Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CURSO
ENGENHARIA TERMOTÉCNICA
(3º NÍVEL)
TEMA
DISCENTE:
DOCENTE:
1. Introdução
A cada dia novos materiais são desenvolvidos a partir da combinação de elementos,
formando-se as mais variadas ligas. Com essa iniciativa o que se busca nada mais é do
que materiais mais resistentes, que exerçam por cada vez mais tempo suas funções sem
falhar. Quando falamos de resistência, não nos referimos apenas a mecânica, mais
também a química e a resistência do próprio material em voltar a sua forma mais estável
na natureza (processo de oxidação). Em outras palavras, os materiais também precisão
cada vez mais apresentar resistência à corrosão. Ela é a responsável por alterar as
propriedades dos materiais quando esses interagem com os mais variados meios a que são
expostos. A corrosão atua provocando mudanças, não somente visuais nos materiais, mas
também em suas propriedades mecânicas e físicas. O corpo (peça, componente, etc.) que
sofre corrosão geralmente apresenta perda de material e de resistência. Ao contrário do
que pode-se pensar, a corrosão não afeta somente os materiais metálicos, sendo que
alguns autores preferem usarem o termo degradação, quando esse tipo de desgaste
provocado pelo meio, ocorre em polímeros e cerâmicos. Por essa razão irei abordar nesse
trabalho o funcionamento, do sistema de escape e identificar o mecanismo, forma e o tipo
de corrosão que ataca esse sistema de escape método de proteção contara a corrosão.
Visto que desde muito pretende se evitar a poluição atmosférica. Esse sistema é a linha
de escape do motor vai para a parte traseira do veículo, que é a sua única parte visível. A
montagem dos elementos que constituem a linha de escape é de aproximadamente 3
metros, e está ligado por baixo do corpo do veículo. Sua forma varia dependendo do tipo
de motor e do veículo.
ILDO PUNGUANE 1
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
2. Objetivos
O objetivo desse trabalho é desvendar o motivo pelo qual um escapamento fura, e
identificar o mecanismo e o tipo de corrosão acontece no escapamento ajudando a
esclarecer a causas reais desse fenómeno. Indicar os métodos de proteção contra a
corrosão identificada.
3. Metodologia do trabalho
Para a recolha de dados para a realização deste trabalho usei quatro (4) métodos, sendo:
Análise temática e a efetividade do tema; Análise prática no âmbito da estrutura que se
encontra no parque da instituição (tubo de escape de Toyota); Consulta bibliográfica,
Consulta eletrónica Formulação de conclusões.
ILDO PUNGUANE 2
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
4. Corrosão
Corrosão pode ser definida como a deterioração, que ocorre quando um metal reage com
o meio ambiente. Segundo o livro de GENTIL, V. Corrosão, 3ed " A corrosão sendo a
deterioração de um material metálico por ação química ou eletroquímica do meio,
podendo ou não estar associada a esforços mecânicos". A corrosão é um processo de
deterioração do material que produz alterações prejudiciais e indesejáveis nos elementos
estruturais.
Impactos económicos;
Impactos ambientais;
Impactos sociais.
a) Impactos económicos
Perdas diretas são aqueles que estão atribuídos normalmente aos proprietários. Os custos
de substituição das pecas de equipamentos que sofrerão corrosão, incluindo-se energia e
mão-de-obra Os custos de manutenção dos processos de proteção (proteção catódica,
recobrimento, pinturas, etc.).
Perdas indiretas
Essas perdas são mais difíceis de avaliar e podem totalizar custos mais elevados que as
perdas diretas e nem sempre podem ser quantificados. Também os custos indiretos são os
custos não pagos pelos donos ou operadores e frequentemente ignorados.
As paralisações acidentais;
Perda de produtos, como perdas de óleo, soluções, gás ou água através de
tubulações corroídas ate se fazer o reparo;
ILDO PUNGUANE 3
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
Sociais:
Exaustão dos recursos naturais. Foi calculado, na Inglaterra do início dos anos 70,
que uma tonelada de aço seria convertida em ferrugem a cada 90 segundos. Além
da perda metálica (que inclui os elementos de liga presentes no aço, cujas reservas
são limitadas), a energia requerida para produzir uma tonelada de aço, a partir de
minério, seria suficiente, naquela época, para fornecer energia para uma família
inglesa por três meses;
Problemas de saúde. A poluição causada pelo vazamento de produtos tóxicos, ou
o próprio produto de corrosão, pode causar a contaminação da água, do solo e do
ar, incêndios, explosões, etc.
ILDO PUNGUANE 4
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
5. Considerações gerais.
À primeira vista pode parecer que o sistema de escapamento do veículo não envolve
maiores complexidades técnicas. A peça oferece escape aos gases residuais do motor e
serve também para atenuar o ruído das ondas sonoras, produzidas pelo movimento dos
gases que saem do motor sob alta pressão.
ILDO PUNGUANE 5
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
1. Silencioso
2. Coletor de escape
ILDO PUNGUANE 6
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
Figura 3: ilustra o coletor de escape feito de aço inoxidável Font. Sistemas de Escape
em Motores de Combustão Interna
3. Sensor De Oxigénio
Todos os carros com injeção de combustível utilizam um sensor de oxigénio para medir
a quantidade de oxigénio que está presente no escapamento. O módulo pode adicionar ou
diminuir combustível para obter a mistura correta para a máxima economia de
combustível. O sensor de oxigénio é instalado no coletor de escape ou próximo dele no
tubo de escape.
4. Catalisador
ILDO PUNGUANE 7
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
Tem o mesmo princípio de funcionamento com os outros sistemas de escape que é oferece
escape aos gases residuais do motor e serve também para atenuar o ruído das ondas
sonoras, produzidas pelo movimento dos gases que saem do motor sob alta pressão. 1-
tubo de escape, 2- coletor de escape
1 2
ILDO PUNGUANE 8
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
Paro o sistema de escape em estudo ele e feito de aço galvanizado que corresponde a parte
entre o coletor e catalisador e a pois o catalisador que tem melhor resistência a corrosão
O catalisador e feito de aço ao carbono tendo seus componentes feitos de metais ativos
(platina, paládio e rádio).
5.4 Localização
ILDO PUNGUANE 9
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
No coletor de admissão, os gases de combustão tem uma temperatura da ordem dos 900
° C. Isto iria apresentar um perigo se o calor foi evacuado diretamente. O contacto com o
ar, a totalidade da superfície da linha de escape, a temperatura contribui para reduzir.
ILDO PUNGUANE 10
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
constituição do próprio sistema de escape onde encontramos vários metais ligados entre
se.
Esta corrosão acontece no tubo devido ao envolvimento de dois materiais com potenciais
diferentes aço e ferro fundido que colocados em contacto a presença do ar neste caso o
eletrólito, fazem com que surja uma zona anódica e outra catódica. Sendo assim a
tubagem de aço constitui a zona anódica e o coletor de escape de ferro fundido zona
catódica, por isso que a tubagem desgasta se mais relativamente nas zonas onde há união.
Na estrutura a corrosão galvânica caracteriza-se por apresentar uma forma localizada que
esta próxima a região de acoplamento ocasionado assim desgaste na tubagem de aço que
funciona como ânodo. O mecanismo é eletroquímico. Como mencionado anteriormente,
esta seletividade das reações é devido às heterogeneidades existentes no material, no meio
ou nas condições físico- químicas da interface.
Para além da corrosão galvânica, antes foi referenciada como a tipo principal patente na
tubu de escape acima, na mesma podem também ocorrer mais outros tipos de corrosão
como nomeadamente:
ILDO PUNGUANE 11
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
Silenciadores preenchidos com ataques de água ácidos carregados dentro placas. Isso
adiciona descargas térmicas, devido à sucessão de arranques e paragens do motor com
frequência. Em contraste, quando neva, o sal propagação em estradas gera corrosão.
Também não esquecer o golpe que recebe qualquer silêncio sob a carroceria do veículo.
Arejamento diferencial – é de notar que a parte exterior do tubo terá maior concentração
do produto de corrosão, por isso o maior problema ou a corrosão desenvolveu com maior
velocidade na parte exterior visto que no interior a condessado de água e residios solido
dos gases e a parte da união entre o tubo de escape e o coletor de escape visto que esta
parte tem uma concentração menor do meio circundante (atmosfera).
ILDO PUNGUANE 12
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
O problema mis comum no sistema de escape de furar o tubo. Isto acontece da seguinte
maneira: o furo pode ser de dentro pra fora ou de fora pra dentro. Quando o furo é de fora
pra dentro conclui-se que houve a ação de algum agente externo, por exemplo. Quando o
furo é de dentro pra fora, temos um caso claro de acúmulo de água no interior do
escapamento.
Dentre tantos, os agentes corrosivo responsável pala maioria dos casos de perfuração é a
água. O acúmulo de água no interior do escape é o maior causador de furos, corrosão
perfurativa (pites) em um sistema de escape. Essa água vem do combustível que seu motor
queima. Isto ocorre porque além dos gases provenientes da queima do combustível, são
eliminados também vapores de água saturados. Estes vapores, ao entrarem em contacto
com a superfície mais fria do escapamento, condensam, acumulando-se no interior da
tubulação. Devido baixa quilometragem diária que apresentam maior incidência de
ILDO PUNGUANE 13
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
Traduzindo em poucas palavras, quanto menos você anda, e quanto menos você acelera,
mais água se acumula no escapamento, e consequentemente maior quantidade de
perfurações surgirá. Podendo dessa maneira considerarmos o furo por “corrosão
perfurativa”. Mas, seja furo ou corrosão, o que importa é que os dois são o resultado do
ataque químico à camada protetora do escapamento, e as causas podem ser as mais
diversas.
A exposição constante aos grãos de areia da estrada, aos materiais corrosivos, ao barro e
à lama reduz a duração de um sistema de escapamento tipo médio a pouco mais que um
ou dois anos. Figura abaixo
A umidade ou vapor de água está presente nos gases de escape como um subproduto da
combustão. A umidade pode também vir do exterior, sob a forma de chuva.
ILDO PUNGUANE 14
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
Desta forma vendo para abordagem acima chega-se a conclusão de que o tipo de corrosão
que surge nos sistemas de escape de automóvel é a corrosão por pite e galvânica e o
mecanismo e eletroquímico, químico.
Quando o sistema de escape fura. Os gases de escape dos carros são prejudiciais para a
sua saúde em grandes concentrações, por isso um sistema de escape em bom
funcionamento é vital. As emissões de monóxido e dióxido de carbono, bem como os
óxidos de azoto e os hidrocarbonetos.
Impacto económicos
ILDO PUNGUANE 15
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
mecanismo básico de proteção mais adequado é por criação de barreira nesse caso o
revestimento metálico.
Podemos usar o revestimento metálico catódico para o aço ao carbono no caso de tubo de
escape em análise usamos níquel, e aço inoxidável. Sendo que este tipo de revestimento
em relação ao material revestido, devem ser perfeitamente livres de falhas porque, em
presença de eletrólitos, forma-se uma pilha galvânica, ocorrendo rápida corrosão do
material revestido, principalmente se existir pequena área anódica para grande área
catódica. Efetuar este revestimento na parte exterior do tubo de modo a proteger a
tubulação contra a corrosão devido os efeitos atmosféricos (ventos, chuvas, substancias
solidas como a lama, humidade relativa).
Limpeza da superfície
Por se tratar de impurezas do tipo óxidos e ou produtos de corrosão para a sua remoção
na superfície da tubulação deverá ser usada a decapagem manual (que consiste na limpeza
por meio de ferramentas manuais). Pelo facto de este processo ser aplicado para remoção
de impurezas do tipo óxidos e pela facilidade de aplicação sem que haja necessidade de
desmontar a estrutura em causa.
É importa salientar que a fase de projeto é a mais importante de todas porque esta antecede
as restantes fases não só mas também é nesta fase onde são feitos todos estudos inerentes
a tubos de sistema de escape que se pretende fabricar e são acauteladas todas as medidas
e critérios de capacidade de trabalho ou etapas a considerar desde a obtenção da matéria-
prima, transformação e obtenção do produto acabado (tubo de escape).
ILDO PUNGUANE 16
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
Visto que o combustível usado não e muito eficiente contem impurezas estes impedem a
queima total do mesmo levando os a sair do tubo de escape provocando corrosão. No
entanto para a proteção devemos melhorar a qualidade do combustível usado.
Neste caso para o tubo de escape que e feito de aço ao carbono aluminado ou
(galvanizado) este ira sofrer significativa queda de durabilidade em função de altas
temperaturas que este e submetido. Proponho a substituição do ferro fundido usado no
coletor de escape pelo aço inoxidável ferrítico pois este apresenta boas caraterísticas de
resistência a corrosão essa mudança terá como vantagens a redução do peso do veículo
visto que o escape ira reduzir 40% de peso.
Sendo outros pares feita de aço ao carbono. Visto que a vila de songo é suscetível a
variações cíclica de temperatura proponho a adição de elementos de liga como nióbio o
cromo visto que o nióbio e responsável pela resistência a altas temperaturas e o cromo e
o responsável em proporcionar maior resistência a corrosão criando camada de oxido
protetor.
Sendo que os componentes do abafador são feitos de aço aluminado esse são suscetível a
corrosão por fresta devido aos condessados com ph inferior a 4 proponho o uso de aço
inoxidável ferrítico com aumento de teor de cromo que proporciona maior resistência a
corrosão por pites ou fresta. Também a adição de molibdénio melhora a resistência a
ILDO PUNGUANE 17
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
13. Conclusão
Com base no que foi observado e posteriormente comparado com a literatura, a corrosão
evidenciada na estrutura metálica dos sistemas de escape, aparenta ser ocasionada pelo
processo de corrosão eletroquímica e química. E como resultado desse processo de
corrosão tornam-se visíveis furos de configuração alveolar, apresentando profundidade
menor que o diâmetro do mesmo e pites. São apresentados como catalisadores desse
processo de corrosão a presença de água contendo sais e ácidos proveniente da queima
do combustível, e a condessado de vapor de água no tubo de escape no abafador, além da
falta de reposição de um inibidor outrora presente, o revestimento.
ILDO PUNGUANE 18
Analise e Proteção Contra Corrosão do Sistema de Escape de Automóvel
14. Bibliografia
CARACTERIZAÇÃO DA RESISTÊNCIA A CORROSÃO POR PITE DO AÇO UNS
S31803 APÓS SOLDAGEM; Izabela Ferreira Girão, 2008.
ftp://ftp.cefetes.br/cursos/MetalurgiaMateriais/AndreItman/Corros%E3o/Corros%E3o
%20Tecn%F3logo_Agosto%202010.pdf acesso em 13/11/2013 as 08h18min.
Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
COELHO, Pedro.
ILDO PUNGUANE 19