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Este projeto de pesquisa, intitulado “Análise do perfil dos Egressos do Curso de Agronomia do IFGoiano
– Campus Urutaí (2012-2017)” tem por finalidade analisar a dinâmica e o perfil dos Egressos do Curso de
Agronomia do Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, perfazendo a análise o recorte temporal de
2012 à 2017. A importância da pesquisa se justifica pela necessidade dos diversos cursos de graduação
tem de se avaliar constantemente se a formação que se é oferecida pelo curso está sendo suficiente
para a inserção do egresso no mercado de trabalho e o que foi propiciado para suas expectativas
pessoais a partir da sua formação, analisando suas conquistas e frustações, percebendo se este está
adequado à realidade em que estes egressos estão inseridos. Desta forma, objetiva-se investigar o perfil
dos egressos do Curso de Agronomia do IFGoiano – Campus Urutaí, levando em conta sua trajetória
acadêmica, em como suas experiências profissionais, áreas de atuação e sua adequação às demandas
de mercado, analisando sua avaliação pessoal, do local de trabalho, identificando se o Projeto
Pedagógico do Curso representa as reais necessidades ao exercício do profissional no mercado.
INTRODUÇÃO
JUSTIFICATIVA E RELEVÂNCIA
Uma das buscas, principalmente dos jovens oriundos do campo é a formação na área de
Agronomia, ou mesmo outro curso ligado ao campo, uma vez que, conforme CASSOL (2014) a
atuação do agrônomo consegue englobar toda a área de produção agropecuária e áreas bem
amplas do agronegócio que vai desde a produção agrícola e animal, passando pelas construções
rurais, chegando até ao planejamento rural, entre outras áreas.
O Curso de Agronomia do Instituto Federal Goiano – Campus Urutaí, surge com seu
primeiro processo seletivo em janeiro de 2008 e
tem por objetivo precípuo oferecer à sociedade um profissional que domine com
segurança as bases científicas e tecnológicas da área, formando profissionais ativos
com capacidade de análise crítica da realidade e competência para gerar soluções
criativas e não apenas um aplicador e difusor de tecnologias, mas um propositor de
soluções adequadas ao meio rural.(PPC, p. 13)
Este projeto se justifica pela necessidade de um estudo mais incisivo sobre as áreas de
atuação no mercado de trabalho dos egressos do curso, bem como sua satisfação aos resultados
alcançados a partir de sua formação. Desta forma, ao final do trabalho, serão apresentados
resultados quantitativos e qualitativos, afim de que seja feita uma análise institucional dos
referidos resultados para que se chegue a uma compreensão institucional das demandas e
necessidades não somente do curso, mas dos profissionais que foram e que são formados. O
período de análise, justifica-se, também, pelo fato que em 2017 o curso completa 10 anos de sua
autorização, tendo sua primeira turma, formada no ano de 2012.
METODOLOGIA
Para tanto, nesta pesquisa se procurará elaborar um questionário, em uma das fases de
desenvolvimento, que buscará respostas para uma análise conjuntural no que tange aos
egressos do Curso de Agronomia do IFGoiano – Campus Urutaí, no período que abrange o
recorte temporal desta pesquis. Isso porque, “A elaboração de um questionário consiste
Por fim e em síntese, esta pesquisa será realizada através de entrevista, com
questionário desenvolvido a partir dos objetivos apresentados no PPC do Curso, e análise
destes dados que serão apresentados à instituição como forma de adaptação e melhoramento
das práticas de ensino e da finalidade do curso, uma vez que o mercado de trabalho e o perfil
de vida dos egressos estão em constante dinamismo.
RESULTADOS
Tal situação acarreta reflexão crítica sobre o contexto no qual está inserida a
universidade no que se refere à relação entre escola e trabalho. É necessário trabalhar para o
estabelecimento de uma instituição em que o egresso possa buscar, pesquisar, aperfeiçoar-se e
criar novas alternativas para o enfrentamento de condições impostas pelo contexto social. O
Ao ouvir o egresso, dando-lhe espaço para que exponha suas reais necessidades
enquanto profissional que almeja realizar seus projetos, a universidade responde de forma
mais rápida, adequada e eficiente a situações generalizadas. A pesquisa levada a efeito revelou
que o discurso dos engenheiros agrônomos demonstra que eles precisam estar preparados para
as inovações, pois o campo de atuação está suscetível às intempéries não só da natureza, mas
também das necessidades da comunidade e do capital.
Apesar do fato do menor período de formado ainda gerar uma menor renda, ressalta-se
a redução tão significativa da renda dos profissionais mais recentes. Cabe aqui uma
observação quanto ao fato de os engenheiros agrônomos estarem amparados, desde o ano
de1966, pela LEI No 4.950-A que dispõe sobre a remuneração de profissionais diplomados
em Agronomia e fixa o salário-base mínimo em 6 vezes o maior salário-mínimo comum
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica
Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
Programa Institucional Voluntário de Iniciação Científica 6
vigente no País (Planalto, 2013; Confea, 2013). Ou seja, o salário mínimo profissional é um
direito do engenheiro agrônomo, mas há um grande percentual de profissionais que ganham
menos do que garante o Congresso Nacional. Além disso, é possível constatar que o egresso
está ganhando menos com o passar do tempo. Segundo Antunes (2013), o crescimento de
profissionais que recebem salários menores ocorre devido ao aumento de oferta de
profissionais qualificados. Aplicar o discurso do estado-mínimo e da menor ingerência do
estado faz com que o capital tenha muito poder sobre o trabalhador, e este acaba pagando uma
conta que não é apenas sua, além de não poder colocar os seus sonhos em prática.
Para Castel (1998) a sociedade atual organizou-se de forma que a socialização está
entrelaçada em torno do trabalho e a dificuldade para conseguir emprego e consequentemente
a falta do mesmo pode gerar não apenas transtornos econômicas na vida do sujeito, mas
também consequências emocionais. Para Marx (1999) o trabalho é a mediação entre o homem
e a natureza. Pelo trabalho o homem transforma a si e a natureza. Agindo sobre o mundo
exterior e modificando-se o ser humano transforma a si e ao seu meio. Se a sociedade atual se
organiza em torno do trabalho, como poderia convencer os jovens de que a formação superior
não é mais uma mercadoria a ser consumida para a obtenção de um emprego? Não basta ter
curso superior para ser empregado e os jovens de ambas as décadas já se deram conta disso,
no entanto o impacto na subjetividade do egresso não é levado em conta pelas instituições
formadoras, e tampouco pelas políticas públicas que fazem a gestão da educação no país.
MODALIDADE DE BOLSA:
Aluno 1: Stênio Gonçalves da Silva Matos
PIBIC/CNPq ( ) PIBITI/CNPq ( ) PIBIC/IF GOIANO/URUTAI ( x ) PIBIC_EM CNPq ( )
PIVIC ( )
Aluno 2 (caso haja mais de um aluno no Projeto): Déborah Guimarães Silva
PIBIC/CNPq (X) PIBITI/CNPq ( ) PIBIC/IF GOIANO/URUTAI ( ) PIBIC_EM CNPq ( )
PIVIC ( x )
__________________________________________
Assinatura do(a) Estudante 1
_____________________________________________
Assinatura do(a) Estudante 2
PARECER DO ORIENTADOR
Avaliação objetiva para o(a) Aluno(a) 1: Paulo Henrique Gonzaga Mesquita
2. Cumprimento do cronograma de
( ) Total ( )Parcial ( )Nulo
atividades do plano de trabalho
3. Avaliação da redação e apresentação dos
resultados ( ) Insuficiente ( )Regular ( )Bom ( ) Excelente
DATA: _____/______/______
______________________________________________
ASSINATURA AVALIADOR(A)
3) Cada aluno de Iniciação Científica (bolsista ou voluntário) deverá originar um Relatório Final (ou
seja, um artigo científico) de acordo com seu PLANO DE ATIVIDADES. Entretanto, caso os
resultados obtidos não permitam essa divisão, será aceito um Relatório Final para os dois alunos
inseridos em cada Projeto de Iniciação Científica. Nesse caso, os dois alunos pertencentes ao mesmo
projeto deverão estar contidos na autoria do manuscrito. Essa decisão de unir ou dividir o PLANO DE
ATIVIDADE de cada aluno para confecção do Relatório Final ficará sob responsabilidade do
orientador.
4) Membros da equipe executora (internos ou externos ao Campus Urutaí) poderão fazer parte, como
có-autores, do manuscrito; e, portanto, do presente Relatório Final. Todavia, os certificados serão
emitidos no final da vigência, apenas, para o(a) orientador(a) e o(a) aluno(a) do IF Goiano, Campus
Urutaí.
5) Relatórios Finais submetidos ou publicados na íntegra a uma Revista Ciêntífica com vistas à
publicação dos resultados antes do final da vigência do Programa de Iniciação Científica gerarão
Certificados de Honra ao Mérito para os autores (alunos) do trabalho emitido pela Coordenação de
Iniciação Científica do Campus Urutaí. Para isso, determinados comprovantes poderão ser
posteriormente solicitados.