqüências biológicas, sociais, políticas e econômicas.

A revista New Scientist, de 26/05/01, alerta: “as reais engrenagens dessa revolução são as
companhias. E o seu interesse será criar porcos de crescimento rápido para grandes
fazendeiros, não animais que resistam a parasitas no mundo em desenvolvimento. Antes de
decidir se superporcos ou galinhas mutantes são bons ou não, convém perguntar quem vai
tomar conta da granja.” E no caso das sementes transgênicas, a pergunta é a mesma: quem
vai tomar conta da plantação?

CUIDADO!

ESTES PRODUTOS CONTÊM TRANSGÊNICOS

 Nestogeno com soja (Nestlé/Brasil);


 Ovomaltine cereais e fibras (Novartis);
 Mistura para bolo de chocolate (Sadia);
 Sopão de Galinha (Knorr);
 Creme de Milho Verde Knorr (Ref.Milho Brasil);
 Sopão de Galinha Pokemón (Arisko);
 Pringles - batata frita (Procter and Gamble);
 Broinha de Milho Yoki (Yoki/Brasil);
 Cup Noodles (Nissin-Ajinomoto/EUA);
 ProSobee Preparo Instantâneo (Bristol MyersSquibb/EUA);
 In Natura - Mistura de Cereais (AUF Natur/Brasil);
 Aptamil (Support Produtos Nutricionais/Argentina);
 Supra Soy Integral (Joaquim Oliveira/Bélgica);
 BaCOs - cobertura para saladas (Gourmant Alimentos) ;
"TRANSGÊNICOS SÃO ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS
(OGM'S), QUE PODEM CAUSAR SÉRIOS MALES À SAÚDE E AO MEIO
AMBIENTE."

E POR QUÊ DIZER SIM?

Desde que o homem começou a cultivar os alimentos para sua subsistência, percebeu que
essas plantações eram destruídas por microorganismos, insetos e animais. Notou que eram
enfraquecidas por plantas que competiam pelo mesmo alimento e que até mesmo o clima
poderia destruir sua plantação.

Alimento transgênico é aquele que recebeu, nos núcleos de suas células, genes de vírus ou
bactérias, introduzidos por engenharia genética. Já no melhoramento genético convencional,
plantas são cruzadas entre si. O conceito é semelhante para animal transgênico.

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Mas talvez seja na agricultura que a Biotecnologia está sendo mais utilizada. Na agricultura,
as espécies vegetais são cultivadas em condições que estão muito longe do que se poderia
chamar de 'natural'. Decorre disso que entre os problemas mais comumente enfrentados
está o ataque de pragas e insetos, que encontram nos campos agrícolas a ausência de
predadores e abundância de alimento. Através de técnicas de melhoramento genético
(cruzamento de variedades de plantas, algo parecido com o que Mendel fazia) a agricultura
já evoluiu muito e conseguiu selecionar espécies mais resistentes e mais produtivas. Mas
ainda assim, atualmente se gasta muito em herbicidas e inseticidas nas lavouras, produtos
na maioria das vezes tóxicos e cujos resíduos permanecem nos alimentos que estamos
consumindo diariamente.

A polêmica sobre os transgênicos se tornou intensa depois que a indústria agrícola começou
a utilizar técnicas de biologia molecular, introduzindo ou eliminando genes, para produzir
plantas mais resistentes às pragas e aos insetos. Essas plantas fazem parte de nossa dieta
alimentar (como a soja, o milho, a cana-de-açúcar etc). Em outras palavras, o problema
chegou até o nosso prato de comida e isso levanta uma série de questões éticas e de
possibilidades de riscos à saúde do consumidor e ao meio ambiente, já que esses alimentos
são um construto humano, não ocorrendo de forma espontânea na natureza.

Se por um lado não há muitas evidências dos malefícios que os transgênicos podem trazer à
saúde e ao ambiente, por outro, considera-se que essas questões não tenham sido
exaustivamente estudadas até então. Pode ser que os alimentos transgênicos sejam
completamente inócuos, mas para saber será preciso testá-los. Pode ser que daqui há
muitos anos nos lembremos dos transgênicos da mesma maneira como lembramos hoje das
vacinas de Jenner (varíola) e Oswaldo Cruz (febre amarela), aceitas depois de anos sob
resistência. Mas apesar de pouco provável, nada nos garante que a história seja outra, talvez
mais parecida com àquela da talidomida ou da energia nuclear, que pelos danos que
causaram, tornaram-se inesquecíveis.

A verdade é que a plantação de transgênicos tem avançado a cada ano nos países onde
foram liberados. No Brasil o plantio ainda é feito em caráter experimental, mas já há projetos
no Congresso para liberação destes alimentos.

COMO É AVALIADA A SEGURANÇA DO ALIMENTO TRANSGÊNICO ?

Essa avaliação é fundamentada no princípio da equivalência. Este conceito prevê que esses
produtos devem apresentar inocuidade, características nutricionais idênticas ao alimento
convencional e ausência de efeitos indesejáveis, para poderem ser autorizados para
consumo. Avalia-se especialmente o potencial alergênico da nova proteína expressa, a
termoestabilidade, a digestibilidade no meio gástrico e intestinal, análises bioquímicas de
sequências de aminoácidos, toxicidade expressa pela nova proteína, efeitos secundários da
inserção do gene, risco de mutagênese, ativação de genes silenciosos ou pouco expressos
provocando biossíntese de metabólitos tóxicos.

A CTNBio -Comissão Técnica Nacional de Biossegurança foi criada em 1995 por um decreto
do governo brasileiro para a regulamentação desse novo produto no mercado agrícola e é
formada por representantes do Ministério da Ciência e Tecnologia, Saúde, Agricultura, Meio
Ambiente, das Relações Exteriores, Orgãos de Defesa do Consumidor, Orgãos da Saúde do
Trabalhador e do Setor Empresarial de Biotecnologia. Sua função é a de se manifestar sobre
a biossegurança e seu parecer é apreciado pelos orgão dos governo que podem ou não
conferir a autorização final.

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Segundo a CTNBio, todos esses parâmetros são levados em conta na análise de riscos. Essa
avaliação é feita caso a caso e além desses parâmetros, também são considerados os
pareceres técnicos emitidos pelos orgãos governamentais de outros países onde o mesmo
produto já tenha sido autorizado para consumo.

É importante ressaltar que em vários casos o novo gene introduzido não se encontra
presente no alimento transgênico, sendo impossível detectá-lo. O óleo de soja refinado, por
exemplo, não possui DNA ou proteína transgênica pois o processo de refino elimina esses
componentes. O FDA (órgão que regulamenta alimentos e medicamentos nos EUA) aprovou
a soja Roundup Ready (espécie de soja transgênica) por considerar que não há evidências de
risco à saúde humana ou animal.

Como contraponto (mas não como justificativa) vale a pena lembrar que uma série de
produtos não-transgênicos à venda no mercado possuem componentes com conhecido risco
para a saúde, como os alimentos ricos em gordura saturada que comprovadamente elevam
o risco de doença cardíaca.

A POLÊMICA...

A comercialização de transgênicos ainda é polêmica. Empresas, produtores e cientistas que


defendem a nova tecnologia dizem que ela vai aumentar a produtividade e baratear o preço
do produto, além de permitir a redução dos agrotóxicos utilizados. Os que a atacam, como os
ambientalistas e outra parcela de pesquisadores afirmam que o produto é perigoso: ainda
não se conhece nem os seus efeitos sobre a saúde humana nem o impacto que pode causar
ao meio ambiente.

Apesar de proibida a produção destes alimentos no Brasil, nada garante que o consumidor já
não esteja comendo produtos transgênicos sem saber. Eles podem estar chegando a partir
da importação de alimentos e matérias-primas de países como a Argentina e os Estados
Unidos, que já cultivam e comercializam os transgênicos há alguns anos.

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RASTREABILIDADE

CONCEITO

Rastreabilidade é o processo de identificação que se faz necessário para o acompanhamento


de todos os eventos, ocorrências, manejos, transferências e movimentações no ciclo de vida
de um produto, independente de sua origem (vegetal, animal, mineral,etc.).
Atualmente, vê-se em bastante evidência no Brasil, em se tratando de alimentos, a prática
do Sistema de Rastreabilidade em animais bovinos e conseqüentemente no seu principal
derivado: a carne bovina.

O QUE É CERTIFICAÇÃO?

É o processo de certificar a realidade ou veracidade de um fato. O fato em questão é a


origem do animal, local onde o mesmo nasceu ou que o animal foi identificado pelo sistema
de rastreabilidade. A Planejar, após ter obtido o seu credenciamento junto ao MAPA, é hoje
uma das empresas capazes de atestar e certificar a veracidade das informações declaradas
e registradas pelo produtor.

O SISTEMA INTEGRADO DE RASTREABILIDADE BOVINA - S.I.R.B.

O S.I.R.B. é uma iniciativa desenvolvida pela Planejar com o objetivo de oferecer uma
ferramenta simples e efetiva para que os pecuaristas do Brasil possam adequar-se as novas
exigências do SISBOV, as exigências sanitárias da Comunidade Econômica Européia e as
demandas do consumidor nacional.

A característica de individualidade da identificação é fundamental devido a facilidades na


realização dos registros de acompanhamento que se fazem necessários e a simplicidade
exigida para acessar estas informações. A maneira mais simples e barata de se identificar
individualmente os animais hoje é aplicação de brincos contendo os códigos do
S.I.R.B./SISBOV.

Este sistema está em conformidade com as exigências do Mercado Internacional e Nacional,


atendendo a instrução normativa 001/2002 do MAPA, suas atualizações e o regulamento
1760/2000 da Comunidade Econômica Européia, também com suas respectivas atualizações.
Além de suprir estas exigências, o S.I.R.B. possui os seguintes objetivos:

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1) Buscar maior transparência da cadeia da carne perante a opinião pública;
2) Abrir novos nichos de mercado para a carne brasileira;
3) Oferecer informações com credibilidade sobre a carne que está sendo consumida;
4) Auxiliar nos controles sanitários a fim de possibilitar planos nacionais para erradicação de
doenças como aftosa, brucelose, tuberculose, entre outras;

COMO ESTÁ ATUANDO NA CADEIA DA CARNE?

Primeiro, dentro da porteira está se disponibilizando todas as ferramentas e conceitos de


gestão necessários para que os produtores obtenham a melhor relação custo benefício para
os investimentos realizados pelos mesmos. Ou seja, foi disponibilizado um software na
internet completo e fácil de usar, brincos de identificação com alta qualidade e aplicabilidade
e suporte operacional através de todos os parceiros Agrol (Farsul, Sindicatos Rurais e
Planejar). Segundo, está se trabalhando com a indústria frigorífica e varejista no sentido de
formalizar parcerias operacionais e comerciais. Terceiro, se trabalhará muito forte o
consumidor final através da utilização de meios de comunicação impresso e televisivo, no
sentido de conscientizar os clientes finais deste produto, buscando a valorização do mesmo.

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BIBLIOGRAFIA

 Obra derivada da "Grande Enciclopédia Larousse Cultural". Grande Dicionário da Língua


Portuguesa Larousse Cultural. São Paulo - SP - Brasil. Editora Nova Cultural. 1999.

 Na Internet, nos sites:


 www.epub.com.br
 www.saudenainternet.com.br
 www.consumidorbrasil.com.br
 www.unicamp.br
 www.redibia.gov.br
 www.feedingminds.org
 www.redemulher.org.br

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