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MUROS DE SOLO REFORÇADO:

COMPORTAMENTO, PROJETO E
CASOS DE OBRAS
Eng. Robson P. Saramago (D.Sc)
Muros de Solo Reforçado

• Concepção
• Comportamento
• Projeto
• Casos de Obras
Equilíbrio
Muros de Contenção

 Muros de peso
 Muros Ancorados
 Solo Reforçado
 Aterros
 Cortes
A Técnica de Solo Reforçado
Materiais

 Fibras Naturais
 Elementos metálicos
 Pneus
 Geossintéticos
Geossintéticos
Materiais
 Geossintéticos
 Geotêxteis Não Tecidos
 Geotêxteis Tecidos
 Geogrelhas
 Geomalhas
 Geocélulas
 Geocompostos
 Polietileno, Polipropileno, PVA,
Poliéster, Poliamida, Aramida
Processos Construtivos

 Solo Envelopado
 Face em Blocos Intertravados
Solo Blocos
Envelopado Intertravados
Solo Envelopado
Solo Envelopado
Aterros Reforçados
Envelopados
Blocos Intertravados
Comportamento
Dimensionamento Externo

Estabilidade global

Tensões na base

Tombamento

Deslizamento
Dimensionamento Interno
 Métodos de equilíbrio
limite
 Métodos baseados em
condições de trabalho.
 Métodos numéricos
Procedimentos Convencionais
• Baseados nos MétodosALERTA de Equilíbrio Limite.
• Grande aceitação
Inapropriados para no meio técnico
a estimativa em
da magnitude e
função da facilidade
distribuição da tensãodeno emprego
reforço naecondição
pela
de trabalho (Silva
familiaridade e Abramento, 1996).
de procedimentos.
• Verificações de estabilidade local são
necessárias para se evitar que a falência em
determinado nível de reforço comprometa o
conjunto, num processo de ruptura progressiva
(Ehrlich e Silva (1992)
O Efeito da Compactação

•• ANão
nãoseconsideração
limita à reduçãododoefeito
índiceda
de
compactação pode levar
vazios, mas propicia, também, a uma
um
aumento das
estimativa dotensões horizontais
carregamento no
máximo
interior
no da massa
reforço, de solo
contrária reforçado,
à segurança.
gerando um material pré-tensionado.
Modelo Histerético de Duncan e
Seed (1986)
Muros construídos na Coppe/UFRJ
Conclusão da Pesquisa com
Modelos
• A tensão vertical induzida pela
compactação do solo mostrou-se
determinante nos valores medidos de
tração nos reforços;
• Os resultados atestam que, tal como
descrito em Ehrlich e Mitchell (1995), a
compactação pode ser considerada como
um tipo de “pré-consolidação”.
• A não consideração da compactação pode
subestimar a tração mobilizada nos
reforços. Tal em uma estrutura de solo
reforçado pode levar a uma falência local
e até comprometer o conjunto, num
processo de ruptura progressiva.
Tudo Resolvido ????

Não

Como dimensionar baseado em


condições de trabalho ????

Como resolver o problema das cargas nas


conexões em estruturas de solo reforçado
com face em blocos pré-moldados ????
Solo reforçado com face em blocos
pré-moldados

“Connection loads for the structures with a


modular block facing construction are
the largest loads in the reinforcement at
the end-of-construction condition”
(Bathurst et al 1999)
Deformação no reforço
(Bathurst et al, 1999)
Deformação no reforço
(Bathurst et al, 1999)

Final de Construção Sobrecarga de 60 kPa


Pontos de máxima
deformação no reforço

(Bathurst et al, 1999)


Distribuição das cargas (Muro A)

400
-2

300
Carga (kN/m)x10

200

100

0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00
Distância da Face (m)

Lançamento da 7ª Camada Compactação da 7ª Camada (Placa)


Sobrecarga de 100 kPa Sobrecarga de 25 kPa
Sobrecarga de 50 kPa Sobrecarga de 75 kPa
Distribuição das cargas (Muro B)

400
Carga (kN/m)x10-2

300

200

100

0
0,00 0,50 1,00 1,50 2,00
Distância da Face (m)
Lançamento da 7ª Camada Compactação da 7ª Camada (Placa)
Compactação da 7ª Camada (Sapo) Sobrecarga de 25 kPa
Sobrecarga de 50 kPa Sobrecarga de 75 kPa
Sobrecarga de 100 kPa

C
am
.(l
a Tmáx (kN/m)
3ª nç
a
4ª 3 Ca me

0
2
4
6
8
10

C ª C m.( nto
am a P )
.(l m. lac
a ( a

Linha de reforço 2
4ª nç Sa )
a p
5ª 4 Ca me o)
C ª C m.( nto
am a P )
.(l m. lac
a ( a
5ª nç Sa )
a p
6ª 5 Ca me o)
C ª C m.( nto
am a P )
.(l m. lac
a ( a

Linha de reforço 3
6ª nç Sa )
a p
7ª 6 Ca me o)
C ª C m.( nto
am a P )
.(l m. lac
a ( a
7ª nç Sa )
C am po
construção do muro B

So 7 am en )
br ª C .(P to
ec am la )
ar .( ca
ga S )
Linha de reforço 4
Evolução de Tmax ao longo da

10 apo
0 )
kP
Etapas

a
Detalhes de Projeto e Execução

Dupla camada de
reforço junto à
conexão.
Detalhes de Projeto e Execução

Sobrelevação do
topo da camada
reforçada.
Ensaio da Conexão

UNIVAP - São José dos Campos


UNESP - Guaratinguetá
O Programa FORTERRAE

• Desenvolvido através de uma parceria


entre a Terrae Engenharia e a Huesker
Ltda, com apoio do Prof. Mauricio Ehrlich
(COPPE/UFRJ).
Método de Ehrlich e Mitchell (1994)

• Método analítico de cálculo de estruturas


de solo reforçado baseado na
compatibilidade de deformações no solo e
no reforço, considerando no modelo a
influência da rigidez do reforço e do solo,
assim como da compactação.
Dimensionamento Externo
Dimensionamento Externo
Dimensionamento Interno
Dimensionamento Interno
Detalhamento
Utilização de Muros de Solo Reforçado
para Implantação da Faculdade de
Fisioterapia da FESO (Teresópolis)
Objetivo (Cliente)

• Implantação de um novo prédio no


Campus de Teresópolis (RJ) para abrigar
a Faculdade de Fisioterapia da FESO
(Faculdade Educacional Serra dos
Órgãos.
• Prédio deveria ser implantado num único
nível.
Local de Implantação
O Terreno da FESO

Área útil 625.000 m2


Faculdade de Veterinária (já implantada)
Faculdade de Fisioterapia (objeto da obra)
Faculdade de Educação Física
Muro de Solo Reforçado

• Para minimizar os volumes de solo e a execução


de saias de aterros nas áreas de preservação da
floresta, foram construídos três Muros Terrae com
face em Blocos Terrae-W com alturas de 3 a 6
metros.
• Muros projetados para minimizar as deformações
pós-construtivas (permitir a construção do prédio
diretamente sobre o aterro).
Processo construtivo
colocação da 1a. fiada

1a. fiada

camada de
concreto
simples
Processo construtivo
execução do colchão drenante da base

paramento
de blocos
areia

1a. geogrelha
Processo construtivo
espalhamento do reaterro

paramento
de blocos
Processo construtivo
espalhamento do reaterro

colchão de areia

aterro

colchão
drenante
Processo construtivo
compactação do reaterro
Processo construtivo
compactação do reaterro
Processo construtivo
compactação do reaterro
Processo construtivo
compactação do reaterro

aterro

areia

brita
Processo construtivo
compactação do reaterro
Processo construtivo
compactação do reaterro
Controle de deslocamento
Outras Obras
Obras Particulares
Obras Particulares
Obras Particulares
Condomínios

Pinto de Almeida Engenharia – Niterói - RJ


Condomínios

Construtora Solidi – São Paulo


Obras Rodoviárias

Geomecânica SA – Muri-Lumiar - RJ
Obras Rodoviárias

Toniollo Busnello – São Vendelino - RS


Obras Industriais

Construtora Atlântica – Rio de Janeiro - RJ


Indústrias

Crown S.A. – Paracambí - RJ


Obras Urbanas

Construtora Thiagus – Rio de Janeiro - RJ


Obras Urbanas

Construtora KMC – Salvador - BA


Obras Urbanas

Construtora CST
Salvador - BA
Obras Urbanas

UNIVAP - SP
Obras hidráulicas

Petrópolis - RJ
Obras no Exterior

Bariloche - Argentina
Obras no Exterior

Riga - Letônia

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