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- Banco de aulas:
Princípios;
Iter Criminis;
Concurso de Pessoas;
Dosimetria da pena;
Livramento Condicional;
Progressão de Regime;
Concurso de crimes;
Crimes de perigo;
RESE
Agravo em execução
Revisão Criminal
Justificação
Modalidades de infrações penais: Crime (CP e Leis Penais Especiais) x Contravenção Penal
(Decreto nº 3.688/1941)
Punibilidade: ela não integra o conceito analítico de crime, é na verdade uma consequência da
prática do crime.
É possível que exista crime, mas que não haja a punibilidade? Sim. Entretanto, em alguns casos
a punibilidade sequer nasce. Nestes casos, há a escusa absolutória.
Causa extintiva da punibilidade: nesse caso o jus puniendi nasce depois more. As causas estão
previstas em rol exemplificativo no art. 107, CP.
Ex.: Prescrição.
d) Lesão inexpressiva.
2) Ilicitude: estado de necessidade (art. 23, inciso I + art. 24, CP), legítima defesa (art. 23,
inciso II + art. 25, CP), exercício regular de Direito, estrito cumprimento de dever legal e
consentimento do ofendido (construção doutrinária e jurisprudencial).
Peças:
- A Denúncia ou Queixa-crime peças que podem ser oferecidas pelos donos da Ação Penal.
4) Ação Penal Privada (a vítima tem o poder de iniciar a ação). O Código Penal diz quais os
delitos que a ação vai se operar com a indicação e iniciativa da vítima. Ex.: Calúnia,
injúria e difamação (crimes contra a honra).
-Propriamente dita
- art. 145, CP
6) Procuração: art. 44, CPP - como a vítima é “dona da ação” o advogado só poderá
atuar mediante Procuração com Poderes Especiais.
9) Institutos:
Alguns institutos levam o fato em si a um estado de causa extintiva da punibilidade,
esta não é um atestado de que o crime não aconteceu mas sim um indicativo de que
não é mais possível punir por conta da presença de um dos institutos elencados no art.
107, CP (regra geral).
-> Renúncia
O art. 16, da Lei nº 11.340/2006 menciona que nos casos que envolverem a Lei
Maria da Penha a renúncia só será admitida em audiência específica designada para tal
finalidade, antes do recebimento da denúncia.
O perdão do ofendido é posterior a queixa. É bilateral, pois a proposta precisa ser feita
pela vítima e aceita pelo autor do fato. Pode ser expresso ou tácito.
Obs.: Se houver mais de um querelado, caso ofertado somente a um deles, aos outros se
estende a proposta. (Princípio da indivisibilidade)
Resumo (PEÇA):
Qualificação: Querelante
Nome, nacionalidade, estado civil,
Querelado CPF, RG, domicílio
Dos fatos (narrar de forma objetiva e mais resumida possível) entretanto é importante
colocar quais situações e que palavras utilizadas levam a punição.
Ex.: Helena, por meio das redes sociais, efetuou sérias ofensas a pessoa de Henrique.
No dia 17 de outubro de 2017, a querelada postou o seguinte texto: “Henrique costuma
trabalhar embriagado.” (Ofensa praticada por Helena)
A conduta acima descrita se amolda a figura penal do art. 139 c/c art. 141,
inciso I, CP, pois as ofensas efetuadas violam a honra objetiva do querelante. Ademais,
o meio que a querelada utilizou para seu intento criminoso atinge um número incerto
de pessoas.
Pedidos:
- Recebimento da queixa-crime.
- Condenação da querelada pelo delito inscrito no art. 139 c/c art. 141, CP.
- Citação da querelada.
Contra a decisão que recebe a inicial, não cabe recurso, cabe apenas ação autônoma
de impugnação, o que a doutrina chamou de Habeas Corpus Trancativo.
Contra a decisão que rejeita a inicial acusatória cabe Recurso em Sentido Estrito - RESE.
Procedimento Ordinário:
JUIZ Aceitar
Denúncia ou Queixa-crime Rejeitar
- Esse procedimento acontece também no Sumário, Sumário da culpa (1ª Fase - Tribunal do
Júri), etc.
Defesa Preliminar
- Quando a história trouxer apenas os fatos (sem nenhum procedimento) a peça será
queixa-crime. Quando a história fala que o juiz recebeu a inicial acusatória e citou o réu a
peça só poderá ser Resposta à acusação. Se a história terminar na citação, será Resposta à
acusação.
2) Prazo: 10 dias
- Exclui o dia do começo e inclui o dia final (prorrogam-se os prazos se eles começarem ou
terminarem em feriados ou finais de semana para serem contados a partir do próximo dia
útil)! (art. 798 e art. 800, CPP)
3) Cabeçalho
5) Dos fundamentos:
5.1 Absolvição
Quando for posto na prova data e idade o avaliador está querendo apontar para
prescrição e menoridade relativa (art. 65, CP ‘atenuante’ + art. 115, CP ‘prescrição
correndo pela metade’)!
Explicar o princípio e dizer que este conduz a uma excludente da tipicidade que leva à
absolvição sumária (art. 397, CPP).
2.1.3 Prescrição
Explicar a prescrição (art. 109, CP), explicar o motivo pelo qual é contada pela
metade (art. 115, CP), dizer que é causa de extinção da punibilidade (art. 107, CP) e
conduz à absolvição sumária (art. 397, inciso IV, CPP).
- Caso da Gabriela
1. Endereçamento: Fortaleza
RESPOSTA À ACUSAÇÃO
3. Fundamento legal:
com fundamento nos artigos. 396 e 396-A do Código de Processo Penal pelas razões de
fato e de direito a seguir aduzidas.
I- Dos fatos
4. Fundamento:
4.1 Absolvição
4.1.1 Estado de necessidade (furto famélico) - art. 24, CP -> Leva a absolvição
sumária art. 397, CPP.
Excludente da ilicitude
4.1.3 Prescrição
Trouxe datas: prescrição (corre pela metade) e atenuante relativa pela idade!
Teses subsidiárias:
4.2.1.2 Atenuantes
4.4 Prazo: ciência do Processo 16/03/2015 (segunda-feira) -> art. 798 c/c art.800, CPP:
excluir o dia do início e incluir o dia final.
Recursos:
Previsão legal:
Cabimento:
2) Decisões definitivas ou com força de definitivas, quando não for cabível Recurso em
Sentido Estrito - RESE (art. 581, CPP - rol taxativo). -> Apelação supletiva ou subsidiária)
O juiz poderá:
2ª Fase: Plenária
- A decisão de pronúncia preclui (art. 421, CPP) mas esse fator não impede que a
decisão seja modificada. Se surgirem causas supervenientes, logo ela não se submete a
coisa julgada.
3.2) Sentença prolatada pelo juiz-presidente do júri contrária a decisão dos jurados ou
da lei.
- No Tribunal do Júri as decisões do júri são soberanas, o juiz não pode contrariar os
jurados nem a lei.
3.4) Quando a decisão dos jurados manifestamente for contrária a prova dos autos.
4) art. 416, CPP: Sentenças de impronúncia (art. 414, CPP) e absolvição sumária (art.
415, CPP-> encerra a primeira fase do Tribunal do Júri).
IPC!
o Interposição:
Processo nº:
APELAÇÃO
Advogado
OAB
Tribunal de Justiça do Estado...
Apelante: João
Apelado: Ministério Público
1. Dos fatos
2. Dos fundamentos
2.1 Preliminares
2.1.1 Prescrição
2.1.2 Inobservância do procedimento
2.1.3 Prova ilícita
2.2 Mérito
2.2.1 Ausência de provas
2.2.2 Excludentes
2.2.3 Erros
2.2.4 Negativa de autoria
3. Dos pedidos
(Revisão dos fundamentos): Diante de todo exposto requer-se que:
3.1 Que o recurso seja reconhecido e recebido.
3.2 Reconhecida a ilicitude da prova nos termos do art. XX, da Lei 9.296/1996 c/c art.
157, CPP.
Advogado
OAB
- Caso do Leonardo:
3. Peça de interposição: (art. 593, inciso I, CPP) -> Deve-se dizer que o recurso deve ser
recebido nos seus efeitos devolutivo e suspensivo e remetido ao juiz ad quem.
Prazo: 5 (I)+8 (R) -> 15 de maio de 2017.
(R)azões
Na data do fato Leonardo era menor de 21 anos. Logo, tem direito a atenuante da
menoridade relativa (art. 65, inciso I, CP).
Leonardo iniciou a execução do delito que é subtrair a coisa e praticou a grave ameaça
pois simulou portar arma de fogo. No entanto, ele não efetuou a subtração o que pode
caracterizar a desistência voluntária (art. 15, CP) (início da execução sem o término).
Ele foi denunciado pela tentativa, porém, a tentativa ocorre somente quando o agente
inicia a execução e fato alheio ou exterior à vontade deste acontece e o impede de
finalizar, o que não ocorreu no caso em comento pois por sua vontade, Leonardo
deixou de executar a ação que inicialmente pretendia, podendo ser punido apenas por
aquilo que já havia praticado até então, como por exemplo: constrangimento ilegal/
gabarito: ameaça.
Afastar o delito de roubo falando que pode responder por um delito menos grave, mas
se ainda assim o juiz entender que aconteceu o roubo este seria simples pois não foi
empregada arma de fogo, nada com potencial lesivo a ponto de atrair a causa de
aumento de pena.
Confissão espontânea (art. 65, inciso III, alínea ‘d’, CP).
Súmula 444, STJ
Súmula 440, STJ: o juiz exasperou a pena sem possuir elemento probatório para isso.
Como narrado no caso, a testemunha não apareceu para confirmar a existência da
arma de fogo e o agente não foi encontrado com ela, o juiz apenas apresentou
suposição. O fato da testemunha ter falado no inquérito policial é apenas elemento
informativo, esta deveria ir para o processo para fazer a confirmação.
Pedidos:
- Recurso ser reconhecido e provido.
- O agente ser enquadrado em um delito menos grave pois se arrependeu e não
finalizou por vontade própria a consumação.
- Se de tudo o juiz reconhecer o roubo, este deve ser simples, sem causa de aumento
de pena pois o agente não houve emprego de arma de fogo.
- Não se pode levar em conta que o crime de roubo abstratamente atrai um perigo a
ponto de poder aplicar um regime de cumprimento de pena mais severo. Súmula 440,
STJ.
- Não se pode levar em conta que o crime de roubo abstratamente atrai um perigo a
ponto de poder aplicar um regime de cumprimento de pena mais severo. Súmula 440,
STJ.
- Regime aberto.
- Fixação no mínimo legal pois de acordo com a Súmula 444, STJ não existem
circunstâncias judiciais desfavoráveis.
- Reconhecimento da atenuante da menoridade relativa e da confissão espontânea.
- Substituição da pena privativa de liberdade pela restritiva de direitos.
- Alvará de soltura (na apelação)
2.1 Absolvição
2.2 Tese subsidiária
2.2.1 Fixação no mínimo legal
2.2.2 Atenuantes: confissão e menoridade relativa
2.2.3 Afastamento da causa de aumento de pena: emprego de arma de fogo
- art. 77, CP (sursis da pena)
2.2.4 Regime aberto
Súmula 440, STJ