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VOTO- E M E N T A
2. Alega a parte autora que vinha sendo indevidamente cobrada por parcelas de
dívida do cartão de crédito que já haviam sido quitadas, relativas aos meses de
maio, junho e julho de 2016, pagas de uma só vez, no valor de R$ 3.289,12 (três
mil duzentos e oitenta e nove reais e doze centavos). Requereu a declaração de
inexigibilidade da dívida, bem como indenização pelos danos morais sofridos.
3. O recorrente busca a reforma da sentença, aduzindo, em síntese, que não houve a prática
de ato ilícito, que tão log houve a comunicação pela parte autora acerca da cobrança
indevida, adotou as medidas pertinentes para evitar prejuízos; que não há que se falar em
danos morais na espécie, diante da ausência de seus requisitos ensejadores, sendo mister a
improcedência dos pedidos; em caráter eventual, pugna pela redução do quantum.
4. . Em que pese o quanto alegado pelo réu, não consta dos autos a prova de
fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito da parte autora. A versão autoral,
por seu turno, além de dotada de verossimilhança, está embasada por elementos
de prova que fortalecem a tese apresentada. Com efeito, a autora colaciona aos
autos comprovante de pagamento datado de 08/07/2016, no valor de R$ 3.289,12
(três mil duzentos e oitenta e nove reais e doze centavos), conforme
documento anexado no evento 01 do projudi. Junta também boletos de
cobrança relativos ao mês de agosto de 2016, no valor de R$ 905,01
( novecentos e cinco reais e um centavo).