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PARTE 1:

ANÁLISE DO PERFIL DOS EGRESSOS DO CURSO DE AGRONOMIA DO IFGOIANO –


CAMPUS URUTAÍ (2012-2017)

PAULO HENRIQUE GONZAGA MESQUITA¹; HUGO SÉRGIO RIBEIRO²; WESLEY LIMA DE


ANDRADE³

¹ Bacharelado em Agronomia, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí – Goiás, Paulo-henrique-


10@hotmail.com

² Bacharelado em Engenharia Agrícola, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí – Goiás,


hugosergio1995@hotmail.com

³ Orientador, Instituto Federal Goiano - Campus Urutaí – Goiás, Wesley.andrade@ifgoiano.edu.br

Este projeto de pesquisa, intitulado “Análise do perfil dos Egressos do Curso de Agronomia do IFGoiano
– Campus Urutaí (2012-2017)” tem por finalidade analisar a dinâmica e o perfil dos Egressos do Curso de
Agronomia do Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, perfazendo a análise o recorte temporal de
2012 à 2017. A importância da pesquisa se justifica pela necessidade dos diversos cursos de graduação
tem de se avaliar constantemente se a formação que se é oferecida pelo curso está sendo suficiente
para a inserção do egresso no mercado de trabalho e o que foi propiciado para suas expectativas
pessoais a partir da sua formação, analisando suas conquistas e frustações, percebendo se este está
adequado à realidade em que estes egressos estão inseridos. Desta forma, objetiva-se investigar o perfil
dos egressos do Curso de Agronomia do IFGoiano – Campus Urutaí, levando em conta sua trajetória
acadêmica, em como suas experiências profissionais, áreas de atuação e sua adequação às demandas
de mercado, analisando sua avaliação pessoal, do local de trabalho, identificando se o Projeto
Pedagógico do Curso representa as reais necessidades ao exercício do profissional no mercado.

Palavras-chave: Egressos, Agronomia , Mercado de Trabalho

INTRODUÇÃO

Um dos grandes questionamentos no que se refere à formação à nível de graduação no


Brasil é a inserção de seus egressos no mercado de trabalho, bem como a contribuição do curso
para o mercado local. Em sua análise de oferta de grupo, as instituições geralmente realizam uma
análise de mercado, afim de oferecer cursos que atendam à demanda local. Desta forma, torna-se
evidente a necessidade de desenvolver uma formação superior que se torne comprometida com
aspectos coletivos, principalmente no que tange ao mercado de trabalho, e também através dos
aspectos pessoais, como a satisfação e desenvolvimento da integridade social. Somente assim é
que se pode desenvolver uma formação superior comprometida com projetos de vida e com o
desenvolvimento regional, principal foco para a interiorização do Ensino Superior no País.
Os homens em seu próprio vínculo ontológico-histórico do seu ser já relacionam
educação e trabalho como sendo coisas vinculados. É um desenvolvimento identitário onde o
próprio homem aprende a produzir sua existência no próprio ato de produzir a mesma, pois é
através da própria produção e que as novas geração são educadas e próprio homem se educa,
conforme nos afirma SAVIANI (2007). Assim temos uma expressão que vincula diretamente a
educação ao cotidiano: “educação é vida”. Assim esta expressão tem origem no processo em que
a educação se identifica com a vida e esta se identifica com o trabalho, produzindo sua existência
de maneira comunal. Assim SAVIANI (2007) desenvolve a fundação histórico-ontológica da
relação trabalho-educação, onde se refere ao um processo que é desenvolvido, produzido ao
longo dos tempos pelo próprio homem que tem como resultado final deste processo o próprio
homem.
Nesta vertente Gramsci afirma que não pode haver uma separação entre a prática e a
teoria, e a assim sua proposta de escola Unitária parte de um pressuposto de equilíbrio de
trabalho manual e trabalho intelectual,
escola única inicial de cultura geral, humanista, formativa, que equilibre de modo justo o
desenvolvimento da capacidade de trabalhar manualmente (tecnicamente,
industrialmente) e o desenvolvimento das capacidades de trabalho intelectual
(MANACORDA 1989, p.33).

Assim a proposta Gramsciana popunha a superação da dicotomia entre uma escola


formativa e uma escola profissional, uma vez que para ele a dicotomia entre as duas estâncias
formativas, para ele, era uma forma de reprodução das diferenças sociais. O trabalho é fator
contributivo do ensino, uma vez que torna-se ensino pelo conteúdo e pelo método.

Analisar, portanto, o perfil dos egressos dos Cursos superiores da instituição,


principalmente no que tange ao Curso de Agronomia, uma vez que o Campus Urutaí do Instituto
Federal Goiano, nasce da criação de escola agrícolas, que tinham por finalidade a educação para
o mercado, torna-se importante para a verificação de sua contribuição para a inserção do egresso
no mercado de trabalho, bem como na realização de seus sonhos pessoais.

JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA

STROPASSOLAS (20006), ao fazer uma análise sobre a relação da educação na área de


Ciências Agrárias, afirma que vive-se, atualmente, uma tendência em que o jovem saia do meio
rural e busque novas formas para prosseguir sua vida, entre eles o Ensino Superior, o que é uma
procura latente pelo aumento de renda. Assim o campo torna-se um espaço mais heterogêneo,
diminuindo o espaço entre o meio rural e o meio urbano. E justamente esses fatores acaba
afetando o jovem em sua decisão profissional, uma vez que

A questão da escolha profissional para o jovem representa um desafio que envolve


diversos fatores, tais como as expectativas da família, o custo da formação e o local dos
estudos; o tipo de formação desejado; as oportunidades do mercado e as características
das profissões, como, por exemplo, o tipo de atividade e o local onde é realizada. Além
disso, os valores veiculados pela mídia e o contexto onde vive influenciam fortemente
essa escolha. Na verdade, escolher uma carreira é entrar naquilo que imaginamos ser o
mundo adulto, no qual teremos acesso a uma série de coisas interessantes, mas também a
várias novas responsabilidades (LOMONICA et al., 2010, p.3).

Uma das buscas, principalmente dos jovens oriundos do campo é a formação na área de
Agronomia, ou mesmo outro curso ligado ao campo, uma vez que, conforme CASSOL (2014) a
atuação do agrônomo consegue englobar toda a área de produção agropecuária e áreas bem
amplas do agronegócio que vai desde a produção agrícola e animal, passando pelas construções
rurais, chegando até ao planejamento rural, entre outras áreas.

O Curso de Agronomia do Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, surge com seu
primeiro processo seletivo em janeiro de 2008 e

tem por objetivo precípuo oferecer à sociedade um profissional que domine com
segurança as bases científicas e tecnológicas da área, formando profissionais ativos
com capacidade de análise crítica da realidade e competência para gerar soluções
criativas e não apenas um aplicador e difusor de tecnologias, mas um propositor de
soluções adequadas ao meio rural.(PPC, p. 13)

Justamente para que se atenda a este objetivo, explicitado no Projeto Pedagógico do


Curso, é que se torna-se necessário e relevante análise rotineiras, não somente das práticas
aplicadas, mas, sobretudo, se tais objetivos são atingidos com a entrega dos egressos ao mercado,
analisando não somente a qualidade do profissional, mas, também sua satisfação pessoal.

Este projeto se justifica pela necessidade de um estudo mais incisivo sobre as áreas de
atuação no mercado de trabalho dos egressos do curso, bem como sua satisfação aos resultados
alcançados a partir de sua formação. Desta forma, ao final do trabalho, serão apresentados
resultados quantitativos e qualitativos, afim de que seja feita uma análise institucional dos
referidos resultados para que se chegue a uma compreensão institucional das demandas e
necessidades não somente do curso, mas dos profissionais que foram e que são formados. O
período de análise, justifica-se, também, pelo fato que em 2017 o curso completa 10 anos de sua
autorização, tendo sua primeira turma, formada no ano de 2012.

METODOLOGIA

Primeiramente, começamos do pressuposto de que a pesquisa parte de um


procedimento sistemático e racional que tem como por finalidade proporcionar respostas às
problemáticas que são propostas. A pesquisa nasce a partir do momento que não se dispõe de
informação ou resultados para alguma coisa que não se tem respostas, ou seja para alguma
coisa que está em desordem (GIL, 2002, p. 19).

Metodologicamente, a pesquisa a partir dos objetivos apresentados, pode ser


caracterizada como uma pesquisa descritiva, que tem por finalidade o registro, observação e
análise dos dados estudados, desta forma, pode ser utilizada através de técnicas padronizadas
como a observação sistemática e questionários, ou seja, através da coleta padronizada de
dados. Assim, para caracterizar como pesquisa descritiva, parte-se como seu objetivo
primordial a descrição de características de determinada população ou fenômeno, bem como o
estabelecimento de relações entre variáveis (GIL, 2002, p. 42). Desta forma esta pesquisa
caracteriza-se metodologicamente de maneira descritiva, uma vez que se utilizará
questionários padronizados que trarão e buscarão informação que serão organizadas
sistematicamente e de maneira descritiva. Assim, conforme GIL (2002) a pesquisa se
apresentará de diversas formas, porém sempre sem a interferência particular do pesquisador.
Quanto à tipologia da pesquisa em relação aos procedimento utilizados, classifica-se como
bibliográfica e de levantamento, ou survey, como denominada.

A pesquisa bibliográfica é caracterizada como uma busca de problematização, dando


fundamentação teórica à problemática em questão assim, “A principal vantagem da pesquisa
bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de
fenômenos muito mais amplo do que aquela que poderia pesquisar diretamente” (GIL, 2002,
p. 44).

Já no que tange ao Survey ou Levantamento, o mesmo será através de questionários


que serão aplicados aos entrevistados (Egressos do curso de Agronomia do IFGoiano –
Campus Urutaí dos anos de 2012 a 2017) onde se procurará conhecer o perfil acadêmico e
profissional do mesmo, bem como, de forma objetiva, fazer um levantamento de sua trajetória
profissional e sua satisfação pessoal com sua formação. Desta forma o questionário será o
instrumento principal de coleta de dados. Isso se torna importante, segundo ACKOFF (1972
apud RODRIGUES, 1994, p. 137), “Este tipo de instrumento torna-se eficiente quando se
pode supor que os participantes conheçam seus interesses e estão dispostos a divulgá-los”.
Também, podemos dizer que o “Questionário é a técnica mais utilizada nas pesquisa formais”
(LUZ, 2003 P. 39). Desta forma ele é o instrumento científico, elaborado a partir de forma
objetiva, afim de que, a partir de sua aplicação se possa verificar e sanar os problemas
existentes.

Para tanto, nesta pesquisa se procurará elaborar um questionário, em uma das fases de
desenvolvimento, que buscará respostas para uma análise conjuntural no que tange aos
egressos do Curso de Agronomia do IFGoiano – Campus Urutaí, no período que abrange o
recorte temporal desta pesquis. Isso porque, “A elaboração de um questionário consiste

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basicamente em traduzir os objetivos específicos da pesquisa em itens bem redigidos”(GIL,
2002, p. 116).

O problema nesta pesquisa será abordado de uma quantitativa, através da análise de


gráficos, mas, também, qualitativa, onde esse tipo de análise não é representada por números,
mas é estruturada através da interpretação das respostas que os mesmos dão de maneira
objetiva ou subjetiva ao questionário. Toda a interpretação passa uma análise qualitativa, bem
como uma análise quantitativa de dados, pois é preciso ver para além dos números, mas é
preciso fazer uma análise social dos entrevistados.

A análise quantitativa é , segundo RICHARDSON (199, p. 70) caracterizada

pelo emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações,


quanto no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples
como percentual, médias, desvio-padrão, às mais complexas.

O universo amostral desta pesquisa são todos os egressos do curso de Bacharelado em


Agronomia do Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, concluídos entre os anos de 2012
(primeira turma formada) até o ano de 2017 (período atual da pesquisa), abarcando todas as
turmas de egressos nestes 10 anos de autorização de funcionamento do curso.

Por fim e em síntese, esta pesquisa será realizada através de entrevista, com
questionário desenvolvido a partir dos objetivos apresentados no PPC do Curso, e análise
destes dados que serão apresentados à instituição como forma de adaptação e melhoramento
das práticas de ensino e da finalidade do curso, uma vez que o mercado de trabalho e o perfil
de vida dos egressos estão em constante dinamismo.

RESULTADOS

A pesquisa resulta na observação de uma trajetória socioprofissional marcada pela


diminuição de egressos que trabalham na área de formação, pelo aumento do número de
sujeitos que recebem salários menores do que o mínimo de direto da categoria e pelo
consequente achatamento salarial.

Tal situação acarreta reflexão crítica sobre o contexto no qual está inserida a
universidade no que se refere à relação entre escola e trabalho. É necessário trabalhar para o
estabelecimento de uma instituição em que o egresso possa buscar, pesquisar, aperfeiçoar-se e
criar novas alternativas para o enfrentamento de condições impostas pelo contexto social. O

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universitário precisa ser preparado pela escola formadora para poder responder objetivamente
ao novo que possa surgir no decorrer da vida profissional, pois a sociedade é dinâmica, viva e
está em constante movimento.

Ao ouvir o egresso, dando-lhe espaço para que exponha suas reais necessidades
enquanto profissional que almeja realizar seus projetos, a universidade responde de forma
mais rápida, adequada e eficiente a situações generalizadas. A pesquisa levada a efeito revelou
que o discurso dos engenheiros agrônomos demonstra que eles precisam estar preparados para
as inovações, pois o campo de atuação está suscetível às intempéries não só da natureza, mas
também das necessidades da comunidade e do capital.

O egresso também precisa ter capacidade profissional de desenvolver saídas criativas


para implantar alternativas eficazes diante dos problemas da atualidade. Se a instituição
formadora permitir questionar os seus processos de ensino e aprendizagem e os efeitos destes
na subjetividade do aluno, poderá auxiliar o egresso a planejar sua carreira profissional e
desempenhar uma trajetória socioprofissional mais adequada.

O adulto se vê privado em primeiro lugar do trabalho, do emprego, da possibilidade de


produzir e do acesso aos bens de consumo. Neste sentido é privado de liberdade e
consequentemente se vê tolhido em suas possibilidades. Encontra-se sem dinheiro, sem
felicidade, sem lazer e sem cultura.

A sociedade exerce um papel potencialmente pernicioso no sentido de incentivar o


consumo, influenciar os hábitos da criança e do adulto, incutindo em todos desde tenra idade a
necessidade de escolha de uma profissão que seja bastante rentosa, a fim de garantir-lhe a
obtenção de diversos bens. O desejo de consumo em uma sociedade capitalista, produtora de
mercadorias que precisam ser consumidas acaba também por transformar o próprio ser
humano em uma mercadoria. Portanto esta alienação do egresso (privando-os de bons salários
e empregos) é inevitavelmente produzida pela própria universidade quando esta não dialoga
com a comunidade. A educação teria um papel em revelar a realidade do trabalho para os
formandos.

Apesar do fato do menor período de formado ainda gerar uma menor renda, ressalta-se
a redução tão significativa da renda dos profissionais mais recentes. Cabe aqui uma
observação quanto ao fato de os engenheiros agrônomos estarem amparados, desde o ano
de1966, pela LEI No 4.950-A que dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados
em Agronomia e fixa o salário-base mínimo em 6 vezes o maior salário-mínimo comum
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vigente no País (Planalto, 2013; Confea, 2013). Ou seja, o salário mínimo profissional é um
direito do engenheiro agrônomo, mas há um grande percentual de profissionais que ganham
menos do que garante o Congresso Nacional. Além disso, é possível constatar que o egresso
está ganhando menos com o passar do tempo. Segundo Antunes (2013), o crescimento de
profissionais que recebem salários menores ocorre devido ao aumento de oferta de
profissionais qualificados. Aplicar o discurso do estado-mínimo e da menor ingerência do
estado faz com que o capital tenha muito poder sobre o trabalhador, e este acaba pagando uma
conta que não é apenas sua, além de não poder colocar os seus sonhos em prática.

Para Castel (1998) a sociedade atual organizou-se de forma que a socialização está
entrelaçada em torno do trabalho e a dificuldade para conseguir emprego e consequentemente
a falta do mesmo pode gerar não apenas transtornos econômicas na vida do sujeito, mas
também consequências emocionais. Para Marx (1999) o trabalho é a mediação entre o homem
e a natureza. Pelo trabalho o homem transforma a si e a natureza. Agindo sobre o mundo
exterior e modificando-se o ser humano transforma a si e ao seu meio. Se a sociedade atual se
organiza em torno do trabalho, como poderia convencer os jovens de que a formação superior
não é mais uma mercadoria a ser consumida para a obtenção de um emprego? Não basta ter
curso superior para ser empregado e os jovens de ambas as décadas já se deram conta disso,
no entanto o impacto na subjetividade do egresso não é levado em conta pelas instituições
formadoras, e tampouco pelas políticas públicas que fazem a gestão da educação no país.

Segundo Bendassolli (2006), “na ausência de garantias institucionais ao trabalho, resta


ao indivíduo responsabilizar-se por sua própria vida profissional” (p. 31), como nesta fala em
que é conjugado o verbo trabalhar em primeira pessoa do singular “Nunca trabalhei na área de
agronomia” (E4). Esse egresso concluiu a graduação em 1996, ou seja, há 17 anos e não
conseguiu trabalho, mesmo se sentindo competente na época da formação. Ao sofrer a pressão
em atender aos interesses do mercado, o jovem vem se culpabilizando cada vez mais por seu
fracasso em conseguir emprego na área de formação.

Enfim As práticas formativas na universidade não levam em consideração a voz do


egresso, nem sua capacidade de análise do próprio processo de ensino aprendizagem. Assim,
desconsidera o humano no desenvolvimento de seus programas e processos formativos para
um mercado profissional cada vez mais restrito. Ao longo do texto se observa que o currículo
da grande maioria dos cursos superiores nas universidades públicas não se modificou nos
últimos 20 anos, apesar da insistente solicitação do Ministério da Educação e Cultura (MEC,
2006).
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. CASSOL, A. E.; Agronomia - veja características da profissão, 2014.
Disponível em: . Acesso: 08/05/2017
2. FREIRE, P. Extensão ou comunicação. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 13ed., 2006.
3. FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: Saberes necessárias à prática educativa.
São Paulo: Ed. Paz e Terra, 9ed., 1996.
4. GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
177p.
5. GIL, Antonio Carlos. Didática do Ensino Superior. São Paulo: Atlas, 2008.
6. Instituto Federal Goiano. Projeto Pedagógico do Curso Bacharelado em
Agronomia. Urutaí: Ifgoiano, 2015. 145 p. Disponível em:
<https://www.ifgoiano.edu.br/home/images/URT/PDF/PPC_AGRONOMIA.pdf>.
Acesso em: 08 maio 2017.
7. LUZ, R. Gestão do Clima Organizacional. Qualitymark, Rio de Janeiro, 2003.
143 p.
8. MANACORDA, M. História da educação. São Paulo: Cortez: autores
associados, 1989..
9. RAMOS, V. B. N; CAMPELO, P. L. G; ANJOS SILVA, E. M. V. dos; FARIAS,
C.V. Formação pedagógica e prática do professos universitário: desafios.
Educação Agrícola Superior. Brasília: ABEAS, v.17 (01): 122-129, jan./jun.,
1999.
10. RICHARDSON, Roberto Jarry. Pesquisa social: métodos e técnicas. 3. ed. São
Paulo: Atlas, 1999.
11. RODRIGUES, M. V. C. Qualidade de vida no trabalho: evolução e analise no
nível gerencial. 9. Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 1994. 207 p.
12. SAVIANI, Dermeval. Trabalho e Educação: Fundamentos Ontológicos e
Históricos. Revista Brasileira de Educação – ANPED-v.12 –n34 – 2007.
13. STROPASSOLAS, V. L.; O mundo rural no horizonte dos jovens.
Florianópolis-SC: Ed da UFSC, 2006. Disponível em:
http://www.ufcg.edu.br/~raizes/artigos/Artigo_104.pdf>. Acesso em: 08/05/2017.

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PARTE 2:
INFORMAÇÕES CADASTRAIS

SOBRE O CONTEÚDO DO PRESENTE RELATÓRIO FINAL (Marque uma opção):


( X ) COMPÕE 1(UM) PLANO DE ATIVIDADE DO PROJETO
( ) COMPÕE O PROJETO NA ÍNTEGRA

NOME DO(S) ALUNO(S) ENVOLVIDO(S):


Aluno 1: Paulo Henrique Gonzaga Mesquita
Aluno 2 (caso haja mais de um aluno no Projeto): Hugo Sérgio Ribeiro

MODALIDADE DE BOLSA:
Aluno 1: Stênio Gonçalves da Silva Matos
PIBIC/CNPq ( ) PIBITI/CNPq ( ) PIBIC/IF GOIANO/URUTAI ( x ) PIBIC_EM CNPq ( )
PIVIC ( )
Aluno 2 (caso haja mais de um aluno no Projeto): Déborah Guimarães Silva
PIBIC/CNPq (X) PIBITI/CNPq ( ) PIBIC/IF GOIANO/URUTAI ( ) PIBIC_EM CNPq ( )
PIVIC ( x )

NOME ORIENTADOR(A): Wesley Lima de Andrade

1. Nome da revista científica escolhida Revista de História da UEG Quirinópolis

2. Estrato da referida revista (WEBQUALIS) Qualis Capes B3


http://qualis.capes.gov.br/webqualis/principal.seam

3. Área de avaliação do referido estrato História

( ) não submetido ainda

4. Situação quanto à publicação do Relatório Final em ( ) submetido


revista científica ( ) aprovado para publicação
( X ) publicado

PERÍODO DE ABRANGÊNCIA DO RELATÓRIO FINAL: 03/08/2016 a 11/08/2017

__________________________________________
Assinatura do(a) Estudante 1

_____________________________________________
Assinatura do(a) Estudante 2

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PARTE 4:
PARECER DO ORIENTADOR

PARECER DO ORIENTADOR
Avaliação objetiva para o(a) Aluno(a) 1: Paulo Henrique Gonzaga Mesquita

1. Dedicação do estudante ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom ( x ) Excelente

2. Cumprimento da carga horária ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom ( x ) Excelente

3. Cumprimento do cronograma de atividades ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom ( x ) Excelente


do plano de trabalho
4. Avaliação geral do desempenho do estudante ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom ( x ) Excelente

Avaliação objetiva para o(a) Aluno(a) 2: Hugo Sérgio Ribiero

1. Dedicação do estudante ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom ( x ) Excelente

2. Cumprimento da carga horária ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom ( x ) Excelente

3. Cumprimento do cronograma de atividades ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom ( x ) Excelente


do plano de trabalho
4. Avaliação geral do desempenho do estudante ( ) Insuficiente ( ) Regular ( ) Bom (x ) Excelente

Parecer sobre o relatório final:

DATA: 09de abril de 2019


______________________________________________
ASSINATURA DO ORIENTADOR

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PARTE 5:
PARECER INSTITUCIONAL
(para preenchimento apenas do Comitê Institucional de Pesquisa do Câmpus Urutaí)

PARECER DA INSTITUIÇÃO (Comitê Institucional de Pesquisa)


Avaliação objetiva:
1. Cumprimento do prazo de entrega ( ) Sim ( ) Não

2. Cumprimento do cronograma de
( ) Total ( )Parcial ( )Nulo
atividades do plano de trabalho
3. Avaliação da redação e apresentação dos
resultados ( ) Insuficiente ( )Regular ( )Bom ( ) Excelente

4. Status do manuscrito visando publicação em ( ) Fora das ( ) Manuscrito ( ) ( ) Publicado em


Revista Científica normas e redação total ou Manuscrito Revista Científica
científica parcialmente nas submetido antes do término da
inadequada normas com para vigência do
redação publicação Programa
científica
satisfatória

5. Avaliação final do relatório ( ) Aprovado ( )Insuficiente

Parecer sobre o relatório:

DATA: _____/______/______

______________________________________________
ASSINATURA AVALIADOR(A)

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INSTRUÇÕES PARA CONFECÇÃO DO RELATÓRIO FINAL
PIBIC CAMPUS URUTAÍ
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1) O relatório final deverá ser entregue na forma de um artigo científico seguindo as normas de uma
revista científica (nacional ou internacional) com corpo editorial, revisores científicos e peridiocidade
de publicação.

2) A escolha da revista científica ficará sob responsabilidade da equipe executora do projeto.


Sugestões e informações sobre revistas científicas, em função da área na qual o projeto enquadra-se,
poderão ser obtidas na Gerência de Pesquisa do Campus Urutaí presencialmente ou pelo email:
pibic.urt@ifgoiano.edu.br

3) Cada aluno de Iniciação Científica (bolsista ou voluntário) deverá originar um Relatório Final (ou
seja, um artigo científico) de acordo com seu PLANO DE ATIVIDADES. Entretanto, caso os
resultados obtidos não permitam essa divisão, será aceito um Relatório Final para os dois alunos
inseridos em cada Projeto de Iniciação Científica. Nesse caso, os dois alunos pertencentes ao mesmo
projeto deverão estar contidos na autoria do manuscrito. Essa decisão de unir ou dividir o PLANO DE
ATIVIDADE de cada aluno para confecção do Relatório Final ficará sob responsabilidade do
orientador.

4) Membros da equipe executora (internos ou externos ao Campus Urutaí) poderão fazer parte, como
có-autores, do manuscrito; e, portanto, do presente Relatório Final. Todavia, os certificados serão
emitidos no final da vigência, apenas, para o(a) orientador(a) e o(a) aluno(a) do IF Goiano, Campus
Urutaí.

5) Relatórios Finais submetidos ou publicados na íntegra a uma Revista Ciêntífica com vistas à
publicação dos resultados antes do final da vigência do Programa de Iniciação Científica gerarão
Certificados de Honra ao Mérito para os autores (alunos) do trabalho emitido pela Coordenação de
Iniciação Científica do Campus Urutaí. Para isso, determinados comprovantes poderão ser
posteriormente solicitados.

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