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AMPLIAÇÃO DA PCH POÇO FUNDO 11.

126-EP/EG-0619

05.14 – EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO

05.14 – EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO PÁG. 1 – 24


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1. OBJETIVO ..................................................................................................................... 4

2. SISTEMA DE UNIDADES .............................................................................................. 4

3. NORMAS E RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS .............................................................. 4

4. DESCRIÇÃO DO FORNECIMENTO .............................................................................. 5

4.1 ESCOPO DE FORNECIMENTO ............................................................................... 5


EQUIPAMENTOS E COMPONENTES PRINCIPAIS ......................................... 7
5. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ........................................................................... 8

5.1 PONTE ROLANTE DA CASA DE FORÇA ................................................................ 8


CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO NORMA NBR 8400 ............................................ 8
5.2 TALHA EM MONOVIA DA TOMADA D’ÁGUA .......................................................... 9
CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO NORMA NBR 8400 ............................................ 9
DISPOSITIVO LIMPA-GRADES ......................................................................... 9
6. REQUISITOS DE FUNCIONAMENTO E DESEMPENHO ............................................10

7. REQUSITOS DE PROJETO E FABRICAÇÃO .............................................................11

7.1 GERAL ....................................................................................................................11


7.2 SOLICITAÇÕES ......................................................................................................12
7.3 TENSÕES DE ADMISSÍVEIS ..................................................................................12
7.4 CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS .....................................................................13
GERAL ..............................................................................................................13
TRUQUES E CARRO ........................................................................................13
ESTRUTURAS DE ACESSO.............................................................................13
PARA-CHOQUES..............................................................................................14
BATENTES ........................................................................................................14
DISPOSITIVOS DE LEVANTAMENTO .............................................................14
PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO ..........................................................................14
REDES DE PROTEÇÃO ...................................................................................15
CAMINHO DE ROLAMENTO ............................................................................15
PINTURA E PROTEÇÃO ANTICORROSIVA .................................................15
7.5 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS .........................................................................15
FREIOS .............................................................................................................15
REDUTORES ....................................................................................................16
CABOS DE AÇO ...............................................................................................16
TAMBORES.......................................................................................................16
ROLDANAS .......................................................................................................16
GANCHOS E BLOCOS .....................................................................................17
MANCAIS ..........................................................................................................17
SOLDAS ............................................................................................................17
7.6 REQUISITOS TÉCNICOS PARA OS COMPONENTES ELÉTRICOS .....................17
GERAL ..............................................................................................................17
ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ..........................................................................17
Ponte Rolante .......................................................................................................18
Talha em Monovia ................................................................................................18
ILUMINAÇÃO E TOMADAS ..............................................................................18

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SINALIZAÇÃO ÁUDIO VISUAL .........................................................................18


CONTROLE DE VELOCIDADE .........................................................................18
INVERSOR DE FREQUÊNCIA..........................................................................19
CONTROLE REMOTO E BOTOEIRA PENDENTE ...........................................19
Ponte rolante ........................................................................................................19
Talha em monovia ................................................................................................20
PAINEL DE FORÇA E COMANDO ...................................................................21
Componentes .......................................................................................................21
Filosofias de Comando e Controle........................................................................21
CHAVES FIM DE CURSO .................................................................................22
CÉLULA DE CARGA E INDICADOR DA CÉLULA DE CARGA .....................23

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1. OBJETIVO

Os critérios aqui definidos têm por finalidade fixar as diretrizes, as características, os dados
e os parâmetros básicos a serem observados para o fornecimento dos equipamentos de
levantamento e movimentação de carga, incluindo o projeto, a fabricação, a inspeção,
desmontagem, a montagem, o transporte, o armazenamento e os testes dos
equipamentos.

Os requisitos que porventura não forem abrangidos nesta especificação deverão ser
consultados na especificação 05.01 - Requisitos Gerais do Fornecimento Eletromecânico.
Em caso de divergência de critérios prevalecem os estabelecidos nesta especificação.

2. SISTEMA DE UNIDADES

Deverão ser adotadas as recomendações da norma ISO-1000, “Sistema Internacional de


Unidades”. Poderão ser indicadas entre parênteses outras unidades usuais, porém,
sempre antecedidas pelas unidades do Sistema Internacional.

3. NORMAS E RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS

O projeto das estruturas e mecanismos, assim como os demais itens que fazem parte do
escopo de fornecimento, deverão seguir os requisitos aplicáveis das seguintes normas, de
acordo com a última revisão na data de assinatura do contrato:

 NBR 8400 - Cálculo de equipamento para levantamento e movimentação de cargas -


Procedimento.
 NBR 16197 - Cálculos dos caminhos de rolamento em base elástica contínua para
equipamentos de levantamento e movimentação de cargas.
 NBR 7590 - Trilho Vignole - Requisitos.
 NBR 16147 - Equipamentos de levantamento e movimentação de cargas -
comissionamento.
 NBR 2408 - Cabos de aço de uso geral - Requisitos mínimos
 NBR 4346 - Cabos de aço para uso geral - Lubrificantes - Requisitos básicos
 NBR 4309 - Equipamentos de movimentação de carga - Cabos de aço - Cuidados,
manutenção, instalação, inspeção e descarte.
 NBR 11375 - Tambor para cabo de aço - Padronização.
 NBR 10980 - Roldana - Dimensões e materiais - Padronização.
 NBR 11326 - Equipamento de levantamento e movimentação de carga - Conjunto de
gancho-haste forjado - Dimensões.
 NBR 10070 - Ganchos-haste forjados para equipamento de levantamento e
movimentação de cargas - Dimensões e propriedades mecânicas – Padronização
 NR´s – Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho

Exceto quando especificado em contrário, os materiais, a fabricação, os ensaios, a


montagem e os testes dos equipamentos deverão estar de acordo com a última revisão, na
data de assinatura do Contrato, das normas aplicáveis das seguintes organizações:

 ABNT......................................................... "Associação Brasileira de Normas Técnicas"

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 ISO…………………………………………."International Organization for Standardization"


 ANSI…………………………………………………."American National Standards Institute"
 DIN…………………………………………………………. "Deutsches Institut für Normung"
 ASTM………………………………………….."American Society for Testing and Materials"

Nos casos de normas da ABNT com o status atual de cancelada, deverão ser utilizados
todos os critérios presentes em sua última versão emitida.

O projeto estrutural deverá ser feito de acordo com uma só norma ou um grupo de normas
comuns não conflitantes. Em caso de divergência entre normas a decisão final deverá ser
tomada pela CONTRATANTE.

A CONTRATADA poderá propor equipamento que obedeça a normas diferentes das


preferenciais acima especificadas; nesse caso, prestará informações sobre as normas que
propõe, incluindo seus textos (em português ou inglês) e comparações com as normas
preferenciais, que mostrem a correspondência entre elas e a igualdade ou superioridade
das normas propostas.

A aceitação de uma norma alternativa não implica aceitação automática de outras normas,
nela citadas e que não pertençam ao conjunto das preferenciais: cada caso deverá ser
submetido à aprovação do CONTRATANTE.

Em caso de conflito entre as normas adotadas e as diretrizes destas especificações,


prevalecerão estas últimas.

4. DESCRIÇÃO DO FORNECIMENTO

4.1 ESCOPO DE FORNECIMENTO

O fornecimento inclui o projeto, fabricação, montagem em fábrica, pintura, ensaios,


desmontagem necessária ao transporte, embalagem, carregamento e despacho,
montagem, supervisão de montagem e armazenamento no local da obra, testes,
comissionamento e operação inicial dos equipamentos.

O fornecimento dos equipamentos e componentes deverá ser completo, contendo o que


for necessário ao perfeito funcionamento dos mesmos dentro da finalidade prevista, com
garantia de desempenho.

Todos os itens e serviços, mesmo quando não mencionados especificamente, mas que
sejam usuais ou necessários à eficiente operação dos equipamentos a serem fornecidos,
são considerados como incluídos no escopo de fornecimento sem ônus para a contratante.

O Fornecimento deve incluir, no mínimo, os documentos abaixo, todos sujeitos à


aprovação da CONTRATANTE:

► Lista completa com número e título dos desenhos e documentos que planeja
submeter à aprovação;
► Cronogramas de projeto e fabricação, considerando integração com os
equipamentos atuais, preparação da área de montagem dos novos equipamentos,
montagem e comissionamento;

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► Projeto Executivo de todos os equipamentos e sistemas desta especificação;


► Memórias de cálculo, especificações técnicas adicionais e catálogos técnicos;
► Memória de cálculo de dimensionamento dos cabos de força;
► Desenhos detalhados de construção, tubulações, (incluindo válvulas, acessórios,
instrumentação, suportes), diagramas típicos de montagem, diagramas
esquemáticos e fluxogramas dos circuitos;
► Folhas de dados preenchidas e certificadas;
► Listas de materiais dos componentes mecânicos e elétricos a serem fornecidos
(com códigos para reposição de peças);
► Desenhos de placas de identificação;
► Esquema de pintura detalhado e completo (preparação das superfícies, aplicação
da pintura, características das tintas de base e de acabamento), na fábrica e em
campo;
► Especificações de processos de soldagem (EPS), qualificação de processos de
soldagem (QPS) segundo normas de soldagem AWS e ASME;
► Manuais de instruções de manuseio, montagem, operação e manutenção;
► Planos de inspeção e testes de fábrica (PIT’s), contendo roteiro de inspeção em
fábrica, descrição dos testes a serem realizados, a ação do inspetor, a identificação
da etapa de fabricação e as quantidades a serem inspecionadas;
► Relatórios dos testes e ensaios executados durante as fases de fabricação,
montagem e pré-comissionamento;
► Documentos com informações sobre embalagem e transporte;
► Instruções de Teste de Campo (ITC’s), contendo a descrição detalhada dos testes
a serem realizados, após a montagem do sistema, para comprovação da
adequação do projeto aos requisitos especificados;
► Catálogos técnicos de todos os equipamentos e componentes de subfornecedores;
► Data book completo dos equipamentos;
► Programa de Treinamento.

Os relatórios dos ensaios executados e os manuais de instruções deverão ser


apresentados antes da entrega dos equipamentos.

Todos os documentos relativos ao escopo desta Especificação Técnica sejam desenhos,


especificações técnicas, memórias de cálculo, planilhas orçamentárias, relatórios, etc.,
passarão a ser de propriedade da CONTRATANTE e poderão ser utilizados para
adequação de outros ativos, bem como em qualquer situação específica que ela julgar
pertinente.

A CONTRATADA deverá prover toda a mão-de-obra, materiais e equipamentos


necessários para desenvolver os seguintes trabalhos relacionados ao fornecimento
completo dos equipamentos:

► Fabricação, incluindo toda a mão-de-obra e materiais necessários aos processos de


fabricação.
► Ensaios e testes na fábrica, incluindo roteiro de inspeções e testes, relatórios,
certificados de ensaios e instruções para controle de qualidade.
► Pré-montagem na fábrica.
► Limpeza, preparação, pintura (conforme especificação de pintura a ser enviada para
aprovação da CONTRATANTE) e proteção das superfícies.
► Embalagem e preparação para o transporte, na medida do necessário.

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► Montagem no campo.
► Supervisão de montagem e supervisão dos testes de campo (comissionamento).
► Comissionamento.
► Treinamento sobre a operação e manutenção dos equipamentos de Levantamento,
a ser ministrado pela Assistência Técnica do Fornecedor, com base no Manual de
Operação e Manutenção.
► Transporte até o local da obra.
► Armazenamento em campo (obra).

EQUIPAMENTOS E COMPONENTES PRINCIPAIS

O fornecimento a seguir relacionado é geral e a CONTRATADA deverá complementá-lo a


fim de garantir o perfeito desempenho dos equipamentos, dentro das características
especificadas.

► Ponte Rolante da Casa de Força;

► Talha em Monovia da Tomada D’água;

► Dispositivo Limpa-Grades;

► Sistemas elétricos completos de força, controle, proteção, sinalização, iluminação,


aquecimento, tomada e aterramento, instalados internamente nos Equipamentos de
Levantamento;

► Todos os trilhos, batentes e seus acessórios de apoio e fixação (Fixações de 2º


estágio), tais como hastes roscadas, chapas de apoio e nivelamento, castanhas e
talas de junção, com parafusos, porcas e arruelas;

► Sistema de alimentação elétrica completo para a Ponte Rolante;

► Sistema de alimentação elétrica completo para a talha em monovia;

► Ancoragens;

► Células de carga;

► Fins-de-curso necessários às manobras de içamento e translações;

► Dois controles remotos para comando da ponte rolante;

► Botoeira pendente para comando da talha;

► Conjunto completo de dispositivos especiais e ferramentas, fabricados mediante


projeto, que sejam necessários para o transporte, montagem, instalação e
manutenção dos equipamentos;

► Dispositivos de testes de carga em caráter de empréstimo;

► Placas de identificação nos equipamentos e componentes.

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5. DESCRIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS

5.1 PONTE ROLANTE DA CASA DE FORÇA

A Ponte Rolante será utilizada para montagem e manutenção das unidades geradoras e
demais equipamentos localizados dentro da Casa de Força. O equipamento deverá ser
dotado de sistema de levantamento principal e auxiliar. O deslocamento será feito sobre
trilhos (caminho de rolamento) instalados ao longo dos pilares da casa de força, permitindo
total movimentação de cargas na área das unidades geradoras e também na área de
montagem.

Deverá ser equipada com carro onde serão instalados os mecanismos de elevação e
também translação. O equipamento deve ser adequado para operação em ambiente
fechado, porém deve ser considerada no projeto a possibilidade de operação exposta ao
tempo durante o período de obras.

A capacidade deve ser definida em função da maior carga a ser içada, devendo esta ser
confirmada no projeto executivo.

O acionamento da ponte será feito por controle remoto, devendo assim ser previsto um
controle remoto reserva em caso de falha ou perda do usual.

Características técnicas dos equipamentos*


* Dados a serem confirmados no projeto executivo

Quantidade......................................................................................................................1 (uma)
Vão ................................................................................................................................ 15,0 [m]
Velocidade de translação da ponte ..................................................................10,0 / 1,0 [m/min]
Velocidade de translação do carro .................................................................... 5,0 / 0,5 [m/min]
Extensão do caminho de rolamento .............................................................................. 30,0 [m]
Capacidade ............................................................................................................... 350/50 [kN]
Velocidade do gancho principal ......................................................................... 1,0 / 0,1 [m/min]
Velocidade do gancho auxiliar ........................................................................... 4,0 / 0,4 [m/min]
Altura de elevação do gancho principal .......................................................................... 11,0 [m]
Altura de elevação do gancho auxiliar ............................................................................ 11,0 [m]
Controle de velocidades ........................................................................... Inversor de frequência
Sistema de alimentação elétrica ................................................................. Barramento Blindado

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO NORMA NBR 8400

a) Estrutura

Grupo: ................................................................................................................................... 2
Estado de carga:.................................................................................................................... 1
Classe de utilização: .............................................................................................................. A

b) Mecanismo

Grupo: ............................................................................................................................. 1 Bm
Classe de funcionamento: ............................................................................................... V 0,5
Estado de Solicitação ............................................................................................................ 1

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5.2 TALHA EM MONOVIA DA TOMADA D’ÁGUA

O manuseio da comporta e dos painéis da grade da tomada d’água será feito por uma
talha elétrica em monovia, instalada em um pórtico metálico fixo na plataforma da tomada
d’água.

Todos os componentes do equipamento (estrutura e mecanismos), assim como o pórtico


fixo, serão dimensionados considerando a carga máxima gerada pela movimentação da
comporta considerando os esforços hidrodinâmicos. O equipamento deverá ser adequado
para operação ao tempo.

O pórtico fixo será dotado de balanço a montante da plataforma de tomada d’água para
realizar a operação de içamento dos painéis e limpeza da grade com o auxílio de um
dispositivo limpa-grades. Também deverá ser dotado de balanço no sentido de jusante da
plataforma para montagem dos equipamentos e estocagem dos painéis da grade.

O acionamento da talha será feito por controle remoto, devendo assim ser previsto um
controle remoto reserva em caso de falha ou perda do usual.

Características técnicas dos equipamentos*


* Dados a serem confirmados no projeto executivo

Quantidade......................................................................................................................1 (uma)
Velocidade de translação .................................................................................10,0 / 1,0 [m/min]
Velocidade de elevação .................................................................................... 5,0 / 0,5 [m/min]
Extensão da monovia .................................................................................................... 15,0 [m]
Capacidade ................................................................................................................... 85,0 [kN]
Altura de elevação.......................................................................................................... 18,5 [m]
Controle de velocidades ........................................................................... Inversor de frequência
Sistema de alimentação elétrica ....................................................................... Cortina de cabos

CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO NORMA NBR 8400

a) Estrutura

Grupo: ................................................................................................................................... 2
Estado de carga:.................................................................................................................... 1
Classe de utilização: .............................................................................................................. A

b) Mecanismo

Grupo: ............................................................................................................................. 1 Bm
Classe de funcionamento: ............................................................................................... V 0,5
Estado de Solicitação ............................................................................................................ 2

DISPOSITIVO LIMPA-GRADES

O dispositivo limpa-grades constitui-se de um rastelo que será suspenso e movimentado


através do gancho da talha elétrica.

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O rastelo deverá ser de construção soldada, constituído basicamente de chapas furadas e


elementos verticais unidos entre si por tirantes e espaçadores tubulares, todos em aço
estrutural, formando um conjunto rígido para suportar os esforços solicitantes. Os
movimentos de abertura e fechamento da concha do rastelo serão totalmente mecânicos.

O rastelo será construído especialmente para se adaptar à grade. Possuirá um pente com
dentes que penetrarão nos vãos da grade para efetuar a limpeza da mesma. As rodas de
apoio serão adaptadas à grade de modo a garantir o guiamento dos dentes do rastelo no
movimento de limpeza. A largura do rastelo deve ser tal que permita a limpeza em uma
única passagem pela grade, e capacidade volumétrica de no mínimo de 1 m³. A
capacidade da vagoneta deve ser equivalente a, pelo menos, de 1,5 a capacidade do
rastelo.

Os eixos e os elementos de fixação e articulação do rastelo, serão de aço inoxidável e os


mancais do tipo bucha de bronze.

O rastelo terá peso suficiente para descer, na posição aberta arrastando os detritos para
baixo e fechará completamente para o movimento de subida.

A concha do rastelo descerá na posição aberta e ao atingir a soleira, o afrouxamento do


cabo fará com que a mesma feche por ação da gravidade. Após o fechamento da concha e
com o tracionamento do cabo para suspensão do rastelo os detritos ficarão retidos.

Atingindo sua posição superior o rastelo descarregará os detritos em uma vagoneta, que
estará posicionada em posição determinada ao lado de um dispositivo de suporte para
auxiliar na abertura.

A vagoneta será do tipo caçamba basculante sobre rodas de pneus de borracha e engate
rápido tipo rótula. O eixo dianteiro será articulado, o que possibilitará manobras em curva.
A caçamba será fabricada em aço estrutural.

O movimento de basculamento da caçamba para o escoamento dos detritos será feito


através de mecanismo de acionamento por um único indivíduo.

6. REQUISITOS DE FUNCIONAMENTO E DESEMPENHO

Após o comissionamento do equipamento será feita a emissão do respectivo CAP pelo


CONTRATANTE. A garantia do equipamento somente terá início após a emissão do CAP.

Caso a CONTRATADA faça qualquer alteração no equipamento após a emissão do CAP,


deverá realizar um novo programa de inspeção e manutenção do equipamento,
previamente aprovado pela CONTRATANTE, de forma a garantir as condições inicias no
momento de emissão do respectivo CAP, sem ônus para a CONTRATANTE. A garantia
neste caso passará a valer a partir da conclusão do novo programa de inspeção e
manutenção e emissão do novo CAP.

Os equipamentos atenderão os seguintes requisitos:

 Capacidade dos guinchos em levantar a carga de teste de 120% (cento e vinte por
cento) de sua capacidade nominal, em teste dinâmico;

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 Capacidade dos guinchos em levantar a carga de teste de 140% (cento e quarenta por
cento) de sua capacidade nominal, em teste estático;

 Atendimento às velocidades e condições de posicionamento especificadas, sem


vibrações com a devida rigidez e estabilidade do conjunto/equipamento;

 Possibilidade de remoção dos motores dos guinchos com a carga suspensa;

 A deflexão máxima das vigas com a carga nominal na posição mais desfavorável não
deverá exceder 1/1000 do vão;

 Capacidade de executar todos os testes aplicáveis de acordo com a norma NBR 16147.

Os equipamentos deverão contar com chaves fim de curso para as elevações (limites
superior e inferior) e translações. As chaves devem ser acessíveis para ajuste e
manutenção e quando ativadas, só devem permitir o movimento no sentido inverso ao que
foi acionado.

No caso das elevações, deverão ser previstas também chaves de emergência que atuem
no caso de falha da chave de fim de curso superior (sobrecurso).

Deverá ser previsto sistema de comando separado para cada movimento, de forma que
não possam ser executados dois movimentos diferentes ao mesmo tempo. Também deve
ser previsto sistema tipo “homem morto”, que faz com que os movimentos dos
equipamentos parem caso o operador se torne incapacitado repentinamente.

7. REQUSITOS DE PROJETO E FABRICAÇÃO

7.1 GERAL

O projeto e o detalhamento de todos os elementos estruturais incluídos no fornecimento


deverão obedecer às diretrizes destes Critérios e da norma NBR-8400 - "Cálculo de
Equipamento para Levantamento e Movimentação de Cargas".

Os métodos de cálculo são de responsabilidade da CONTRATADA e deverão garantir uma


análise completa e um dimensionamento seguro da estrutura. A verificação das tensões,
deformações e estabilidade deverá ser feita para todos os elementos da estrutura e para
todos os casos possíveis de carregamento, considerando-se as condições mais
desfavoráveis. Deverão ser verificadas as consequências de estados múltiplos de tensões.

Para o projeto dos equipamentos deverá ser considerada sempre a facilidade de


desmontagem para fins de manutenção preventiva ou corretiva, envolvendo o mínimo de
peças removíveis.

As partes componentes do equipamento deverão ser, tanto quanto possível, compostas de


elementos padronizados, para permitir a intercambiabilidade e reduzir, desse modo, as
peças sobressalentes a serem estocadas.

As peças fixas embutidas em concreto de segundo estágio deverão ser fornecidas com
todos os seus elementos de fixação (chumbadores, porcas, septos, etc.) de forma a
possibilitar a sua montagem a partir das chapas de espera embutidas em concreto de

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primeiro estágio. Os parafusos de regulagem deverão permitir o alinhamento e nivelamento


das peças fixas em relação aos eixos principais da estrutura.

Todas as juntas de campo serão parafusadas usando parafusos de alta resistência. Os


parafusos não deverão estar sujeitos a esforço cortante.

A deflexão máxima das vigas com a carga nominal na posição mais desfavorável não
deverá exceder 1/1000 do vão.

Os trilhos do carro não são considerados como elementos estruturais para efeito de cálculo
da estrutura.

Chapas e perfis estruturais deverão ter espessura mínima de 6,0 mm.

7.2 SOLICITAÇÕES

As solicitações a serem consideradas no cálculo das estruturas são aquelas estabelecidas


na norma NBR 8400 da ABNT.

Para o cálculo das solicitações consideram-se as seguintes cargas de projeto:

 Peso próprio - inclui o peso próprio do equipamento e de todas as partes e acessórios


ligados aos mesmos;

 Carga de serviço - é a carga que é sustentada pelo gancho acrescida da carga do


moitão. À carga de serviço será aplicado um coeficiente dinâmico definido em norma
em função da velocidade de elevação;

 Forças horizontais - as forças transversais serão consideradas iguais a 10% (dez por
cento) da carga para todas as rodas e as forças longitudinais serão consideradas iguais
a 20% (vinte por cento) da carga para as rodas motoras;

 Forças de colisão - as forças de colisão entre para-choque e via de rolamento serão


calculadas com base numa colisão do equipamento movimentando-se a 70% (setenta
por cento) da velocidade nominal, sem carga e com a energia desligada. Para o projeto
dos para-choques será considerada a velocidade nominal, sem carga, com energia
desligada.

7.3 TENSÕES DE ADMISSÍVEIS

As tensões nos membros estruturais não deverão exceder os seguintes valores:

 Tensão de tração e flexão: 67% de tensão de escoamento;

 Esforço cortante: 38% da tensão de escoamento.

As tensões resultantes da consideração de peso próprio, cargas de serviço e forças de


colisão não deverão exceder 125% (cento e vinte e cinco por cento) dos valores acima.

A pressão transmitida ao concreto pelos elementos do caminho de rolamento não deverá


ser superior a 9 MPa (nove megapascais).

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7.4 CARACTERÍSTICAS ESTRUTURAIS

GERAL

As estruturas serão projetadas para suportar, com segurança, a plena carga nominal dos
equipamentos sem deflexões ou vibrações de acordo com a ABNT-NBR 8400.

As estruturas deverão ser divididas, em função das condições particulares do projeto ou


do transporte, e montadas por meio de parafusos de alta resistência. Estas junções
deverão ser dotadas de pinos-guia do tipo cônico que garantam a posição correta de
montagem da obra.

Deverão ser previstos locais para instalação de macacos, permitindo a substituição de


rodas e mancais da ponte e do carro.

As estruturas deverão ser dotadas de apoios de segurança que impeçam uma queda de
mais de 25 mm no caso de quebrar-se uma roda ou eixo.

TRUQUES E CARRO

As estruturas dos truques e carros serão fabricadas com aço estrutural e projetadas de
forma que a distribuição de cargas entre as rodas seja a melhor possível. Dentro das
possibilidades de transporte e montagem, serão do tipo monobloco, soldadas. Não serão
previstas soldas no Local da Obra. Partes aparafusadas serão usinadas nas superfícies de
contato.

As superfícies da base dos mancais dos truques onde se apoiam as vigas serão usinadas
a fim de garantir o contato entre as partes. Calços na estrutura dos truques e carro
limitarão a queda máxima a 25 (vinte e cinco) milímetros, no caso de falha de roda ou eixo.
Serão previstos pontos de apoio para macaco, para troca de rodas ou mancais da ponte e
do carro.

A distância entre rodas externas dos truques sobre o mesmo trilho não será menor que 1/7
(um sétimo) do vão.

Os truques serão providos de elementos permanentes do tipo ressaltos usinados e/ou


orifícios nas estruturas para controle de suas características dimensionais e de posição.
Esses elementos servirão de referência para a medição das diagonais da estrutura,
cambagem e paralelismo das rodas, de forma a permitir controles periódicos da situação
dos componentes envolvidos, evitando-se desgastes prematuros que exijam substituição
frequente desses componentes.

Limpa-trilhos serão previstos para ambas as direções do movimento.

As rodas serão flangeadas em ambos os lados, para evitar que os truques e os carros
saiam dos trilhos.

ESTRUTURAS DE ACESSO

Deverão ser previstas escadas, passarelas ou plataformas com guarda-corpos adequados,


em todos os locais onde seja necessário o acesso para inspeção ou manutenção de
componentes mecânicos ou elétricos.

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As passarelas deverão ter no mínimo 600 mm de largura e 2.000 mm de altura, sendo


dotadas de guarda-corpo com 1,20 m de altura, piso anti-derrapante e demais dispositivos
de segurança para evitar acidentes.

Para manutenção, serão previstas plataformas e escadas. Os degraus não terão menos de
530 mm de largura e superfície antiderrapante. As escadas de marinheiro não terão menos
de 460 mm de largura e seus degraus terão diâmetro de, pelo menos, 22 mm, espaçados
de, aproximadamente, 300 mm.

As escadas de marinheiro não terão menos de 460 mm de largura e seus degraus terão
diâmetros de, pelo menos, 22 mm, espaçamentos de, aproximadamente, 300 mm.

Passadiços, plataformas e escadas serão projetados para uma carga viva de 2,5 kN/m².
Escadas e suas amarrações serão calculadas para uma carga concentrada de 2,25.
Corrimãos serão previstos do lado livre de todos os passadiços. Terão pelo menos 1,2 m
de altura, sendo esta igual em toda sua extensão. Serão previstas correntes de segurança
nas aberturas e descontinuidades. Serão projetados para uma força lateral de 1,0 kN,
atuando em qualquer ponto.

PARA-CHOQUES

Os truques e os carros terão para-choques de borracha, poliuretano ou hidráulicos. Seu


encontro com os batentes das vias de rolamento se dará num plano perpendicular à
direção do movimento. Os para-choques serão seguramente presos às estruturas dos
truques ou carro. Os para-choques serão dimensionados conforme norma de cálculo
NBR8400.

BATENTES

Os batentes das vias das pontes, das vias dos pórticos, das pontes, das talhas das pontes
e dos carros serão feitos de aço fundido ou estrutural, montados separados dos trilhos e
projetados para resistir aos impactos especificados. Prisioneiros, parafusos, porcas e
arruelas fazem parte do fornecimento (fixações de 2º estágio).

DISPOSITIVOS DE LEVANTAMENTO

Todas as peças ou componentes com peso superior a 500 N (quinhentos Newtons) ou


que, pelas suas dimensões, formas ou outra razão, necessitem de recursos que facilitem o
seu manuseio nas operações de transporte, montagem e desmontagem, deverão ser
providas de alças de levantamento, furos rosqueados para anel de levantamento, suportes
ou outros dispositivos adequados.

PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO

Os equipamentos terão uma placa de identificação afixada na viga principal indicando sua
capacidade nominal, ano de fabricação e outras informações relevantes. O tamanho da
placa será tal que seja legível por uma pessoa colocada no piso onde se encontra o
caminho de rolamento.

O bloco do gancho terá uma placa indicando a capacidade do guincho.

05.14 – EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO PÁG. 14 – 24


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Cada botão, chave de controle, contator, chave de faca, relé e disjuntor serão claramente
identificados pela parte superior, através de crachás plásticos ou plaquetas adesivas em
plástico branco, na qual estará gravada sua função ou designação.

Todas as posições de comando serão claramente marcadas.

Dutos serão identificados por marcadores apropriados, de metal ou fibra.

Resistores e fiação serão identificados por marcadores apropriados, de plástico ou fibra.

REDES DE PROTEÇÃO

Serão previstos nas vigas principais das pontes, ganchos especiais para colocação de
rede de proteção a ser utilizada durante as operações de manutenção nos carros, pontes e
pórticos, a fim de evitar a queda de pessoas, peças ou ferramentas sobre o piso. As redes
de proteção e respectivos olhais de fixação fazem parte do fornecimento.

CAMINHO DE ROLAMENTO

Os trilhos deverão ter seção padrão conforme norma NBR 7590 e serão fornecidos no
menor número de barras retilíneas que a via exigir. Grampos de fixação, parafusos,
porcas, arruelas, placas de apoio, talas de junção e seus acessórios serão fornecidos
incluindo 10% (dez por cento) a mais nas quantidades.

As juntas dos trilhos serão cortadas a 90° e dotadas de talas de junção normais. As folgas
dos trilhos nas juntas de dilatação não terão mais que 5mm e os trilhos nesta região serão
cortados a 45°. As juntas dos trilhos do carro não terão folga. Deverão ser adotadas
medidas que evitem o escorregamento dos trilhos do carro.

As tensões nos trilhos e a pressão transmitida ao concreto deverão ser calculadas


conforme NBR 16197.

PINTURA E PROTEÇÃO ANTICORROSIVA

Conforme descrito no capítulo 05.01 – Requisitos Gerais do Fornecimento Eletromecânico.

7.5 CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS

FREIOS

Cada mecanismo do guincho (elevação) possuirá um freio funcionando como freio de


parada e sustentação e outro funcionando como freio de segurança e atuando com
defasagem de tempo em relação ao freio de parada e sustentação (exceto para as talhas
elétricas que possuirão apenas 01 moto-freio). Um freio eletromagnético ou eletrohidráulico
a disco e um motofreio.

Os freios da elevação serão eletromagnéticos a disco ou eletro hidráulicos de sapata.

Os freios da translação e direção são eletromagnéticos a disco, com frenagem por mola
que se fecha automaticamente em caso de falha de energia elétrica e abertura através de
atuador eletromagnético. Os freios eletromagnéticos serão incorporados ao motor e será
do tipo moto freio.

05.14 – EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO PÁG. 15 – 24


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Os sistemas de translação e elevação deverão ser equipados com freios eletromagnéticos


a disco de uso específico para equipamentos de levantamento.

Os freios atuarão quando forem desenergizados, sendo capazes de permanecerem


aliviados com 80% (oitenta por cento) da tensão elétrica nominal.

Os freios deverão ser escolhidos para uma capacidade de frenagem de, no mínimo, 150%
(cento e cinquenta por cento) do conjugado de plena carga do respectivo motor e serão
próprios para executar 15 (quinze) ou mais operações por minuto.

O freio deverá ser montado de tal forma que possibilitará a troca do motor do guincho com
carga no caso de defeito.

REDUTORES

O redutor será do tipo planetário ou de eixos paralelos construído em carcaça fundida.


Deverão possuir engrenagens apoiadas em mancais de rolamentos. Seu sistema de
lubrificação será feito através de banho de óleo. As engrenagens serão de dentes
helicoidais retificados. A caixa do redutor deverá possuir visor de nível de óleo, dreno e
filtro.

CABOS DE AÇO

Os cabos de aço para Ponte Rolante deverão ser extra flexíveis, pré-formados, torção
regular, com arames de qualidade IPS, alma de fibra e lubrificados durante a fabricação.

Caso se utilize cabos com alma de aço para trabalho submerso (tomada d’água e sucção)
a alma deverá ser galvanizada. Deverá ser dada atenção à seleção dos cabos de aço que
terão contato com água, para evitar sua contaminação pelo lubrificante do cabo.

TAMBORES

O tambor será construído de chapas ASTM-36, calandradas e soldadas por arco submerso
e depois da soldagem e antes da usinagem será submetido a tratamento térmico por alívio
de tensões. O diâmetro nominal do tambor, que é função do diâmetro do cabo de aço,
deverá estar de acordo com a norma que rege o projeto. O enrolamento do cabo de aço
será feito em camada única em sobreposição, com entrada para dois cabos.

O tambor deverá ser usinado com ranhuras à direita e à esquerda e o comprimento total
das ranhuras deverá ser tal que, estando o moitão na posição mais elevada, sobrará no
mínimo 3 (três) ranhuras que não estejam ocupadas pelo cabo de aço, estando o moitão
na posição mais baixa, ficarão pelo menos 3 (três) ranhuras ainda ocupadas pelo cabo de
aço.

O tambor será apoiado em mancal de rolamento auto compensador de rolos de dupla


carreira em uma se suas extremidades e na extremidade oposta a esta, montado
diretamente no eixo de saída do redutor.

ROLDANAS

As roldanas para os cabos de aço deverão ser fabricadas em aço fundido ASTM A27, GR
70-36 ou equivalente. Deverão ser montadas sobre mancais de rolamento.

05.14 – EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO PÁG. 16 – 24


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GANCHOS E BLOCOS

Os ganchos deverão ser equipados com dispositivo de segurança para impedir a saída
acidental do cabo ou eslinga quando estes estiverem frouxos.

Os ganchos deverão ser de aço ASTM A-668 ou similar resistente ao envelhecimento e


deverão apoiar-se em um mancai de escora, montado na travessa do moitão de modo a
permitir o giro da carga nos dois sentidos. O mancal de escora deverá ser devidamente
vedado, à prova de poeira e construído de modo a evitar fuga do lubrificante.

Os ganchos deverão ser removíveis sem desmontagem dos moitões. Os moitões


protegerão os cabos e evitarão que eles saiam das roldanas em qualquer condição de
operação. O eixo das roldanas será de aço forjado.

MANCAIS

Serão usados mancais de rolamentos na ponte rolante, com exceção das polias de
compensação que poderão ter mancais deslizantes. A seleção dos mancais será efetuada
considerando que suas vidas úteis não deverão ser inferiores a 6.300 horas. Os mancais
serão construídos de tal modo que qualquer eixo possa ser removido sem interferir com os
elementos montados sobre o mesmo.

Os mancais dos moitões deverão ser vedados para impedir a penetração de água durante
as operações submersas.

SOLDAS

Conforme descrito no capítulo 05.01 – Requisitos Gerais do Fornecimento Eletromecânico.


Caso sejam feitas soldas em campo, deverão ser empregados os mesmos eletrodos
utilizados em fábrica.

7.6 REQUISITOS TÉCNICOS PARA OS COMPONENTES ELÉTRICOS

GERAL

Todos os componentes elétricos utilizados na ponte rolante e na talha deverão estar em


conformidade com os requisitos estabelecidos nos capítulos 05.01 – Requisitos Gerais do
Fornecimento Eletromecânico e 05.05 – Serviços Auxiliares Elétricos – Filosofia CA e CC –
Quadros.

A fonte de alimentação elétrica será em tensão nominal de 380V (trezentos e oitenta volts),
60Hz (sessenta hertz), trifásico. A corrente de curto-circuito do sistema no ponto de ligação
do alimentador ao barramento de alimentação principal para a ponte ou para a talha, será
definida no Projeto Executivo.

Todos os componentes elétricos operarão satisfatoriamente (embora não necessariamente


com características nominais) com variações de tensão de ±10% (mais ou menos dez por
cento) e de frequência de ± 5% (mais ou menos cinco por cento).

ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA

05.14 – EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO PÁG. 17 – 24


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Ponte Rolante

O sistema de alimentação elétrica deverá ser constituído de barramento blindado


constituído de barras rígidas de alumínio ou cobre, com grau de proteção mínimo IP23.

O CONTRATADO deverá fornecer isoladores, suportes, chumbadores e todos os


acessórios necessários à instalação e operação do barramento.

Para o carro da ponte, a alimentação deverá ser do tipo cortina de cabos (festoon)
constituído por trilhos, carrinhos e cabo chato de cobre, incluindo seus respectivos
acessórios.

Talha em Monovia

O sistema de alimentação elétrica deverá ser do tipo cortina de cabos (festoon) constituído
por trilhos, carrinhos e cabo chato de cobre, incluindo seus respectivos acessórios.

ILUMINAÇÃO E TOMADAS

Para a ponte rolante, deverão ser fornecidas luminárias, montadas nas vigas, capazes de
resistir às vibrações da operação da ponte e garantir a vida normal das lâmpadas. Essas
luminárias deverão dar uma iluminação uniforme mínima de 300 lux abaixo da ponte, no
nível do piso da casa de força.

As luminárias deverão ser acionadas por um dos botões do controle remoto da ponte.

Deverão ser instaladas duas tomadas do tipo industrial na passarela de acesso ao carro
sendo uma tomada trifásica de 380 V e uma monofásica de 220 V ambas de 20A.

SINALIZAÇÃO ÁUDIO VISUAL

A ponte rolante e a talha elétrica deverão ser providas de sinalizações áudio (sirene) e
visual (lâmpada com acionamento alternado) de advertência para indicar o içamento e
movimentação de cargas.

As sinalizações deverão ser operadas por botão específico instalado no controle remoto da
ponte rolante e na botoeira pendente da talha.

Os dispositivos (sirene e lâmpada) responsáveis pelas sinalizações deverão ser montados


em local de fácil acesso para manutenção.

CONTROLE DE VELOCIDADE

Todos os motores serão de indução, com rotor de gaiola, obtendo-se a variação de


velocidade por meio de variação de frequência da tensão de alimentação. Todos os
motores aplicados a acionamentos com variação de velocidade serão alimentados por
inversores de frequência eletrônicos, controlados pelos dispositivos de comando instalados
no controle remoto da ponte rolante ou na botoeira pendente da talha elétrica. Assim, os
motores serão capazes de operar nos dois sentidos de rotação, regulando a velocidade de
forma contínua e operando com conjugado positivo (motor) ou negativo (freio) conforme a
solicitação da carga.

05.14 – EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO PÁG. 18 – 24


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A velocidade será a selecionada pelo operador, independentemente da carga e do sentido


do movimento.

Nas operações em frenagem, a energia absorvida pelo motor será dissipada em resistor
específico, não sendo utilizada a aplicação do freio mecânico a não ser em velocidades
muito baixas e para levar o acionamento à parada total.

A ponte rolante e a talha deverão ser capazes de operar continuamente durante 3 (três)
minutos à velocidade mínima em todos os seus movimentos, sem sobreaquecimento.

Os equipamentos eletrônicos serão de qualidade industrial, adequados para as condições


ambientais e com entradas e saídas devidamente protegidas contra surtos e sobre tensões
induzidas na fiação pelo chaveamento dos circuitos de força ou de controle. A fixação
mecânica dos dispositivos serão a prova de vibração ou, preferencialmente, o conjunto
montado em suportes antivibratórios, de tal modo a assegurar elevada vida dos contatos
elétricos. A lógica será desenvolvida de tal maneira que qualquer falha interrompa os
movimentos dos equipamentos.

INVERSOR DE FREQUÊNCIA

O método de controle para o acionamento variável da velocidade deve ser vetorial


sensorless (VVC).

Os cartões de entrada devem ter entradas isoladas com funções programáveis. O inversor
deve possuir no mínimo 02 (duas) saídas a relés, sendo uma com contato NA (uso no
comando de liberação do freio motor) e outro com contato NF (indicação de falha no
inversor).

As proteções internas mínimas exigidas no inversor de frequência são sobrecorrente, curto


circuito na saída, curto circuito fase-terra na saída, subtensão na saída, sobretensão na
saída, sobretemperatura, sobrecarga na saída, defeito externo e defeito interno no
inversor.

O CONTRATADO deve configurar o inversor para aplicação em questão, deixando o


equipamento pronto para funcionar de maneira ótima e organizada, dentre melhores
práticas de engenharia.

Demais outras particularidades do fabricante, tais como frenagem reostática, filtro


supressor de RFI, devem ser projetadas e fornecidas conforme manual técnico do
equipamento.

CONTROLE REMOTO E BOTOEIRA PENDENTE

Ponte rolante

Os comandos para a ponte rolante serão instalados em controle remoto de tal forma que o
operador possa observar a carga e seu caminho de movimentação de vários ângulos,
evitando colisões durante a movimentação da carga.

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O controle remoto deverá ser homologado pela Anatel e deverá ter no mínimo as seguintes
características:
 6 botões de duplo estágio (dupla velocidade);
 5 botões de comando simples;
 1 botão do tipo soco com retenção para parada de emergência;
 Distância mínima de funcionamento de 60 metros;
 Grau de proteção IP65;
 Bateria com autonomia de 16 horas em operação continua;
 Frequência de operação de 2.4 GHz;
 Temperatura de operação entre -20°C e +60°C.

Os botões do controle remoto operarão assim:


 Parada de emergência (botão do tipo soco com retenção);
 Ligar ponte rolante (botão de comando simples);
 Desligar ponte rolante (botão de comando simples);
 Ligar iluminação (botão de comando simples);
 Desligar iluminação (botão de comando simples);
 Acionar sinalização áudio visual (botão de comando simples);
 Içar carga (botão de dupla velocidade);
 Baixar carga (botão de dupla velocidade);
 Ponte para a esquerda (botão de dupla velocidade);
 Ponte para a direita (botão de dupla velocidade);
 Carro para montante (botão de dupla velocidade);
 Carro para jusante (botão de dupla velocidade).

Talha em monovia

Os comandos para a talha serão instalados em uma botoeira pendente de tal forma que o
operador possa observar a carga e seu caminho de movimentação de vários ângulos,
evitando colisões durante a movimentação da carga.

A botoeira pendente deverá ter no mínimo as seguintes características:


 4 botões de duplo estágio (dupla velocidade);
 3 botões de comando simples;
 1 botão do tipo soco com retenção para parada de emergência;
 Grau de proteção IP65;
 Temperatura de operação entre -20°C e +60°C.

Os botões da botoeira pendente operarão assim:


 Parada de emergência (botão do tipo soco com retenção);
 Ligar talha (botão de comando simples);
 Desligar talha (botão de comando simples);
 Acionar sinalização áudio visual (botão de comando simples);
 Içar carga (botão de dupla velocidade);
 Baixar carga (botão de dupla velocidade);
 Talha para a esquerda (botão de dupla velocidade);
 Talha para a direita (botão de dupla velocidade);

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PAINEL DE FORÇA E COMANDO

O painel de força e comando conterá todos os componentes necessários ao correto


funcionamento dos circuitos de força e controle da ponte rolante e da talha em monovia.

Componentes

O painel de comando e força incluirá, pelo menos:

 1 (um) disjuntor principal termomagnético, tripolar, caixa moldada, 600 V, capaz de


ser bloqueado na posição aberto, com manopla de acionamento instalada na porta
do painel de forma que o painel só possa ser aberto caso o disjuntor esteja aberto;

 1 (um) contator de força principal, tripolar, 600V, controlado por botão instalado no
controle remoto ou botoeira pendente, responsável por alimentar todos os demais
circuitos de força;

 1 (um) conjunto de disjuntores termomagnéticos tripolares, para alimentação dos


inversores de frequência de cada movimento dos equipamentos de levantamento;

 1 (um) conjunto de disjuntores termomagnéticos para alimentação das luminárias e


tomadas instaladas na estrutura da ponte rolante;

 1 (um) disjuntor termomagnético para alimentação do sistema de sinalização áudio


visual;

 1 (um) conjunto de relés térmicos de sobrecarga ajustáveis até 130% da corrente de


plena carga, sendo um relé térmico para cada motor quando dois motores de um
mesmo movimento forem alimentados por um único inversor de frequência;

 1 (um) relé trifásico para monitoramento de subtensão, falta de fase, assimetria


entre fases e inversão de fases;

 1 (um) conjunto de contatores, disjuntores, relés auxiliares, contatos auxiliares,


transformador de comando entre outros componentes necessários ao correto
funcionamento das lógicas de controle;

 1 (um) circuito de teste de lâmpadas;

 1 (um) conjunto de lâmpadas para sinalização de falha na elevação, falha na


translação, falha na direção do carro (aplicável apenas a ponte rolante), sobrecarga,
cabo frouxo, equipamento ligado e supervisão de tensão;

 1 (um) circuito para iluminação, aquecimento e tomada de uso geral internos ao


painel de comando e controle.

Filosofias de Comando e Controle

Todas as filosofias bem como os requisitos de comando e controle descritos nesta


Especificação Técnica, devem ser atendidos e apresentados pelo CONTRATADO para
aprovação da CONTRATANTE.

05.14 – EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO PÁG. 21 – 24


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As lógicas de comando e controle devem ser feitas de forma convencional (lógica a relés).

A ponte rolante e a talha elétrica só poderão ser ligadas caso não haja nenhum botão de
movimento acionado. Sendo assim, deve ser previsto intertravamento elétrico de tal forma
que o contator de força principal só seja energizado quando não houver botões de
comando de movimento acionados e falha, detectada pelo relé trifásico monitor de tensão,
na tensão de alimentação.

Os botões de EMERGÊNCIA e DESLIGA bem como falhas na tensão de alimentação,


detectadas pelo relé trifásico monitor de tensão, devem desabilitar o contator de força
principal.

Deverá ser previsto intertravamento elétrico entre os movimentos de tal forma que seja
permitido apenas um movimento por vez.

O CONTRATADO deve prever contatos auxiliares de posição e trip para os disjuntores de


alimentação dos inversores/motores e disjuntores de alimentação do freio motor, com o
intuito de utilizar esses contatos na lógica de controle e nas sinalizações de FALHA
previstas nesta Especificação Técnica.

Na lógica de controle e sinalizações de FALHA devem ser incluídos contatos de


proteções/falha interna do inversor de frequência. Sendo assim, os inversores de
frequência devem ser dotados de saída a relé que indique atuação de proteções/falha
interna.

Na lógica de controle de habilitação dos inversores, o CONTRATADO deve inserir contatos


de posição dos disjuntores de alimentação dos inversores/motores e dos disjuntores de
alimentação do freio motor.

Os inversores de frequência devem ser dotados de no mínimo duas saídas à relé sendo
uma para liberação do freio dos motores (programável para atuação em função da corrente
de saída) e outra para sinalização/intertravamento de operação no caso de atuação das
proteções internas.

Os sinais de SOBRECARGA e CABO FROUXO devem inibir os comandos de subida e


descida da carga.

CHAVES FIM DE CURSO

Ponte rolante e talha em monovia deverão ser providas de chaves fim de curso que atuem
no circuito de controle para limitar os movimentos para que os equipamentos operem em
segurança.

Os equipamentos de levantamento serão providos das seguintes chaves fins de curso:

 limites superior e inferior do gancho;

 limite de emergência de sobrecurso do gancho;

05.14 – EQUIPAMENTOS DE LEVANTAMENTO PÁG. 22 – 24


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 limites de curso do carro da ponte, em ambas as direções;

 limites de curso da ponte rolante, em ambas as direções;

 limites de curso da talha, em ambas as direções.

A chave limite de emergência de sobrecurso do gancho deverá inibir o movimento de


subida da carga caso a chave limite superior de curso do gancho falhe. Essa chave deverá
ser apropriada para operar em elevações de pontes rolantes e talhas elétricas, ter
acionamento por contrapeso e rearme por peso e grau de proteção mínimo IP65.

As chaves de limite de curso deverão ser preferencialmente do tipo sensor de proximidade


indutivo, entretanto também serão aceitas chaves fim de curso de posição em cruz com
haste metálica. Essas chaves deverão ser apropriadas para operar em pontes rolantes e
talhas elétricas, ter acionamento por contrapeso e rearme por peso e grau de proteção
mínimo IP65.

As chaves de limite de curso da ponte rolante, do carro da ponte e da talha deverão inibir o
acionamento da segunda velocidade (maior velocidade) quando esses equipamentos
estiverem aproximando do término do curso.

As chaves do curso da ponte e do carro serão instaladas nas respectivas estruturas em


local de fácil acesso para manutenção. Os acionadores das chaves fim de curso fazem
parte do escopo de fornecimento.

As chaves fim de curso deverão atender aos requisitos da norma IEC 337-1 ou NEMA ICS
ou outra norma técnica equivalente.

Para maior confiabilidade, as funções de comando serão executadas pelos próprios


contatos das chaves fim de curso e não por intermédio de contatos auxiliares, que deverão
ser utilizados apenas para sinalização.

Deverão ser equipadas com, no mínimo, 4 (quatro) contatos eletricamente segregados,


sendo 2 (dois) NA e 2 (dois) NF. Fornecer com prensa cabo terminal.

A vida mecânica das chaves fim de curso deverá ser de 30 (trinta) milhões de manobras ou
mais.

CÉLULA DE CARGA E INDICADOR DA CÉLULA DE CARGA

A ponte rolante e a talha em monovia deverão ser dotadas de célula de carga para
propiciar leitura correta da carga suspensa e proteção contra sobrecargas e cabo frouxo.

A célula de carga deverá ser do tipo tração, fabricada em aço-liga com tratamento
superficial de níquel químico, com sensibilidade de 2mV/V ±0,1%, com precisão mínima de
3000 divisões, resistir sem danos a sobrecarga de 150% da capacidade nominal, resistir
sem se romper a sobrecarga de 300% da capacidade nominal, ter isolamento contra ruídos
elétricos e grau de proteção IP 67.

A capacidade nominal da célula de carga deverá ser definida durante o projeto executivo.

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A célula de carga deve ter calibração rastreável ao NIST, com certificações NTEP ou
OIML.

A célula de carga deverá ser instalada na ponta de amarração do cabo de aço (ponta fixa)
a estrutura do equipamento. Para a montagem da célula, dispositivos de montagem que
impeçam transmissão de esforços, que não sejam o da força a medir, deverão ser
utilizados.

O cabo de ligação da célula de carga ao indicador da célula de carga deverá ser blindado.

O indicador da célula de carga deverá ser do tipo eletrônico, com grau de proteção mínimo
IP 65, ser dotado de display de LED ou LCD de seis dígitos, dotado de no mínimo duas
saídas a relé programáveis para realizar as funções de sobrecarga e cabo frouxo.

O indicador da célula de carga deverá ser instalado dentro do painel de força e comando
da ponte rolante ou da talha.

A fonte de alimentação do indicador deverá ser do tipo industrial com isolação galvânica
entre entrada e saída, ter proteção contra curto circuito na saída e sobretensão e deverá
suportar o ensaio de tensão aplicada de 2,5kVca por um minuto.

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