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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PERNAMBUCO

Professora: Rosângela Lira


Aluno: Gustavo Costa Lopes

Sala: 206
Matéria: Direito Civil I

Após a audiência que assisti de julgamento de recurso criminal no TJPE no dia 08 de maio,
desci as escadas para a sala de audiências cíveis. Cheguei àquela sala pequena e lotada bem
na hora da apelação.
O caso se tratava de um contrato feito entre o autor, a rádio Veneza, e o réu, a possicom
empreendimentos. Esse contrato previa a instalação de uma antena para entrega do canal 7
para a rádio Veneza. O problema estava no fato de que foi feito um estudo para instalação
dessa antena em Olinda-PE, na qual foi negada sua viabilidade pelo Ministério das
telecomunicações, instalando assim a antena em Recife-PE, porém com caráter apenas de
retransmissão. Esta foi o principal ponto da apelação, que sustentava a ideia de que o
mesmo projeto não poderia ser aprovado em Recife já que o estudo foi em Olinda.

O advogado da parte apelada se mostrou mais convincente e com argumentos mais fortes.
Segundo a documentação que foi juntada para comprovar a relação jurídica entre as partes,
a empresa Veneza no dia do julgamento tinha um valor de mercado de 10 milhões, no qual
foi iniciado tecnicamente pela possicom; o fato de a antena ter sido instalada em Recife é
irrelevante e no contrato havia a previsão de tais condições e que estas foram deferidas
pelo Ministério das Telecomunicações.
Ademais, no contrato dizia que a empresa instaladora da antena usufruía de 15% do
resultado financeiro, o que não foi cumprido. Então, após o longo voto da desembargadora
e o acolhimento do voto por outro desembargador. Foi decidido que o objetivo do contrato
foi cumprido, dando razão ao apelado possicom empreendimentos, deferindo-se o recurso.

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