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ANÁLISE DE SWOT

Prof. Eduardo Mendonça Pinheiro

2014
ANÁLISE DE SWOT
A análise de SWOT é uma forma bastante difundida
de fazer o diagnóstico estratégico de uma área
funcional ou da empresa como um todo.

SWOT é a junção das iniciais (em inglês) dos quatro


elementos que constituem esta análise:
 Strenghts (Forças)
 Weaknesses (Fraquezas)
 Opportunities (Oportunidades)
 Threats (Ameaças)

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ANÁLISE DE SWOT
A análise de SWOT tem como objetivo avaliar o
ambiente interno – identificando as forças e as
fraquezas da área – e o ambiente externo –
destacando as oportunidades e ameaças que este
apresenta.

Uma vez concluída a análise, deve-se trabalhar para


manter os pontos fortes e reduzir – ou neutralizar –
os pontos fracos. Deve-se também buscar aproveitar
as oportunidades enquanto se monitora as ameaças.

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ANÁLISE DE SWOT
Os pontos identificados para cada um dos elementos
devem ser relacionados na Matriz de SWOT.

Strenghts Weaknesses
(Forças) (Fraquezas)

Opportunities Threats
(Oportunidades) (Ameaças)
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ANÁLISE DE SWOT

Forças

Fraquezas

4
ANÁLISE DE SWOT

Forças

Pontos de destaque na atuação da área.


Exemplos:
 Vantagens em relação a outras áreas
 Competência da equipe
 Experiência
 Comprometimento

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ANÁLISE DE SWOT
Fraquezas

Pontos de atenção na área, pois afetam o seu


desempenho.
Exemplos:
 Desvantagem em relação a outras áreas
 Falta de padronização das atividades
 Deficiências de treinamento

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ANÁLISE DE SWOT

EMPRESA MERCADO MACROAMBIENTE

OPORTUNIDADES

AMEAÇAS

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ANÁLISE DE SWOT
Oportunidades
Situações no ambiente externo (fora da empresa) que
podem ser capturadas, favorecendo o crescimento da
área:

Exemplos:
 Potenciais novos clientes

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ANÁLISE DE SWOT
Ameaças
Situações no ambiente externo (fora da empresa) que
devem ser mitigadas por colocar em risco a área:

Exemplos:
 Concorrentes atuais

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MATRIZ DE CORRELAÇÃO
Concluída a análise, devem ser identificadas
as correlações que existem entre:
 Forças x Oportunidades
 Forças x Ameaças
 Fraquezas x Oportunidades
 Fraquezas x Ameaças

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MATRIZ DE CORRELAÇÃO
Para cada correlação deve ser atribuída uma
nota, que identifica o seu nível:
 0 – não existe correlação
 1 – existe baixa correlação
 2 – existe média correlação
 3 – existe elevada correlação

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MATRIZ DE CORRELAÇÃO
Forças Fraquezas
Oportunidades

Desenvolvimento Restrição
Ameaças

Defesa Vulnerabilidade

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MATRIZ DE CORRELAÇÃO
A totalização das linhas e colunas vai permitir
conhecer:
 as maiores Forças – que devem ser mantidas e bem
aproveitadas.
 as maiores Fraquezas – que devem ser trabalhadas,
visando eliminá-las ou diminuí-las.
 as melhores Oportunidades – que podem ser
exploradas objetivando o crescimento da área.
 as piores Ameaças – que devem ser coibidas para
não colocar em risco a área.

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AÇÕES ESTRATÉGICAS
Concluído o preenchimento da Matriz de Correlação,
devem ser determinadas as Ações Estratégicas, que
visam:
 empregar os pontos fortes para aproveitar uma
oportunidade, gerando desenvolvimento para a área.
 trabalhar as fraquezas, para que elas não restrinjam as
oportunidades.
 identificar que forças podem defender a área de
ameaças.
 bloquear as fraquezas para evitar que elas trabalhem em
conjunto com as ameaças e tornem a área vulnerável.

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FOCO: ESTUDO DE CASO DA UNILEVER
A Unilever anunciou em 1996 sua intenção estratégica de manter o
enfoque do grupo em seus principais produtos e setores – entre
eles alimentos, detergentes e cosméticos – em regiões prioritárias
e, ao mesmo tempo, desfazer-se de negócios não estratégicos como
produtos químicos. Como um dos resultados dessa estratégia a
empresa adquiriu a Kibon. A Kibon é o maior fabricante brasileiro de
sorvetes, detendo uma fatia (market share) de 60% desse mercado.
Pertencia à divisão brasileira Kraft Suchard, da americana Philip
Morris. Por essa aquisição a Unilever pagou US$ 930 milhões, o que
correspondeu a quase três vezes o faturamento da Kibon em 1996.
A Unilever comprou ainda pequena fábricas de sorvetes na
Argentina e no México, pertencentes também à Philip Morris. A
investida na América Latina assinala o potencial econômico da
região como um mercado emergente. O consumo estimado de
sorvetes no Brasil era de 1,2 litro per capita anuais, comparado aos
7 litros da Europa e 20 litros dos Estados Unidos.
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ATIVIDADE
Implementação da análise de SWOT

Instruções:
Proceda da seguinte maneira:

• Com base na análise SWOT, identifique as forças e fraquezas,


oportunidades e ameaças correspondentes às áreas funcionais de
uma agroindústria de soja.
• Lembre-se que este trabalho deverá permitir que você visualize
ações que poderão ajudá-lo a atuar sobre as forças, eliminar ou
minimizar as fraquezas, maximizar as oportunidades e lidar ou
superar as ameaças.
• Ao final, hierarquize as melhores estratégias e faça uma conclusão
do trabalho.
OBS: A agroindústria de soja poderá ser uma empresa fictícia com
características de uma organização que atua no mercado externo.
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ATIVIDADE
Classificação de Correlação:
0 – Sem relação 1 – Com baixa relação 2 – Com média
relação 3 – Com forte relação

Em anexo segue, planilhas em Excel, na qual serão


preenchidas com as ações listadas e devidamente
pontuadas. Faça a correlação de cada item relacionado:
1. FORÇAS X OPORTUNIDADES
2. FORÇAS X AMEAÇAS
3. FRAQUEZAS X OPORTUNIDADES
4. FRAQUEZAS X AMEAÇAS

Ao final, será gerada uma soma, na qual apontará as


melhores estratégias na qual serão hierarquizadas. Não
esqueçam da conclusão do trabalho com as estratégias
adotadas. 17
ATIVIDADE
MATRIZ SWOT

Forças (Fo) Fraquezas (Fr)


1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

Oportunidades (Op) Ameaças (Am)


1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
7 7
8 8
9 9
10 10

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ATIVIDADE
MATRIZ DE CORRELAÇÃO SWOT

Oportunidades (Op) Ameaças (Am)

-
Forças (Fo) Correlação Fo <=> Op Correlação Fo <=> Am SOMA
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
0
Fraquezas (Fr) Correlação Fr <=> Op Correlação Fr <=> Am
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
- 0
0

SOMA 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
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