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05.14-Equipamentos Levantamento PDF
05.14-Equipamentos Levantamento PDF
126-EP/EG-0619
1. OBJETIVO ..................................................................................................................... 4
1. OBJETIVO
Os critérios aqui definidos têm por finalidade fixar as diretrizes, as características, os dados
e os parâmetros básicos a serem observados para o fornecimento dos equipamentos de
levantamento e movimentação de carga, incluindo o projeto, a fabricação, a inspeção,
desmontagem, a montagem, o transporte, o armazenamento e os testes dos
equipamentos.
Os requisitos que porventura não forem abrangidos nesta especificação deverão ser
consultados na especificação 05.01 - Requisitos Gerais do Fornecimento Eletromecânico.
Em caso de divergência de critérios prevalecem os estabelecidos nesta especificação.
2. SISTEMA DE UNIDADES
O projeto das estruturas e mecanismos, assim como os demais itens que fazem parte do
escopo de fornecimento, deverão seguir os requisitos aplicáveis das seguintes normas, de
acordo com a última revisão na data de assinatura do contrato:
Nos casos de normas da ABNT com o status atual de cancelada, deverão ser utilizados
todos os critérios presentes em sua última versão emitida.
O projeto estrutural deverá ser feito de acordo com uma só norma ou um grupo de normas
comuns não conflitantes. Em caso de divergência entre normas a decisão final deverá ser
tomada pela CONTRATANTE.
A aceitação de uma norma alternativa não implica aceitação automática de outras normas,
nela citadas e que não pertençam ao conjunto das preferenciais: cada caso deverá ser
submetido à aprovação do CONTRATANTE.
4. DESCRIÇÃO DO FORNECIMENTO
Todos os itens e serviços, mesmo quando não mencionados especificamente, mas que
sejam usuais ou necessários à eficiente operação dos equipamentos a serem fornecidos,
são considerados como incluídos no escopo de fornecimento sem ônus para a contratante.
► Lista completa com número e título dos desenhos e documentos que planeja
submeter à aprovação;
► Cronogramas de projeto e fabricação, considerando integração com os
equipamentos atuais, preparação da área de montagem dos novos equipamentos,
montagem e comissionamento;
► Montagem no campo.
► Supervisão de montagem e supervisão dos testes de campo (comissionamento).
► Comissionamento.
► Treinamento sobre a operação e manutenção dos equipamentos de Levantamento,
a ser ministrado pela Assistência Técnica do Fornecedor, com base no Manual de
Operação e Manutenção.
► Transporte até o local da obra.
► Armazenamento em campo (obra).
► Dispositivo Limpa-Grades;
► Ancoragens;
► Células de carga;
A Ponte Rolante será utilizada para montagem e manutenção das unidades geradoras e
demais equipamentos localizados dentro da Casa de Força. O equipamento deverá ser
dotado de sistema de levantamento principal e auxiliar. O deslocamento será feito sobre
trilhos (caminho de rolamento) instalados ao longo dos pilares da casa de força, permitindo
total movimentação de cargas na área das unidades geradoras e também na área de
montagem.
Deverá ser equipada com carro onde serão instalados os mecanismos de elevação e
também translação. O equipamento deve ser adequado para operação em ambiente
fechado, porém deve ser considerada no projeto a possibilidade de operação exposta ao
tempo durante o período de obras.
A capacidade deve ser definida em função da maior carga a ser içada, devendo esta ser
confirmada no projeto executivo.
O acionamento da ponte será feito por controle remoto, devendo assim ser previsto um
controle remoto reserva em caso de falha ou perda do usual.
Quantidade......................................................................................................................1 (uma)
Vão ................................................................................................................................ 15,0 [m]
Velocidade de translação da ponte ..................................................................10,0 / 1,0 [m/min]
Velocidade de translação do carro .................................................................... 5,0 / 0,5 [m/min]
Extensão do caminho de rolamento .............................................................................. 30,0 [m]
Capacidade ............................................................................................................... 350/50 [kN]
Velocidade do gancho principal ......................................................................... 1,0 / 0,1 [m/min]
Velocidade do gancho auxiliar ........................................................................... 4,0 / 0,4 [m/min]
Altura de elevação do gancho principal .......................................................................... 11,0 [m]
Altura de elevação do gancho auxiliar ............................................................................ 11,0 [m]
Controle de velocidades ........................................................................... Inversor de frequência
Sistema de alimentação elétrica ................................................................. Barramento Blindado
a) Estrutura
Grupo: ................................................................................................................................... 2
Estado de carga:.................................................................................................................... 1
Classe de utilização: .............................................................................................................. A
b) Mecanismo
Grupo: ............................................................................................................................. 1 Bm
Classe de funcionamento: ............................................................................................... V 0,5
Estado de Solicitação ............................................................................................................ 1
O manuseio da comporta e dos painéis da grade da tomada d’água será feito por uma
talha elétrica em monovia, instalada em um pórtico metálico fixo na plataforma da tomada
d’água.
O pórtico fixo será dotado de balanço a montante da plataforma de tomada d’água para
realizar a operação de içamento dos painéis e limpeza da grade com o auxílio de um
dispositivo limpa-grades. Também deverá ser dotado de balanço no sentido de jusante da
plataforma para montagem dos equipamentos e estocagem dos painéis da grade.
O acionamento da talha será feito por controle remoto, devendo assim ser previsto um
controle remoto reserva em caso de falha ou perda do usual.
Quantidade......................................................................................................................1 (uma)
Velocidade de translação .................................................................................10,0 / 1,0 [m/min]
Velocidade de elevação .................................................................................... 5,0 / 0,5 [m/min]
Extensão da monovia .................................................................................................... 15,0 [m]
Capacidade ................................................................................................................... 85,0 [kN]
Altura de elevação.......................................................................................................... 18,5 [m]
Controle de velocidades ........................................................................... Inversor de frequência
Sistema de alimentação elétrica ....................................................................... Cortina de cabos
a) Estrutura
Grupo: ................................................................................................................................... 2
Estado de carga:.................................................................................................................... 1
Classe de utilização: .............................................................................................................. A
b) Mecanismo
Grupo: ............................................................................................................................. 1 Bm
Classe de funcionamento: ............................................................................................... V 0,5
Estado de Solicitação ............................................................................................................ 2
DISPOSITIVO LIMPA-GRADES
O rastelo será construído especialmente para se adaptar à grade. Possuirá um pente com
dentes que penetrarão nos vãos da grade para efetuar a limpeza da mesma. As rodas de
apoio serão adaptadas à grade de modo a garantir o guiamento dos dentes do rastelo no
movimento de limpeza. A largura do rastelo deve ser tal que permita a limpeza em uma
única passagem pela grade, e capacidade volumétrica de no mínimo de 1 m³. A
capacidade da vagoneta deve ser equivalente a, pelo menos, de 1,5 a capacidade do
rastelo.
O rastelo terá peso suficiente para descer, na posição aberta arrastando os detritos para
baixo e fechará completamente para o movimento de subida.
Atingindo sua posição superior o rastelo descarregará os detritos em uma vagoneta, que
estará posicionada em posição determinada ao lado de um dispositivo de suporte para
auxiliar na abertura.
A vagoneta será do tipo caçamba basculante sobre rodas de pneus de borracha e engate
rápido tipo rótula. O eixo dianteiro será articulado, o que possibilitará manobras em curva.
A caçamba será fabricada em aço estrutural.
Capacidade dos guinchos em levantar a carga de teste de 120% (cento e vinte por
cento) de sua capacidade nominal, em teste dinâmico;
Capacidade dos guinchos em levantar a carga de teste de 140% (cento e quarenta por
cento) de sua capacidade nominal, em teste estático;
A deflexão máxima das vigas com a carga nominal na posição mais desfavorável não
deverá exceder 1/1000 do vão;
Capacidade de executar todos os testes aplicáveis de acordo com a norma NBR 16147.
Os equipamentos deverão contar com chaves fim de curso para as elevações (limites
superior e inferior) e translações. As chaves devem ser acessíveis para ajuste e
manutenção e quando ativadas, só devem permitir o movimento no sentido inverso ao que
foi acionado.
No caso das elevações, deverão ser previstas também chaves de emergência que atuem
no caso de falha da chave de fim de curso superior (sobrecurso).
Deverá ser previsto sistema de comando separado para cada movimento, de forma que
não possam ser executados dois movimentos diferentes ao mesmo tempo. Também deve
ser previsto sistema tipo “homem morto”, que faz com que os movimentos dos
equipamentos parem caso o operador se torne incapacitado repentinamente.
7.1 GERAL
As peças fixas embutidas em concreto de segundo estágio deverão ser fornecidas com
todos os seus elementos de fixação (chumbadores, porcas, septos, etc.) de forma a
possibilitar a sua montagem a partir das chapas de espera embutidas em concreto de
A deflexão máxima das vigas com a carga nominal na posição mais desfavorável não
deverá exceder 1/1000 do vão.
Os trilhos do carro não são considerados como elementos estruturais para efeito de cálculo
da estrutura.
7.2 SOLICITAÇÕES
Forças horizontais - as forças transversais serão consideradas iguais a 10% (dez por
cento) da carga para todas as rodas e as forças longitudinais serão consideradas iguais
a 20% (vinte por cento) da carga para as rodas motoras;
GERAL
As estruturas serão projetadas para suportar, com segurança, a plena carga nominal dos
equipamentos sem deflexões ou vibrações de acordo com a ABNT-NBR 8400.
As estruturas deverão ser dotadas de apoios de segurança que impeçam uma queda de
mais de 25 mm no caso de quebrar-se uma roda ou eixo.
TRUQUES E CARRO
As estruturas dos truques e carros serão fabricadas com aço estrutural e projetadas de
forma que a distribuição de cargas entre as rodas seja a melhor possível. Dentro das
possibilidades de transporte e montagem, serão do tipo monobloco, soldadas. Não serão
previstas soldas no Local da Obra. Partes aparafusadas serão usinadas nas superfícies de
contato.
As superfícies da base dos mancais dos truques onde se apoiam as vigas serão usinadas
a fim de garantir o contato entre as partes. Calços na estrutura dos truques e carro
limitarão a queda máxima a 25 (vinte e cinco) milímetros, no caso de falha de roda ou eixo.
Serão previstos pontos de apoio para macaco, para troca de rodas ou mancais da ponte e
do carro.
A distância entre rodas externas dos truques sobre o mesmo trilho não será menor que 1/7
(um sétimo) do vão.
As rodas serão flangeadas em ambos os lados, para evitar que os truques e os carros
saiam dos trilhos.
ESTRUTURAS DE ACESSO
Para manutenção, serão previstas plataformas e escadas. Os degraus não terão menos de
530 mm de largura e superfície antiderrapante. As escadas de marinheiro não terão menos
de 460 mm de largura e seus degraus terão diâmetro de, pelo menos, 22 mm, espaçados
de, aproximadamente, 300 mm.
As escadas de marinheiro não terão menos de 460 mm de largura e seus degraus terão
diâmetros de, pelo menos, 22 mm, espaçamentos de, aproximadamente, 300 mm.
Passadiços, plataformas e escadas serão projetados para uma carga viva de 2,5 kN/m².
Escadas e suas amarrações serão calculadas para uma carga concentrada de 2,25.
Corrimãos serão previstos do lado livre de todos os passadiços. Terão pelo menos 1,2 m
de altura, sendo esta igual em toda sua extensão. Serão previstas correntes de segurança
nas aberturas e descontinuidades. Serão projetados para uma força lateral de 1,0 kN,
atuando em qualquer ponto.
PARA-CHOQUES
BATENTES
Os batentes das vias das pontes, das vias dos pórticos, das pontes, das talhas das pontes
e dos carros serão feitos de aço fundido ou estrutural, montados separados dos trilhos e
projetados para resistir aos impactos especificados. Prisioneiros, parafusos, porcas e
arruelas fazem parte do fornecimento (fixações de 2º estágio).
DISPOSITIVOS DE LEVANTAMENTO
PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO
Os equipamentos terão uma placa de identificação afixada na viga principal indicando sua
capacidade nominal, ano de fabricação e outras informações relevantes. O tamanho da
placa será tal que seja legível por uma pessoa colocada no piso onde se encontra o
caminho de rolamento.
Cada botão, chave de controle, contator, chave de faca, relé e disjuntor serão claramente
identificados pela parte superior, através de crachás plásticos ou plaquetas adesivas em
plástico branco, na qual estará gravada sua função ou designação.
REDES DE PROTEÇÃO
Serão previstos nas vigas principais das pontes, ganchos especiais para colocação de
rede de proteção a ser utilizada durante as operações de manutenção nos carros, pontes e
pórticos, a fim de evitar a queda de pessoas, peças ou ferramentas sobre o piso. As redes
de proteção e respectivos olhais de fixação fazem parte do fornecimento.
CAMINHO DE ROLAMENTO
Os trilhos deverão ter seção padrão conforme norma NBR 7590 e serão fornecidos no
menor número de barras retilíneas que a via exigir. Grampos de fixação, parafusos,
porcas, arruelas, placas de apoio, talas de junção e seus acessórios serão fornecidos
incluindo 10% (dez por cento) a mais nas quantidades.
As juntas dos trilhos serão cortadas a 90° e dotadas de talas de junção normais. As folgas
dos trilhos nas juntas de dilatação não terão mais que 5mm e os trilhos nesta região serão
cortados a 45°. As juntas dos trilhos do carro não terão folga. Deverão ser adotadas
medidas que evitem o escorregamento dos trilhos do carro.
FREIOS
Os freios da translação e direção são eletromagnéticos a disco, com frenagem por mola
que se fecha automaticamente em caso de falha de energia elétrica e abertura através de
atuador eletromagnético. Os freios eletromagnéticos serão incorporados ao motor e será
do tipo moto freio.
Os freios deverão ser escolhidos para uma capacidade de frenagem de, no mínimo, 150%
(cento e cinquenta por cento) do conjugado de plena carga do respectivo motor e serão
próprios para executar 15 (quinze) ou mais operações por minuto.
O freio deverá ser montado de tal forma que possibilitará a troca do motor do guincho com
carga no caso de defeito.
REDUTORES
CABOS DE AÇO
Os cabos de aço para Ponte Rolante deverão ser extra flexíveis, pré-formados, torção
regular, com arames de qualidade IPS, alma de fibra e lubrificados durante a fabricação.
Caso se utilize cabos com alma de aço para trabalho submerso (tomada d’água e sucção)
a alma deverá ser galvanizada. Deverá ser dada atenção à seleção dos cabos de aço que
terão contato com água, para evitar sua contaminação pelo lubrificante do cabo.
TAMBORES
O tambor será construído de chapas ASTM-36, calandradas e soldadas por arco submerso
e depois da soldagem e antes da usinagem será submetido a tratamento térmico por alívio
de tensões. O diâmetro nominal do tambor, que é função do diâmetro do cabo de aço,
deverá estar de acordo com a norma que rege o projeto. O enrolamento do cabo de aço
será feito em camada única em sobreposição, com entrada para dois cabos.
O tambor deverá ser usinado com ranhuras à direita e à esquerda e o comprimento total
das ranhuras deverá ser tal que, estando o moitão na posição mais elevada, sobrará no
mínimo 3 (três) ranhuras que não estejam ocupadas pelo cabo de aço, estando o moitão
na posição mais baixa, ficarão pelo menos 3 (três) ranhuras ainda ocupadas pelo cabo de
aço.
ROLDANAS
As roldanas para os cabos de aço deverão ser fabricadas em aço fundido ASTM A27, GR
70-36 ou equivalente. Deverão ser montadas sobre mancais de rolamento.
GANCHOS E BLOCOS
Os ganchos deverão ser equipados com dispositivo de segurança para impedir a saída
acidental do cabo ou eslinga quando estes estiverem frouxos.
MANCAIS
Serão usados mancais de rolamentos na ponte rolante, com exceção das polias de
compensação que poderão ter mancais deslizantes. A seleção dos mancais será efetuada
considerando que suas vidas úteis não deverão ser inferiores a 6.300 horas. Os mancais
serão construídos de tal modo que qualquer eixo possa ser removido sem interferir com os
elementos montados sobre o mesmo.
Os mancais dos moitões deverão ser vedados para impedir a penetração de água durante
as operações submersas.
SOLDAS
GERAL
A fonte de alimentação elétrica será em tensão nominal de 380V (trezentos e oitenta volts),
60Hz (sessenta hertz), trifásico. A corrente de curto-circuito do sistema no ponto de ligação
do alimentador ao barramento de alimentação principal para a ponte ou para a talha, será
definida no Projeto Executivo.
ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA
Ponte Rolante
Para o carro da ponte, a alimentação deverá ser do tipo cortina de cabos (festoon)
constituído por trilhos, carrinhos e cabo chato de cobre, incluindo seus respectivos
acessórios.
Talha em Monovia
O sistema de alimentação elétrica deverá ser do tipo cortina de cabos (festoon) constituído
por trilhos, carrinhos e cabo chato de cobre, incluindo seus respectivos acessórios.
ILUMINAÇÃO E TOMADAS
Para a ponte rolante, deverão ser fornecidas luminárias, montadas nas vigas, capazes de
resistir às vibrações da operação da ponte e garantir a vida normal das lâmpadas. Essas
luminárias deverão dar uma iluminação uniforme mínima de 300 lux abaixo da ponte, no
nível do piso da casa de força.
As luminárias deverão ser acionadas por um dos botões do controle remoto da ponte.
Deverão ser instaladas duas tomadas do tipo industrial na passarela de acesso ao carro
sendo uma tomada trifásica de 380 V e uma monofásica de 220 V ambas de 20A.
A ponte rolante e a talha elétrica deverão ser providas de sinalizações áudio (sirene) e
visual (lâmpada com acionamento alternado) de advertência para indicar o içamento e
movimentação de cargas.
As sinalizações deverão ser operadas por botão específico instalado no controle remoto da
ponte rolante e na botoeira pendente da talha.
CONTROLE DE VELOCIDADE
Nas operações em frenagem, a energia absorvida pelo motor será dissipada em resistor
específico, não sendo utilizada a aplicação do freio mecânico a não ser em velocidades
muito baixas e para levar o acionamento à parada total.
A ponte rolante e a talha deverão ser capazes de operar continuamente durante 3 (três)
minutos à velocidade mínima em todos os seus movimentos, sem sobreaquecimento.
INVERSOR DE FREQUÊNCIA
Os cartões de entrada devem ter entradas isoladas com funções programáveis. O inversor
deve possuir no mínimo 02 (duas) saídas a relés, sendo uma com contato NA (uso no
comando de liberação do freio motor) e outro com contato NF (indicação de falha no
inversor).
Ponte rolante
Os comandos para a ponte rolante serão instalados em controle remoto de tal forma que o
operador possa observar a carga e seu caminho de movimentação de vários ângulos,
evitando colisões durante a movimentação da carga.
O controle remoto deverá ser homologado pela Anatel e deverá ter no mínimo as seguintes
características:
6 botões de duplo estágio (dupla velocidade);
5 botões de comando simples;
1 botão do tipo soco com retenção para parada de emergência;
Distância mínima de funcionamento de 60 metros;
Grau de proteção IP65;
Bateria com autonomia de 16 horas em operação continua;
Frequência de operação de 2.4 GHz;
Temperatura de operação entre -20°C e +60°C.
Talha em monovia
Os comandos para a talha serão instalados em uma botoeira pendente de tal forma que o
operador possa observar a carga e seu caminho de movimentação de vários ângulos,
evitando colisões durante a movimentação da carga.
Componentes
1 (um) contator de força principal, tripolar, 600V, controlado por botão instalado no
controle remoto ou botoeira pendente, responsável por alimentar todos os demais
circuitos de força;
As lógicas de comando e controle devem ser feitas de forma convencional (lógica a relés).
A ponte rolante e a talha elétrica só poderão ser ligadas caso não haja nenhum botão de
movimento acionado. Sendo assim, deve ser previsto intertravamento elétrico de tal forma
que o contator de força principal só seja energizado quando não houver botões de
comando de movimento acionados e falha, detectada pelo relé trifásico monitor de tensão,
na tensão de alimentação.
Deverá ser previsto intertravamento elétrico entre os movimentos de tal forma que seja
permitido apenas um movimento por vez.
Os inversores de frequência devem ser dotados de no mínimo duas saídas à relé sendo
uma para liberação do freio dos motores (programável para atuação em função da corrente
de saída) e outra para sinalização/intertravamento de operação no caso de atuação das
proteções internas.
Ponte rolante e talha em monovia deverão ser providas de chaves fim de curso que atuem
no circuito de controle para limitar os movimentos para que os equipamentos operem em
segurança.
As chaves de limite de curso da ponte rolante, do carro da ponte e da talha deverão inibir o
acionamento da segunda velocidade (maior velocidade) quando esses equipamentos
estiverem aproximando do término do curso.
As chaves fim de curso deverão atender aos requisitos da norma IEC 337-1 ou NEMA ICS
ou outra norma técnica equivalente.
A vida mecânica das chaves fim de curso deverá ser de 30 (trinta) milhões de manobras ou
mais.
A ponte rolante e a talha em monovia deverão ser dotadas de célula de carga para
propiciar leitura correta da carga suspensa e proteção contra sobrecargas e cabo frouxo.
A célula de carga deverá ser do tipo tração, fabricada em aço-liga com tratamento
superficial de níquel químico, com sensibilidade de 2mV/V ±0,1%, com precisão mínima de
3000 divisões, resistir sem danos a sobrecarga de 150% da capacidade nominal, resistir
sem se romper a sobrecarga de 300% da capacidade nominal, ter isolamento contra ruídos
elétricos e grau de proteção IP 67.
A capacidade nominal da célula de carga deverá ser definida durante o projeto executivo.
A célula de carga deve ter calibração rastreável ao NIST, com certificações NTEP ou
OIML.
A célula de carga deverá ser instalada na ponta de amarração do cabo de aço (ponta fixa)
a estrutura do equipamento. Para a montagem da célula, dispositivos de montagem que
impeçam transmissão de esforços, que não sejam o da força a medir, deverão ser
utilizados.
O cabo de ligação da célula de carga ao indicador da célula de carga deverá ser blindado.
O indicador da célula de carga deverá ser do tipo eletrônico, com grau de proteção mínimo
IP 65, ser dotado de display de LED ou LCD de seis dígitos, dotado de no mínimo duas
saídas a relé programáveis para realizar as funções de sobrecarga e cabo frouxo.
O indicador da célula de carga deverá ser instalado dentro do painel de força e comando
da ponte rolante ou da talha.
A fonte de alimentação do indicador deverá ser do tipo industrial com isolação galvânica
entre entrada e saída, ter proteção contra curto circuito na saída e sobretensão e deverá
suportar o ensaio de tensão aplicada de 2,5kVca por um minuto.