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ÔMEGA 3

EPA DHA
Modula o Perfil Metabólico, Reduz a Resistência à Insulina,
Melhora o Desempenho de Atletas, Controla os Sintomas
de AR (Artrite Reumatoide) e Atua no Perfil Metabólico na
DHGNA (Doença Hepática Gordurosa Não-alcoólica).

Ômega 3
É um produto composto por óleo de peixe com certificação
IFOS (International Fish Oil Standards), livre de metais
pesados, obtido em regiões polares, de águas frias e
profundas, rico em ácidos graxos de cadeia longa. Além
disso, é composto também por vitamina E, 18% de ácidos
eicosapentaenoico (EPA) e 12% de docosahexaenoico (DHA),
considerados ácidos graxos essenciais.

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Ácido Eicosapentaenoico – EPA

O EPA possui uma ampla gama de efeitos cardiovasculares potencialmente benéficos. Quimicamente, o EPA é
designado como 20:5, n-3, indicando que é um ácido graxo de 20 carbonos, contendo 5 ligações duplas. Tal
estrutura química única tem consequências biológicas importantes.

Em estudos clínicos, EPA demonstrou reduzir os níveis de triglicerídeos (TG) e o colesterol não-HDL. Além disso, EPA
tem outros efeitos benéficos nas diversas etapas da aterogênese, incluindo:

• Proteção contra o dano oxidativo, melhora da função vascular e endotelial;


• Inibição do movimento de monócitos em lesões precoces e subsequente conversão em macrófagos e células
espumosas;
• Modulação da inflamação, suporte de funções antioxidantes e anti-inflamatórias do HDL;
• Redução da formação de placas ateroscleróticas;
• Redução da formação de trombos mediada por plaquetas (Brinton e Mason, 2017).

Ácido Docosahexaenoico – DHA

O ácido docosahexaenoico (DHA), um ácido graxo poli-insaturado (PUFA) enriquecido em fosfolipídeos no cérebro
e retina, desempenha um papel multifuncional na saúde cerebral e em algumas desordens.

Estudos em animais e humanos demonstraram que uma inadequada ingestão materna de PUFA n-3 pode levar
ao desenvolvimento anormal da função do Sistema Nervoso Central (SNC) (Sun et al., 2017).

Outras evidências sugerem também que o DHA previne a resistência à insulina e intolerância à glicose, destacando
o seu papel na mediação desses mecanismos preventivos.

Em células humanas, DHA tem sido proposto para inibir a síntese e secreção de citocinas envolvidas com a
sinalização do fator de necrose tumoral (TNF-α) (Badeau et al., 2017).
Em animais, o óleo de peixe rico em DHA atenuou a fadiga muscular contrátil com base no custo de oxigênio
(Hingley et al., 2017).

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Estudos Clínicos

Suplementação com Ômega-3 Modula o Perfil Metabólico em Crianças Obesas e Sobrepesadas com
Síndrome Metabólica

Em um estudo clínico, García-López et al. (2016) avaliaram os efeitos da suplementação com ômega-3 sobre os
perfis lipídico e glicêmico em crianças obesas com síndrome metabólica.

Nesse estudo, foram selecionadas 39 crianças em idade


escolar, obesas e com critérios de diagnóstico positivo para
síndrome metabólica, para receberem durante 1 mês:

Ácidos Graxos ômega-3


2 vezes ao dia
[720 mg EPA e 480 mg DHA por cápsula]

Resultados

As crianças de ambos os sexos que receberam suplementação com ômega-3 por 1 mês apresentaram melhora
do perfil lipídico e dos níveis de glicose de jejum, e redução da pressão arterial.

Parâmetro Antes da Suplementação Após a Suplementação

Colesterol Total 156 mg/dL 146 mg/dL

Triglicerídeos 212 mg/dL 147 mg/dL

HDL-c 31 mg/dL 37 mg/dL

LDL-c 88 mg/dL 87 mg/dL

Glicose 92 mg/dL 81 mg/dL

PA sistólica 110 mmHg 97 mmHg

PA diastólica 65 mmHg 61 mmHg

Peso Corporal 51,9 Kg 51,9 Kg

IMC 24,4 Kg/m2 23,06 Kg/m2

Circunferência da Cintura 83 cm 79 cm

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Conclusão

Estes resultados sugerem que a administração de ômega-3 é uma estratégia segura e eficaz para modulação do
perfil metabólico em crianças sobrepresadas e obesas com síndrome metabólica, reduzindo os fatores de risco
cardiovascular.

Ingestão de Ômega-3 Reduz a Resistência


Insulínica e os Triglicerídeos em Crianças e Adolescentes Obesos

Em um estudo, 201 crianças e adolescentes obesos e insulino-resistentes foram divididos para receberem
metformina (Met) (n=98) ou PUFAs ω-3 (n=103) durante 12 semanas.

Resultados

• Considerando o perfil de resistência insulínica ao fim do estudo, PUFAs ω-3 diminuíram significativamente as


concentrações de glicose e insulina e os valores HOMA-IR; enquanto que a Met não afetou os níveis de insulina;
• Em relação aos lipídeos, a Met aumentou o HDL-c e diminuiu o LDL-c, porém os triglicerídeos não foram
alterados. Em contraste, os triglicerídeos foram significativamente reduzidos por PUFAs ω-3;
• Os efeitos no índice de massa corpórea foram mínimos sob Met e significativos com PUFAs ω-3 (Juárez-López et
al., 2013).

Conclusão

A suplementação com PUFAs ω-3 pode ser uma terapia adjuvante útil no tratamento de crianças e adolescentes
obesos com resistência insulínica.

Ômega-3 Melhora o Rendimento de Atletas de Elite


Através do Aumento da Síntese de Óxido Nítrico

O objetivo deste estudo conduzido por Żebrowska et al. (2015) foi avaliar os efeitos da suplementação de ômega-3
nos níveis séricos de óxido nítrico, dimetiloarginina assimétrica (ADMA), função endotelial e VO máxima.

Para isso, 13 ciclistas foram suplementados com ômega-3 durante 3 semanas,


obedecendo a seguinte posologia:

Grupo 1 Grupo 2
1,3 g de ômega-3 Placebo
2 vezes ao dia. 2 vezes ao dia.

O exercício excêntrico consistiu de 8 séries (10 repetições/série) de extensão unilateral de joelho em 125% da força
concêntrica máxima com intervalos de 2 minutos de descanso.

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Resultados

• Após o período de intervenção, foi observado aumento nos níveis de óxido nítrico quando comparado com o
placebo (23,5 µmol vs. 15,3 µmol; p<0,01, respectivamente);

• A suplementação com ômega-3 aumenta os níveis plasmáticos de óxido nítrico quando comparado com a
linha base;

• A concentração de óxido nítrico no grupo 1 aumentou em 6,7 µmol e no grupo 2 o aumento foi de apenas 1,6
µmol;

• O ômega-3 aumentou a VO máxima.

Conclusão

Esses resultados sugerem que a suplementação de ômega-3 desempenha um papel central na síntese de óxido
nítrico, aumentando assim a performance dos atletas durante a prática de exercícios físicos.

Ômega-3 Auxilia no Controle dos Sintomas da Artrite Reumatoide

Estudo conduzido por Proudman et al. (2015) examinou os efeitos de alta e baixa dose de óleo de peixe nos sinais
e sintomas da AR em combinação com DMARDs – Drogas Modificadoras do Curso da Doença.

Pacientes com AR foram randomizados para receberem a seguinte posologia:

Grupo 1 Grupo 2
Altas doses de óleo de peixe Baixas doses de óleo de peixe
Grupo 3
5,5 g ao dia. 0,4 g ao dia.
DMARDs
+ +
DMARDs DMARDs

Resultados

• De acordo com os escores do ACR – American College of Rheumatology, os grupos que receberam óleo de peixe
+ DNARDs apresentaram remissão mais significativa dos sintomas da AR quando comparado com o grupo 3
(controle);
• Não houve diferença entre os grupos em relação aos efeitos adversos.

Conclusão

A suplementação com óleo de peixe foi relacionada com benefício adicional nos pacientes com AR tratados com
as DMARDs.

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Ômega-3 Melhora a Histologia Hepática
e Perfil Lipídico em Pacientes com DHGNA

Publicado recentemente no renomado Clinical Nutrition, este estudo avaliou os efeitos da suplementação de
ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 em pacientes com Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA)
comprovada por biópsia. Os pacientes foram alocados em um dos grupos para receberem 3 cápsulas ao dia de:

Grupo 1
Grupo 2
315 mg de ômega-3
Óleo Mineral
PUFAs/cápsula

• Biópsias hepáticas foram avaliadas histologicamente.


• Níveis plasmáticos de PUFAs ômega-3 foram avaliados como marcadores da ingestão na linha base e após 6
meses de tratamento.

Resultados

• Na linha base, o escore para atividade da doença (NAS) foi comparável nos três grupos (p = 0,98);
• Após a intervenção com PUFAs ômega-3, os níveis plasmáticos de ALA e EPA aumentaram (p ≤ 0,05);
Entretanto, no grupo placebo, foram observados aumentos de EPA e DHA (p ≤ 0,05), sugerindo consumo
extra-protocolo de PUFAs;
• A melhora/estabilização dos escores NAS esteve correlacionado com o aumento de ALA no grupo ômega-3
(p = 0,02) e com o aumento de EPA (p = 0,04) e DHA (p = 0,05) no grupo placebo;
• Os triglicerídeos foram reduzidos após 3 meses no grupo ômega-3 comparado a linha base (p = 0,01).

Conclusão

Em pacientes com DHGNA, a suplementação de PUFAs ômega-3 promove impacto significativo no perfil de
lipídeos plasmáticos. O aumento plasmático desses PUFAs esteve associado com melhor histologia hepática.

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Informação Nutricional

Informação Nutricional - Porção de 3g (3 cápsulas):

Quantidade por porção %VD (*)

Valor energético 27kcal – 113kJ 1

Gorduras Totais, das quais: 3g 5

Gorduras Saturadas 3g 2

Gorduras trans 0g **

Gorduras Monoinsaturadas 0,5g **

Gorduras Poli-insaturadas,
1,3g **
das quais:

EPA 0,5g **

DHA 0,4g **

Colesterol 0mg 0

Vitamina E 10mg 100

Não contém quantidades significativas de carboidratos, proteínas, fibra alimentar e sódio.

(*) % Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2000 kcal ou 8400 kJ. Seus valores diários podem ser
maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas. ** Valores Diários não estabelecidos.

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Indicação de Uso

Ingerir 1 (uma) cápsula 3 (três) vezes ao dia, preferencialmente 30 minutos antes das principais refeições.

Referências Bibliográficas:
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Badeau RM1,2, Honka MJ3, Bucci M4, Iozzo P5,6, Eriksson JG7,8,9,10, Nuutila P11,12. Circulating Docosahexaenoic Acid Associates with Insulin-Dependent Skeletal Muscle and Whole Body
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Proudman SM1, James MJ1, Spargo LD2, Metcalf RG2, Sullivan TR3, Rischmueller M4, Flabouris K5, Wechalekar MD2, Lee AT2, Cleland LG1. Fish oil in recent onset rheumatoid arthritis: a
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