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REDAÇÃO OFICIAL

REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS OFICIAIS – PARTE II

Livro Eletrônico
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REVISÃO: Equipe Gran Online

DIAGRAMAÇÃO: Antonio Jr

CAPA: Washington Nunes Chaves

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BRUNO PILASTRE

Doutor em Linguística (teoria e análise grama-


tical) pela Universidade de Brasília. Atua na
área de Concursos Públicos desde 2009, prin-
cipalmente na elaboração de materiais didáti-
cos. É autor das obras “Guia Prático de Língua
Portuguesa” e “Guia de Redação Discursiva
para Concursos”, ambas editadas pela editora
Gran Cursos.

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SUMÁRIO
Redação Oficial...........................................................................................5
4. Exposição de Motivos...............................................................................5
6. Telegrama............................................................................................. 15
7. Fax...................................................................................................... 15
8. Correio Eletrônico.................................................................................. 16
Atos Normativos........................................................................................ 18
Referência Bibliográfica.............................................................................. 20
Questões de Concurso................................................................................ 21
Gabarito................................................................................................... 34
Gabarito Comentado.................................................................................. 35

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Tudo bem? Como foi a resolução das questões da aula anterior? Quando prati-
camos, fica mais fácil lembrar os detalhes, não é?
Bom, precisamos continuar. Nesta aula, trabalharei a Parte I do Manual de Re-
dação da Presidência da República (MRPR). Agora, você conhecerá outras comuni-
cações oficiais: a exposição de motivos, a mensagem, o telegrama, o fax e o
correio eletrônico. Na última parte da aula, definirei os atos normativos.
Para apresentar essas comunicações oficiais, seguirei a ordem de exposição do
MRPR: começarei definindo a comunicação e, em seguida, destacarei sua finali-
dade. Por fim, mostrarei as especificidades relacionadas à forma e estrutura de
cada comunicação.

4. Exposição de Motivos
Exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da República ou ao
Definição
Vice-Presidente.
Tem por finalidade:
a) informá-lo (Presidente ou Vice-Presidente) de determinado assunto;
b) propor alguma medida; ou
c) submeter a sua consideração projeto de ato normativo.
Finalidade Em regra, a exposição de motivos é dirigida ao Presidente da República por um
Ministro de Estado.
Nos casos em que o assunto tratado envolva mais de um Ministério, a exposição de
motivos deverá ser assinada por todos os Ministros envolvidos, sendo, por
essa razão, chamada de interministerial.
Formalmente, a exposição de motivos tem a apresentação do padrão ofício.
O anexo que acompanha a exposição de motivos que proponha alguma medida ou
apresente projeto de ato normativo, segue o modelo descrito adiante.
A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas
Forma e
básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo
estrutura
e outra para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.
No primeiro caso, o da exposição de motivos que simplesmente leva algum assunto
ao conhecimento do Presidente da República, sua estrutura segue o modelo antes
referido para o padrão ofício.

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Exemplo de Exposição de Motivos de Caráter Informativo (MRPR)

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A exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente da República a

sugestão de alguma medida a ser adotada ou a que lhe apresente projeto de ato

normativo – embora sigam também a estrutura do padrão ofício –, além de outros

comentários julgados pertinentes por seu autor, devem, obrigatoriamente, apontar:

o problema que está a reclamar a adoção da medida ou do ato normativo


Na introdução:
proposto.
o porquê de ser aquela medida ou aquele ato normativo o ideal para se
No desenvolvimento: solucionar o problema, e eventuais alternativas existentes para equacio-
ná-lo.
novamente, qual medida deve ser tomada, ou qual ato normativo deve
Na conclusão:
ser editado para solucionar o problema.

O MRPR dispõe ainda que, nesse caso, é preciso trazer apenso o formulário de

anexo à exposição de motivos devidamente preenchido. Esse formulário deve

seguir o modelo a seguir (previsto no Anexo II do Decreto n. 4.176, de 28 de março

de 2002).

Anexo à exposição de motivos do (indicar nome do Ministério ou órgão equiva-

lente) n., de de de 20.

1. Síntese do problema ou da situação que reclama providências

2. Soluções e providências contidas no ato normativo ou na medida proposta

3. Alternativas existentes às medidas propostas

Mencionar:

• se há outro projeto do Executivo sobre a matéria;

• se há projetos sobre a matéria no Legislativo;

• outras possibilidades de resolução do problema.

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4. Custos

Mencionar:

• se a despesa decorrente da medida está prevista na Lei Orçamentária Anual;

se não, quais as alternativas para custeá-la;

• se é o caso de solicitar abertura de crédito extraordinário, especial ou suple-

mentar;

• valor a ser despendido em moeda corrente.

5. Razões que justificam a urgência (a ser preenchido somente se o ato propos-


to for Medida Provisória ou projeto de lei que deva tramitar em regime de urgência)

Mencionar:

• se o problema configura calamidade pública;

• por que é indispensável a vigência imediata;

• se se trata de problema cuja causa ou agravamento não tenham sido pre-

vistos;

• se se trata de desenvolvimento extraordinário de situação já prevista.

6. Impacto sobre o meio ambiente (sempre que o ato ou medida proposta possa
vir a tê-lo)

7. Alterações propostas

Texto atual Texto proposto

8. Síntese do parecer do órgão jurídico

• com base em avaliação do ato normativo ou da medida proposta à luz das

questões levantadas no item 10.4.3 do MRPR.

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Ainda sobre o anexo à exposição de motivos, o MRPR dispõe que a falta ou


insuficiência das informações prestadas pode acarretar, a critério da Subchefia para
Assuntos Jurídicos da Casa Civil, a devolução do projeto de ato normativo para que
se complete o exame ou se reformule a proposta.
Agora você deve estar se perguntando: “professor, por que o MRPR dá tanta
atenção ao preenchimento obrigatório do anexo (para as exposições de motivos
que proponham a adoção de alguma medida ou a edição de ato normativo)?” O
próprio texto do MRPR responde a essa pergunta.

O preenchimento do anexo para as exposições de motivos que proponham a adoção de


alguma medida ou a edição de ato normativo é obrigatório porque deve:
a) permitir a adequada reflexão sobre o problema que se busca resolver;
b) ensejar mais profunda avaliação das diversas causas do problema e dos efeitos que
pode ter a adoção da medida ou a edição do ato, em consonância com as questões que
devem ser analisadas na elaboração de proposições normativas no âmbito do Poder
Executivo.
c) conferir perfeita transparência aos atos propostos.
Dessa forma, ao atender às questões que devem ser analisadas na elaboração de atos
normativos no âmbito do Poder Executivo, o texto da exposição de motivos e seu anexo
complementam-se e formam um todo coeso: no anexo, encontramos uma avaliação
profunda e direta de toda a situação que está a reclamar a adoção de certa providência
ou a edição de um ato normativo; o problema a ser enfrentado e suas causas; a solução
que se propõe, seus efeitos e seus custos; e as alternativas existentes. O texto da expo-
sição de motivos fica, assim, reservado à demonstração da necessidade da providência
proposta: por que deve ser adotada e como resolverá o problema.
Nos casos em que o ato proposto for questão de pessoal (nomeação, promoção, ascen-
são, transferência, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração, recondução,
remoção, exoneração, demissão, dispensa, disponibilidade, aposentadoria), não é ne-
cessário o encaminhamento do formulário de anexo à exposição de motivos.
Ressalte-se que:
– a síntese do parecer do órgão de assessoramento jurídico não dispensa o encaminha-
mento do parecer completo;
– o tamanho dos campos do anexo à exposição de motivos pode ser alterado de acordo
com a maior ou menor extensão dos comentários a serem ali incluídos.
Ao elaborar uma exposição de motivos, tenha presente que a atenção aos requisitos bá-
sicos da redação oficial (clareza, concisão, impessoalidade, formalidade, padronização e
uso do padrão culto de linguagem) deve ser redobrada. A exposição de motivos é a prin-
cipal modalidade de comunicação dirigida ao Presidente da República pelos Ministros.
Além disso, pode, em certos casos, ser encaminhada cópia ao Congresso Nacional ou ao
Poder Judiciário ou, ainda, ser publicada no Diário Oficial da União, no todo ou em parte.

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Dispensa o encaminhamento do formulário de anexo à exposição de motivos quando o ato proposto for de questão pessoal.

5. Mensagem
Mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do
Definição
Poder Executivo ao Poder Legislativo.

Tem por finalidades gerais:


• informar sobre fato da Administração Pública;
Finalidade
• expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de deliberação
de suas Casas; apresentar veto;
• enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos Poderes Públicos e da Nação.

As mensagens mais usuais do Particularidades de cada uma das finalidades


Poder Executivo ao Congresso
Nacional têm as seguintes
finalidades:

a) encaminhamento de projeto Os projetos de lei ordinária ou complementar são enviados em regime normal (Constituição, art. 61) ou de urgência
de lei ordinária, complementar (Constituição, art. 64, §§ 1º a 4º). Cabe lembrar que o projeto pode ser encaminhado sob o regime normal e mais
ou financeira. tarde ser objeto de nova mensagem, com solicitação de urgência.
Em ambos os casos, a mensagem se dirige aos membros do Congresso Nacional, mas é encaminhada com aviso
do Chefe da Casa Civil da Presidência da República ao Primeiro-secretário da Câmara dos Deputados, para que
tenha início sua tramitação (Constituição, art. 64, caput).

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Quanto aos projetos de lei financeira (que compreendem Plano Plurianual, diretrizes orçamentárias, orçamentos
anuais e créditos adicionais), as mensagens de encaminhamento dirigem-se aos membros do Congresso Nacio-
nal, e os respectivos avisos são endereçados ao Primeiro-secretário do Senado Federal. A razão é que o art. 166
da Constituição impõe a deliberação congressual sobre as leis financeiras em sessão conjunta, mais precisa-
mente, “na forma do regimento comum”. E à frente da Mesa do Congresso Nacional está o Presidente do Senado
Federal (Constituição, art. 57, § 5º), que comanda as sessões conjuntas.
As mensagens aqui tratadas coroam o processo desenvolvido no âmbito do Poder Executivo, que abrange minucioso
exame técnico, jurídico e econômico-financeiro das matérias objeto das proposições por elas encaminhadas.
Tais exames materializam-se em pareceres dos diversos órgãos interessados no assunto das proposições, entre
eles o da Advocacia-Geral da União. Mas, na origem das propostas, as análises necessárias constam na exposição
de motivos do órgão onde se geraram – exposição que acompanhará, por cópia, a mensagem de encaminha-
mento ao Congresso.

b) encaminhamento de Medida Para dar cumprimento ao disposto no art. 62 da Constituição, o Presidente da República encaminha mensagem ao
Provisória. Congresso, dirigida a seus membros, com aviso para o Primeiro-secretário do Senado Federal, juntando cópia da
Medida Provisória, autenticada pela Coordenação de Documentação da Presidência da República.

c) indicação de autoridades. As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para ocuparem determinados cargos
(magistrados dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU, Presidentes e Diretores do Banco Central, Procurador-
-Geral da República, Chefes de Missão Diplomática etc.) têm em vista que a Constituição, no seu art. 52, incisos
III e IV, atribui àquela Casa do Congresso Nacional competência privativa para aprovar a indicação.
O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, acompanha a mensagem.

d) pedido de autorização para o Trata-se de exigência constitucional (Constituição, arts. 49, III, e 83), e a autorização é da competência privativa
Presidente ou o Vice-Presidente do Congresso Nacional.
da República se ausentarem do O Presidente da República, tradicionalmente, por cortesia, quando a ausência é por prazo inferior a 15 dias, faz
País por mais de 15 dias. uma comunicação a cada Casa do Congresso, enviando-lhes mensagens idênticas.

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e) encaminhamento de atos A obrigação de submeter tais atos à apreciação do Congresso Nacional consta no inciso XII do art. 49 da Consti-
de concessão e renovação de tuição. Somente produzirão efeitos legais a outorga ou renovação da concessão após deliberação do Congresso
concessão de emissoras de rádio Nacional (Constituição, art. 223, § 3º). Descabe pedir na mensagem a urgência prevista no art. 64 da Constitui-
e TV. ção, porquanto o § 1º do art. 223 já define o prazo da tramitação.
Além do ato de outorga ou renovação, acompanha a mensagem o correspondente processo administrativo.

f) encaminhamento das O Presidente da República tem o prazo de 60 dias após a abertura da sessão legislativa para enviar ao Congresso
contas referentes ao exercício Nacional as contas referentes ao exercício anterior (Constituição, art. 84, XXIV), para exame e parecer da Comissão
anterior. Mista Permanente (Constituição, art. 166, § 1º), sob pena de a Câmara dos Deputados realizar a tomada de contas
(Constituição, art. 51, II), em procedimento disciplinado no art. 215 do seu Regimento Interno.

g) mensagem de abertura da Ela deve conter o plano de governo, exposição sobre a situação do País e solicitação de providências que julgar
sessão legislativa. necessárias (Constituição, art. 84, XI).
O portador da mensagem é o Chefe da Casa Civil da Presidência da República. Essa mensagem difere das demais
porque vai encadernada e é distribuída a todos os congressistas em forma de livro.

h) comunicação de sanção (com Essa mensagem é dirigida aos Membros do Congresso Nacional, encaminhada por Aviso ao Primeiro-secretário da
restituição de autógrafos). Casa onde se originaram os autógrafos. Nela se informa o número que tomou a lei e se restituem dois exemplares
dos três autógrafos recebidos, nos quais o Presidente da República terá aposto o despacho de sanção.

i) comunicação de veto. Dirigida ao Presidente do Senado Federal (Constituição, art. 66, § 1º), a mensagem informa sobre a decisão de
vetar, se o veto é parcial, quais as disposições vetadas, e as razões do veto. Seu texto vai publicado na íntegra no
Diário Oficial da União, ao contrário das demais mensagens, cuja publicação se restringe à notícia do seu envio
ao Poder Legislativo.

Também são remetidas ao Legislativo com regular frequência mensagens com:


→ encaminhamento de atos internacionais que acarretam encargos ou compromissos gravosos (Constituição,
art. 49, I);
→ pedido de estabelecimento de alíquotas aplicáveis às operações e prestações interestaduais e de exportação
(Constituição, art. 155, § 2º, IV);

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j) outras mensagens. → proposta de fixação de limites globais para o montante da dívida consolidada (Constituição, art. 52, VI);
→ pedido de autorização para operações financeiras externas (Constituição, art. 52, V); e outros.
Entre as mensagens menos comuns estão as de:
→ convocação extraordinária do Congresso Nacional (Constituição, art. 57, § 6º);
→ pedido de autorização para exonerar o Procurador-Geral da República (art. 52, XI, e 128, § 2º);
→ pedido de autorização para declarar guerra e decretar mobilização nacional (Constituição, art. 84, XIX);
→ pedido de autorização ou referendo para celebrar a paz (Constituição, art. 84, XX);
→ justificativa para decretação do estado de defesa ou de sua prorrogação (Constituição, art. 136, § 4º);
→ pedido de autorização para decretar o estado de sítio (Constituição, art. 137);
→ relato das medidas praticadas na vigência do estado de sítio ou de defesa (Constituição, art. 141, parágrafo único);
→ proposta de modificação de projetos de leis financeiras (Constituição, art. 166, § 5º);
→ pedido de autorização para utilizar recursos que ficarem sem despesas correspondentes, em decorrência de
veto, emenda ou rejeição do projeto de lei orçamentária anual (Constituição, art. 166, § 8º);
→ pedido de autorização para alienar ou conceder terras públicas com área superior a 2.500 ha (Constituição,
art. 188, § 1º) etc.

Ainda sobre a Mensagem

As mensagens contêm as seguintes partes:


a) a indicação do tipo de expediente e de seu número, horizontalmente, no início da margem esquerda:
Mensagem n.
Forma e b) vocativo, de acordo com o pronome de tratamento e o cargo do destinatário, horizontalmente, no início da margem esquerda;
estrutura Excelentíssimo Senhor Presidente do Senado Federal,
c) o texto, iniciando a 2 cm do vocativo;
d) o local e a data, verticalmente a 2 cm do final do texto, e horizontalmente fazendo coincidir seu final com a margem direita.
A mensagem, como os demais atos assinados pelo Presidente da República, não traz identificação de seu signatário.

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Exemplo de Mensagem (MRPR)

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6. Telegrama
Com o fito de uniformizar a terminologia e simplificar os procedimentos burocráti-
cos, passa a receber o título de telegrama toda comunicação oficial expedida por
meio de telegrafia, telex etc.
Definição e Por tratar-se de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e tecnologi-
Finalidade camente superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações
que não seja possível o uso de correio eletrônico ou fax e que a urgência justifique
sua utilização e, também em razão de seu custo elevado, esta forma de comunica-
ção deve pautar-se pela concisão.
Forma e Não há padrão rígido, devendo-se seguir a forma e a estrutura dos formulários dis-
Estrutura poníveis nas agências dos Correios e em seu sítio na internet.

É importante observar três pontos sobre o telegrama:

• trata-se de uma comunicação dispendiosa aos cofres públicos;

• trata-se de uma comunicação tecnologicamente superada (principalmente

pelo correio eletrônico);

• o padrão segue os formulários disponibilizados pelos Correios.

7. Fax
O fax (forma abreviada já consagrada de fac-símile) é uma forma de comunicação
que está sendo menos usada devido ao desenvolvimento da internet. É utilizado
para a transmissão de mensagens urgentes e para o envio antecipado de documen-
Definição e tos, de cujo conhecimento há premência, quando não há condições de envio do
Finalidade documento por meio eletrônico. Quando necessário o original, ele segue posterior-
mente pela via e na forma de praxe.
Se necessário o arquivamento, deve-se fazê-lo com cópia xerox do fax e não
com o próprio fax, cujo papel, em certos modelos, se deteriora rapidamente.

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Os documentos enviados por fax mantêm a forma e a estrutura que lhes


são inerentes.
Forma e
É conveniente o envio, juntamente com o documento principal, de folha de rosto,
Estrutura
isto é, de pequeno formulário com os dados de identificação da mensagem a ser
enviada, conforme exemplo a seguir:

Exemplo de Folha de Rosto de Fax (MRPR)

8. Correio Eletrônico
Definição e O correio eletrônico (“e-mail”), por seu baixo custo e celeridade, transformou-se
Finalidade na principal forma de comunicação para transmissão de documentos.
Um dos atrativos de comunicação por correio eletrônico é sua flexibilidade. Assim,
não interessa definir forma rígida para sua estrutura. Entretanto, deve-se evitar o
uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.
O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem deve ser preen-
chido de modo a facilitar a organização documental tanto do destinatário quanto
Forma e
do remetente. Para os arquivos anexados à mensagem deve ser utilizado, prefe-
Estrutura
rencialmente, o formato Rich Text. A mensagem que encaminha algum arquivo
deve trazer informações mínimas sobre seu conteúdo.
Sempre que disponível, deve-se utilizar recurso de confirmação de leitura. Caso
não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de rece-
bimento.

O Correio Eletrônico só possui valor documental se existir certificação digital que


ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

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Pronto, finalizamos a exposição sobre as comunicações oficiais (segundo o

MRPR). Você precisa saber agora como a banca examinadora avalia esse conheci-

mento.

Questão 1    (CESPE/MTE/AGENTE/2014) Machado, chefe de setor do MTE, encami-

nhou uma mensagem de correio eletrônico a Alencar, chefe de patrimônio do mes-

mo ministério, solicitando-lhe o envio, com urgência, de material de expediente

para a sua seção, conforme lista anexa à mensagem. Machado não acrescentou ao

e-mail certificação digital nem utilizou o recurso “confirmação de leitura”, apesar

de disponível.

Com base na situação hipotética acima e no que dispõe o Manual de Redação da

Presidência da República, julgue o seguinte item.

O expediente oficial  e-mail  apresenta flexibilidade tanto na forma quanto na lin-

guagem, o que tornaria adequada à situação em análise a seguinte mensagem:

“Prezado Alencar, mande rápido, por favor, os materiais descritos na lista anexa.

Cordialmente, Machado”.

Errado.

O Correio Eletrônico (e-mail) não apresenta flexibilidade quanto ao uso da lingua-

gem. Segundo o MRPR (seção 8.2, § 1º), deve-se evitar o uso de linguagem incom-

patível com uma comunicação oficial. No trecho sugerido pelo item, a linguagem é

claramente incompatível com uma comunicação oficial (“mande rápido”).

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Atos Normativos
Apenas a título de definição, vejamos os conceitos dos atos normativos (segun-

do o MRPR):

Ato normativo Definição


Lei Ordinária É um ato normativo primário e contém, em regra, normas gerais e abstratas.
Embora as leis sejam definidas, normalmente, pela generalidade e abstração
(“lei material”), estas contêm, não raramente, normas singulares (“lei formal”
ou “ato normativo de efeitos concretos”).
Lei Complementar As leis complementares constituem um terceiro tipo de leis que não ostentam
a rigidez dos preceitos constitucionais, e tampouco comportam a revogação
por força de qualquer lei ordinária superveniente.
Com a instituição de lei complementar buscou o constituinte resguardar certas
matérias de caráter paraconstitucional contra mudanças céleres ou apressa-
das, sem lhes imprimir uma rigidez exagerada, que dificultaria sua modifica-
ção.
A lei complementar deve ser aprovada pela maioria absoluta de cada uma das
Casas do Congresso (Constituição, art. 69).
Lei Delegada É o ato normativo elaborado e editado pelo Presidente da República em virtude
de autorização do Poder Legislativo, expedida mediante resolução e dentro
dos limites nela traçados (Constituição, art. 68, caput e §§).
De uso bastante raro, apenas duas leis delegadas foram promulgadas após a
Constituição de 1988 (Leis Delegadas n. 12, de 7 de agosto de 1992 e n. 13,
de 27 de agosto de 1992).
Medida Provisória É ato normativo com força de lei que pode ser editado pelo Presidente da
República em caso de relevância e urgência. Tal medida deve ser submetida
de imediato à deliberação do Congresso Nacional.
As Medidas Provisórias perdem a eficácia desde a edição se não forem conver-
tidas em lei no prazo de 60 dias, prorrogável por mais 60. Nesse caso, o Con-
gresso Nacional deverá disciplinar, por decreto legislativo, as relações jurídicas
decorrentes da Medida Provisória. Se tal disciplina não for feita no prazo de
60 dias após a rejeição ou perda de eficácia de Medida Provisória, as relações
jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante a vigência da
Medida Provisória conservar-se-ão por ela regidas.
Decreto Legislativo Decretos legislativos são atos destinados a regular matérias de competência
exclusiva do Congresso Nacional (Constituição, art. 49) que tenham efeitos
externos a ele.

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Decreto Decretos são atos administrativos da competência exclusiva do Chefe do Exe-


cutivo, destinados a prover situações gerais ou individuais, abstratamente
previstas, de modo expresso ou implícito, na lei.
Essa é a definição clássica, a qual, no entanto, é inaplicável aos decretos autô-
nomos, tratados adiante.
Portaria É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções
sobre a organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua
competência.
Apostila É a averbação, feita abaixo dos textos ou no verso de decretos e portarias pes-
soais (nomeação, promoção, ascensão, transferência, readaptação, reversão,
aproveitamento, reintegração, recondução, remoção, exoneração, demissão,
dispensa, disponibilidade e aposentadoria), para que seja corrigida flagrante
inexatidão material do texto original (erro na grafia de nomes próprios, lapso
na especificação de datas etc.), desde que essa correção não venha a alterar
a substância do ato já publicado.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da Repú-

blica. Brasília: Presidência da República, 2002.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1    (CESPE/TJ-SE/TÉCNICO/2014) À luz das orientações presentes no Ma-

nual de Redação da Presidência da República, julgue o próximo item.

A mensagem que tenha por finalidade recomendar autoridades para a ocupação

de cargos deve ser acompanhada do curriculum vitae do indicado, devidamente

assinado.

Questão 2    (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) Com base nos preceitos do Manual de

Redação da Presidência da República, julgue o item a seguir.

A mensagem e o ofício possuem praticamente a mesma estrutura, mas suas fina-

lidades são diferentes: a mensagem é usada para comunicação entre autoridades

de mesma hierarquia, sendo dispensada a assinatura do seu signatário; o ofício é

utilizado para comunicação com o público, sendo obrigatória a assinatura do seu

signatário.

Questão 3    (CESPE/MEC/SUPERIOR/2014) Julgue o item subsequente à luz do Ma-

nual de Redação da Presidência da República.

O ministro da Educação, caso precise submeter projeto de ato normativo à conside-

ração do presidente da República, deverá redigir uma exposição de motivos.

Questão 4    (CESPE/PF/SUPERIOR/2014) A respeito das correspondências oficiais,

julgue o próximo item.

O documento adequado para um ministro de Estado submeter ao presidente da

República projeto de ato normativo é a exposição de motivos; o adequado para

ministro de Estado dirigir-se a outro ministro de Estado, independentemente da

finalidade da comunicação, é o aviso.

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Questão 5    (CESPE/ANTAQ/MÉDIO/2014) Acerca do formato das correspondências

oficiais, de sua função e da linguagem empregada nessas comunicações, julgue o

item a seguir, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.

O correio eletrônico é uma forma de comunicação caracterizada pela flexibilidade,

ou seja, é um texto ao qual não está associada uma estrutura formal rígida. Essa

flexibilidade, no entanto, não se estende à linguagem, que deve ser compatível

com a comunicação oficial.

Questão 6    (CESPE/ANTAQ/MÉDIO/2014) Considerando aspectos estruturais e lin-

guísticos das correspondências oficiais, julgue o item que se segue, de acordo com

o Manual de Redação da Presidência da República.

Uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental se houver confirma-

ção de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário e se existir certi-

ficação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

Questão 7    (CESPE/STF/ANALISTA/2013) Na indicação de nome ao cargo de mi-

nistro do STF, o presidente da República deverá fazer uso de uma mensagem, à

qual deverá anexar curriculum vitae, devidamente assinado, do indicado.

Questão 8    (CESPE/MPU/TÉCNICO/2013) Acerca das características gerais dos di-

versos tipos de comunicação oficial, julgue o item seguinte.

Para atender à exigência de uniformidade, um dos atributos da redação oficial, os

expedientes oficiais de qualquer tipo devem ser estruturados conforme o padrão

ofício de diagramação.

Questão 9    (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) Acerca das características gerais dos di-

versos tipos de comunicação oficial, julgue os itens a seguir.

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Para que correspondências oficiais enviadas por correio eletrônico sejam aceitas

como documentos originais, é necessária certificação digital que ateste a identida-

de do remetente.

Questão 10    (CESPE/TJ-AC/ANALISTA/2013) Com referência à adequação da lin-

guagem e ao formato do texto dos expedientes oficiais, julgue o item subsequente.

Relativamente ao formato do aviso, do ofício e do memorando, será suficiente a

inclusão das seguintes partes: tipo e número do expediente (seguido da sigla do

órgão que o expediu), assunto, texto, fecho e identificação do signatário da corres-

pondência oficial emitida, logo abaixo da assinatura.

(FCC/ALESE/TÉCNICO/2018)

PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

CASA CIVIL

SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PORTARIA N. 195, de 20 de dezembro de 2016.

Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da

Presidência da República, e dá outras providências.

O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no

uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I,

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da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo

Decreto n. 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:

Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa

junto à Presidência da República.

[...]

Art. 4º O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos

e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notí-

cias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências

de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registra-

dos no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e

além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira,

mediante os seguintes critérios:

I – uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa

e em mais de uma categoria profissional;

II – poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas,

conforme a área de interesse ou característica do veículo.

[...]

Art. 6º O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa bra-

sileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio

de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/

area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte

documentação em formato pdf único [...]

(Presidência da República,

Disponível em: http://www2.planalto.gov.br)

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Questão 11    Admite-se como correto o seguinte comentário sobre a portaria:

a) De caráter instrutivo e apoiando-se na legislação vigente, informa quais são os

novos procedimentos para o credenciamento de profissionais da imprensa, brasi-

leiros ou estrangeiros.

b) De caráter complementar, o documento é destinado ao esclarecimento das ne-

cessárias distinções entre brasileiros e estrangeiros que atuem como profissionais

da imprensa, destacando a prioridade de acesso a credenciamento conferida aos

primeiros.

c) De caráter interno, funciona como elemento norteador do trabalho dos funcio-

nários responsáveis pelo credenciamento da imprensa, dispondo sobre questões

burocráticas e procedimentais inacessíveis ao cidadão comum.

d) Obedecendo ao caráter normativo desse tipo de documento, emprega estrutu-

ras que definem (com o verbo “ser”) e regulamentam (com verbos como “poder”

e “dever”).

e) De caráter propositivo, expõe as recomendações do Secretário Especial de Co-

municação Social da Presidência da República (com os verbos “ser” e “poder”), as

quais, a partir da data de sua publicação, devem ser submetidas ao crivo popular.

Questão 12    A redação do Art. 4º da Portaria acima:

a) respeita a correção e, principalmente, a clareza necessária às comunicações ofi-

ciais, não havendo nela qualquer óbice à plena compreensão do conteúdo.

b) respeita plenamente os princípios da impessoalidade, uso do padrão culto de

linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade, tal como preveem as

normas de redação oficial.

c) desvia-se das normas gramaticais atuais para atender a certa tradição, aspecto

também cultuado na documentação redigida pelos órgãos oficiais brasileiros.

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d) permite uma série de interpretações, na medida em que dispõe tanto sobre os pro-

fissionais quanto sobre os órgãos credenciáveis, em linguagem obscura e incorreta.

e) propicia falta de clareza, sobretudo pelo acúmulo de especificações e pelo seg-

mento introduzido por e além.

Questão 13    (FCC/TRT-21ª/ANALISTA/2017) Um documento no Padrão Ofício deve:

a) usar, quando necessário, de recursos gráficos, como itálicos, negritos e subli-

nhados, mas de maneira a não afetar a elegância e a sobriedade do documento.

b) ser redigido com fonte de corpo proporcional ao texto e variação de acordo com

a hierarquia dos assuntos tratados.

c) comportar conclusão, caso não seja mero encaminhamento de documentos, em

que tem lugar o detalhamento do assunto em pauta e a opinião do signatário.

d) obedecer, quanto ao fecho, o padrão baseado em dois termos: “atenciosamen-

te”, para autoridades superiores, e “respeitosamente”, para autoridades de hierar-

quia inferior ou semelhante.

e) pautar-se, como toda a comunicação de caráter oficial, pela pessoalidade no uso

da linguagem, de modo que seu remetente esteja identificado ao fim do texto, pelo

nome, cargo e endereço.

Questão 14    (FCC/TRT-21ª/ANALISTA/2017) Respeitando-se as normas de reda-

ção do Manual da Presidência da República, a frase correta é:

a) Solicito a Vossa Senhoria que verifique a possibilidade de implementação de

projeto de treinamento de pessoal para operar os novos equipamentos gráficos a

serem instalados em seu setor.

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b) Venho perguntar-lhe, por meio desta, sobre a data em que Vossa Excelência

pretende nomear vosso representante na Comissão Organizadora.

c) Digníssimo Senhor: eu venho por esse comunicado, informar, que será orga-

nizado seminário, sobre o uso eficiente de recursos hídricos, em data ainda a ser

definida.

d) Haja visto que o projeto anexo contribue para o desenvolvimento do setor em

questão, informamos, por meio deste Ofício, que será amplamente analisado por

especialistas.

e) Neste momento, conforme solicitação enviada à Vossa Senhoria anexo, não se

deve adotar medidas que possam comprometer vossa realização do projeto men-

cionado.

Questão 15    (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2017) De acordo com o Manual de Redação

da Presidência da República, a redação oficial deve caracterizar-se pelo uso do pa-

drão culto da linguagem e por:

a) impessoalidade, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.

b) impessoalidade, moralidade, concisão, formalidade e uniformidade.

c) impessoalidade, clareza, publicidade, formalidade e eficiência.

d) moralidade, clareza, concisão, eficiência e uniformidade.

e) legalidade, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.

Questão 16    (FCC/AL-MS/REDATOR/2016) Considerados a impessoalidade, a con-

cisão e o uso da norma-padrão da língua, que concorrem para a clareza do texto

oficial, o trecho de documento que está totalmente adequado é:

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a) Senhor Deputado, informo-lhe que a análise da legalidade das medidas propos-

tas em sua carta, avaliação levada a efeito judiciosamente por sérios assessores,

estão amparadas pela lei em vigor.

b) Votamos pela rejeição da proposição X/2015, ou seja, pelo indeferimento do

pedido de autorização para instauração de processo contra o governador, a cujas

ideias continuaremos a fazer oposição programática.

c) Requeremos ao douto jurista para que esclareça se a transcrição rasurada do

depoimento tem valor legal, se o registro com rasuras do depoimento pode ter seu

valor invalidado.

d) Como Vossa Excelência pode verificar em vossos arquivos, o documento que

gerou a discussão sobre os limites da lei, polêmica visando a estabelecer sua ex-

tensão, carece de necessária assinatura.

e) Requeiro, nos termos do artigo 1, parágrafo 2º do Regimento Interno da Câma-

ra dos Deputados, destaque, para Votação em Separado do inciso V do artigo 2º,

porque diverjo da orientação já dada.

Questão 17    (FCC/DPE-RR/ASSISTENTE/2015) As cartas e os ofícios, quando dirigi-

dos com o mesmo conteúdo para muitas pessoas, dentro e fora da instituição, são

chamados:

a) representações.

b) editais.

c) convocações.

d) citações.

e) circulares.

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Questão 18    (FCC/DPE-RR/ASSISTENTE/2015) A prestação de contas de determi-

nado serviço ou de determinado funcionário, com a exposição de ocorrências, fa-

tos, atividades ou despesas, fica em geral registrada em:

a) relatório.

b) ata.

c) memorando.

d) exposição de motivos.

e) ofício.

Questão 19    (FCC/DPE-RR/ASSISTENTE/2015) Aviso, ofício e memorando são,

respectivamente, formas de comunicação:

a) externa, interna e centralizada.

b) externa, interna e regionalizada.

c) interna, interna e centralizada.

d) externa, externa e interna.

e) centralizada, interna e interna.

Questão 20    (FCC/DPE-RR/TÉCNICO/2015) O aviso é utilizado na comunicação en-

tre:

a) o Presidente da República e Ministros de Estado.

b) Ministros de Estado e Governadores.

c) Ministros de Estado e autoridades de mesma hierarquia.

d) Governadores e o Vice-Presidente da República.

e) Governadores e Prefeitos.

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Questão 21    (FCC/DPE-RR/TÉCNICO/2015) A principal característica do memoran-

do é a:

a) simplicidade.

b) veracidade.

c) identidade.

d) intensidade.

e) agilidade.

Questão 22    (FCC/HEMOBRÁS/ASSISTENTE/2013) A exposição de ocorrências, fa-

tos, despesas, transações e atividades, com a finalidade de prestar contas à auto-

ridade superior, é feita mediante:


a) relatório.
b) certidão.
c) organograma.
d) recurso.
e) inventário.

Questão 23    (FCC/HEMOBRÁS/ASSISTENTE/2013) Ao contrário do ofício, o memo-


rando:
a) serve de roteiro para discussão em colegiados.
b) indica seu destinatário apenas pelo cargo que ocupa.
c) destina-se à correspondência externa da entidade.
d) é firmado por uma pessoa a favor de outra.
e) resume as decisões tomadas em reunião ou assembleia.

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Questão 24    (FCC/HEMOBRÁS/ASSISTENTE/2013) Nos processos administrativos,


a decisão das autoridades sobre matérias submetidas a sua apreciação vem regis-
trada em:
a) minuta.
b) edital.
c) ficha de protocolo.
d) despacho.
e) certificado.

Questão 25    (FCC/HEMOBRÁS/ASSISTENTE/2013) A fórmula terminal “Pede defe-


rimento” é típica:
a) do ofício.
b) do requerimento.
c) da instrução normativa.
d) da carta comercial.

e) do memorando.

Questão 26    (FCC/SEE-MG/ASSISTENTE/2012) Tudo o que se discute em determi-

nada reunião de pais e mestres deve ficar registrado em:

a) regimento.

b) ata.

c) cadastro.

d) estatuto.

Questão 27    (CS-UFG/CELG-GT-GO/ASSISTENTE/2014) O envio de e-mail é uma

das formas atuais de comu­nicação. Desse modo, é possível afirmar que

a) é normal utilizar letras maiúsculas ao enviar um e-mail.

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b) um e-mail é uma correspondência pública e não confidencial.

c) um e-mail é um documento que vale como prova em juízo.

d) pode-se enviar piadas em e-mails tanto pessoais quanto oficiais.

e) as mensagens enviadas por e-mail devem ser lon­gas e explicativas.

Questão 28    (CS-UFG/IF-GO/AUXILIAR/2014) Para alguns autores, o sucesso de

uma organização depende em grande parte das transações de comunicações que

existe entre seus membros, e destes com o ambiente externo. Um tipo de docu-

mento próprio da comunicação entre os membros de uma empresa é:

a) a petição.

b) o memorando.

c) o requerimento.

d) o atestado.

Questão 29    (CS-UFG/UEAP/ASSISTENTE/2014) Segundo Beltrão e Beltrão (2011),

a comunicação por e-mail pode provocar mal-entendidos se em sua escrita não

forem tomadas algumas medidas específicas da comunicação formal, tal como a

seguinte:

a) escrever livremente para parecer natural.

b) utilizar diferentes recursos para escrever a mensagem.

c) utilizar símbolos para tornar claras as intenções.

d) escrever a mensagem com precisão.

Questão 30    (CS-UFG/UEAP/ASSISTENTE/2014) A ata é o documento comum no

dia a dia da administração pública, com o objetivo de registrar as ocorrências de

uma reunião.

Dentre os vários procedimentos para a elaboração de uma ata, inclui-se:

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a) sintetizar clara e precisamente as falas dos participantes.

b) registrar integralmente as discussões das reuniões.

c) decidir o que é mais importante em um encontro.

d) evitar retificações de reuniões anteriores.

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GABARITO

1. C 24. d

2. E 25. b

3. C 26. b

4. C 27. c

5. C 28. b

6. E 29. d

7. C 30. a

8. E

9. C

10. E

11. d

12. e

13. a

14. a

15. a

16. b

17. e

18. a

19. d

20. c

21. e

22. a

23. b

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (CESPE/TJ-SE/TÉCNICO/2014) À luz das orientações presentes no Ma-

nual de Redação da Presidência da República, julgue o próximo item.

A mensagem que tenha por finalidade recomendar autoridades para a ocupação

de cargos deve ser acompanhada do curriculum vitae do indicado, devidamente

assinado.

Certo.

É exatamente isso o que se afirma ao final do item (c) da seção 5.1 do MRPR:

As mensagens mais usuais do Poder Executivo ao Congresso Nacional têm as seguintes


finalidades:
c) indicação de autoridades.
As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para ocuparem
determinados cargos (magistrados dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU, Presi-
dentes e Diretores do Banco Central, Procurador-Geral da República, Chefes de Missão
Diplomática, etc.) têm em vista que a Constituição, no seu art. 52, incisos III e IV, atri-
bui àquela Casa do Congresso Nacional competência privativa para aprovar a indicação.
O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, acompanha a mensagem.

Questão 2    (CESPE/MTE/CONTADOR/2014) Com base nos preceitos do Manual de

Redação da Presidência da República, julgue o item a seguir.

A mensagem e o ofício possuem praticamente a mesma estrutura, mas suas fina-

lidades são diferentes: a mensagem é usada para comunicação entre autoridades

de mesma hierarquia, sendo dispensada a assinatura do seu signatário; o ofício é

utilizado para comunicação com o público, sendo obrigatória a assinatura do seu

signatário.

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Errado.
As comunicações que seguem o padrão ofício são: ofício, aviso e memorando. a
mensagem, portanto, não faz parte do padrão ofício.

Questão 3    (CESPE/MEC/SUPERIOR/2014) Julgue o item subsequente à luz do Ma-


nual de Redação da Presidência da República.
O ministro da Educação, caso precise submeter projeto de ato normativo à conside-
ração do presidente da República, deverá redigir uma exposição de motivos.

Certo.
Primeiramente, a exposição de motivos é o expediente dirigido ao Presidente da
República ou ao Vice-Presidente. Lemos no MRPR que, em regra, a exposição de
motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado.
No caso sugerido pelo item, a exposição de motivos apresenta projeto de ato nor-
mativo, o que é previsto pelo MRPR. Só lembrando que, nesse caso, é obrigatório
apontar: (a) o problema que está a reclamar a adoção da medida ou do ato norma-
tivo proposto; (b) o porquê de ser aquela medida ou aquele ato normativo o ideal
para se solucionar o problema, e eventuais alternativas existentes para equacioná-
-lo; e (c) novamente, qual medida deve ser tomada, ou qual ato normativo deve
ser editado para solucionar o problema. A exposição de motivos também deve,
nesse caso, trazer apenso o formulário de anexo:

Questão 4    (CESPE/PF/SUPERIOR/2014) A respeito das correspondências oficiais,


julgue o próximo item.
O documento adequado para um ministro de Estado submeter ao presidente da
República projeto de ato normativo é a exposição de motivos; o adequado para

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ministro de Estado dirigir-se a outro ministro de Estado, independentemente da


finalidade da comunicação, é o aviso.

Certo.

Primeiramente, a exposição de motivos (que tem com uma de suas finalidades

apresentar projeto de ato normativo) é o expediente dirigido ao Presidente da

República ou ao Vice-Presidente. Lemos no MRPR que, em regra, a exposição de

motivos é dirigida ao Presidente da República por um Ministro de Estado. Até aqui,

tudo certo em relação ao que se afirma no item.

A segunda afirmação do item também encontra respaldo no MRPR (seção 3.3.1.):

aviso é expedido exclusivamente por Ministros de Estado, para autoridades de mes-

ma hierarquia.

Por fim, o aviso tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos

da Administração Pública entre si.

Questão 5    (CESPE/ANTAQ/MÉDIO/2014) Acerca do formato das correspondências

oficiais, de sua função e da linguagem empregada nessas comunicações, julgue o

item a seguir, de acordo com o Manual de Redação da Presidência da República.

O correio eletrônico é uma forma de comunicação caracterizada pela flexibilidade,

ou seja, é um texto ao qual não está associada uma estrutura formal rígida. Essa

flexibilidade, no entanto, não se estende à linguagem, que deve ser compatível

com a comunicação oficial.

Certo.

O correio eletrônico (e-mail) caracteriza-se pela flexibilidade formal, não interessan-

do, assim, definir uma forma rígida para a sua estrutura. Quanto ao uso da lingua-

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gem, no entanto, essa flexibilidade não se aplica: o MRPR (seção 8.2, 1º§) dispõe

que se deve evitar o uso de linguagem incompatível com uma comunicação oficial.

Questão 6    (CESPE/ANTAQ/MÉDIO/2014) Considerando aspectos estruturais e lin-

guísticos das correspondências oficiais, julgue o item que se segue, de acordo com

o Manual de Redação da Presidência da República.

Uma mensagem de correio eletrônico só tem valor documental se houver confirma-

ção de recebimento ou de leitura da mensagem pelo destinatário e se existir certi-

ficação digital que ateste a identidade do remetente, na forma estabelecida em lei.

Errado.

Vemos no item que há uma coordenação aditiva (conjunção “e”). Isso quer dizer

que, para o item estar certo, as duas condições devem ser atendidas. No entanto,

o MRPR não exige confirmação de recebimento pelo destinatário para que o Correio

Eletrônico tenha valor documental. A única condição é existir certificação digital.

Questão 7    (CESPE/STF/ANALISTA/2013) Na indicação de nome ao cargo de mi-

nistro do STF, o presidente da República deverá fazer uso de uma mensagem, à

qual deverá anexar curriculum vitae, devidamente assinado, do indicado.

Certo.

A mensagem é o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes

Públicos. Como é informado pelo MRPR, dentre as mensagens mais usuais do Poder

Executivo ao Congresso Nacional, está a indicação de autoridades. Nesse caso:

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As mensagens que submetem ao Senado Federal a indicação de pessoas para ocuparem


determinados cargos (magistrados dos Tribunais Superiores, Ministros do TCU, Presi-
dentes e Diretores do Banco Central, Procurador-Geral da República, Chefes de Missão
Diplomática, etc.) têm em vista que a Constituição, no seu art. 52, incisos III e IV, atri-
bui àquela Casa do Congresso Nacional competência privativa para aprovar a indicação.
O curriculum vitae do indicado, devidamente assinado, acompanha a mensagem.

Questão 8    (CESPE/MPU/TÉCNICO/2013) Acerca das características gerais dos di-

versos tipos de comunicação oficial, julgue o item seguinte.

Para atender à exigência de uniformidade, um dos atributos da redação oficial, os

expedientes oficiais de qualquer tipo devem ser estruturados conforme o padrão

ofício de diagramação.

Errado.

Apenas os expedientes oficiais ofício, aviso e memorando devem seguir o padrão

ofício de diagramação. A nota de rodapé de número 5 do MRPR dispõe que o padrão

ofício também se aplica à exposição de motivos e à mensagem. Não são todos os

expedientes oficiais, portanto, que seguem o padrão ofício de diagramação.

Questão 9    (CESPE/MPU/ANALISTA/2013) Acerca das características gerais dos di-

versos tipos de comunicação oficial, julgue os itens a seguir.

Para que correspondências oficiais enviadas por correio eletrônico sejam aceitas

como documentos originais, é necessária certificação digital que ateste a identida-

de do remetente.

Certo.

Esta é a condição estabelecida pelo MRPR. Conforme a seção 8.3. (valor documen-

tal):

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Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem de correio eletrônico


tenha valor documental, isto é, para que possa ser aceita como documento original,
é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do remetente, na
forma estabelecida em lei.

Questão 10    (CESPE/TJ-AC/ANALISTA/2013) Com referência à adequação da lin-

guagem e ao formato do texto dos expedientes oficiais, julgue o item subsequente.

Relativamente ao formato do aviso, do ofício e do memorando, será suficiente a

inclusão das seguintes partes: tipo e número do expediente (seguido da sigla do

órgão que o expediu), assunto, texto, fecho e identificação do signatário da corres-

pondência oficial emitida, logo abaixo da assinatura.

Errado.

Vamos ao contraste do que se afirma no item e do que está no MRPR:

item da banca MRPR


tipo e número do expediente (seguido tipo e número do expediente,
da sigla do órgão seguido da sigla do órgão que o
que o expediu) expede
--------------------- local e data
assunto assunto
--------------------- destinatário
texto texto
fecho fecho
assinatura assinatura do autor da comunicação
identificação do signatário identificação do signatário
da
correspondência oficial emitida

O item está errado porque desconsiderou as partes local e data e destinatário.

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(FCC/ALESE/TÉCNICO/2018)

PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA

CASA CIVIL

SECRETARIA ESPECIAL DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

PORTARIA N. 195, de 20 de dezembro de 2016.

Dispõe sobre o credenciamento da imprensa no âmbito da

Presidência da República, e dá outras providências.

O Secretário Especial de Comunicação Social da Presidência da República, no

uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no art. 16, incisos V e V I I I,

da Estrutura Regimental da Casa Civil da Presidência da República, aprovada pelo

Decreto n. 8.889, de 26 de outubro de 2016, resolve:

Art. 1º Esta Portaria dispõe sobre as normas de credenciamento da imprensa

junto à Presidência da República.

[...]

Art. 4º O credenciamento será concedido a repórteres, repórteres fotográficos

e cinematográficos e técnicos que tenham vínculo com jornais, agências de notí-

cias, veículos da internet, revistas, emissoras de rádio ou de televisão e agências

de fotojornalismo que tenham sede ou sucursal em Brasília, devidamente registra-

dos no CNPJ, que realizam publicações em portais de notícias e mídia impressa e

além dos profissionais de imprensa vinculados a órgãos da imprensa estrangeira,

mediante os seguintes critérios:

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I – uma mesma pessoa não poderá ser credenciada por mais de uma empresa
e em mais de uma categoria profissional;
II – poderão ser credenciados mais de uma empresa ou grupo de empresas,
conforme a área de interesse ou característica do veículo.
[...]
Art. 6º O credenciamento anual, inclusive dos profissionais de imprensa bra-
sileiros que trabalhem em empresas estrangeiras, deve ser requerido, por meio

de cadastramento eletrônico, no sítio do Planalto: http://www2.planalto.gov.br/

area-de-imprensa, preenchendo a ficha de dados cadastrais e anexando a seguinte

documentação em formato pdf único [...]

(Presidência da República,

Disponível em: http://www2.planalto.gov.br)

Questão 11    Admite-se como correto o seguinte comentário sobre a portaria:

a) De caráter instrutivo e apoiando-se na legislação vigente, informa quais são os

novos procedimentos para o credenciamento de profissionais da imprensa, brasi-

leiros ou estrangeiros.

b) De caráter complementar, o documento é destinado ao esclarecimento das ne-

cessárias distinções entre brasileiros e estrangeiros que atuem como profissionais

da imprensa, destacando a prioridade de acesso a credenciamento conferida aos

primeiros.

c) De caráter interno, funciona como elemento norteador do trabalho dos funcio-

nários responsáveis pelo credenciamento da imprensa, dispondo sobre questões

burocráticas e procedimentais inacessíveis ao cidadão comum.

d) Obedecendo ao caráter normativo desse tipo de documento, emprega estrutu-

ras que definem (com o verbo “ser”) e regulamentam (com verbos como “poder”

e “dever”).

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e) De caráter propositivo, expõe as recomendações do Secretário Especial de Co-

municação Social da Presidência da República (com os verbos “ser” e “poder”), as

quais, a partir da data de sua publicação, devem ser submetidas ao crivo popular.

Letra d.

Vamos lembrar o conceito de portaria segundo o MRPR: é o instrumento pelo qual

Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e funcio-

namento de serviço e praticam outros atos de sua competência. Tal como os atos

legislativos, a portaria contém preâmbulo e corpo.

No âmbito do Direito Administrativo, a portaria é um ato normativo. Por isso, elimi-

nam-se todos os outros itens.

Questão 12    A redação do art. 4º da Portaria acima:

a) respeita a correção e, principalmente, a clareza necessária às comunicações ofi-

ciais, não havendo nela qualquer óbice à plena compreensão do conteúdo.

b) respeita plenamente os princípios da impessoalidade, uso do padrão culto de

linguagem, clareza, concisão, formalidade e uniformidade, tal como preveem as

normas de redação oficial.

c) desvia-se das normas gramaticais atuais para atender a certa tradição, aspecto

também cultuado na documentação redigida pelos órgãos oficiais brasileiros.

d) permite uma série de interpretações, na medida em que dispõe tanto sobre os pro-

fissionais quanto sobre os órgãos credenciáveis, em linguagem obscura e incorreta.

e) propicia falta de clareza, sobretudo pelo acúmulo de especificações e pelo seg-

mento introduzido por e além.

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Letra e.

a) Errada. Há falta de clareza no texto, principalmente pelo acúmulo de especifi-

cações e pela organização truncada do período.

b) Errada. Há falta de clareza (e concisão) no texto, principalmente pelo acúmulo

de especificações e pela organização truncada do período.

c) Errada. Não há nenhuma recomendação no MRPR sobre “desviar-se das normas

gramaticais para atender a certa tradição”. Em verdade, o MRPR recomenda o uso


do padrão culto da linguagem.
d) Errada. A organização do período é falha e dá margem a mais de uma inter-
pretação. No entanto, essa falha de escrita não é resultante de se abordar duas
temáticas (os profissionais e os órgãos credenciáveis).

Questão 13    (FCC/TRT-21ª/ANALISTA/2017) Um documento no Padrão Ofício deve:


a) usar, quando necessário, de recursos gráficos, como itálicos, negritos e subli-
nhados, mas de maneira a não afetar a elegância e a sobriedade do documento.
b) ser redigido com fonte de corpo proporcional ao texto e variação de acordo com
a hierarquia dos assuntos tratados.
c) comportar conclusão, caso não seja mero encaminhamento de documentos, em
que tem lugar o detalhamento do assunto em pauta e a opinião do signatário.
d) obedecer, quanto ao fecho, o padrão baseado em dois termos: “atenciosamen-
te”, para autoridades superiores, e “respeitosamente”, para autoridades de hierar-
quia inferior ou semelhante.
e) pautar-se, como toda a comunicação de caráter oficial, pela pessoalidade no uso
da linguagem, de modo que seu remetente esteja identificado ao fim do texto, pelo
nome, cargo e endereço.

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Letra a.
b) Errada. A variação de corpo de fonte não depende da hierarquia dos assuntos
tratados.
c) Errada. Na conclusão, a posição recomendada sobre o assunto é reafirmada ou
simplesmente reapresentada. Não há, então, detalhamento do assunto (e muito
menos a opinião do signatário).

d) Errada. O item inverte a ordem correta: utiliza-se Respeitosamente para autori-

dades superiores, inclusive o Presidente da República; e utiliza-se Atenciosamente

para autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior.

e) Errada. A comunicação oficial deve obedecer ao critério da impessoalidade.

Questão 14    (FCC/TRT-21ª/ANALISTA/2017) Respeitando-se as normas de reda-

ção do Manual da Presidência da República, a frase correta é:

a) Solicito a Vossa Senhoria que verifique a possibilidade de implementação de

projeto de treinamento de pessoal para operar os novos equipamentos gráficos a

serem instalados em seu setor.

b) Venho perguntar-lhe, por meio desta, sobre a data em que Vossa Excelência

pretende nomear vosso representante na Comissão Organizadora.

c) Digníssimo Senhor: eu venho por esse comunicado, informar, que será orga-

nizado seminário, sobre o uso eficiente de recursos hídricos, em data ainda a ser

definida.

d) Haja visto que o projeto anexo contribue para o desenvolvimento do setor em

questão, informamos, por meio deste Ofício, que será amplamente analisado por

especialistas.

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e) Neste momento, conforme solicitação enviada à Vossa Senhoria anexo, não se

deve adotar medidas que possam comprometer vossa realização do projeto men-

cionado.

Letra a.

b) Errada. O uso da expressão por meio desta viola o critério de concisão. Além

disso, deve-se recorrer ao pronome adjetivo seu (terceira pessoa) em vez de vosso

(segunda pessoa): “nomear seu representante”.

c) Errada. Como está claramente explicado pelo MRPR: em comunicações oficiais,

está abolido o uso do tratamento digníssimo (DD), às autoridades arroladas na lis-

ta anterior. A dignidade é pressuposto para que se ocupe qualquer cargo público,

sendo desnecessária sua repetida evocação.

Além disso, há falta de concisão e diversos desvios gramaticais.

d) Errada. Há desvios gramaticais (“haja vista”, “contribui”) e falta concisão.

e) Errada. Há desvios gramaticais (uso de crase em “à Vossa Senhoria”) e uso do

pronome vossa (o correto é sua realização).

Questão 15    (FCC/DPE-RS/ANALISTA/2017) De acordo com o Manual de Redação

da Presidência da República, a redação oficial deve caracterizar-se pelo uso do pa-

drão culto da linguagem e por:

a) impessoalidade, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.

b) impessoalidade, moralidade, concisão, formalidade e uniformidade.

c) impessoalidade, clareza, publicidade, formalidade e eficiência.

d) moralidade, clareza, concisão, eficiência e uniformidade.

e) legalidade, clareza, concisão, formalidade e uniformidade.

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Letra a.

O MRPR dispõe que os princípios são: impessoalidade, clareza, uniformidade, con-

cisão e uso de linguagem formal.

Devemos considerar, então, que uso de linguagem formal é o mesmo que formali-

dade, ok?

No MRPR, os seguintes critérios não estão listados (em relação à redação oficial):

publicidade, moralidade, legalidade e eficiência.

Questão 16    (FCC/AL-MS/REDATOR/2016) Considerados a impessoalidade, a con-


cisão e o uso da norma-padrão da língua, que concorrem para a clareza do texto
oficial, o trecho de documento que está totalmente adequado é:
a) Senhor Deputado, informo-lhe que a análise da legalidade das medidas propos-
tas em sua carta, avaliação levada a efeito judiciosamente por sérios assessores,
estão amparadas pela lei em vigor.
b) Votamos pela rejeição da proposição X/2015, ou seja, pelo indeferimento do
pedido de autorização para instauração de processo contra o governador, a cujas
ideias continuaremos a fazer oposição programática.
c) Requeremos ao douto jurista para que esclareça se a transcrição rasurada do
depoimento tem valor legal, se o registro com rasuras do depoimento pode ter seu
valor invalidado.
d) Como Vossa Excelência pode verificar em vossos arquivos, o documento que
gerou a discussão sobre os limites da lei, polêmica visando a estabelecer sua ex-
tensão, carece de necessária assinatura.
e) Requeiro, nos termos do artigo 1, parágrafo 2º do Regimento Interno da Câma-
ra dos Deputados, destaque, para Votação em Separado do inciso V do artigo 2º,
porque diverjo da orientação já dada.

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Letra b.
a) Errada. Não se faz uso do padrão culto da linguagem (concordância do verbo
estar).
c) Errada. O uso da expressão douto é inadequada e fere o critério da impessoa-
lidade.
d) Errada. No lugar de vossos arquivos, deve-se utilizar seus arquivos.

e) Errada. não se faz uso do padrão culto da linguagem (pontuação; flexão do

verbo divergir).

Questão 17    (FCC/DPE-RR/ASSISTENTE/2015) As cartas e os ofícios, quando dirigi-

dos com o mesmo conteúdo para muitas pessoas, dentro e fora da instituição, são

chamados:

a) representações.

b) editais.

c) convocações.

d) citações.

e) circulares.

Letra e.

Uma circular é uma comunicação escrita de interesse comum, que é reproduzida

em vários exemplares e transmitida a diferentes pessoas ou entidades (internas ou

externas).

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Questão 18    (FCC/DPE-RR/ASSISTENTE/2015) A prestação de contas de determi-

nado serviço ou de determinado funcionário, com a exposição de ocorrências, fa-

tos, atividades ou despesas, fica em geral registrada em:

a) relatório.

b) ata.

c) memorando.

d) exposição de motivos.

e) ofício.

Letra a.

Já podemos eliminar as opções “c”, “d” e “e”. A ata é o registro ou resenha de fatos

ou ocorrências verificadas e resoluções tomadas numa assembleia ou numa reu-

nião de corpo deliberativo ou consultivo de uma agremiação, associação, diretoria,

congregação etc. A opção que resta é a “a”. De fato, o relatório serve para prestar

contas de determinado serviço ou de determinado funcionário, com a exposição de

ocorrências, fatos, atividades ou despesas.

Questão 19    (FCC/DPE-RR/ASSISTENTE/2015) Aviso, ofício e memorando são,

respectivamente, formas de comunicação:

a) externa, interna e centralizada.

b) externa, interna e regionalizada.

c) interna, interna e centralizada.

d) externa, externa e interna.

e) centralizada, interna e interna.

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Letra d.

Vamos lá: só de lembrar que o memorando é uma forma de comunicação interna,

já eliminamos as opções “a”, “b” e “c”.

Aviso –

Ofício –

Memorando – interna.

Tanto o aviso quanto o ofício são EXTERNOS!

Questão 20    (FCC/DPE-RR/TÉCNICO/2015) O aviso é utilizado na comunicação en-

tre:

a) o Presidente da República e Ministros de Estado.

b) Ministros de Estado e Governadores.

c) Ministros de Estado e autoridades de mesma hierarquia.

d) Governadores e o Vice-Presidente da República.

e) Governadores e Prefeitos.

Letra c.
O MRPR é claro quanto a isso: o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de
Estado, para autoridades de mesma hierarquia.

Questão 21    (FCC/DPE-RR/TÉCNICO/2015) A principal característica do memoran-


do é a:
a) simplicidade.
b) veracidade.
c) identidade.
d) intensidade.

e) agilidade.

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Letra e.

No terceiro parágrafo da seção 3.4.1 do MRPR, é dito que a principal característica

do memorando é a agilidade.

Questão 22    (FCC/HEMOBRÁS/ASSISTENTE/2013) A exposição de ocorrências, fa-

tos, despesas, transações e atividades, com a finalidade de prestar contas à auto-

ridade superior, é feita mediante:

a) relatório.

b) certidão.

c) organograma.

d) recurso.

e) inventário.

Letra a.

A questão apresenta a definição de relatório. Nenhuma das outras opções é com-

patível com tal definição.

Questão 23    (FCC/HEMOBRÁS/ASSISTENTE/2013) Ao contrário do ofício, o memo-

rando:

a) serve de roteiro para discussão em colegiados.

b) indica seu destinatário apenas pelo cargo que ocupa.

c) destina-se à correspondência externa da entidade.

d) é firmado por uma pessoa a favor de outra.

e) resume as decisões tomadas em reunião ou assembleia.

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Letra b.

a) Errada. O memorando não possui essa finalidade. De acordo com o MRPR, o

memorando pode ter caráter meramente administrativo, ou ser empregado para

a exposição de projetos, ideias, diretrizes etc. a serem adotados por determinado

setor do serviço público.

c) Errada. O memorando é uma forma de comunicação eminentemente interna.

d) Errada. Essa é a característica de um atestado.

e) Errada. Essa é uma característica da ata.

Questão 24    (FCC/HEMOBRÁS/ASSISTENTE/2013) Nos processos administrativos,

a decisão das autoridades sobre matérias submetidas a sua apreciação vem regis-

trada em:

a) minuta.

b) edital.

c) ficha de protocolo.

d) despacho.

e) certificado.

Letra d.

O item da banca faz uso da definição de despacho feita por José Cratella Júnior:

“despacho é a decisão proferida pela autoridade administrativa no caso submetido

à sua apreciação”.

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Questão 25    (FCC/HEMOBRÁS/ASSISTENTE/2013) A fórmula terminal “Pede defe-

rimento” é típica:

a) do ofício.

b) do requerimento.

c) da instrução normativa.

d) da carta comercial.

e) do memorando.

Letra b.

Para resolver essa questão, basta interpretar o sentido de pede deferimento. Ora,

só se pede para deferir (atender o que é solicitado) quando se pede (= requerer)

algo.

Questão 26    (FCC/SEE-MG/ASSISTENTE/2012) Tudo o que se discute em determi-

nada reunião de pais e mestres deve ficar registrado em:

a) regimento.

b) ata.

c) cadastro.

d) estatuto.

Letra b.

Ora, já vimos que a ata é o registro ou resenha de fatos ou ocorrências verificadas

e resoluções tomadas numa assembleia ou numa reunião de corpo deliberativo ou

consultivo de uma agremiação, associação, diretoria, congregação etc. O mesmo

vale, então, para uma reunião de pais e mestres.

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Questão 27    (CS-UFG/CELG-GT-GO/ASSISTENTE/2014) O envio de e-mail é uma

das formas atuais de comu­nicação. Desse modo, é possível afirmar que

a) é normal utilizar letras maiúsculas ao enviar um e-mail.

b) um e-mail é uma correspondência pública e não confidencial.

c) um e-mail é um documento que vale como prova em juízo.

d) pode-se enviar piadas em e-mails tanto pessoais quanto oficiais.

e) as mensagens enviadas por e-mail devem ser lon­gas e explicativas.

Letra c.

a) Errada. Apesar de não haver uma forma rígida para o correio eletrônico (e-mail),

não é normal (recomendado) fazer uso de letras maiúsculas (letra de caixa-alta).

b) Errada. O MRPR não informa ser o e-mail (correio eletrônico) uma correspon-

dência pública e não confidencial.

d) Errada. Em termos de redação oficial, deve-se primar pela impessoalidade.

e) Errada. Em termos de redação oficial, deve-se primar pela concisão.

Questão 28    (CS-UFG/IF-GO/AUXILIAR/2014) Para alguns autores, o sucesso de

uma organização depende em grande parte das transações de comunicações que

existe entre seus membros, e destes com o ambiente externo. Um tipo de docu-

mento próprio da comunicação entre os membros de uma empresa é:

a) a petição.

b) o memorando.

c) o requerimento.

d) o atestado.

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Letra b.

A característica de comunicação eminentemente interna do memorando também

vale para a esfera privada.

Questão 29    (CS-UFG/UEAP/ASSISTENTE/2014) Segundo Beltrão e Beltrão (2011),

a comunicação por e-mail pode provocar mal-entendidos se em sua escrita não

forem tomadas algumas medidas específicas da comunicação formal, tal como a

seguinte:

a) escrever livremente para parecer natural.

b) utilizar diferentes recursos para escrever a mensagem.

c) utilizar símbolos para tornar claras as intenções.

d) escrever a mensagem com precisão.

Letra d.

A questão pede o seguinte: qual é a medida adequada para se escrever um e-mail?

a) Errada. É preciso seguir uma técnica de escrita, de modo a tornar o texto claro,

conciso e formalmente adequado.

b) Errada. Também não expressa uma medida adequada, pois utilizar diferentes

recursos é contra a uniformidade de diagramação.

e) Errada. O uso de símbolos pode gerar ambiguidades e falhas de compreensão

pelo receptor da mensagem.

Questão 30    (CS-UFG/UEAP/ASSISTENTE/2014) A ata é o documento comum no

dia a dia da administração pública, com o objetivo de registrar as ocorrências de

uma reunião.

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Dentre os vários procedimentos para a elaboração de uma ata, inclui-se:

a) sintetizar clara e precisamente as falas dos participantes.

b) registrar integralmente as discussões das reuniões.

c) decidir o que é mais importante em um encontro.

d) evitar retificações de reuniões anteriores.

Letra a.

Por que os itens “b”, “c” e “d” não são adequados à produção de uma ata? Veja a

análise de cada item.

b) Errada. Esse procedimento vai contra o princípio da concisão. Ademais, o regis-

tro integral é desnecessário: pode-se apenas registrar a síntese do resultado das

discussões.

c) Errada. a ata apenas registra as decisões mais importantes de um encontro/

reunião.

d) Errada. Uma ata pode registrar retificações de reuniões anteriores.

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