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Material Teórico
Modelos: Relacional e Entidade-Relacionamento
Revisão Técnica:
Prof. Me. Douglas Almendro
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
Modelos: Relacional e
Entidade-Relacionamento
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· O aluno deverá, ao final deste módulo, reconhecer a importância da
modelagem de dados relacional e Entidade-Relacionamento em um
projeto de banco de dados. Além disso, deverá ser capaz de elaborar
tabelas e diagramas relacionais.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Modelos: Relacional e Entidade-Relacionamento
Trocando ideias...Importante!
Um banco de dados relacional consiste em uma coleção de tabelas, cada uma com um
nome único atribuído. Uma linha em uma tabela representa uma relação entre um
conjunto de valores (SILBERSCHATZ; KORTH; SUDARSHAN, 2012).
Tabela cliente
CLI_COD CLI_NOME CLI_END CLI_CID CLI_UF CLI_CEP CLI_TEL
100090 João Pedro Rua x, 1 São Paulo SP 03748-987 1139840987
100091 Rua y, 92 Lapa SP 03748-987 11984567586
100092 Jonas Barbosa Rua z, 39 São Paulo SP 04987-978 11977893846
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• Item 4: cada intersecção entre linhas e colunas representa um valor único.
Tal intersecção é o cruzamento entre linha e coluna, muitas vezes chamado de
célula. Perceba que não existe em qualquer cruzamento valores incoerentes,
ou seja, na coluna CLI_CID não iremos encontrar dados pertencentes à coluna
CLI_UF, por exemplo;
• Item 5: todos os valores em uma coluna estão adequados ao mesmo formato,
pois em CLI_COD o formato dos dados deve ser numérico, enquanto que em
CLI_NOME o formato dos dados deve ser do tipo string;
• Item 6: a faixa de valores específica é definida para cada coluna no momento
da criação da tabela. Significa, por exemplo, que a coluna CLI_COD poderá
conter, no máximo, 6 números, enquanto que em UF somente 2 caracteres;
• Item 7: a ordem de cada linha é insignificante para o SGBD. Caso a ordem
das linhas fosse alterada, permaneceria a mesma organização e registro
dos dados;
• Item 8: cada tabela deve apresentar um atributo ou uma combinação de
atributos que identifique exclusivamente cada linha. Isto ocorre com a coluna
CLI_COD, pois na medida em que novas linhas forem sendo inseridas na
tabela, não ocorrerá repetição de dado ali. Isto não acontece nas demais, já
que em CLI_NOME, por exemplo, embora não existam dados repetidos, há a
possibilidade de ser cadastrado outro cliente chamado Ricardo Toledo.
A chave primária é este atributo, ou coluna, que faz uma linha ser única em uma tabela.
Esta coluna não terá, em hipótese alguma, um valor repetido.
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UNIDADE Modelos: Relacional e Entidade-Relacionamento
O modelo relacional a seguir apresenta duas tabelas, cliente e dependente. Sabemos que a
Explor
chave primária na tabela cliente é CLI_COD. Qual é a chave primária na tabela dependente?
Tabela Dependente
DEP_COD DEP_NOME DEP_FONE CLI_COD
900000 Rafael Toledo 11987997364 100091
900001 Frank Barbosa 11957466378 100092
900002 Richard Barbosa 11946578992 100092
Ao nos utilizarmos do conceito aprendido sobre chave primária, fica claro que
ela é apresentada na tabela dependente como DEP_COD.
dependente, sabemos que haveria a possibilidade de isso acontecer, pois um cliente pode
ter mais do que um dependente cadastrado no banco de dados.
Agora que sabemos o que é uma chave primária, precisamos definir o que é uma
chave estrangeira.
Trocando ideias...Importante!
Segundo Damas (2007), a chave estrangeira é a coluna ou conjunto de colunas de uma
relação que é chave primária em outra relação.
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Podemos perceber por esta definição que o conceito de chave estrangeira
está diretamente associado ao conceito de chave primária. Na verdade, a chave
estrangeira só existe porque existe também uma chave primária na relação.
Vamos, então, a partir das tabelas a seguir, entender melhor este conceito.
Tabela Dependente
DEP_COD DEP_NOME DEP_FONE
900000 Rafael Toledo 11987997364
900001 Frank Barbosa 11957466378
900002 Richard Barbosa 11946578992
Tabela Dependente
DEP_COD DEP_NOME DEP_FONE CLI_COD
900000 Rafael Toledo 11987997364 100091
900001 Frank Barbosa 11957466378 100092
900002 Richard Barbosa 11946578992 100092
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Deste modo, podemos dizer que a CLI_COD é chave primária em cliente e é cha-
ve estrangeira em dependente, pois este é o elo, a ligação, entre estas duas tabelas.
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Os atributos, na representação do diagrama, deverão estar sempre ligados a
uma (e única) entidade, conforme abaixo:
Trocando ideias...Importante!
Essa conexão lógica entre duas ou mais entidades definimos como relacionamento,
que é representado em um diagrama E-R por meio de uma linha unindo as entidades
associadas, contendo ainda um losango com o nome do relacionamento (um verbo
flexionado) ao centro (MACHADO, 2008).
Perceba que utilizamos um verbo apenas, que normalmente indica uma ação ou
fato que acontece entre as entidades, embora existam duas ações, uma que ocorre
da direita para a esquerda e outra que ocorre da esquerda para a direita.
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Grau de Relacionamentos
O grau de um relacionamento diz respeito à quantidade de entidades envolvidas
em uma relação. Basicamente são três:
• Binário: são os mais comuns e ocorrem quando existem duas entidades
conectadas a um relacionamento.
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Figura 8 – Relacionamento binário recursivo
Para o exemplo anterior, a leitura que se faz é que um funcionário pode ser
gerenciado por outro funcionário, uma vez que um gerente também é funcionário
de uma empresa.
• Ternário: ocorre quando existem três entidades conectadas a um relacionamento.
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UNIDADE Modelos: Relacional e Entidade-Relacionamento
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2. Direita para a esquerda: cada funcionário/gerente (1) pode gerenciar ape-
nas um departamento (1) da empresa.
Como nos dois sentidos temos 1 para 1, dizemos que o relacionamento é 1:1.
• Relacionamentos 1:N (lê-se um para muitos): utilizados quando para cada
ocorrência da entidade A existem duas ou mais ocorrências (muitas) da entidade
B, e para cada ocorrência da entidade B existe no máximo uma ocorrência da
entidade A.
Como nos dois sentidos temos N para N, dizemos que o relacionamento é N:N.
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= OU
Figura 15 – Cardinalidade
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Podemos perceber que há neste modelo:
1. quatro entidades;
2. atributos associados a cada entidade. Por se tratar de um exemplo, elencamos
alguns possíveis atributos. Em um modelo completo, teríamos muito mais
para cada uma das entidades;
3. três relacionamentos;
4. uma chave primária em cada entidade;
5. uma chave estrangeira na entidade FUNCIONÁRIO;
6. uma chave estrangeira na entidade DEPENDENTE;
7. duas chaves estrangeiras no relacionamento CONTRATA;
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UNIDADE Modelos: Relacional e Entidade-Relacionamento
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Oracle
http://www.oracle.com.br
SIS 4
http://sis4.com/brModelo/
Vídeos
Curso MySQL #14 – Modelo relacional
https://youtu.be/8fxKJWJcRTw
Leitura
Análise da Produção Monográfica Discente
SILVEIRA, André da; RIBEIRO, Vinicius Gadis. Análise da produção monográfica
discente: um estudo de caso em uma instituição de ensino superior do Rio Grande
do Sul.
https://goo.gl/X7tUlU
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Referências
DAMAS, Luís. SQL – Structured Query Language. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2007. 384 p.
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