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DE SEGURANÇA DO TRABALHO
DISCIPLINA: M5 D3 – ERGONOMIA
13 de novembro de 2012
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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA: ERGONOMIA
Parte IV:
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O Calendário atualizado da Disciplina Ergonomia encontra-se no quadro a seguir.
o
N
2012 Guia de Lista
Textos Complementares de Leitura Obrigatória
aulas Estudo Exerc
ícios
Ergonomia: um estudo sobre sua influência na
produtividade. Acessar o site:
30 out Parte I http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?pid=S1809- 61
22762009000400006&script=sci_arttext
20 out Parte IV 64
Objetivos da aprendizagem:
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ÍNDICE
7- BIOMECÂMICA OCUPACIONAL.................................................................... 12
8. ERGONOMIA COGNITIVA E SUA APLICAÇÃO ........................................... 14
9. NORMA REGULAMENTADORA – NR 17 ERGONOMIA............................... 16
10. ERGONOMIA E PROJETO (ERGONOMIA DE CONCEPÇÃO) .................. 16
11. ERGONOMIA APLICADA ............................................................................ 18
12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................... 20
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AULA 63 – CONCEITOS E PRÁTICA ERGONÔMICA
1. A QUESTÃO ERGONÔMICA
Segundo Iida Itiro (2005), podemos resumir a ergonomia como sendo o “estudo
da adaptação do trabalho ao homem”, atribuindo-se ao trabalho uma acepção bastante
ampla, abrangendo não apenas as máquinas e equipamentos, mas também toda a
situação em que ocorre o relacionamento entre o homem e seu trabalho. Isso significa
que a ergonomia parte do conhecimento do homem para realizar o projeto do
trabalho, ajustando-o às suas capacidades e limitações, como mostra a fig. 1.
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Os objetivos práticos da ergonomia são a segurança, satisfação e bem-estar dos
trabalhadores, no seu relacionamento com os sistemas produtivos, sendo a eficiência
um resultado consequente. Não se costuma colocar a eficiência como sendo um dos
objetivos principais da ergonomia, porque poderia sugerir sacrifício e sofrimento dos
trabalhadores para alcançá-la, podendo contrapor-se ao principal objetivo que é o
bem-estar dos trabalhadores.
2. REPLANEJANDO O TRABALHO
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habilidades, entre tantas outras, requerendo um minucioso trabalho conforme mostra
a fig. 3 a seguir:
a) A análise da demanda
b) A análise da tarefa
c) A análise da atividade
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4 – PROCESSOS DE ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Fig 4 - Taylor
Fordismo
Desta forma, dentro desse sistema de produção, uma esteira rolante conduzia o
produto, no caso da Ford, os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena
etapa. Logo, os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando
numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-
de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena
tarefa dentro de sua etapa de produção.
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O fordismo foi o sistema de produção que mais se desenvolveu no século XX,
sendo responsável pela produção em massa de mercadorias das mais diversas
espécies.
Fig 5 - Ford
Toyotismo
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- Uso de controle visual em todas as etapas de produção como forma de
acompanhar e controlar o processo produtivo.
Atividade
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6 – CONTRIBUIÇÕES ERGONÔMICAS
b) Análise dos postos de trabalho – é o estudo de uma parte do sistema onde atua
o trabalhador. A abordagem ergonômica ao nível de posto de trabalho se faz com
a análise da tarefa, da postura e dos movimentos do trabalhador e das suas
exigências físicas e psicológicas, considerando um posto de trabalho mais
simples, onde o homem opera apenas uma máquina, ou seja, analisa as
interações que ocorrem entre o homem, a máquina e o ambiente. Eles devem
formar um sistema harmônico, chamado de sistema homem-máquina. Observe
que essa abordagem é diferente daquela tradicionalmente adotada pelos
projetistas que se preocupam com o projeto da máquina, para, posteriormente,
fazer adaptações.
a) ergonomia de concepção;
b) ergonomia de correção;
c) ergonomia de conscientização.
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Ergonomia de conscientização – Muitas vezes, os problemas ergonômicos
não são completamente solucionados, nem na fase de concepção e nem na fase de
correção. Além do mais, novos problemas poderão surgir a qualquer tempo, devido ao
desgaste natural das máquinas e equipamentos, além das modificações introduzidas
pelos serviços de manutenção, alteração dos produtos e introdução de novos
equipamentos. Pode-se dizer que o sistema e os postos de trabalho assemelham-se a
organismos vivos em constante transformação e adaptação. Desta forma, é importante
conscientizar-se o operador, por meio de cursos de treinamento e frequentes
retreinamentos, ensinando-o a trabalhar de forma segura, reconhecendo os fatores de
risco que podem surgir, a qualquer momento, no ambiente de trabalho. Nesse caso,
ele deve saber exatamente qual a providência a ser tomada. Por exemplo: desligar a
máquina e chamar a equipe de manutenção.
7 – BIOMECÂMICA OCUPACIONAL
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A figura 7 a seguir ilustra uma situação de trabalho que requer estudo ergonômico.
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Fig 9 – Adaptação do mobiliário
É importante salientar que, sempre que possível, o mobiliário deve ser validado
pelos futuros usuários.
As tecnologias atuais ganharam riscos que afetam e são afetados pelas ações
realizadas por pessoas em situações normais, de manutenção e de emergência.
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Fig 12 - Ergonomia e Confiabilidade
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9 - NORMA REGULAMENTADORA – NR 17 ERGONOMIA
A NR 17 dispõe sobre Ergonomia que estabelece parâmetros visando à
adaptação das condições de trabalho, às características psicofisiológicas dos
trabalhadores, de modo a proporcionar o máximo de conforto, segurança e
desempenho eficiente, com foco basicamente em:
Fig 15 – Foco da NR 17
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Os profissionais que trabalham em ergonomia de concepção podem participar
das várias fases do desenvolvimento de uma obra ou produto, aplicando os conceitos
de ergonomia no projeto conceitual, projeto básico, detalhamento e/ou em construção
em montagem, como mostra a fig. 16 abaixo:
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Fig 17 – Participação dos empregados
11 – ERGONOMIA APLICADA
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Também as equipes técnicas (da empresa ou da empresa contratada) devem
possuir atribuições específicas para sua equipe, tais como:
Realizar a avaliação ergonômica;
Informar resultados ao comitê;
Validar recomendações;
Acompanhar implementações;
Validar implementações;
Realizar treinamentos.
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12. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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