AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Bibliotecas Universitárias e a Avaliação pelo MEC.

Mírian Rocha
Bibliotecária / Assessoria Educacional

mqrocha@gmail.com
(17) 8135-7993
 PROCESSOS DE REGULAÇÃO
DO ENSINO SUPERIOR

Quando a primeira
De acordo com o
turma entra na
ciclo avaliativo do
segunda metade do
SINAES (a cada 3
curso
anos)

Todos os processos devem ser solicitados no sistema e-MEC.

1) Autorização de Cursos x Autonomia

Ao final de cada ciclo avaliativo do SINAES (Centros e Universidades).
Exceto: Direito, Medicina, Odontologia e
Psicologia (OAB / CNS).

2) Instrução Normativa nº 4 (maio 2013/SERES).

Dispensa XXV
visitaCBBD
devido ao CI e IGC
- Florianópolis 2013satisfatórios.
Credenciamento
 Abertura de IES ou transformação de Organização Acadêmica.

 Condições especificadas em Instrumento de Avaliação único

(manual).
◦ Novo manual – fase ‘consulta pública’, com previsão de publicação
final em setembro 2013.
◦ Manual dividido em 5 eixos (contemplam as 10 dimensões do
SINAES):
 Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional (corresponde Dimensão 8).
 Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional (corresponde Dimensão 1 e 3).
 Eixo 3 – Políticas Acadêmicas (corresponde Dimensão 2, 4 e 9).
 Eixo 4 – Políticas de Gestão (corresponde Dimensão 5, 6 e 10).
 Eixo 5 – Infraestrutura (corresponde Dimensão 7).

 Atrelado aos processos de abertura de cursos (mínimo 1,

máximo 5 cursos).

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Credenciamento: instrumento
 Eixo 5 - Indicador 5.9 – Biblioteca -
Infraestrutura física atende às necessidades
institucionais, em uma análise sistêmica e
global, os aspectos:
◦ espaço físico (dimensão, limpeza, iluminação,
ventilação, segurança, acessibilidade e
conservação);
◦ instalações para o acervo;
◦ ambientes de estudos individuais e em grupo;
◦ espaço para técnico-administrativos;
◦ plano de expansão física.

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Credenciamento: instrumento
 Indicador 5.10 – Biblioteca - Serviços e
Informatização:
◦ acesso via internet (consulta e reserva);
◦ informatização do acervo;
◦ empréstimo;
◦ horário de funcionamento.

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Credenciamento: instrumento
 Indicador 5.11 – Biblioteca - Plano de
Atualização do Acervo (físico e
eletrônico/digital) previsto/implantado
atende às necessidades institucionais
(análise sistêmica e global), considerando
os aspectos:
◦ coerência com o PDI;
◦ alocação de recursos.

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Credenciamento: instrumento
 Existe envolvimento da Biblioteca nos demais Eixos?
◦ Eixo 1 – Autoavaliação como instrumento de gestão (subsidia
planejamento e ações, visando melhoria institucional).
◦ Eixo 2 – Coerência entre PDI e ações institucionais (inclusão
social, memória cultural, etc.). O que o PDI “diz” sobre a biblioteca?
◦ Eixo 3 – Ações acadêmico-administrativas para extensão, projetos
de responsabilidade social, atendimento aos estudantes,
comunicação interna e externa, etc.
◦ Eixo 4 – Políticas de formação e capacitação (formação
continuada).

Obs: Condições acessibilidade para pessoas com deficiência ou

mobilidade reduzida (Lei 10.098/2002, Decretos 3.095/2001,
5.296/2004, 6.949/2009, 7.611/2011 e Portaria 3.284/2003).

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Recredenciamento
 Pressuposto: a IES manteve as condições
da época de sua autorização.
 Ações em consonância com o PDI (e seu
cumprimento).
 Dois instrumentos vigentes:
◦ manual antigo (setembro/2010), dividido em
10 dimensões;
◦ manual novo (dezembro/2012 e em fase de
consulta pública), dividido em 5 eixos.

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Avaliação de Cursos de Graduação
 Instrumentos vigentes:
◦ 10 manuais:
 distintos para autorização / reconhecimento /
renovação de reconhecimento;
 distintos para bacharelado + licenciaturas /
tecnológicos.
◦ 1 manual único (contempla todos os atos
autorizativos, graduação B/L/T, modalidade
presencial e EAD).

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Avaliação de Cursos de Graduação
 O bibliotecário deve estar atento a todo e qualquer período de
“mudança”. Para as avaliações de cursos estamos com dois
referenciais para a avaliação:
 instrumentos disponibilizados antes da Nota Técnica (10 manuais);
 instrumentos disponibilizados juntamente com a Nota Técnica (3 manuais);
 Instrumento único publicado em janeiro de 2012, atualizado em maio de
2012.

 Como e quando usar estes instrumentos?

 Usar manuais antigos para os processos com preenchimento de Formulário
Eletrônico (FE) até dia 31 de maio de 2011.
 Usar o novo e único manual para os processos com preenchimento de
Formulário Eletrônico (FE) a partir de 1 de junho de 2011.

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Avaliação de Cursos de Graduação
 Autorização:
◦ Adquirir a bibliografia elencada no PPC:
 para o 1º ano do curso (Tecnológicos);
 para os dois primeiros anos do curso (Bacharelados /
Licenciaturas). Válido para BB e BC.

◦ Adquirir os periódicos relativos às áreas do:

 1º ano do curso (Tecnológicos);
 Para os dois primeiros anos do curso (Bacharelados /
Licenciaturas);
 Número de títulos igual ou maior que 12, maioria com
acervo atualizado em relação aos últimos 3 anos
(conceito 5).

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Avaliação de Cursos de Graduação
 Reconhecimento:
◦ Adquirir toda a bibliografia elencada no PPC:
 para todos os anos (mesmo que não existam
turmas cursando no momento da visita);

◦ Adquirir os periódicos relativos às áreas do

curso:
 Número de títulos igual ou maior que 20, maioria
com acervo atualizado em relação aos últimos 3
anos (conceito 5).

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Avaliação de Cursos de Graduação
 Biblioteca - Principais mudanças:
◦ número de exemplares da Bibliografia Básica
(BB) calculados pelo número de vagas
autorizadas/ofertadas;
◦ coleções impressas e virtuais;
◦ Quantitativos para Bibliografia Complementar
(BC);
◦ Quantitativos para coleção de periódicos.

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Avaliação de Cursos de Graduação
 Exemplo de cálculo da BB:

Case: Curso Letras oferta 60 vagas (diurno) + 60 vagas

(noturno) = 120 vagas. Possui 20 alunos matriculados
no diurno e 10 no noturno = 30 alunos matriculados.

 Pelo instrumento antigo, para reconhecer esse curso e

pleitear conceito 5 no indicador 3.6 (BB), a biblioteca precisa
adquirir, no mínimo, 5 exemplares.

 Pelo novo instrumento, para reconhecer esse curso e pleitear

conceito 5 no indicador 3.6 (BB), a biblioteca precisa adquirir,
no mínimo, 30 exemplares (sem livros virtuais) ou 24
exemplares (para o título virtual).

XXV CBBD - Florianópolis 2013

Avaliação de Cursos de Graduação
 Gestão da biblioteca x Avaliações:
◦ O bibliotecário considera o resultado da autoavaliação como
instrumento na Gestão? Participa da CPA?

◦ O bibliotecário participa de reuniões com o grupo que conduz o

Setor de Regulação dos Processos?

◦ Existe interlocução com o Procurador Institucional (PI)?

◦ O bibliotecário entende a complexidade dos processos de

regulação (fluxo dos processos e alguns impasses)?
 Ex.: IES que foram ‘punidas’ (Despacho nº 5).

◦ Está ciente do Calendário 2013 (publicado pelas Portarias

Normativas nº 1 de 25/01/2013 e nº 12 de 02/07/2013)?

XXV CBBD - Florianópolis 2013

 Avaliação de Cursos de Graduação
 Algumas questões para análise e reflexão!!!
◦ Elaboração do textos: PDI, PPCs e outros.

◦ Preenchimento do Formulário Eletrônico (FE):

 O bibliotecário conhece os prazos de preenchimento do FE?
 Sobre a Bibliografia elencada no PPC e postada no sistema e-MEC: existe um
fluxo de controle pela Biblioteca que anteceda a postagem?

◦ existe cópia atualizada dos PPCs disponível em formato impresso na

Biblioteca (Portaria Normativa nº 40/2007, republicada);

◦ Utiliza relatórios da autoavaliação da CPA e do ENADE como

instrumentos para gestão? Ex.:
 Tabela 14 - Percentual de estudantes que consideram atualizado o acervo da biblioteca, face
às necessidades curriculares do curso.
◦ Tabela 15 - Percentual de estudantes que consideram atualizado o acervo de periódicos
científicos / acadêmicos disponível na biblioteca (documento público / comparativo).

◦ Logística para conduzir a Visita in Loco.

XXV CBBD - Florianópolis 2013
Considerações Finais
 O processo de avaliação culmina na visita in loco. Portanto, atenção especial
durante outras fases do processos.

 Existe tempo hábil para o trabalho na biblioteca (lembre-se de que não existe visita
marcada às vésperas; não existe texto a ser elaborado da noite para o dia; etc.).

 Lembrar que os avaliadores dialogam com professores e alunos. Portanto, de nada

adianta belos textos e ações institucionalizadas, mas que não acontecem na
prática da IES. Do mesmo modo, toda insatisfação estará transparente também
na avaliação da CPA e nos relatórios do ENADE.

 Lembrar que a leitura do formulário eletrônico pelos avaliadores,

precede a visita in loco.

 Portanto, as informações fornecidas pela IES, no formulário eletrônico, é

que norteiam a prévia análise da comissão avaliadora. Consonância com PDI
e PPC.

 Os dados coletados e confrontados durante a visita in loco são o referencial

para a redação do relatório final da avaliação”.

XXV CBBD - Florianópolis 2013

 O bibliotecário precisa assumir um novo papel na IES.

Como profissional da informação pode contribuir efetivamente

no processo... na sua complexidade.

Sucesso!!!

AGRADECIMENTOS

MÍRIAN ROCHA
mqrocha@gmail.com

XXV CBBD - Florianópolis 2013