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Irmão querido,
Irmão querido,
Há uma paz que não é desse mundo.
Há um amor que não se explica.
Há um poder que não se denomina.
Há um Todo em tudo!
Há uma canção silenciosa.
Escute-a. Ore e cante junto, em silêncio.
Medite. Trabalhe. Estude.
Seja um construtor de paz e luz.
P.S.: “Há uma luz que brilha mais do que bilhões de sóis juntos.
Essa é a luz do espírito eterno, que sopra em tudo.
Essa é a luz que mora no coração.
Esse é o sopro vital dos iniciados de todas as eras.
Essa é a canção que inspira os justos.
Que os iniciados encantem as estrelas, cada vez mais, sempre sob os ditames superiores que
vem do Todo, Aquele que está em tudo!
- Os Iniciados**** –
(Recebido espiritualmente por Wagner Borges – São Paulo, 09 de novembro de
2005.)
- Notas:
* Hierofante: dentro do contexto das iniciações esotéricas da antiguidade, era o mestres que
testava o neófito (calouro) nas provas iniciáticas.
** Egrégora (do grego “Egregorien”, que significar “velar”, “cuidar”): É a atmosfera coletiva
plasmada espiritualmente num certo ambiente, decorrente do somatório dos pensamentos,
sentimentos e energias de um grupo de pessoas voltado para a produção de climas virtuosos
no mundo.
É a atmosfera psíquica resultante da reunião de grupos voltados para trabalhos e estudos
baseados na LUZ. Pode-se dizer que toda reunião de pessoas para a prática do Bem e da
Virtude (independentemente de linha
espiritual) forma uma egrégora específica, uma verdadeira entidade coletiva luminosa, à qual
se agregam várias outras consciências extrafísicas alinhadas com aquela sintonia espiritual
para um trabalho interdimensional.
Provavelmente foi por isso que Jesus ensinou: "Onde houver dois ou mais em meu nome, aí eu
estarei."
Muitos dizem que não se deve misturar egrégoras de trabalhos diferentes, porém, quando o
Amor se manifesta, desaparece qualquer ideologia doutrinária, e só fica o que interessa: a LUZ.
O dia em que os homens despertarem para climas mais universalistas e cosmoéticos, com
certeza esse mundo será melhor de viver. Viva a LUZ, pouco importa o nome, o grupo ou a
doutrina que fale dela. E viva os mentores espirituais que ajudam a todos, independentemente
de credo, raça ou cultura esposada.
*** Dharma (do sânscrito): dever, trabalho, meta virtuosa, programação existencial, benção,
mérito, ação correta.
**** Os Iniciados - grupo extrafísico de espíritos orientais que opera nos planos invisíveis do
Ocidente, passando as informações espirituais oriundas da sabedoria antiga, adaptadas aos
tempos modernos e direcionadas aos estudantes espirituais do presente. Composto por
amparadores hindus, chineses, egípcios, tibetanos, japoneses e alguns gregos, eles têm o
compromisso de ventilar os antigos valores espirituais do Oriente nos modernos caminhos do
Ocidente, fazendo disso uma síntese universalista.
Estão ligados aos espíritos da Fraternidade da Cruz e do Triângulo. Segundo eles, são
“iniciados” em fazer o bem, sem olhar a quem.
OBS.: Por orientação de um dos amparadores extrafísicos que me orientam no trabalho de
esclarecimento espiritual, reproduzo na seqüência um texto projetivo (que já foi postado pelo
site em 2003, e recentemente foi publicado no boletim “Paz e Luz”). Segundo o mentor
extrafísico, a leitura desse texto, em conjunto com os escritos atuais, possui uma sinergia
espiritual, pois ambos se complementam dentro da mesma inspiração e podem passar aos
leitores algumas vibrações invisíveis e sadias. Feito esse esclarecimento adicional, vamos ao
texto sugerido por ele.
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A VIAGEM ESPIRITUAL DE RAMA
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"Oh, Rama!
Enquanto dormes numa cama macia, vagas em todas as direções com o teu corpo de sonhos;
porém agora, nesse estado de vigília, onde está esse corpo?"
Até mesmo um grande mestre pode padecer de momentos de desânimo em suas tarefas de
esclarecimento e assistência espiritual no mundo. Isso aconteceu com o mestre Rama, sétimo
avatar de Vishnu, (1) em sua peregrinação pelos campos da Terra.
Certa vez, após refletir sobre a ingratidão dos homens que só buscam a comunhão com o
Divino quando as coisas não andam bem, o generoso e justo Rama sentiu um forte abatimento
em seu coração. Ficou assim por dias
seguidos: sua alma partida e assediada por pensamentos de desânimo e incertezas.
Porém, numa noite em que ele havia orado muito ao "Poder Maior Que Governa a Existência",
antes de deitar o corpo no leito, ele se viu projetado espontaneamente para fora do veículo
carnal. Flutuou logo acima dele, primeiro na posição horizontal e, logo depois, sentou-se no ar
na posição de lótus.
O mestre-iogue estava consciente fora do corpo material. E ele sabia bem o que era essa
condição extrafísica, pois os anos de estudos e práticas psicofísicas o haviam preparado para
as diversas condições do parapsiquismo humano. (2)
Sentado no ar, ele esperou. Meditou na Luz Cósmica que guia todos os homens secretamente
e agradeceu em silêncio o Dom da vida e as oportunidades de aprendizado e despertamento
consciencial.
Em determinado instante, logo à sua frente, também sentado no ar à moda iogue, surgiu a
veneranda figura do sábio Vashishita. (3) Então, no silêncio interdimensional, os seus olhares
se cruzaram em pura sintonia. Os seus paraolhos brilhavam intensamente refletindo o grau de
alta lucidez que manifestavam.
"Oh, Rama! Jamais deixe a chama espiritual fenecer. Não são apenas os seus devotos que
precisam de seu calor e luz, mas até mesmo os asuras (4) nos planos inferiores se beneficiam
de seu labor.
No entanto, poucos são os homens que percebem isso. Engolfados em suas emoções pesadas,
tornam-se presas fáceis da ansiedade e das influências sensoriais momentâneas. Raros são os
que ponderam serenamente sobre as coisas da vida, e mais raros ainda são aqueles que
perdoam e flutuam acima das cercas emocionais que prendem o coração espiritual.
O nevoeiro dos sentidos tolda a visão, e é muito fácil deixar de ver a Luz nos objetivos à frente.
Sem os raios do sol do discernimento para dissolver tal nevoeiro, como será possível algum
despertar da visão veraz e lúcida nas observações e análises dos fatos?
Tenha mais paciência em seu labor com as pessoas. Nunca perca a generosidade, por mais que
elas não compreendam, e até mesmo se voltem contra você mesmo. O nevoeiro em torno
delas é tão intenso...
Por isso mesmo, é necessário trabalhar no mundo levando a tocha da Espiritualidade acesa.
Essa é uma tarefa grandiosa, e só conseguem executá-la, com eficácia, aqueles que submetem
o seu labor ao Amor Supremo e agradecem de coração às chances de crescimento geradas por
tal atividade.
Persevere na jornada que O Absoluto ordenou-lhe. Só Ele é que sabe o tempo certo do
despertar das consciências.
Tenha paciência com todos aqueles que padecem da "embriaguez emocional". O despertar das
consciências entorpecidas pelas influências sensoriais é difícil.
Com tantas emoções pesadas açoitando-lhes a todo o momento, são raros os que escutam o
chamado silencioso das altas vibrações da Paz Imperecível.
Parecem rebeldes e de difícil pacificação, mas são muito amados pelo Senhor da vida. São seus
irmãos, mesmo os mais rebeldes.
Agora, meu amigo, volte ao corpo carnal e pondere sobre a Luz Suprema que brilha em cada
ser e canto do Universo. Medite nesse Amor Onipresente do qual os homens se deixaram
esquecer. Pense nesse Incomensurável Poder que sustenta os incontáveis sóis e orbes
espalhados na imensidão estelar.
Medite no Pai-Mãe de todos, que para muitos não passa de condicionamento religioso, mas
que para "aqueles que têm olhos de ver, ouvidos para ouvir e sensibilidade para sentir", é o
velador secreto que inspira e guia nas jornadas vitais, na carne e fora dela, na Terra e no
Espaço, e em tudo.
Rama, na crosta da Terra ou nos planos inferiores, que a sua luz resplandeça sempre."
As janelas de seus aposentos estavam abertas, e por elas ele via o céu noturno coalhado de
estrelas. Pensou no Incognoscível Poder que gerara tal maravilha.
No silêncio da noite estrelada, o sábio Rama, sétimo avatar de Vishnu, admirou-se com a
beleza da imensa tapeçaria estelar tecida pelo Supremo Preservador da vida.
No dia seguinte, logo cedinho, Rama já estava animado no jardim de sua residência real dando
uma preleção sobre o divino potencial que mora nos corações aos seus discípulos.
Acima deles, o sol brilhava nos céus tecidos pelo Divino Tecelão, o mestre de todos!
Paz e Luz.
- Wagner Borges - (Carioca radicado em São Paulo, espiritualista que não segue nenhuma
doutrina criada pelos homens da Terra, pai de duas filhas, que sempre escreve que tem
qualidades e defeitos, o que é a mais absoluta verdade - sujeito que paga aluguel todo dia
cinco do mês, gosta de piadas bem sacanas, é torcedor do Botafogo e do Santos, gosta de rock
e de sexo, principalmente, e que não se diz mestre de coisa alguma, pois sabe que tem muito
que aprender e trabalhar nesse mundão de Deus.)
- Notas do sânscrito:
Porém, há outros que objetivam tais desenvolvimentos por pura leviandade mesmo. Alguns
querem o despertar da kundalini a qualquer custo (acho que esse pessoal pensa que isso é
como "acender" um foguete no traseiro para decolar consciencialmente. É preciso explicá-los
de que "acender" não significa "ascender", e que ascensorista não é o mesmo que
ascensionado), ou da mediunidade e demais manifestações paranormais.
É nesse caso que se aplica o alerta dado pelos mestres-iogues, preocupados em que as pessoas
estejam só buscando o desenvolvimento parapsíquico em detrimento do desenvolvimento
espiritual (o amor, a paciência, a maturidade consciencial, a união com o Todo...)
É mais do que natural que, no esforço de elevação do seu nível consciencial, a pessoa se
depare espontaneamente com a manifestação de suas capacidades parapsíquicas latentes,
agora ativadas devido aos seus estudos e trabalhos.
Isso não é problema, é até previsível. Seria problema se a pessoa se prendesse apenas nisso, e
esquecesse de progredir com isso. Aí o problema seria de falta de maturidade para lidar com
tais manifestações.
Resumindo: capacidades parapsíquicas não são boas ou ruins, são apenas humanas e naturais.
E podem ser utilizadas como meio correto de se chegar ao desenvolvimento espiritual sadio.
Há diversas maneiras para isso: seja o pesquisador que estuda seriamente os temas projetivos,
mediúnicos ou iogues; seja o projetor consciente ou o médium que presta assistência
espiritual, utilizando-se de suas capacidades parapsíquicas desenvolvidas; seja o iogue que
ativa os seus chacras, projetando sua luz invisível para o bem do mundo; ou, então, sejam
aquelas pessoas que freqüentam grupos de estudo consciencial (tanto faz se esses grupos são
espíritas, ocultistas, teosofistas, taoístas, hinduístas, cabalistas, sufis, rosacruzes ou
conscienciológicos), objetivando aprender e crescer como ser humano sadio e criativo – todos
carregam potenciais ocultos que ainda carecem de muito estudo e aprofundamento, mas que
já podem ser vislumbrados e vivenciados corretamente.
O legal é isso: crescer com o estudo e a prática sadia desses potenciais, em lugar de se atolar
com eles pelos caminhos da arrogância e da ânsia pelo poder, ou pelos apelos fúteis do
egoísmo.
Note o leitor de que não estou falando de experimentação e curiosidade sadia de descobrir
"como é que aquilo rola", mas de leviandade na abordagem.
Leviandade nada tem a ver com alegria e simplicidade, é apenas um estado de consciência
estranho e que aumenta o risco de escorregadas violentas pelas ladeiras do ego e intensas
viagens na "maionese parapsíquica".
3. O sábio Vashishita é considerado como um dos maiores rishis (sábios) da antiga Índia.
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