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E
Commented [1]: Material de Apoio direcionado aos
2016
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1 – CONCEITO DE CUSTO
Estoques Iniciais
(+) Compras
(-) Estoques Finais
Custo das Mercadorias
(=) Vendidas
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Demonstração do Resultado do
Exercício
VENDAS
LÍQUIDAS 1.000,00
(-) CMV
Estoques
Iniciais 200,00
(-) Despesas
-
Comerciais 60,00
-
Administrativas 220,00
- -
Financeiras 150,00 430,00
Conceito:
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Diferenciação entre custo e despesa
Custos são espécies de gastos dentro da empresa, porém não são os únicos, podendo, por
exemplo, a empresa gastar seu dinheiro ao comprar estoque ou até mesmo máquinas,
sendo estes INVESTIMENTOS.
Então quando é custo?
Quando consumimos aquela máquina (que quando usada sofre um desgaste que
chamamos de depreciação), ou quando consumimos estoques ao enviar uma matéria-
prima para a produção temos CUSTOS.
Quando consumido fora da produção, ou seja, que não esteja ligado diretamente ao
produto, chamamos de DESPESA.
É importante lembrar que todo dinheiro gasto que irá para a conta do ATIVO (?), ou seja,
dinheiro gasto em bens e direitos para a companhia, será considerado como investimento,
assim o ESTOQUE é ATIVO enquanto não for consumido, ou seja, quando mandamos a
matéria-prima para a produção para virar o produto, esta quantidade de matéria utilizada
para esta produção, fará parte do CUSTO desta produção.
Custo e despesas não são sinônimos, tem sentido próprio. Custo só se refere ao sacrifício
na produção.
Custo – Gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens e serviços.
É para a fabricação de um produto ou execução de um serviço que será oferecido aos
clientes
Ex.: Matéria-prima.
.
Despesa – Bem ou serviço consumido direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.
Que se destinam às fases de administração, esforço de venda e financiamento serão
chamados de despesas – “o dinheiro que a empresa gasta para vender o produto ou serviço
aos clientes”.
Ex.: Comissão do vendedor.
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É bastante fácil a visualização de onde começam os custos de produção, mas nem sempre
é da mesma maneira simples a verificação de onde eles terminam. Para tanto, basta
definir-se o momento em que o produto está pronto para a venda. Até aí, os gastos (na
produção) são custos. A partir deste momento, tornam-se despesas.
Exercício.
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Classificação dos Custos
- custo direto
São aqueles identificáveis com cada produto de maneira clara, direta e objetiva; a
associação e a apropriação se processa por meio de mensuração direta. Alguns custos
podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver alguma medida de
consumo. Conhece-se quanto cada produto absorveu de custo. O exemplo mais comum é
a matéria-prima.
Outro exemplo seria a mão de obra dos operários. Sabendo-se o tempo para fabricar certo
produto, basta calcular o custo de mão de obra deste operário e aloca-lo exatamente ao
produto/serviço.
Qual a importância deste controle?
Com o controle dos custos diretos é possível identificar exatamente o quanto a empresa
gasta para produzir, comprar os produtos prontos ou prestar o serviço, conseguindo assim
ter uma visão isolada do quanto a empresa gastou diretamente em sua “alma”. Importante
lembrar que quanto menor o custo direto, melhor pode ser o resultado da empresa
(Margem de contribuição.
- custo indireto
São aqueles alocados a cada produto por meio de estimativas e aproximação, podendo a
associação conter subjetividade e seu grau de precisão ser baixo, não sendo possível
alocar diretamente ao produtos e serviços, necessitando de análises e critérios para que
possam ser alocados. Não são identificáveis ao produto, não há uma medida, porém há a
necessidade de estimar e distribuir os custos (rateio).
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No caso de pessoal que trabalha na limpeza ou supervisão e que não operam diretamente
no produto, fica difícil saber quanto tempo se dedicou ao item fabricado. Neste exemplo,
pode-se denominar mão de obra indireta (MOI).
Há também custos que podem ser tratados como direto ou indireto, por exemplo a energia
elétrica quando houver um marcador por máquina podendo identificar a exata quantidade
consumida
A compreensão dos custos diretos e indiretos fará com que o gestor entenda como todos
os gatos ocorridos no mês estão distribuídos na empresa, permitindo assim uma melhor
análise de como cuidar de cada um desses custos na busca de um melhor desempenho.
- custo fixo
São os custos cujo o montante independe do volume de produção, ou seja, se a empresa
produzir mais ou menos produtos “X”, estes custos continuarão existindo independente
do volume produzido.
É importante lembrar que o custo fixo pode aumentar proporcionalmente ao crescimento
da empresa.
Estes também sofrem variações devidas apenas à inflação ou ao acréscimo de preços.
Somente algumas despesas tais como ordenados do pessoas administrativo, são fixas ou
pelo menos previsíveis para o período orçamentário da empresa.
A grande utilidade de se verificar o total de custos fixos, é saber se este está proporcional
ao que a empresa faz de produtos/ serviços.
Exemplo: Aluguel, salário da recepcionista.
- Custo variável
São os custos cujo valor acompanha o volume de produção, dentro de certo período, por
exemplo, se a empresa produzir mais os custos se elevarão na mesma proporção.
Geralmente espera-se ter mais custos variáveis do que custos fixos, pois geralmente eles
só acontecem quando se tem uma receita para cobrir estes custos, portanto se a empresa
tem um gasto maior com certa matéria-prima, entende-se que há um aumento na
fabricação/venda do produto ligado à esta MP.
- misto`
São os custos que variam de acordo com a produção, mas possuem uma parte fixa mesmo
que nada seja produzido. Também são denominados semifixos e semivariáveis. Exemplos
= energia elétrica, aluguel de máquinas de xerox etc.
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Importante:
Custos Diretos e Indiretos dizem respeito ao relacionamento entre o custo e o produto
feito: os diretos são diretamente apropriáveis ao produto de forma objetiva e fácil. Já os
Indiretos necessitam de apropriações especiais para a sua alocação (como estimativas,
base de rateio etc.)
Custos Fixos e Variáveis são uma classificação que não leva em consideração o produto
em si, mas o relacionamento entre o valor total do custo em um período e o volume de
produção.
Fixos e Variáveis são classificações aplicáveis também às despesas.
Exercícios
Para fixar...
CUSTOS DE FABRICAÇÃO
Custo de fabricação ou custo industrial compreende a soma dos gastos com bens e
serviços aplicados ou consumidos na fabricação de outros bens.
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CLASSIFICAÇÃO DOS CUSTOS DE FABRICAÇÃO
1 – PRODUTOS
Custo pode ser DIRETO ou INDIRETO
DIRETO – Compreende os gastos como matérias, mão de obra e gastos gerais aplicados
DIRETAMENTE na fabricação, compondo cada unidade produzida como já citado
anteriormente.
INDIRETO – Compreende os gastos com materiais, mão de obra e gastos gerais aplicados
INDIRETAMENTE NA FABRICAÇÃO DE PRODUTOS, também já visto detalhadamente nas
páginas anteriores.
2 – VOLUME DE PRODUÇÃO
Custo pode ser FIXO ou VARIÁVEL
Exercícios
Art. 3º São Princípios de Contabilidade: (Redação dada pela Resolução CFC nº.
1282/10)
I) o da ENTIDADE;
II) o da CONTINUIDADE;
III) o da OPORTUNIDADE;
VI) o da COMPETÊNCIA; e
VII) o da PRUDÊNCIA.
Art. 7º. O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações,
expressos em moeda nacional.
(...)
I – Custo histórico. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em
caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para
adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos
recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias,
pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar
o passivo no curso normal das operações;
(...)
SEÇÃO VI
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O PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
Também conhecido como princípio da confrontação entre receitas e despesas, que tem
como principal preocupação o resultado.
Art. 9º. O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do
recebimento ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a
simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1282/10).
SEÇÃO VII
O PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
Esse princípio que decorre da convenção contábil do CONSERVADORISMO impõe a
adoção da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido
Sistemas de Custeio
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Existem vários sistemas que podem ser utilizados para o custeamento dos produtos:
Exemplo:
Admitindo-se os seguintes custos para produção de XYZ, pelo método do sistema de
absorção, teremos:
DESCRIÇÃO VALOR R$
Matérias Primas transferidas para produção 25.000,00
Custo da Mão de Obra da Produção apurada no mês 10.000,00
Gastos Gerais de Produção apurados no mês 8.000,00
TOTAL DO CUSTO DE PRODUÇÃO DO MÊS 43.000,00
Unidades Produzidas no mês 5.000
Custo Unitário de Produção de XYZ 8,60
Exemplos de Custos
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1. Custo de aquisição de matérias-primas e quaisquer outros bens ou serviços
aplicados ou consumidos na produção, inclusive os de transporte e seguro até o
estabelecimento do contribuinte e os tributos não recuperáveis devidos na
aquisição ou importação;
2. Custo do pessoal (Mão de obra direta salários e encargos) aplicado na
produção, inclusive na supervisão direta, manutenção e guarda das
instalações de produção;
3. os custos de locação, manutenção e reparo e os encargos de depreciação dos bens
( correspondente ao valor que representa o desgaste do bem) aplicados na
produção;
4. os encargos de exaustão dos recursos naturais utilizados na produção.
5. Custo Mão de obra Indireta que inclui salários e encargos sociais,
referentes ao encarregados, supervisores
Exemplos de Despesas
O que se deve saber é quanto de cada desses valores equivale para cada produto. Neste
exemplo, a empresa utilizou um método de identificação por meio de requisições, porém,
existem outros métodos para determinar o percentual utilizado de cada produto.
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No método utilizado, a empresa apresentou os seguinte valores para cada produto,
lembrando que no caso de mão de obra, a empresa faz o apontamento de cada operário.
Logo, o custo total por produto será o custo direto mais o custo indireto como abaixo:
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Importante lembrar que estes custos indiretos e consequentemente os custos
totais podem não só provocar análises distorcidas como também diminuir o grau
de credibilidade com relação às informações de custos. Não há uma forma
perfeita para se fazer. Não existe uma maneira correta de se ratear os custos
indiretos, o que pode tentar é aproximar ao máximo dentro das diversas
alternativas a que traz consigo o menor grau de arbitrariedade
CUSTO PADRÃO
Esse custo ideal seria aquele que deveria ser obtido pela indústria nas condições de plena
eficiência e máximo rendimento.
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Algumas características essenciais do método de custeio padrão são:
1. Pré-fixação de seu valor, com base no histórico ou em metas a serem perseguidas pela
empresa;
2. Pode ser utilizado pela contabilidade, desde que se ajuste, periodicamente, suas
variações para acompanhar seu valor efetivo real (pelo método do custo por absorção).
3. Permite maior facilidade de apuração de balancetes, sendo muito utilizado nas
empresas que precisam grande agilidade de dados contábeis.
“Custos-padrão são também aceitáveis se revisados e reajustados periodicamente,
sempre que ocorrerem alterações significativas nos custos dos materiais, dos salários, ou
no próprio processo de fabricação, de forma a refletir as condições correntes. Na data do
balanço, o custo-padrão deve ser ajustado ao real.”
O Parecer Normativo CST 7/1979, exige que se faça o ajuste periódico na contabilidade
entre o método de custeio padrão e custeio integral.
Portanto, observa-se a exigência de ajuste, no mínimo a cada três meses, para as empresas
que adotarem o custo padrão.
Exemplo :Uma Pizzaria planejou a seguinte estrutura de gastos e consumos por produto:
CUSTO DEPARTAMENTAL
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O rateio de custos por departamento (ou divisão por centro de custo) é mais preciso,
tendo-se assim, basicamente, um centro de custos, ou seja, a menor fração de atividade
para qual é realizada a cumulação de custos que pode coincidir com departamento ou
não, podendo utilizar o nome “departamentalização”, mas nem sempre significa um
departamento dentro da empresa, podendo ser uma área, setor, algo relacionado a
produção e assim sucessivamente.
Um dos seus objetivos é melhor controle dos custos, levando em consideração que cada
departamento é responsabilidade de um chefe ou supervisor, também sendo uma
determinação mais precisa, pois a arbitrariedade dos critérios de rateio, diminui alguns
custos, embora indireto em relação aos produtos, são diretos em relação ao departamento
e nem todos passam por TODOS os departamentos, e mesmo isso ocorrendo, as
apropriações seriam diferentes.
Este método de custeio é mais eficiente nas apropriações dos custos indiretos ao produto.
Os departamentos são divididos em serviços e produção:
Serviços: composto por homens e máquinas que prestam serviços para toda a entidade e
seus custos não são apropriados diretamente. Ex.: Limpeza, manutenção, controle de
quantidade.
Produção: composto por homens e máquinas responsáveis pela fabricação do produto,
onde os custos são apropriados diretamente. Exemplo: corte, montagem, tapeçaria.
A função de departamento de produção está diretamente na elaboração dos produtos, esse
recebe benefícios dos departamentos de serviços que devem ser incorporado à produção.
os custos incorridos em cada departamento serão transferidos aos produtos
Os setores de produção são divididos em departamentos, os custos do departamento serão
apropriados às atividades e a apropriação dos custos das atividades aos produtos.
Os custos indiretos, manutenção, depreciação, energia elétrica, supervisão de fábrica e
outros custos de fabricação serão distribuídos aos diversos produtos com base no tempo
de horas máquinas que cada um leva para ser feito.
Exemplo:
Custos Diretos:
X 50,00
Y 30,00
80,00
70,00
Devido a maior parte dos custos indiretos estarem ligados aos equipamentos (manutenção
e energia), decide-se fazer a distribuição com base no tempo de horas máquinas:
Ttl de hrs
X 58% 7
Y 42% 5
100% 12
Analisando ainda mais, verifica-se que os gastos indiretos não é uniforme entre os
setores, ficando a distribuição:
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Energia Elétrica 5,00 4,00 3,00
Outros Custos indiretos 7,00 12,00 10,00
20,00 25,00 25,00
Podemos agora efetuar uma apropriação dos custos indiretos de forma mais adequada,
levando em conta o tempo de cada produto em cada departamentoe o custo por
hora/máquina de cada departamento.
5hm x R$ 2,222
Y 11,11 - - 11,11
Com esta análise por departamento, pode fazer uma comparação entre os valores Custos
Indiretos alocados a cada produto sem a departamentalização (com o uso de uma
únicataxa horária para todos)e com a Departamentalização (uma taxa para cada
departamento):
Custos Indiretos
Produtos Sem Departament Com Departament
Diferença
70,00 70,00
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alocação com base na Departamentalização estarão sendo cometidas menos injustiças e
diminuídas as chances de erros.
Sérios problemas poderiam ocorrer em processos de concorrência ou competição no
mercado pelo inadequado método de custeio.
Exercício:
CUSTEIO VARIÁVEL
O que difere o custeio variável pelo o de absorção, é quanto à sua alocação dos custos
fixos. Enquanto que no custeio por absorção os custos fixos são alocados a cada um dos
produtos por bases de rateio, no custeio variável isso não ocorre.
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Em primeiro lugar não há a preocupação em fazer a separação de custos e de despesas e
sim do que é fixo para o que é variável. Portanto, no custeio variável importa apenas os
custos e despesas variáveis a cada produto e os custos fixos, a não ser que sejam
claramente identificáveis a um único produto (exemplo: tenho uma máquina que trabalha
única e exclusivamente para o produto x), a não ser nesses raríssimos casos, os custos e
despesas fixas são consideradas como custos de período, ou seja, considerada uma
despesa operacional, por conta disso, estes custos fixos não são alocados aos produtos.
Este método não é aceito no Brasil, pois pode haver uma postergação tributária, levando
em consideração que meu custo de produto vendido ficaria menor já que não foram
alocados os custos fixos a estes.
Diversas empresas comerciais utilizam este método, pois para este tipo de empresa, é
considerado custo apenas de aquisição de mercadoria. Já para as empresas industriais,
esta alocação só poderá ser feita para fins gerenciais, não sendo permitida para fins fiscais.
Para as empresas prestadoras de serviço este método não faz sentido, a não ser uma
empresa com alta carga de custos variáveis.
O conceito de margem de contribuição é fundamental para o estudo do Ponto de equilíbrio
que estudaremos um pouco mais adiante.
O custeio varável é simples, porém, quando a empresa possui uma alta carga de custos
fixos, esta métrica pode distorcer os resultados.
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Inventário Permanente ou Periódico
Método PEPS
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Um dos métodos de controle de estoque mais conhecidos, a sigla significa Primeiro a
Entrar, Primeiro a Sair. A ideia é simples: no momento em que um produto é retirado do
estoque, prioriza-se o produto mais antigo. Isso significa que os primeiros itens
comprados pela sua empresa são os primeiros itens a serem vendidos para os
clientes. O PEPS é indispensável quando a empresa trabalha com produtos perecíveis,
pois tende a fazer com que o item mais antigo seja o primeiro a ser vendido.
Outra vantagem do PEPS é facilitar a gestão financeira da sua empresa. Ao trabalhar com
o preço de custo por unidade do estoque, em vez da média do preço de custo de todas as
unidades, é possível diferenciar o preço de venda do mesmo produto, repassando
aumentos e descontos obtidos nas compras mais antigas em relação às compras mais
recentes. Especialmente para quem trabalha com importação, este pode ser um diferencial
competitivo, pois fazer uma compra com dólar mais baixo significa uma margem maior
em um mesmo preço de venda.
Além disso, o PEPS é o método contábil utilizado pela Receita Federal do Brasil para o
cálculo de tributos. É com base nele que o seu estoque é avaliado e, em cima dessa
estimativa, são calculados os impostos e tributos.
Exemplo:
A empresa possui um estoque Inicial em 1-9-x1, composto de 30 unidades, adquiridos
por R$ 40,00 cada, total de R$ R$ 1.200,00. No mês ocorreram as seguintes
movimentações:
Pelo método PEPS, a baixa de cada venda será feita pelo preço do custo mais
antigo em estoque.
Portanto, o CMV do período será de R$ 1.661 e o valor do estoque de R$ 164
A seguir um exemplo de como ficariam os lançamentos na ficha de controle de
estoque pelo método PEPS e seus respectivos resultados.
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PEPS
30 40,00 1.200,00
27 40,00 1.080,00
27 40,00 1.080,00
9 42,00 378,00
9 42,00 378,00
Exercício.
CMV = EI + C - EF
Onde:
CMV = Custo das Mercadorias Vendidas
EI = Estoque Inicial
C = Compras
EF = Estoque Final (inventário final)
Onde:
EI = Estoque Inicial
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GGF = Gastos Gerais de Fabricação (aluguéis, energia, depreciações, mão de
obra indireta, etc.) aplicada nos produtos vendidos
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o valor do ICMS nesta nota (lembrando que as alíquotas podem variar e em
operações interestaduais as alíquotas podem ser diferentes), ela não
necessariamente irá recolher o valor que foi destacado.
Exemplo 1:
ICMS
Operação % Valor Total
Vendas 18% 170,00 30,60
(-) Compras 18% 100,00 - 18,00
Exemplo 2:
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Pela nossa legislação a empresa precisará recolher a diferença entre o ICMS nas
vendas e o ICMS nas compras.
ICMS
Operação % Valor Total
Vendas 17% 90.000,00 15.300,00
(-) Compras 17% 100.000,00 - 17.000,00
No exemplo dado, a empresa não terá ICMS a recolher e ainda passará a ter
no mês seguinte o direito de descontar a diferença de R$ 1700,00.
Exercícios:
Relembrando...
O fato gerador é o momento definido na legislação como obrigatório para que
eu pague o Imposto.
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Ex. Total da Nota – R$ 10.000,00 e IPI de R$ 1.000,00 – Total da Nota R$
11.000,00.
Ao destacar o ICMS, a empresa deve fazer sobre R$ 10.000 (total mercadorias)
ou sobre os R$ 11.000,00 (mercadoria + IPI)?
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Os contribuintes das contribuições Pis e Cofins são as pessoas jurídicas de
direito Privado (Associações, Sociedades e Fundações), também as firmas
individuais e as pessoas físicas que individualmente e habitualmente exploram
atividades mercantis com finalidade lucrativa.
No Lucro real, a empresa está sujeita ao regime não cumulativo (com algumas
pequenas exceções). Neste caso, quando a empresa compra determinada
mercadoria que irá revender, sobre o preço de compra desta mercadoria a
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empresa credita-se de um percentual de Pis e Cofins. No momento da venda,
faz-se o débito e diante disso recolhe o valor da diferença.
Não é possível, por exemplo, a empresa optar por recolher o IRPJ pelo Lucro
Real e a CSLL pelo Lucro Presumido.
Escolhida a opção, deverá proceder á tributação, tanto do IRPJ quanto da CSLL,
pela forma escolhida.
Produtos Acabados
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Nessa conta são registrados os produtos terminados e oriundos da própria fabricação da
empresa, disponíveis para venda, podendo ser estocados na fábrica, depósitos de terceiros
ou filiais.
Essa conta é debitada pela transferência da conta produtos em elaboração e creditada por
ocasião das vendas ou transferências para outro estabelecimento da empresa.
Produtos em Elaboração
Correspondem a custos de materiais, gastos de fabricação e mão de obra, alocados aos
produtos que não foram totalmente industrializados, mas já estão em processo de
industrialização.
Recebe débitos correspondentes aos custos incorridos, e créditos relativos á transferência
para produtos acabados.
Numa empresa com contabilidade de custos integrada e coordenada com a escrituração
contábil, esta contabilização ocorre regularmente, de acordo com os custos efetivamente
apurados (através de mapas de rateio e controle dos estoques á produção).
Em uma empresa que não mantém custos integrados á contabilidade, a contabilização é
procedida no final do período de apuração, mediante transferência do valor de estoques
apurados de acordo com os critérios fiscais.
Exercícios
3 – PONTO DE EQUILIBRIO
Um dos pontos fundamentais quando se fala em custos para decisão, é o cálculo do ponto
de equilíbrio da empresa. Ele é o ponto da atividade operacional da empresa em que não
há lucro nem prejuízo. Portanto, se a empresa operar acima do ponto de equilíbrio terá
lucro; se abaixo, prejuízo.
O Ponto de equilíbrio irá ocorrer onde as Receitas Totais (RT) forem iguais aos Custos
Totais (CT). Portanto, sabendo-se que os CT são a soma dos Custos Fixos mais os Custos
Variáveis (CF+CV)
Este estudo relaciona três variáveis: custo, volume e lucro, bem como os custos e
despesas variáveis e fixos. Por meio disso, têm-se condições de compreender o mínimo
que uma empresa precisa vender/produzir para não ter prejuízo.
Importante lembrar:
- Custos Variáveis: variam diretamente com o volume de produção, tendo seus valores
alterados em função do volume de produção da empresa (Ex. matéria-prima consumida).
Se não houver quantidade produzida, o custo variável será zero.
- Custos Fixos: não variam em função do volume de produção (ex.: aluguel do prédio). O
custo fixo existe mesmo que não haja produção.
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Percebe-se que o aumento do volume de produção não afeta o custo fixo (linha verde), já
há alteração nos custos variáveis (linha vermelha)
E onde podemos identificar o Ponto de equilíbrio?
Primeiro deve-se somar os custos (fixo e variável). O Somatório destes dois custos está
representado, logo abaixo, pela linha vermelha, mostrando o CUSTO TOTAL.
No exemplo abaixo temos também a linha representando a Receita Total (que irá variar
conforme o volume). Perceba o ponto do cruzamento das linhas vermelha e azul.
Este é o momento em que determinada quantidade iguala a Receita com o custo total,
tendo-se neste ponto lucro igual a zero.
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Um elemento importante para o cálculo do ponto de equilíbrio é a MARGEM DE
CONTRIBUIÇÃO. A MC Unitária é o preço de venda do produto menos seus custos
variáveis. Ela representa a parcela do preço do produto que está disponível para a
cobertura dos custos fixos e geração de lucro. Temos três cálculos de Ponto de Equilíbrio.
Vejamos um pouco melhor e como são calculados cada um deles:
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Baseia-se exclusivamente em elementos contábeis. Não considera um lucro mínimo
exigido pelo custo de oportunidade dos investimentos feitos pelos acionistas, ou seja, um
lucro mínimo que compense o investimento realizado. é calculado da seguinte forma:
PEC = CF
MC
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PEF = Ponto de Equilíbrio Financeiro (unidades físicas)
Exemplo:
Empresa - ProfLinda
Exercícios.
Para administrar preços de venda, sem dúvida é necessário conhecer o custo do produto,
porém, apenas esta informação não é o bastante. É preciso saber também o grau de
elasticidade da demanda, preços de produtos concorrentes, os preços de produtos
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substitutos, estratégia de marketing, dependendo do tipo de mercado em que a empresa
atua. O importante é que o sistema de custos produza informações importantes.
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PV = R$ 8 + 0,40 PV
PV – 0,4PV = R$ 8
0,6PV = R$ 8
PV = R$8
0,6
PV = 13,33
Importante lembrar:
● Para calcular preços de venda a prazo, deve-se acrescentar os encargos
financeiros correspondentes
● Se o critério de custeio for variável, o mark-up terá que ser acrescido de um
percentual estimado para cobrir os custos fixos de produção, não incluídos no
produto
● Os tributos a considerar proporcional a receita: ICMS, PIS, Cofins, ISS.
Bibliografia:
www.portaldacontabilidade.com.br
www.portaltributario.com.br
- Contabilidade de Custos Eliseu Martins – Atlas 2003.
- Curso de contabilidade para não contadores – Sérgio de Iudícibus, José Carlos Marion
– 6.ed. – São Paulo: Atlas, 2009.
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