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Aula 02 – CINÉTICA QUÍMICA


Prof. Walace Braga
1 FUNDAMENTOS TEÓRICOS

1.1 CONCEITO DE VELOCIDADE (MÉDIA) DE REAÇÃO EM RELAÇÃO A CERTA ESPÉCIE - v m

Velocidade (média) de reação ( v m) é taxa média com que varia a concentração de uma espécie
(reagente ou produto) em um intervalo de tempo no decorrer do processo químico.

∆[ ] mol
( )
dm3 (SI)
v m=
∆ t (s)

OBS1: O CASO MAIS COMUM é nos referirmos a um reagente – Assim, Introduzimos um sinal negativo,
para denotar o seu consumo ao longo do tempo, o que leva a uma variação negativa (diminuição) da
concentração.

−∆[ Reagente]
v=
∆t

OBS2: Outras unidades de tempo são utilizadas: min, h, semana, ano (para reações mais lentas).

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1.2 VELOCIDADE (MÉDIA) DE REAÇÃO E ESTEQUIOMETRIA

Considere a reação: aA+bBcC+dD

−v A −v B v C v D
= = =
a b c d

Ou

∆[ A ] ∆[B] ∆[C] ∆[C]


− −
∆t ∆t ∆t ∆t
= = =
a b c d

Ex: Quando a fosfina (PH3) se decompõe em fósforo (P4) e hidrogênio (H2) a uma taxa de 0,2 mol/l.s (em
módulo),

A) Qual a velocidade média de reação em relação ao fósforo e ao hidrogênio?

B) Quantos mols de hidrogênio são formados por hora em um recipiente de 5L?

C) Qual a massa de fósforo formada por minuto em um recipiente de 5L?

Velocidade Média de Reação ( v m): É a expressão da velocidade média de reação sem especificar
qualquer das espécies.

−v A −v B +v C +v D
v m= = = =
a b c d

Como fica para a reação: 4 PH3  P4 + 6 H2 ?

- Resposta:

∆[ PH 3 ] ∆[ P4 ] ∆[ H 2]
− + +
∆t ∆t ∆t
v m= = =
() () ()

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1.3 CONCEITO DE VELOCIDADE INSTANTÂNEA (OU SIMPLESMENTE VELOCIDADE DE REAÇÃO) - v

Rigorosamente, a velocidade de reação assume valores diferentes a cada instante, isso porque a
concentração dos reagentes varia a todo instante ao longo da reação.
Para se determinar a velocidade de uma reação em dado instante ( v), deve-se obter um gráfico de
concentração versus tempo e determinar o valor da tangente à curva em dado ponto (ou instante) – É O QUE
SE CHAMA DE “DERIVADA” DA CURVA.

Veja:

Velocidade Instantânea v
Coef. Angular da Reta Tangente à Curva Conc. X Tempo
no Ponto Desejado

Trigonometricamente,

A reta tangente será a hipotenusa, que delimitará, no eixo y (cateto oposto), o


[ ] e, no eixo x (cateto adjacente), o t.

cateto oposto ∆ y ∆[]


v= = =
cateto adjacente ∆ x ∆ t

EX: Calcule a velocidade instantânea em cada ponto destacado nas curvas acima!

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2 MECANISMOS DE REAÇÃO – COLISÕES E COMPLEXO ATIVADO

2.1 Mecanismo de Reação:

- Descrição da reação evidenciando cada etapa elementar do processo (que não podem ser
desmembrados em eventos mai simples) – Ou seja, o mecanismo é o “passo a passo”, etapa por etapa.

Vejamos como exemplo a reação: Br2(g) + 2 NO (g)  2 BrNO(g)

OBS1: Mecanismos de reação não são previsíveis por raciocínios meramente teóricos. Devem ser
verificados experimentalmente.

OBS2: Molecularidade é o NÚMERO DE MOLÉCULAS DE REAGENTE QUE COLIDEM em cada etapa


elementar do mecanismo.

Ex: Decomposição do ozônio

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2.2 A Teoria das Colisões e do Complexo Ativado:

As transformações químicas elementares envolvem a quebra (cisão) de ligações pré-existentes a partir


da COLISÃO ENTRE AS MOLÉCULAS DOS REAGENTES.

COLISÃO INELÁSTICA  não conserva a energia cinética total, pois parte da energia cinética deve ser
convertida em potencial, resultando na QUEBRA DE LIGAÇÕES.

Lembrando: A formação de ligações libera energia potencial (veja o gráfico abaixo desde uma
distância internuclear infinita até a distância ideal – distância de ligação, da direita para a esquerda)
- A quebra de ligação envolve o fornecimento de Energia Potencial para afastar os átomos ligados
desde a distância de ligação até a distância infinita.

A colisão deve se dar com ENERGIA CINÉTICA suficiente para iniciar a quebra das ligações químicas,
originando a formação um “COMPLEXO ATIVADO” (um ESTADO DE TRANSIÇÃO entre os reagentes e
produtos).

- Essa energia cinética mínima com que as moléculas devem se chocar denomina-se ENERGIA DE
ATIVAÇÃO.

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Curva de Energia ao longo do processo:

Para reações que ocorrem em duas ou mais etapas, A ETAPA DETERMINANTE DA VELOCIDADE SERÁ A
“ETAPA LENTA” – AQUELA DE MAIOR EAT

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2.3 O Efeito da Temperatura com a Velocidade de Reação:

O aumento da temperatura aumenta a energia


cinética média das moléculas. Isso aumenta a fração
de moléculas no sistema que têm energia cinética

2.4 Efeito da Concentração dos Reagentes na Velocidade de Reação

O aumento da concentração dos reagentes


aumenta a frequência de colisões entre as moléculas.
Isso aumenta o número de colisões efetivas (com
energia e orientação espacial adequadas) por unidade
de tempo  aumenta a velocidade de reação.

Uma “Lei de Velocidade” é a expressão matemática de como depende a velocidade de reação em


relação à concentração dos reagentes.

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O modelo matemático para essa dependência é uma expressão do tipo exponencial:

x
v=k [Reagente ]

Onde:

k = constante cinética ou velocidade específica (é o valor que a velocidade instantânea terá no instante
em que a concentração dos reagentes for 1 mol/L);

x = Ordem de reação em relação ao reagente em estudo.

Para a reação a A + b B  produtos, tem-se:

v=k [ A]n [B]m

Onde:

n = Ordem de reação em relação ao reagente A


m = Ordem de reação em relação ao reagente B
(n+m) = Ordem global de reação

2.4.1 Molecularidade x Lei de Velocidade de uma REAÇÃO ELEMENTAR

IMPORTANTE:
PARA UMA ETAPA ELEMENTAR A MOLECULARIDADE DE
CADA REAGENTE SERÁ O EXPOENTE DA LEI DE
VELOCIDADE. ISSO SÓ VALE PARA AS REAÇÕES
ELEMENTARES!

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Lembrando:

2.4.2 Lei de Velocidade de uma REAÇÃO NÃO-ELEMENTAR

Para uma reação não-elementar, a lei de velocidade deve ser obtida a parir de dados experimentais.

- São obtidos dados de velocidade inicial de reação x concentração inicial dos reagentes.

veja o exemplo a seguir:

2.5 Ordem Global de Reação x Unidade da Constante Cinética

mol mol 0
 Reação de ordem zero: =k [ ]  k =¿
L. s L

mol mol 1
 Reação de 1ª ordem: =k [ ]  k =¿
L. s L

 E qual a ordem de reação se a constante cinética é expressa em L.mol -1.s-1?

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2.6 Efeito da Presença de Catalisador (e da sua Concentração)

- Catalisador é uma espécie química que participa do mecanismo de reação interagindo com o
reagente e viabilizando outro caminho de reação, com Eat mais baixa.

- Reforçando: agentes físicos, como luz, calor, agitação NÃO são catalisadores! Esses agentes apenas
fornecem energia para o sistema, aumentando a energia cinética média das moléculas.

- Catalisador NÃO ALTERA: a entalpia (H) ou energia livre (G); nem a natureza dos produtos
obtidos; nem a quantidade dos produtos (rendimento da reação).

- O catalisador é integramente reconstituído ao fim do processo (não é consumido): as reações


catalisadas (CATÁLISES) estabelecem “ciclos catalíticos” que transformam reagentes em produtos,
reconstituindo, ao final, o catalisador para o próximo ciclo. Catalisador NÃO aparece na equação global, NÃO
é reagente, nem produto.

- Na catálise homogênea, reagentes e catalisador estão em uma mesma fase (maior superfície de
contato e eficiência do catalisador, porém difícil separação dos produtos e reuso do catalisador).

- Na catálise heterogênea, a maior vantagem é a facilidade de reuso do catalisador.

- A concentração do catalisador (NA CATÁLISE HOMOGÊNEA) influencia a velocidade de reação e está


presente na Lei da Velocidade.

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-Ex: Qual a Lei de velocidade para o mecanismo reacional acima?

2.7 Quadro Resumo: Fatores que influenciam a Velocidade de Reação.

- Frequência de colisões;
- Energia dos choques ( Energia de ativação);
Velocidade de
reação depende  - Orientação apropriada das moléculas.
de
 COLISÕES EFETIVAS

Concentração do - Maior concentração, maior frequência de colisões.


reagente

Natureza do reagente - Estado físico (velocidades de reação: gás > líq/aq > sólido);
- Tipo de retículo cristalino (Ex: grafita ou diamante);
- Força das ligações químicas envolvidas (determinam a EAT) ;
- Estado Nascente ou molecular de gases (Ex: H2 ou H atômico).

Superfície de contato - Solido em pó ou em pedaços;


- Líquidos imiscíveis ou emulsão.

Temperatura - Determina a fração de moléculas do sistema que terão E cinética  Eativação

- A constante cinética (k) varia com a temperatura de acordo com

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−Eat

k=A.e RT (Lei de Arrhenius)

Onde:

A = constante que depende da natureza das moléculas de reagente.


T = temperatura termodinâmica (Kelvin)
Eat = energia de ativação

Ex: Qual a expressão logarítmica da Lei de Arrhenius?

Ex: Qual o gráfico relacionado?

Catalisador - Permite um caminho de reação de maior velocidade, com E at


mais baixa;
- Não altera a entalpia, nem a energia livre, nem a natureza dos
produtos, nem o rendimento para os produtos;

- É integramente reconstituído ao fim do processo (não é


consumido);

- Catálise homogênea x catálise heterogênea;

- Pode estar presente na lei de velocidade (se participar da etapa


lenta, em uma catálise homogênea).

2.8 Quadro Resumo: Ordem de Reação - Equações e Gráficos.


I) Ordem de Reação,
Constante cinética e Curvas Ordem Zero  v = k [R]0 = k (em módulo)
de [ ] x t
Desenvolvendo essa expressão, chega-se a

[R] = [R]0 - kt

Gráfico Clássico:

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1ª Ordem  v = k [R] (em módulo)

Desenvolvendo essa expressão, chega-se a

Ln[R] = Ln[R]0 - kt

Gráfico Clássico:

2ª Ordem  v = k [R]2 (em módulo)

Desenvolvendo essa expressão, chega-se a

1 1
= +kt
[ R] [ R]0

Gráfico Clássico:

II) Meia-Vida (t1/2)


Ln ([R]0/2) = Ln[R]0 - kt1/2
Obs:

PARA REAÇÕES DE 1ª ORDEM

t1/2 é uma constante a dada T ln 2 0,693


t 1/ 2= =
k k

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III) Evolução da
quantidade de reagente -
(concentração, massa, Qual é
número de moléculas) em a P.G a
função da meia-vida (t1/2) ser

resolvida?

IV) Vida-Média (Vm) É a “duração (média)” das moléculas de reagente na amostra.

1
V m=
k

- Então, qual a relação entre “t1/2” e “Vm”?

Vejamos um exemplo recente no Vest-Emescam:


(Emescam 2014-1) A cinética de biotransformação do etanol tem ordem igual a zero. Assim, a partir da
absorção, a concentração de etanol no plasma sanguíneo varia conforme:

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Vejamos a uma questão que “não saiu do forno”!


(Foi preparada para estar no Vest Emescam 2014-2) Estudando-se a cinética da reação entre álcool
tert-butílico e ácido clorídrico, a uma dada temperatura, em diferentes concentrações dos reagentes pelo
método das velocidades iniciais, obteve-se a seguinte tabela:

Velocidade Concentração inicial de Concentração inicial de ácido


inicial (mol.L-1.s-1) álcool tert-butílico (mol.L-1) clorídrico (mol.L-1)
0,010 0,05 0,05
0,004 0,02 0,05
0,010 0,05 0,02

A) Qual é a lei de velocidade dessa reação?


Resposta:
1
OH

v= k . H3C C CH3

CH3

B) Qual é a ordem global de reação?


Resposta: Ordem 1 (reação de primeira ordem)

C) Qual a constante cinética (k) dessa reação na temperatura de estudo?

Resposta: k = 0,2 s-1 ou 2 x 10-1 s-1

D) Qual a meia-vida (t1/2) da reação na temperatura de estudo?

Resposta: t1/2 = 3,5 s

E) A Energia de Ativação (Eat) de uma reação pode ser relacionada com sua constante cinética (k) pela
Lei de Arrhenius:

log k =¿− ( 2E,3 R ) . T1 + b ¿


at

Onde:
K = constante cinética
Eat = energia de ativação
R = constante universal dos gases perfeitos = 8,31 J/ mol.K
T = temperatura na escala termodinâmica
b = variável independente (coeficiente linear)

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Em um experimento, obtiveram-se os valores da constante cinética da reação entre o álcool tert-


butílico e o ácido clorídrico em diferentes temperaturas.

k (s-1) T (K) 1/T (K-1) log k (s-1)


7,04 x 10-9 593,15 0,00169 -8,15
2,35 x 10-8 613,15 0,00163 -7,63
7,31 x 10-8 633,15 0,00158 -7,14
2,10 x 10-7 653,15 0,00153 -6,68
5,69 x 10-7 673,15 0,00149 -6,25

Em seguida, por meio de um programa de computador, elaborou-se o seguinte gráfico, em que y = log k
e x = 1/T:

0
0 0 0 0 0 0
-1
-2
-3
-4
Log k

-5
-6
-7 f(x) = − 9530.49 x + 7.92
R² = 1
-8
-9 1/T

Observe que a equação da reta foi determinada pelo programa de computador, como sendo:
y = - 9530 x + 7,92

Assim, pede-se: calcular o valor da energia de ativação (em kJ/mol) dessa reação.

Resposta: 182 kJ/mol

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3 COMO ESTE ASSUNTO FOI ABORDADO NOS ÚLTIMOS VESTIBULARES

EMESCAM 2010-2014

OBS: Em 2014-2 NÃO COBRAMOS O ASSUNTO CINÉTICA QUÍMICA – Fique atento quanto a isso para
essa próxima prova!

1. (Emescam – 2014/1) Na hidratação do eteno para formar etanol, o íon H+ age como:

A) Agente oxidante.
B) Agente redutor.
C) Catalisador.
D) Agente nucleófilo.
E) Base de Lewis.

2. (Emescam – 2014/1) No meio intracelular, o ânion iodeto reage com peróxido de hidrogênio na
presença da enzima iodoperoxidase, convertendo-se a iodo elementar (I 2). Nesse processo, pode-se
afirmar corretamente que:

A) A enzima iodoperoxidase atua como agente oxidante.


B) A enzima iodoperoxidase atua como agente redutor.
C) O peróxido de hidrogênio atua como agente oxidante.
D) O peróxido de hidrogênio atua como agente redutor.
E) O ânion iodeto atua como agente oxidante.

3. (Emescam 2013-2/2ª fase)

[...]

O NO2 desempenha um papel fundamental no ciclo químico do ozônio atmosférico:

NO2 (g)  NO(g) + O (g) Keq = 6,8 x 10 -49


O3 (g) + NO(g)  NO2 (g) + O2 (g) Keq = 5,8 x 10-34

(Keq = constante de equilíbrio químico a 298K)

[...]

B) Qual o papel do NO2 na decomposição do ozônio?

Resposta: o NO2 atua como catalisador.

4. (Emescam 2013-2/2ª fase) Soluções aquosas de peróxido de hidrogênio, denominadas “água


oxigenada”, são comumente estocadas em unidades hospitalares devido a sua utilização para fins de
assepsia. As condições de armazenamento são determinantes para a estabilidade dessas soluções, já
que o peróxido de hidrogênio sofre desproporcionamento, de acordo com a equação abaixo:

H2O2 (aq) → H2O (l) + ½ O2(g)

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Uma dessas soluções mais utilizada é a “água oxigenada 10 volumes”. Com o objetivo de determinar a
velocidade inicial de desproporcionamento do peróxido de hidrogênio em função da sua
concentração, a cinética dessa reação foi estudada medindo-se a velocidade inicial de reação ( Vr) em
diferentes concentrações iniciais (mol/L) de peróxido de hidrogênio, conforme a tabela abaixo:

[...]

B) Qual é a ordem de reação para o desproporcionamento do peróxido de hidrogênio? Justifique mostrando


os cálculos necessários.

[...]

D) Qual a velocidade inicial da reação de desproporcionamento (Vr) na “água oxigenada 10 volumes”?

E) Após quanto tempo a concentração de peróxido de hidrogênio na água oxigenada será igual
a ¼ (25%) da concentração inicial?

Respostas:
B) Resposta: A reação é de 1ª ordem em relação ao peróxido de hidrogênio.
D) Resposta: A velocidade inicial de desproporcionamento é igual a 0,0365 mol . L1-. min-1
E) Resposta: Após 33,8 minutos.

5. (Emescam 2012-2/2ª fase) Os halogênios (X2) reagem com aldeídos ou cetonas em meio ácido,
conforme a equação global:

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Ao utilizar soluções de iodo (de coloração castanha), pode-se monitorar a velocidade inicial das reações em
função das diferentes concentrações de aldeído ou cetona e de iodo, medindo o tempo de desaparecimento
da coloração castanha.

Considere os dados obtidos em quatro ensaios a dada temperatura, relativos a essa reação:

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A) Apresentar a Lei de Velocidade para essa reação (utilize a notação k para a constante cinética).

B) Calcular o valor da constante cinética (k) na temperatura do experimento, expressando nas mesmas
unidades de medida apresentadas na tabela acima.

C) Mantendo‐se fixas ao longo de todo o tempo de reação as concentrações de I 2 e H+, ambas iguais a 1,0
mol/L, determinar a meia‐vida (t1/2) para o consumo de aldeído ou cetona.

D) Qual o papel do íon H+ no mecanismo reacional descrito?

E) Qual das grandezas, entre H, velocidade de reação e energia de ativação, permanece inalterada quando
se realiza essa reação na presença ou na ausência de H+ no meio reacional, mantendo‐se todos os demais
fatores constantes?

Respostas
A) Resposta: v = k . [Aldeído ou Cetona] . [ H+]
B) Resposta: k = 3,0 x 10-1 L/mol.s
C) Resposta: t1/2 = 2,3 s
D) Resposta: O íon H+ atua como catalisador.
E) Resposta: A grandeza que permanece inalterada é H (variação da entalpia).

6. (Emescam 2012-1/2ª fase) [...] Pergunta-se: Levando-se em consideração o papel catalítico


das enzimas, em qual (ou quais) dos fatores a seguir se observará a diferença entre reações
com e sem a atividade enzimática?

I - concentração dos produtos obtidos no equilíbrio;


II - variação de entalpia;
III - tempo de reação.
Resposta: Apenas quanto ao fator III (tempo de reação).

7. (Emescam 2011-2) Qual dos gráficos abaixo ilustra corretamente a biotransformação de um


fármaco por uma
Cinética de Ordem 1, até se alcançar um estado de equilíbrio?

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8. (Emescam 2012-1) A molécula de glicose no interior das hemácias reage com grupos amino de
aminoácidos da hemoglobina, formando um produto estável conhecido como hemoglobina glicada, cuja
dosagem no sangue é um parâmetro muito importante no tratamento e acompanhamento do paciente
diabético. Sabendo-se que a meia-vida da hemoglobina é de cerca de 90 dias, após quanto tempo a
concentração de hemoglobina glicada será reduzida para 1/8 da concentração inicial? (Desconsiderar a
renovação metabólica de hemoglobina)

A) 45 dias
B) 90 dias
C) 180 dias
D) 270 dias
E) 360 dias

9. (Emescam 2011-1) No fígado, a oxidação do etanol obedece a uma cinética de ordem zero, isto é,
a velocidade é dada por: voxidação = k.[etanol]0, em que voxidação é a velocidade da reação de oxidação; k
é a constante cinética; [etanol] é a concentração do etanol em mol/L.

Com base no exposto, pode-se dizer que a meia-vida da oxidação do etanol:

A) é constante e igual a 0,69/k.


B) é constante e igual a k.
C) duplica-se a cada intervalo de tempo igual a 1 meia-vida.
D) reduz-se à metade a cada intervalo de tempo igual a 1 meia-vida.
E) é o tempo para a oxidação total de certa quantidade de etanol.

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10. (Emescam 2011-1) As reações entre ácidos e bases geralmente ocorrem rapidamente e pelo
simples contato entre os reagentes. Para este tipo de reação é correto afirmar que

A) a energia de ativação é alta e a reação é exotérmica.


B) a energia de ativação é muito baixa.
C) os reagentes são mais estáveis que os produtos.
D) o número de colisões entre as moléculas dos reagentes é muito alto.
E) a reação tende a ser reversível.

11. (Emescam 2011-1/ 2ª fase) [...]

D) A constante cinética de biotransformação de um medicamento é de 0,1725h -1 (cinética de primeira ordem).


Calcular a meia-vida.

E) Após quanto tempo a concentração sanguínea do medicamento será reduzida para 6,25% da concentração inicial?
Respostas:
D) Meia-vida = 4h
E) Após 16h

12. (Emescam 2010-2/ 2ª fase) A ureia, (NH2)2CO, é um metabólito encontrado na urina e em outros
líquidos biológicos. A concentração de ureia na urina é um parâmetro para se avaliar a excreção de
nitrogênio (função renal). Em meio ácido, a ureia se converte em íons amônio e dióxido de carbono. A
constante cinética dessa reação é 2,4 x 10 -6 min-1. A velocidade dessa reação varia apenas com a
concentração de ureia. De quantas vezes é aumentada a velocidade inicial dessa reação quando
a concentração inicial de ureia é duplicada?

Resposta: A velocidade inicial de reação aumenta em um fator de 2 vezes.

Respostas das questões (Emescam) objetivas

1.C
2.C
7.E
8.D
9.D
10. B

UFES (2011-2014)

13. (UFES 2013) Considere a equação química não balanceada abaixo, que representa a reação de
obtenção do etanol de primeira geração a partir da fermentação do caldo de cana sob ação de certas
leveduras. O processo ocorre a pressão constante.

C6H12O6 (l)→ C2H5OH (l) + CO2 (g)

(A) Determine qual seria a ordem global da reação acima, supondo que a unidade da constante de velocidade
fosse L.mol-1.s-1.

Resposta: 2ª ordem

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ITA, IME, FUVEST, UNICAMP, UFRJ, UERJ, UFMG (2010-2014)

1. (Fuvest 2014) Um grupo de pesquisadores da área de nutrição realizou um experimento para verificar se o
peptídeo de fórmula C9H16O5N2S, que pode ser tóxico, estava presente em uma amostra de feijão. Para esse estudo, o grupo
utilizou um espectrômetro de massa cujo funcionamento se baseia na medida do tempo que moléculas de diferentes
massas, extraídas da amostra, levam para percorrer, com velocidade constante, um tubo de comprimento L, em vácuo.

a) Supondo que todas as moléculas penetrem no tubo com a mesma energia cinética E, escreva a expressão da massa m de
uma molécula em função do comprimento L, da energia E e do tempo Δt que ela leva para percorrer o tubo.

b) Determine a massa molecular Mp do peptídeo C9H16O5N2S.

Com os dados obtidos, foi construído o gráfico da página de respostas, que mostra o número N de moléculas
detectadas em função da massa molecular M.

c) Qual das linhas do gráfico corresponde ao peptídeo C 9H16O5N2S? E qual corresponde a moléculas formadas pela ligação
desse peptídeo com um átomo de sódio (Na)?

Elemento Massa
atômica (u)
H 1
C 12
N 14
O 16
Na 23
S 32
u= unidade de massa atômica.

2. (Ita 2014) Considere a reação química genérica A  B  C. A concentração do reagente [A] foi acompanhada
ao longo do tempo, conforme apresentada na tabela que também registra os logaritmos neperianos
 n desses valores e
os respectivos recíprocos (1/[A]).

t(s)  A   mol  L1  n  A  


1/  A  L  mol1 
0 0,90 – 0,11 1,11
100 0,63 – 0,46 1,59
200 0,43 – 0,84 2,33
300 0,30 – 1,20 3,33
400 0,21 – 1,56 4,76
500 0,14 – 1,97 7,14
600 0,10 – 2,30 10,00

Assinale a opção que contém a constante de velocidade CORRETA desta reação.


3  1
a) 4  10 s
3 1 1
b) 4  10 mol  L  s
3 1 1
c) 4  10 L  mol  s

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3 1
d) 4  10 s
3 1 1
e) 4  10 mol  L  s

3. (Uerj 2014) A reação química entre o gás hidrogênio e o monóxido de nitrogênio, representada a seguir, foi
analisada em duas séries de experimentos.

2 H2 (g)  2 NO(g)  N2 (g)  2 H2O (g)

Na primeira série, a velocidade de reação foi medida em função da concentração de hidrogênio, mantendo-se a
concentração de monóxido de nitrogênio constante em 1 mol.L-1. Na segunda série, determinou-se a velocidade em função
da concentração de monóxido de nitrogênio, mantendo-se a concentração de hidrogênio constante em 1 mol.L-1. Os
resultados dos experimentos estão apresentados nos gráficos.

Determine a ordem de reação de cada um dos reagentes e calcule o valor da constante cinética.

4. (Fuvest 2014) Investigou‐se a velocidade de formação de gás hidrogênio proveniente da reação de Mg metálico
com solução aquosa de HC. Uma solução aquosa de HC foi adicionada em grande excesso, e de uma só vez, sobre
uma pequena chapa de magnésio metálico, colocada no fundo de um erlenmeyer. Imediatamente após a adição, uma
seringa, com êmbolo móvel, livre de atrito, foi adaptada ao sistema para medir o volume de gás hidrogênio produzido,
conforme mostra o esquema abaixo.

Os dados obtidos, sob temperatura e pressão constantes, estão representados na tabela abaixo e no gráfico abaixo.

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24
Bra

Tempo Volume de H2 acumulado


(min) (cm3)
0 0
1 15
2 27
3 36
4 44
5 51
6 57
7 62
8 66
9 69
10 71

a) Analisando os dados da tabela, um estudante de Química afirmou que a velocidade de formação do gás H2 varia durante
o experimento. Explique como ele chegou a essa conclusão.

Em um novo experimento, a chapa de Mg foi substituída por raspas do mesmo metal, mantendo‐se iguais a massa
da substância metálica e todas as demais condições experimentais.

b) No gráfico abaixo, esboce a curva que seria obtida no experimento em que se utilizou raspas de Mg.

5. (Ita 2014) Velocidades iniciais


 vi  de decomposição de peróxido de hidrogênio foram determinadas em três
I  aq
experimentos (A, B e C), conduzidos na presença de sob as mesmas condições, mas com diferentes concentrações

iniciais de peróxido
  H2O2  i  , de acordo com os dados abaixo:

mento
Experi
  H O  mol  L 
2 2 i
1

vi 103 mol  L1  s1 
A 0,750 2,745
B 0,500 1,830
C 0,250 0,915

Com base nestes dados, para a reação de decomposição do peróxido de hidrogênio:

a) escreva a equação estequiométrica que representa a reação.


b) indique a ordem desta reação.
c) escreva a lei de velocidade da reação.
d) determine o valor numérico da constante de velocidade, k.
I  aq
e) indique a função do na reação.

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25
Bra

6. (Ita 2013) A reação entre os íons brometo e bromato, em meio aquoso e ácido, pode ser representada pela
seguinte equação química balanceada:

5Br  aq  BrO3 aq  6H  aq  3Br2 aq  3H2O 

6 1 1
Sabendo que a velocidade de desaparecimento do íon bromato é igual a 5,63  10 mol  L  s , assinale a
alternativa que apresenta o valor CORRETO para a velocidade de aparecimento do bromo, Br2 , expressa em
mol  L1  s1.
5
a) 1,69  10
6
b) 5,63  10
6
c) 1,90  10
6
d) 1,13  10
16
e) 1,80  10

7. (Ime 2013) O gráfico abaixo ilustra as variações de energia devido a uma reação química conduzida nas mesmas
condições iniciais de temperatura, pressão, volume de reator e quantidades de reagentes em dois sistemas diferentes. Estes
sistemas diferem apenas pela presença de catalisador. Com base no gráfico, é possível afirmar que:

a) A curva 1 representa a reação catalisada, que ocorre com absorção de calor.


b) A curva 2 representa a reação catalisada, que ocorre com absorção de calor.
c) A curva 1 representa a reação catalisada com energia de ativação dada por E1  E3 .
d) A curva 2 representa a reação não catalisada, que ocorre com liberação de calor e a sua energia de ativação é dada por
E2  E3 .
e) A curva 1 representa a reação catalisada, que ocorre com liberação de calor e a sua energia de ativação é dada por E 1.

8. (Fuvest 2013) Quando certos metais são colocados em contato com soluções ácidas, pode haver formação de gás
hidrogênio. Abaixo, segue uma tabela elaborada por uma estudante de Química, contendo resultados de experimentos que
ela realizou em diferentes condições.

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26
Bra

Reagentes
Solução de
Tempo para
HC aq  de Metal liberar 30 mL de Observações
H2
concentração
0,2 mol/L
1,0 g de Liberação de H2 e
1 200 mL 30 s
Zn (raspas) calor
1,0 g de Não liberou
2 200 mL Sem alterações
Cu (fio) H2
1,0 g de Liberação de H2 e
3 200 mL 18 s
Zn (pó) calor
1,0 g de Liberação de H2 e
4 200 mL Zn (raspas) + 1,0 8s calor; massa de Cu não se
g de Cu (fio) alterou

Após realizar esses experimentos, a estudante fez três afirmações:

I. A velocidade da reação de Zn com ácido aumenta na presença de Cu.


II. O aumento na concentração inicial do ácido causa o aumento da velocidade de liberação do gás H2.
III. Os resultados dos experimentos 1 e 3 mostram que, quanto maior o quociente superfície de contato/massa total de
amostra de Zn, maior a velocidade de reação.

Com os dados contidos na tabela, a estudante somente poderia concluir o que se afirma em
a) I.
b) II.
c) I e II.
d) I e III.
e) II e III.

9. (Ufmg 2013) Para investigar a cinética de reações de oxirredução envolvendo o íon iodeto, I–, e iodo, I2, um
estudante utilizou duas substâncias: o persulfato de potássio, K2S2O8, capaz de promover a oxidação do iodeto e o
tiossulfato de potássio, K2S2O3, capaz de promover a redução do iodo.
As equações químicas das reações envolvendo essas espécies estão apresentadas na tabela.

E
Reação
quação
I K 2S2O8  aq   2KI  aq  2K 2SO4  aq   I2  aq 
II 2K 2S2O3  aq  I2  aq   K 2S4 O6  aq   2KI  aq 

Com essas informações, o estudante propôs um experimento, no qual adicionou a dois tubos de ensaio, A e B, as
seguintes soluções:

Tubo A: 10 mL de KI, 0,5 mol/L + 10 mL de K2S2O3, 0,01 mol/L.


Tubo B: 10 mL de K2S2O8, 0,02 mol/L + gotas de solução de amido.

a) CALCULE as quantidades, em mol, dos reagentes contidos nos dois tubos.

Em seguida, ele transferiu o conteúdo do tubo A para o tubo B. Quando o conteúdo dos dois tubos foi misturado,
ocorreu a produção de iodo, de acordo com a reação I, e o seu consumo, de acordo com a reação II, ambas indicadas na
tabela desta questão.

b) O primeiro reagente a ser consumido completamente é o KI, K2S2O3 ou K2S2O8?

Transcorridos alguns minutos, a solução, que inicialmente era incolor, adquiriu uma coloração azul. Essa cor
aparece somente quando o iodo, I2, se liga ao amido, uma reação que é muito rápida.

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27
Bra

c) EXPLIQUE por que a cor somente aparece após algum tempo de reação.
d) Considerando-se as reações I e II, sabe-se que a I é lenta e que a II é rápida. EXPLIQUE como se modificariam as
observações feitas durante o experimento, caso a reação I fosse rápida e a reação II fosse lenta.

10. (Ufmg 2012) Estanho metálico pode ser oxidado por iodo molecular dissolvido em benzeno. Nessa reação,
produz-se o iodeto de estanho (IV), como representado nesta equação:

Sn (s)  2 l2 (benzeno)  Sn4 (benzeno)

Na figura abaixo, mostra-se uma montagem experimental, em que um disco de estanho está imerso em benzeno e
preso a uma balança. Observe que a massa do béquer e da solução nele contida não estão sendo pesados. Desde o início do
experimento, a massa do disco é medida, algumas vezes, durante cerca de 15 minutos.

No gráfico abaixo estão representados os resultados de quatro experimentos, que envolvem a reação acima descrita
e em que foram usados discos de massas ligeiramente diferentes, mergulhados em soluções de iodo em benzeno, em
concentrações iniciais de 0,02 g/mL, 0,03 g/mL, 0,05 g/mL e 0,06 g/mL:

a) A partir da análise desse gráfico, indique, entre as quatro concentrações iniciais de iodo – 0,02 g/mL; 0,03 g/mL; 0,05
g/mL ou 0,06 g/mL – aquela que resulta na reação mais lenta e a que resulta na reação mais rápida. Justifique suas
indicações, comparando a variação de massa que ocorre nos experimentos.
b) Considerando os resultados para o experimento em que se usou a solução de I2 de concentração 0,05 g/mL, calcule a
velocidade da reação com as unidades gramas de estanho que reagem por minuto. Use dados referentes ao intervalo de
tempo entre 0 e 12 minutos.
c) Indique o tipo de interação intermolecular mais forte entre o benzeno e o iodo nele dissolvido. Justifique sua indicação.

11. (Uerj 2012) O açúcar invertido é composto por uma mistura de glicose e frutose; já o açúcar comum é
constituído somente por sacarose.
A solução aquosa do açúcar invertido mantém-se no estado líquido sob condições ambientes, pois possui menor
temperatura de congelamento do que a do açúcar comum.
Observe a equação química que representa a produção do açúcar invertido:

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28
Bra

H
C12H22O11  H2O 
 C6H12O6  C6H12O6
sacarose glicos e frutose

Em um processo de fabricação de açúcar invertido, a velocidade da reação foi medida em função da concentração
de sacarose, uma vez que a concentração de água não afeta essa velocidade.
O gráfico abaixo indica os resultados obtidos:

Determine a constante cinética dessa reação. Em seguida, aponte o fator responsável pela menor temperatura de
congelamento da solução aquosa de açúcar invertido.

12. (Ime 2012) Um grupo de alunos desenvolveu um estudo sobre três reações irreversíveis de ordens zero, um e
dois. Contudo, ao se reunirem para confeccionar o relatório, não identificaram a correspondência entre as colunas da tabela
abaixo e as respectivas ordens de reação.

t C1 C2 C3
(s) (mol/L) (mol/L) (mol/L)
2 0,8000 0,8333 0,8186
00
2 0,7900 0,8264 0,8105
10
2 0,7800 0,8196 0,8024
20
2 0,7700 0,8130 0,7945
30
2 0,7600 0,8064 0,7866
40

ΔC
 kCn
Considere que o modelo Δ t descreva adequadamente as velocidades das reações estudadas. Considere
ainda que as magnitudes das constantes de velocidade específica de todas as reações são idênticas à da reação de segunda
3
ordem, que é 1,0  10 L/mol  s. Assim, pode-se afirmar que C1, C2 e C3 referem-se, respectivamente, a reações de
ordem
a) 1, 2 e 0.
b) 0, 1 e 2.
c) 0, 2 e 1.
d) 2, 0 e 1.
e) 2, 1 e 0.

13. (Uerj 2012) As curvas que descrevem as velocidades de reação de muitas enzimas em função das variações das
concentrações de seus substratos seguem a equação de Michaelis. Tal equação é representada por uma hipérbole retangular
cuja fórmula é:

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29
Bra

Vmax x  S
v
K m   S

v  velocidade de reação
Vmax  velocidade máxima de reação
K m  constante de Michaelis
 S  concentração de substrato

V
v  max
A constante de Michaelis corresponde à concentração de substrato na qual 2 .
3
Considere um experimento em que uma enzima, cuja constante de Michaelis é igual a 9  10 milimol/L , foi
3
incubada em condições ideais, com concentração de substrato igual a 10 milimol/L . A velocidade de reação medida
correspondeu a 10 unidades. Em seguida, a concentração de substrato foi bastante elevada de modo a manter essa enzima
completamente saturada. Neste caso, a velocidade de reação medida será, nas mesmas unidades, equivalente a:
a) 1
b) 10
c) 100
d) 1000

14. (Fuvest 2012) Ao misturar acetona com bromo, na presença de ácido, ocorre a transformação representada pela
equação química

Dentre as substâncias presentes nessa mistura, apenas o bromo possui cor e, quando este reagente for totalmente
consumido, a solução ficará incolor. Assim sendo, a velocidade da reação pode ser determinada medindo-se o tempo
decorrido até o desaparecimento da cor, após misturar volumes definidos de soluções aquosas de acetona, ácido e bromo,
de concentrações iniciais conhecidas. Os resultados de alguns desses experimentos estão na tabela apresentada a seguir.

concentração inicial de Br2


a) Considerando que a velocidade da reação é dada por tempo para desaparecimento da cor , complete a tabela.

Concentr Concentr Tempo Veloci


Concentr
ação inicial de ação inicial de decorrido até o dade da
ação inicial de
acetona H+ desaparecimento da reação (mol
Br2 (mol L-1)
(mol L-1) (mol L-1) cor (s) L-1 s-1)
1 0,8 0,2 6,6 x 10-3 132
2 1,6 0,2 6,6 x 10-3 66
3 0,8 0,4 6,6 x 10-3 66
4 0,8 0,2 3,3 x 10-3 66

b) A velocidade da reação é independente da concentração de uma das substâncias presentes na mistura. Qual é essa
substância? Justifique sua resposta.

15. (Ita 2012) A figura apresenta a variação de velocidade em função do tempo para a reação química hipotética
não catalisada representada pela equação A 2  B2  2AB .
Reproduza esta figura no caderno de soluções, incluindo no mesmo gráfico, além das curvas da reação catalisada,
as da reação não catalisada, explicitando ambas as condições.

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30
Bra

16. (Fuvest 2011) Ao abastecer um automóvel com gasolina, é possível sentir o odor do combustível a certa
distância da bomba. Isso significa que, no ar, existem moléculas dos componentes da gasolina, que são percebidas pelo
olfato. Mesmo havendo, no ar, moléculas de combustível e de oxigênio, não há combustão nesse caso. Três explicações
diferentes foram propostas para isso:

I. As moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio estão em equilíbrio químico e, por isso, não reagem.
II. À temperatura ambiente, as moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio não têm energia suficiente para
iniciar a combustão.
III. As moléculas dos componentes da gasolina e as do oxigênio encontram-se tão separadas que não há colisão entre elas.

Dentre as explicações, está correto apenas o que se propõe em


a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) II e III.

17. (Ita 2011) A figura mostra o perfil reacional da decomposição de um composto X por dois caminhos reacionais
diferentes, I e II. Baseado nas informações apresentadas nessa figura, assinale a opção errada.

a) O caminho reacional II envolve duas etapas.


b) A quantidade de energia liberada pelo caminho reacional I é igual a do caminho reacional II.
c) O composto K é um intermediário no processo reacional pelo caminho II.
d) O caminho reacional I mostra que a decomposição de X é de primeira ordem.
e) O caminho reacional II refere-se à reação catalisada.

18. (Uerj 2011) A fim de aumentar a velocidade de formação do butanoato de etila, um dos componentes do aroma
de abacaxi, emprega-se como catalisador o ácido sulfúrico. Observe a equação química desse processo:

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31
Bra

As curvas de produção de butanoato de etila para as reações realizadas com e sem a utilização do ácido sulfúrico
como catalisador estão apresentadas no seguinte gráfico:

a)

b)

c)

d)

19. (Uerj 2011) A irradiação de micro-ondas vem sendo utilizada como fonte de energia para determinadas reações
químicas, em substituição à chama de gás convencional.
Em um laboratório, foram realizados dois experimentos envolvendo a reação de oxidação do metilbenzeno com
KMnO4 em excesso. A fonte de energia de cada um, no entanto, era distinta: irradiação de micro-ondas e chama de gás
convencional.

Observe, no gráfico abaixo, a variação da concentração de metilbenzeno ao longo do tempo para os experimentos:

Observe, agora, a equação química que representa esses experimentos:

Para o experimento que proporcionou a maior taxa de reação química, determine a velocidade média de formação
de produto, nos quatro minutos iniciais, em g.L-1.min-1.
Em seguida, calcule o rendimento da reação.

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32
Bra

20. (Uerj 2010) O luminol é uma substância utilizada na investigação de vestígios de sangue. O íon ferro III
presente no sangue catalisa a reação de conversão do luminol em 3-aminoftalato, provocando a emissão de radiação
luminosa por um determinado período de tempo. Observe a equação:

Em um processo de busca de vestígios de sangue, no qual foram empregados 3,54 mg de luminol, observou-se a
emissão de luz por 1 minuto.

Admitindo-se que todo o luminol, cuja massa molar é de 177 g.mol-1, foi consumido durante a emissão luminosa,
calcule a velocidade média de formação de água, em g.min-1, e indique o número de oxidação do átomo de carbono
primário do 3-aminoftalato.

21. (Fuvest 2010) Um estudante desejava estudar, experimentalmente, o efeito da temperatura sobre a velocidade
de uma transformação química. Essa transformação pode ser representada por:

catalisador
A + B  P

Após uma série de quatro experimentos, o estudante representou os dados obtidos em uma tabela:

Número do experimento
1 2 3 4
temperatura (oC) 15 20 30 10
massa de catalisador (mg) 1 2 3 4
concentração inicial de A (moℓ/L) 0,1 0,1 0,1 0,1
concentração inicial de B (moℓ/L) 0,2 0,2 0,2 0,2
tempo decorrido até que a transformação
47 15 4 18
se completasse (em segundos)

Que modificação deveria ser feita no procedimento para obter resultados experimentais mais adequados ao objetivo
proposto?
a) Manter as amostras à mesma temperatura em todos os experimentos.
b) Manter iguais os tempos necessários para completar as transformações.
c) Usar a mesma massa de catalisador em todos os experimentos.
d) Aumentar a concentração dos reagentes A e B.
e) Diminuir a concentração do reagente B.

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33
Bra

Gabarito:

Resposta da questão 1:
1
Ecinética  m  v2
a) Sabe-se que a energia cinética é dada por: 2 .
Δs L
v 
Como Δt Δt , substituindo, vem:

2
1 L 
Ecinética  m 
2  Δt 
m  2  Ecinética  Δt 2  L2

b) Teremos:
Peptídeo : C9H16O5N2S
MMpeptídeo  9  12  16  1  5  16  2  14  32  264 u

c) De acordo com o gráfico a linha mais próxima de 264 u é a II:

Quando ocorre a combinação do peptídeo com o sódio (Na = 23), a massa aumenta e conclui-se que a linha mais
próxima ao peptídeo representado por II é a linha IV:

Resposta da questão 2:

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34
Bra

[A]

n  A 
A partir da tabela fornecida, percebe-se que e t ao serem representados em um gráfico geram uma
função linear:

[A]
n  kΔt (cinética de primeira ordem; v  k[A])
[A 0 ]
n[A]  n[A 0 ]  kΔt
Para t 0  0; n[A 0 ]  0,11.
Para t  400; n[A]  1,56.
1,56  ( 0,11)  k(400  0)
1,67
k  4,175  103 s1
400
k  4  103 s1

Resposta da questão 3:
A velocidade de uma reação química é obtida pelo valor das concentrações dos reagentes, assim teremos:
v  k[H2 ]x  [NO]y

Onde, k é a constante cinética da reação.

Escolhendo 2 pontos quaisquer do primeiro gráfico:


–1 –1 –1
H2   1 mol  L  e 3 mol  L  min
–1 –1 –1
H2   2 mol  L  e 6 mol  L  min

Percebe-se que, ao duplicar a concentração, a velocidade também irá dobrar, ou seja, a reação é de primeira ordem
(função de 1º grau).

Escolhendo 2 pontos quaisquer do primeiro gráfico:


NO   1 mol  L–1  e 3 mol  L–1  min –1
NO   2 mol  L–1  e 12 mol  L–1  min–1

Nesse caso, ao duplicar a concentração, observe que a velocidade quadruplica, ou seja, a reação é de segunda ordem
(função de 2º grau).

Assim, substituindo o valor de x e y, teremos:


v  k[H2 ]1  [NO]2

O valor de k (constante cinética) é obtido substituindo os valores em qualquer um dos experimentos:


3  mol  L–1  min
 –1
 k  1 mol  L–1  1 mol  L–1
k  3 L2  mol–2  min –1

Resposta da questão 4:
a) De acordo com a tabela fornecida, verifica-se que a cada intervalo de tempo varia o volume de H2 .

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35
Bra

Tempo Volume de H2 acumulado


(min) (cm3)
0 0
1 15
2 27
3 36
4 44
5 51
6 57
7 62
8 66
9 69
10 71

var iação de volume


Velocidade 
var iação de tempo
15  0
v 01   15 cm3 / min
1 0
27  15
v12   12 cm3 / min
2 1
36  27
v 2 3   cm3 / min
32
e assim sucessivamente.

b) Utilizando-se raspas de magnésio, a reação seria mais rápida, devido ao aumento da superfície de contato do reagente
sólido.
HC(aq)  Mg(s)  H2 (g)  MgC2 (aq)

Resposta da questão 5:
1
H2O2 ()  H2O( )  O2 (g).
a) Decomposição de peróxido de hidrogênio: 2
a
b) Teremos a seguinte equação de velocidade: v  k[H2O2 ] .
A partir da tabela fornecida, vem:

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36
Bra

Conclusão: a = 1, a reação é de primeira ordem ou ordem 1.

1
b) Lei de velocidade da reação: v  k[H2O2 ] .

c) Cálculo do valor numérico da constante de velocidade, k:


A partir da primeira linha da tabela, substituindo os dados na equação da Lei de velocidade, vem:

2,745  k  0,759
2,745  103 mol L1  s1
k  3,66 s1
1
0,750 mol L

I  aq 
c) acelera a reação de decomposição da água oxigenada, ou seja, funciona como catalisador.

Resposta da questão 6:
[A]

Teremos, a partir da equação química, balanceada, fornecida no enunciado:

5Br  aq  1BrO3 aq  6H aq  3Br2 aq  3H2O 

v v v vBr2 vH2O
Br  BrO3 H
5 1 6 3 3
v vBr2
BrO3

1 3
6
5,63  10 mol.L1.s1 vBr2

1 3
vBr  16,89  106 mol.L1.s1  1,689  10 6 mol.L1.s1
2

vBr2  1,69  106 mol.L1.s1

Resposta da questão 7:
[E]

Teremos:

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37
Bra

Ocorre liberação de calor, já que a reação é exotérmica.

A curva 1 representa a reação catalisada, que ocorre com liberação de calor e a sua energia de ativação é dada por
E1.

Resposta da questão 8:
[D]

Análise das afirmações:

I. Correta. A velocidade da reação de Zn com ácido aumenta na presença de Cu.

1,0 g de Zn 8s
20 Liberação de H2 e calor;
4 (raspas) + 1,0 g de Cu (menor
0 mL massa de Cu não se alterou
(fio) tempo)

Cu
O zinco reage com o ácido clorídrico: Zn(s)  HC(aq) 
 H2 (g)  ZnC2 (aq) .

II. Incorreta. Nas experiências, verifica-se a utilização de mesma concentração de ácido clorídrico (0,2 mol/L) e mesmo
volume (200 mL), como na quarta experiência a velocidade foi maior (menor tempo) conclui-se que o cobre atuou
como catalisador.

III. Correta. Os resultados dos experimentos 1 (raspas) e 3 (pó) mostram que, quanto maior o quociente superfície
de contato/massa total de amostra de Zn, maior a velocidade de reação.

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Resposta da questão 9:
a) Tubo A
I – Cálculo do número de mols de KI:
0,5 mol ________ 1L
n KI ________ 0,01L

n KI  5  103 mol

II – Cálculo do número de mols de K2S2O3


0,01mol ________ 1L
n K 2S2O3 ________ 0,01L

n K 2S2O3  1 104 mol

Tubo B
Cálculo do número de mols de K2S2O8
0,02 mol ________ 1L
n K 2S2O8 ________ 0,01L

n K 2S2O8  2  104 mol

b) O primeiro reagente a ser consumido será o K2S2O8, inicialmente presente no tubo B Isso ocorre porque no processo I é
o reagente limitante. Quando os tubos são misturados ocorre primeiramente a reação entre KI(aq) e K2S2O8(aq) com
consumo total de K2S2O8(aq) estando KI(aq) em excesso.
O iodo (I2(aq)) formando em I reage então com K2S2O3(aq) pela reação II.

c) Inicialmente, todo o iodo produzido em I é consumido pelo K2S2O3(aq) em II e não é possível observarmos a cor azul
resultante da ligação entre iodo I2 e amido.
Após algum tempo, todo o reagente K2S2O3(aq) da reação II é consumido e assim, o iodo produzido em II se
acumula no sistema, ligando-se ao amido produzindo então a coloração azul esperada.

d) Caso a reação I fosse rápida e II lenta, observaríamos a formação imediata da coloração azul resultante da
formação do iodo em I, e após algum tempo o desaparecimento dessa coloração, resultado da decomposição do iodo em II.

Resposta da questão 10:


a) A partir do gráfico, observa-se que a maior variação de massa ocorre para a concentração de 0,06 g/mL de iodo.
Consequentemente, a reação mais rápida ocorre nesta concentração.

Analogamente, a reação mais lenta ocorre na concentração de 0,02 g/mL onde se encontra menor variação de
massa e o número de colisões efetivas é menor.

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Bra

b) No intervalo entre 0 e 12 minutos, observa-se:

c) O tipo de interação se deve à dispersão instantânea dos elétrons (nuvem eletrônica) conhecida como dispersões
de London, neste caso temos a atração do tipo dipolo-induzido.

Resposta da questão 11:


No processo de fabricação de açúcar invertido, a velocidade da reação foi medida em função da concentração de sacarose,
uma vez que a concentração de água não afeta essa velocidade, então:

v  k[C12H22O11]
v
k
[C12H22O11]

A partir da análise do gráfico, vem:

2,5  106 mol.L1.h1


k  5,0  106 h1
0,5 mol.L1

O açúcar invertido é composto por uma mistura de glicose e frutose. O fator responsável pela menor temperatura de
congelamento da solução aquosa de açúcar invertido é o maior número de partículas de soluto.

Resposta da questão 12:


[C]

ΔC
v
Δt ; os valores são retirados da variação da concentração e da variação do tempo são retirados da tabela.

Para C1, vem:

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Bra

mol
v(200 a 210)  v(210 a 220)  v (220 a 230)  v(230 a 240)  10 3
L.s
Então, como k  103L /(mol.s)
ΔC
 k  Cn
Δt
10 3  103  Cn
Cn  1  Cn  C0  n  0 (ordem zero)

Para C2, vem:


mol
v(200 a 210)  v(210 a 220)  v(220 a 230)  v(230 a 240)  6,9  10 4
L.s
Então, como k  10 3L /(mol.s)
ΔC
 k  Cn
Δt
6,9  10 4  103  Cn
Cn  6,9  101
Para a primeira linha da tabela :
6,9  101  0,8333n
n 0,69  0,8333  n  2 (ordem 2)

Para C3, vem:


mol
v(200 a 210)  v(210 a 220)  v(220 a 230)  v(230 a 240)  8,0  10 4
L.s
Então, como k  10 3L /(mol.s)
ΔC
 k  Cn
Δt
8,0  10 4  103  Cn
Cn  8,0  101
Para a primeira linha da tabela :
8,0  101  0,8186n
n 0,80  0,8186  n  1 (ordem 1)

Resposta da questão 13:


[C]

v  10 u
Vmax  velocidade máxima de reação
K m  9  103 milimol / L
 S  103 milimol / L

Substituindo na equação:
V x  S
v  max
K m   S
, teremos:

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Bra

Vmax  10 3
10 u 
9  10 3  103
Vmax  103
10 u   Vmax  100 u
10  103

Resposta da questão 14:


a) Notações utilizadas na resolução:
[ Br2 ] = concentração inicial de bromo ( molL )
1

t = tempo decorrido até o aparecimento de cor (s)


1 1
v = velocidade da reação ( molL s )
[Br ]
v 2
t
Experimento 1:
6,6  10 3
v1   5,0  10 5 molL1s1
132
Experimento 1:
6,6  103
v2   1,0  104 molL1s 1
66
Experimento 1:
6,6  103
v3   1,0  104 molL1s 1
66
Experimento 1:
3,3  103
v4   5,0  102 molL1s1
66

Tempo
Concentr Concentraç Concentraç decorrido
Velocidade
ação ão ão até o
da
inicial de inicial de inicial de desaparecime
reação
acetona H+ Br2 nto
(mol L-1 s-1)
(mol L-1) (mol L-1) (mol L-1) da cor
(s)
1 0,8 0,2 6,6 x 10-3 132 5,0 x 10-5
2 1,6 0,2 6,6 x 10-3 66 1,0 x 10-4
3 0,8 0,4 6,6 x 10-3 66 1,0 x 10-4
4 0,8 0,2 3,3 x 10-3 66 5,0 x 10-5

a  b c
b) Sabemos que a velocidade é dada pela seguinte equação: v  k[cetona] [H ] [Br2 ]
Utilizando os valores fornecidos na primeira e na quarta linha da tabela na fórmula, vem:
5,0  105  k(0,8)a (0,2)b (6,6  10 3 )c (I)
5,0  105  k(0,8)a (0,2)b (3,3  10 3 )c (IV)

Dividindo (I) por (IV), teremos:


k (0,8)a  0,2  (6,6  103 )c
b
5,0  10 5

5,0  10 5 k (0,8)a  0,2  (3,3  103 )c
b

(3,3  10 3 )c
1  2c   1  2c  20  2c  c  0
(3,3  10 3 )c

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Bra

ou seja,
v  k[cetona]a [H ]b [Br2 ]0
v  k[cetona]a [H ]b

A velocidade da reação não depende da concentração de Br2 (bromo).

Resposta da questão 15:


O catalisador acelerará tanto a reação direta como a inversa. A reação atingirá o equilíbrio antes do tempo que atingiria
sem o catalisador:

Resposta da questão 16:


[B]

Dentre as explicações, está correto apenas o que se propõe em II, ou seja, à temperatura ambiente, as moléculas dos
componentes da gasolina e as do oxigênio não têm energia de ativação suficiente para iniciar a combustão.

Resposta da questão 17:


[D]

De acordo com a figura o caminho reacional I ocorre em uma única etapa e o caminho reacional II ocorre em duas
etapas. Ambos são exotérmicos, pois a entalpia dos produtos é menor do que a dos reagentes.

Como o caminho reacional I envolve uma única etapa, podemos concluir que:
2X  2T + Z

Então,
v = k[X]2 (reação de segunda ordem)

Resposta da questão 18:


[B]

Com catalisador a velocidade da reação direta aumenta, consequentemente, a concentração de butanoato de etila
também, até atingir um valor constante.

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Bra

Resposta da questão 19:


De acordo com o gráfico temos a seguinte variação no consumo de reagente: 2,0 – 1,2 = 0,8 mol.L−1.

Produto formado: 0,8 mol.L−1


Massa molar do produto: 12 x 7 + 6 x 1 + 16 x 2 = 122 g.mol−1.

Cálculo da velocidade média de formação de produto:


Δ m = 0,8  122 g.mol-1 = 97,6 g
Δ T = 4 minutos.
m 97,6 g
v   24,4 g.min1
T 4 min.

Cálculo do rendimento:
2,0 mol.L1   100 %
0,8 mol.L1 X%
X  40 % 

Resposta da questão 20:


De acordo com a equação, para 1 mol de luminol, teremos 3 mols de água, então:

177 g 3 x 18 g
3,54 x 103 g Yg
Y  1,08 x 103 g.min1

O número de oxidação do carbono primário é +3. Observe:

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Resposta da questão 21:


[C]

Como o estudante desejava estudar, experimentalmente, o efeito da temperatura sobre a velocidade de uma
transformação química, não haveria a necessidade de se alterar a massa do catalisador, pois neste caso ele é utilizado para
diminuir a energia de ativação da reação, uma vez adicionado na quantidade necessária, seu excesso não altera o processo.

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