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@MalditaFcc |Como montar um ciclo de estudos do zero|

Um (re)começo.

Como muitos de vocês sabem, meu nome


é Mateus Alves de Lima, conhecido no
instragram como @malditafcc.

Muitos sabem da minha vida pós concurso,


pós instagram, pós. Poucos, entretanto,
sabem da minha vida pré.

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A minha história não é muito diferente da maioria. Aliás, esse fato é algo para ser
deixado claro desde o início. Eu, definitivamente, não sou alguém diferenciado.
Não falo isso por qualquer tipo de humildade falsa, mas por fatos práticos que posso
comprovar.

Até minha oitava série, sempre tive os pais chamados no colégio em razão das
minhas notas. Não é que fosse um aluno ruim, eu era a própria caricatura deles.
Aquele que senta lá atrás, não presta muita atenção na aula e muito menos estuda
em casa. Bem visto pelos colegas, mal visto pelos professores.

O resultado era sempre o mesmo. Acumulava recuperações. Acumulava, também,


sermões dos meus pais, que, por óbvio, preocupavam-se com o meu futuro.

Entretanto, um dia, tudo mudou. Decidi que esperaria meu pai na biblioteca do
colégio depois da aula, somente por conta do ar condicionado rs. Um dia, já que
todo mundo ao meu redor estudava, decidi abrir um livro de qualquer matéria e
tentar também. Eis a redenção de um homem. Na realidade, um adolescente,
ainda, naquela época.

Empolguei com esse negócio de estudar. Cheguei para os meus amigos e disse que
queria fazer ITA. Todos riram. Não estou brincando. Todos.

Não os condeno. Minha última nota em matemática (8ª série) tinha sido 1,8. Acho
que só acertei meu nome.

Nem liguei. Entrei para a turma ITA do meu colégio e penei horrores para
acompanhar o ritmo. Eu estudava muito. MUITO. Mas, quando chegava nas provas,
embora soubesse o conteúdo da questão, errava em coisas básicas, como soma
de fração, ou potenciação. A velha falta de base.

Resumindo essa história e dando um salto de 3 anos em tudo isso, eu aprendi


matemática. Aprendi a duras penas, mas aprendi. Porém, desisti do ITA sem tentar.
Realmente não acho que passaria, até porque a prova não é composta só de
matemática. Mas, na verdade, o que pesou mesmo foi o fato de eu não querer
morar longe da família rs. Pois é, hoje cá estou eu.

Entretanto, ainda sim eu criei alguma base de estudo, o que me rendeu uma
aprovação na Federal do meu estado, em Eng. Mecânica. Não preciso nem falar
da festa. Para alguém que saiu do nada, não ter que pagar faculdade particular
já era DEMAIS.

Virei exemplo na família. Ganhei regalias em casa. Se quisesse sair e houvesse


objeção, sempre tinha a carta na manga e dava aquela choradinha de “ Mas,
mãe, acabei de passar na federal”.

Pois é, só que todos sabem como são os primeiros anos de faculdade.


Completando 18 anos, carteira tirada, carro, baladinhas, etc.

As notas despencaram e voltei a ser aquele aluno relapso da época de colégio.

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Contudo, não foi só isso. Comecei a perceber que não tinha amor por aquele curso.
Aqui uma primeira grande lição, amigos. Dinheiro é bom e nem vou entrar nessa
discussão. Dinheiro é bom e ponto. Mas se você fizer algo só pelo dinheiro,
provavelmente não aguentará pagar o preço para chegar até ao pote de ouro.

Tentei, persisti, mas não aguentei. O grande problema é que eu confundi “ser bom”
com gostar. No colégio, eu aprendi matemática e me tornei bom em matemática.
Contudo, nunca a amei. Na faculdade, continuava sem amar, mas agora já não
era mais tão bom. Afinal, quem é tão bom assim em cálculo, integral e derivada?
Hahaha

Falei com meu pai e decidi mudar de curso. A desconfiança reinava na minha
casa.

Claro, depois que o curso apertou eu pulei fora. Larguei uma federal para fazer uma
particular. Troquei Eng. Mecânica (na época, bombando (2010) com o BUM da
economia) para fazer Direito (dizia-se que se balançassem uma árvore caíam 3
advogados).

Acho que toda essa pressão, não só deles, mas também minha de mostrar resultado
fez com que eu me reencontrasse com os estudos.

Entrei na nova faculdade com a cabeça somente em estudar. Eu não estava


“começando” uma faculdade como os demais. Meu tempo de calouradas e
matar aula para ir ao bar já tinha acabado. Além disso, comecei a namorar, o que
também me ajudou muito.

Estudei muito novamente. MUITO! Logo de início, passei em uma seleção e consegui
uma bolsa, tornando- me monitor. Aliviei 50% da mensalidade para o meu pai, o
que me deu uma certa tranquilidade.

Assim que terminou a monitoria decidi que ia focar nos concursos e foi o que fiz.

*Atenção, se você está lendo isso, a partir de agora tudo é lição. Anote, se for
preciso.*

Diferente da maioria, não me joguei nos estudos de cara. Eu fui ler, pesquisar,
entender o que era o mundo dos concursos. Acho que esse foi meu grande trunfo.

Existem duas frases muito corretas na vida, com as quais eu concordo, e que
moldaram meu caminho nessa época.

1) Se você tiver 1 hora para cortar uma árvore, passe 50 minutos amolando o
machado.

É obvio que eu não recomendo ninguém aqui passar 11 meses pensando em como
estudar para depois estudar 1 mês e achar que está pronto para passar em um
concurso grande. Mas amolar o machado é fundamental.

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Entender o mundo dos concursos, entender o que é um edital, entender o que deve
ou não ser adquirido.

Além disso, conversar com familiares, explicar o momento pelo qual você está
prestes a passar, explicar que vai ser um “investimento” que beneficiará a todos etc.

Por fim, separar horários de estudo, adequar quarto, comprar uma boa cadeira,
uma boa luminária, etc etc.

Enfim, são passos que parecem irrelevantes, mas não são. Se algo tiver um impacto
de 1% no seu estudo, pense 10 desses itens sendo ou não feitos. São 10% de impacto
sobre um universo em que se deve ter uma margem de excelência gigantesca.

2) O sucesso deixa rastros.

Na época, instagram de concurseiros não era moda. O único local onde se achava
gente reunida falando sobre isso era em fóruns e com informações bem
espalhadas.

Foi uma época complicada, pois parecia que eu estava perdendo tempo, mas lia
fóruns sobre concursos o dia todo, sobretudo na parte de “como fui aprovado”. Eu
li mais de 50 depoimentos e ali descobri um mundo ao qual eu jamais tinha sido
apresentado nos meus 15/16 anos como aluno regular de colégio.

As pessoas falavam em técnicas de estudos que eu jamais ouvira falar. E o pior,


como lugar comum. Falavam sobre “ revisão 24, 7, 1 mês”, falavam sobre mapas
mentais, curva de esquecimento, flash cards e afins.

Logo pensei “ essa galera sabe algo que eu não sei e esse ‘algo’ tem dado
resultado”.

E fui pesquisar. Li muita coisa boa, mas muita porcaria também.

Depois disso e decidir qual concurso prestar, foi hora de pesquisar sobre a banca.

Por fim, passei a estudar.

A jornada foi árdua. Não diria que foi fácil porque fiz o que fiz, mas, certamente,
essa bagagem encurtou o meu caminho.

Repito, ainda assim, estudar não foi tarefa fácil.

Acordar cedo, dormir tarde. Finais de semana em claro.

Lembro de dormir no cinema toda vez que ia assistir um filme de noite. Lembro
de todas as renúncias que tive que enfrentar, de todas as vezes que saí da
biblioteca da minha faculdade expulso, às 22:00, porque iria fechar.

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Lembro de cada final de semana, de cada feriado, de cada HBC. Mas lembro
com certo saudosismo, porque, ao final, vale a pena! Não quero, de forma
alguma, passar a ideia de que, com qualquer material que disponibilize, existirá
jornada fácil. Não existirá! Mas ela compensa. Vai lhe pagar com juros e
correção tudo aquilo que você dedicou. Sobre os ciclos, são a MELHOR
ferramenta de controle de tempo de estudo. É o básico. Se você não sabe pode
onde começar e não tem ideia de como organizar seu tempo, pode apostar que
essa ferramenta vai potencializar e muito o seu rendimento.

Espero ser útil.

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COMO MONTAR UM CICLO DE ESTUDOS


Agora, vou lhes ensinar uma das
ferramentas mais importantes no estudo
para os concursos públicos! Muito falada,
pouco explicada, e fundamental para
quem quer estudar em alto nível
atualmente.

Mas, antes, deixe-me explicar o porquê que você deve abandonar esse seu quadro
de horários que tanto gosta, e faz com tanto carinho, para entrar no mundo dos
ciclos de estudo.

O quadro de horários tem vários problemas, mas os principais deles são: desestímulo
e falta de organização dos seus estudos.

Os dois problemas derivam do mesmo fator. Mas fica tudo mais fácil quando damos
exemplos. Então, vamos a eles.

Vamos supor que, no seu quadro de horários, além de outras disciplinas, segundas
e quartas são dias de estudo de português. Então, você começou a semana e
estudou português segunda direitinho. O problema é que na quarta teve um
imprevisto e não pôde estudar.

Sabe o que vai acontecer? Você só verá português na outra segunda, ou seja, uma
semana depois. Ou, no máximo, vai tentar cumprir as matérias do dia anterior no
posterior, para não deixar isso acontecer, transformando tudo em uma bola de
neve.

Se você escolher a primeira opção, será péssimo para sua memória e para o
desenvolvimento do seu entendimento sobre aquela matéria. Afinal, não é bom
ficar tanto tempo assim sem ver algum alguma disciplina. Por outro lado, se escolher
a segunda opção, será péssimo para o seu planjamento, com matérias sendo
estudadas fora de hora e tudo mais.

A sensação de que você não desenvolve na matéria, não a entende e nunca vai
conseguir aprender aquilo já vem, e o desestímulo vem junto (nosso ponto 1).

O que você faz pra combater isso? Utiliza o tempo de outras matérias pra estudar
aquela que não deu pra estudar ontem. Isso ferra com seu planejamento e gera a
desorganização (nosso ponto 2).

Além de tudo que já foi dito, você já parou pra pensar que a falta de vontade para
estudar, os imprevistos e etc, só surgem nas matérias que a gente não gosta?

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Porque para estudar o que gostamos damos um jeito, mas para RLM, Português,
(que é o que te faz passar, acredite), ninguém tempo. Consequentemente, essas
matérias vão sendo sempre deixadas de lado.

Pois bem, todos esses problemas são evitados com o CICLO DE ESTUDO! Afinal, você
só vai passar para a próxima matéria quando terminar a anterior. Então, adeus
estudar muito Direito do Trabalho, deixar Português de lado e ser reprovado nessa
matéria no dia D.

Agora que eu já falei sobre os benefícios, vamos aprender a montar um CICLO DE


ESTUDOS para qualquer concurso?

Para isso, vou dividir a montagem em quatro partes.

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PARTE 1
Existem várias formas de montar um ciclo
de estudo, mas costumo montar os meus
baseados em 2 variáveis principais:

1 - Tamanho da matéria.
2 - Meu nível de dificuldade na matéria.

Essas duas perguntas devem ser respondidas em uma escala de 1 a 10.

A soma desses valores gerará um número, número esse atribuído à matéria.

Vamos a um exemplo?

Português

- Qual é o tamanho dessa matéria no seu edital? Nossa, português é um mundo,


talvez a maior matéria a ser estudada. De 1 a 10 eu sempre atribuí 10 pra
português nesse quesito.

- Quanto de dificuldade eu tenho nessa matéria? Até começar a estudar para


concursos, nunca fui bom em português, sempre estudei só para passar, de
modo que sempre me considerei dificuldade10 em português também.

• Soma para português = 10 (tamanho) + 10 (dificuldade) = 20.

Vamos a outro exemplo?

Direito do Trabalho

- Qual o tamanho dessa matéria? Se comparada a outras matérias, consideraria


Direito do Trabalho, numa escala de 1 a 10, tamanho 8.

- Qual a minha dificuldade nessa matéria? Hoje, considero que entendo bastante
de Direito do Trabalho, mas, na época, não conhecia a matéria e não sabia qual
seria minha facilidade ao estuda-la, de modo que estabeleci 8, como padrão para
matérias que não conhecia.

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Atenção! Se você não conhece alguma matéria do seu edital,


estabeleça uma nota padrão, nem tão alta, nem tão baixa.

Então para direito do trabalho ficou assim estabelecido.

• Soma para Dir. do Trabalho = 8 (tamanho) + 8 (dificuldade) = 16.

Assim você deve fazer com todas as matérias, até possuir um número atribuído
para elas, de acordo com o tamanho do conteúdo e a sua dificuldade. Só a título
de exemplo, deixarei aqui o número atribuído a cada matéria por mim.

1o Ciclo Completo
MATÉRIA TAMANHO DIFICULDADE TOTAL
Português 20
RLM 17
Direito Do Trabalho 16
Direito Processual do Trabalho 16
Direito Administrativo 17
Direito Constitucional 15
(Grave essa soma, pois será importante.) TOTAL 101

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PARTE 2

Calma, eu sei que você não deve tá


entendendo nada ainda. Mas, a ideia
básica é relacionar essas variáveis
(tamanho da matéria e dificuldade) ao
tempo de estudo em cada uma delas. Já
já ficará claro, eu prometo. E se não ficar,
tem um vídeo explicando tudo também.
Mas, se você ler o PDF, ficará bem mais
fácil de entende-lo.

Agora, após atribuir um valor a cada matéria, chegou a hora de decidir em


quantas horas você deseja “rodar” seu ciclo.

Dúvidas importantes surgem aqui. “Rodar o ciclo” não significa estudar todo o
edital, nem terminar um tópico do edital de cada matéria, nem terminar um
PDF, nem nada disso. Apenas quer dizer de quanto em quanto tempo você
deseja ter contato com todas as matérias, pelo menos, uma vez, “um
pouquinho cada”.

Isso é muito particular e não fará tanta diferença nos seus estudos. Há quem
prefira estudar menos tempo cada matéria e vê-las mais vezes por semana. Há,
também, quem prefira estudar mais tempo cada matéria e rodar o ciclo menos
vezes por semana.

Mas, se você está começando, aceite minha sugestão. Eu recomendo que


você escolha um ciclo com mais horas, dado que você precisa de mais tempo
em cada disciplina no começo, para começar a adquirir um raciocínio sobre cada
uma delas.

Eu, particularmente, num ciclo de 8 matérias, prefiro algo em torno de 15 a 18


horas de ciclo. Mais uma vez, o que isso significa? Significa que, a cada 15 ou
18 horas, você verá terá contato com todas as matérias do seu edital. Ou seja,

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se você estuda 5 horas por dia, a cada 3 dias estará “rodando o ciclo” e vendo
todas as matérias.

Agora, a pergunta que fica é a seguinte: ok, agora que defini de quanto em
quanto tempo eu rodarei meu ciclo, como faço para saber o quanto estudarei
cada matéria dessas 15 horas?

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PARTE 3

É para isso que faremos as contas aqui de


baixo, amigo(a). Vamos, agora, relacionar
seu tempo de estudo (total de horas do
ciclo) à sua falta de aptidão para matéria
e ainda à dificuldade dela, calculadas na
parte 1.

Vamos lá! Se você observar lá em cima, verá que somando todos os números
atribuídos a cada matéria eu obtive 101, né?! Então, agora precisaremos dos
seus conhecimentos naquilo que sempre salva o concurseiro na prova de RLM:
“regra de 3” hahaha.

Se eu tenho 15 horas estudo, essas horas representam 101.

Ok! Mas e quanto representa dessas 15 horas só a matéria de Português? Bem,


de 101, português representou 20. Então, basta colocar a regra de 3 em prática.

• 15 hrs ---101
• X ---- 20 (onde X representa o número de horas em português)
• X = 2,97 hrs

Ou seja, para português, das 15 horas que decidi atribuir para estudar todas as
matérias, estudarei 2,97 horas, isso levando em consideração a minha
dificuldade na matéria e ainda o tamanho dela. Fácil, não?

Agora, uma dúvida que surgiu, quando expliquei para alguns amigos: e como
transformar essas 0,97 horas em minutos. Pois, obviamente não significa 2 horas
e 97 minutos. Até porque, 97min são mais que 1 hora. Para transformar 0,97
horas em minutos basta multiplicar o valor por 60. Nesse caso, daria 58min,
aproximadamente.

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Pronto, amigo(a), agora é só repetir o processo com todas as matérias para


saber quanto daquelas 15 horas serão destinadas a cada uma, baseado,
sempre, na sua dificuldade nela e, ainda, no tamanho matéria em relação as
outras.

Mas, para que não fique nenhuma dúvida, vou fazer o resto com vocês, baseado
naqueles valores atribuídos às matérias por mim lá em cima. Lembrando que
você deve sempre buscar fazer o seu, pois os valores vão variar de acordo com
sua dificuldade. Vamos lá!

Após fazer as contas, basta somar as horas de cada matéria e conferir se batem
com as 15 horas de ciclo determinadas. No nosso cálculo:

• 2hrs 58min + 2hrs 31 min + 2hrs 22min + 2hrs 31 min + 2hrs 22min +
2hrs 13 min = 14 hrs e 57 minutos.

Calma, não bateu, mas isso é normal, devido aos arredondamentos do pelo
caminho.

Agora basta escolher alguma matéria e atribuir esses 3 minutos restantes. No


meu caso, colocaria 2 em português, para fechar 3 horas, e 1 em direito
constitucional, porque ficou com menos horas. Fechamos a 15 horas? Ufa!
Terminou? Quase!

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PARTE 4
Agora, há mais um truque que você
precisa saber, para que monte um ciclo
bacana e comece a segui-lo. O seu
cérebro odeia monotonia!

Já está comprovado que o rendimento do cérebro, após 50 min de estudo, não


é mais o mesmo. Portanto, estudar mais de 2 horas uma só matéria não é legal,
ok? A menos que você queira ajudar seu concorrente.

Eu, particularmente, gosto de blocos de 1 hora, no máximo 1 hora 30min, com


pausas entre 5 a 10 min. Logo, se você precisa estudar 3 hrs de português, não
vai fazer isso de uma vez, vai parcelar.

Dessa forma, se eu fosse organizar esse ciclo que acabamos de montar, minha
diagramação seria assim:

Português Dir. Trabalho RLM Dir Constitucional

1h 30 min 1 hr 22 min 1 hr 31 min 1 hr 14 min


Dir. Administrativo Dir. Proc. do Trab. Português Dir. do Trabalho

1 hr 31 min 1 hr 22 min 1h 30 min 1 hora


RLM Dir. Constitucional Dir. Administrativo Dir. Proc. do Trab.

1 hora 1 hora 1 hora 1 hora


>> FAZER 01 REDAÇÃO APÓS O CICLO <<

Percebam que praticamente nenhuma matéria é estuda por mais de 1hora e 30


minutos. Sendo que a única que passa, faz isso por 1 minuto. Esse deve ser seu
objetivo ao elaborar seu ciclo, tendo em vista tudo que já foi exposto aí em cima.

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Ainda acho 1hora e 30 minutos muito. Mas, para quem está começando, é bom
não quebrar tanto o raciocínio no meio do estudo, já que o cérebro ainda está
desenvolvendo as bases em que se fundam a matéria. A ideia é ir diminuindo o
tempo de estudo em cada disciplina para 50min e, consequentemente, o tempo
do ciclo, objetivando rodá-lo cada vez mais. Ou, se for o caso, colocar mais
disciplinas.

Lembre-se, ainda, da importância da redação. No pré edital, recomendo que


você faça, pelo menos, uma redação a cada vez que rode o ciclo. Já considero
o suficiente para manter-se treinando e afiado. Mas, se for o caso de fazer um
curso de redação ou discursiva, ele deve entrar como matéria, não dessa forma.

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CONCLUSÃO
O ciclo de estudo, feito da forma como
recomendado aqui, é uma ferramenta
poderosa.

Além de organizar seu tempo, baseado


nas suas maiores dificuldades, tende a
fazer com que você não cometa um dos
principais erros dos concurseiros, que é
estudar o que gosta e esquecer o que não
gosta.

Eu espero que tenha ficado claro o passo a passo para vocês, mas caso você
não tenha entendido alguma parte, você pode reler o PDF ou assistir a um vídeo
complementar, onde eu explico, de maneira detalhada, como elaborar essa
ferramenta de estudos.

http://bit.ly/MFCCciclos

E, aproveite também para me seguir nas redes sociais. Tem muita dica relevante
sendo postada por lá todos os dias. Um abraço,

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