Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Al Ficha5 1112 1 v04 PDF
Al Ficha5 1112 1 v04 PDF
LEGM, MEC
1
u · v = u1 v1 + ... + un vn .
u · v = uT v.
i) u · v = v · u (comutatividade).
ii) u · (v + w) = u · v + u · w (distributividade).
iii) u · (αv) = α (u · v) , ∀α ∈ R.
iv) u · u 0 e u · u = 0 se e só se u = 0.
1
Coligidos por: João Ferreira Alves, Ricardo Coutinho e José M. Ferreira.
1
onde θ ∈ [0, π] é o (menor) ângulo entre u e v. A distância entre u e v é definida pelo valor
u − v .
São válidas as seguintes propriedades da norma:
i) u 0 e u = 0 se e só se u = 0.
ii) αu = |α| u , ∀α ∈ R.
iii) |u · v| u v (desigualdade de Cauchy2 -Schwarz3 ).
iv) u + v u + v (desigualdade triangular).
• U ⊥ é um subespaço de Rn .
• U e U ⊥ são subespaços ortogonais.
• U ∩ U ⊥ = {0} .
• dim U + dim U ⊥ = n.
• U + U ⊥ = Rn
⊥
• U ⊥ = U.
2
Augustin Louis Cauchy, n. em Paris, França, a 21 de Agosto de 1789, m. em Sceaux, França, a 23 de
Maio de 1857.
3
Herman Amandus Schwarz, n. em Hermsdorf, Polónia, a 25 de Janeiro de 1843, m. em Berlim, Alema-
nha, a 30 de Novembro de 1921.
2
1.2 Exercícios
Exercício 2 Os vectores u = (3, −2, 1) e v = (1, −3, 5) constituem os lados dum triângulo
rectângulo? Qual a área do triângulo?
3
2 Bases ortogonais
U = {u1 , ..., up } ⊂ Rn diz-se um conjunto ortogonal de Rn se os vectores de U forem
ortogonais dois a dois. Isto é, se
uj · uk = 0, ∀j = k.
v1 = u 1
v2 = u2 − projv1 u2
v3 = u3 − projv1 u3 − projv2 u3
.................
vp = up − projv1 up − projv2 up − ... − projvp−1 up
4
A partir deste método podemos generalizar o noção de projecção de um vector sobre um
subespaço U de Rn . Se Ω = {u1 , ..., up } for uma base ortogonal de U, com v ∈ Rn chama-se
projecção ortogonal de v sobre U ao vector
projU v = proju1 v + ... + projup v.
Tem-se que o vector v − projU v = projU ⊥ v é ortogonal a U e que
distância de v a U = min {v − u : u ∈ U} = v − projU v = projU ⊥ v .
Em particular, a projecção de v sobre um vector u é tal que
proju v = projL({u}) v.
• A é ortogonal.
• As colunas de A formam um conjunto ortonormado.
• (Ax) · (Ay) = x · y, ∀ x, y ∈ Rn .
• Ax = x , ∀ x ∈ Rn .
• σ (A) ⊂ R.
• Os espaços próprios de A são ortogonais.
• A é ortogonalmente diagonalizável.
5
2.5 Exercícios
Exercício 7 Dos casos seguintes indique aqueles em que Ω = {u1 , u2 , u3 } é uma base orto-
gonal de R3 . Nos casos afirmativos transforme Ω numa base ortonormada.
a) u1 = (−1, 4, −3) , u2 = (5, 2, 1) , u3 = (3, −4, −7) .
b) u1 = (1, −2, 1) , u2 = (0, 1, 2) , u3 = (−5, −2, 1) .
c) u1 = (2, −5, −3) , u2 = (0, 0, 0) , u3 = (4, −2, 6) .
Exercício 10 Verifique que os vectores b1 = (1, 1, 0), b2 = (1, −1, −1), b3 = (1, −1, 2)
formam uma base ortogonal de R3 e determine as coordenadas do vector v = (3, 2, 1) nesta
base.
6
Exercício 14 Em R3 , com o produto interno usual, considere o subespaço
U = (x, y, z) ∈ R3 : x − y = 0 .
7
3 Formas quadráticas
Uma forma quadrática é uma função Q : Rn → R cuja expressão analítica do seguinte
tipo:
Q (x1 , ..., xn ) = aij xi xj ,
i.j=1
Q (x1 , ..., xn ) = xT A x,
xT A x = xT P DP T x
em que
D é uma matriz diagonal, n × n, e P uma matriz ortogonal também n × n. Com
y = y1 ... yn , fazendo então
T
y = PTx
8
temos que
xT A x = yT D y.
Isto significa que através da mudança de variável x = P y, a forma quadrática Q pode ser
descrita, na nova variável, através da expressão
Q (y1 , ..., yn ) = yT D y = λ1 y12 + ... + λn yn2 ,
onde λ1 , ..., λn , são os números reais que constituem o espectro de A, ou seja os seus valores
próprios.
Este facto permite-nos então concluir:
3.3 Exercícios
Exercício 21 Classifique as seguintes matrizes simétricas.
1 1 2 1 −3 1
a) . b) . c) .
1 1 1 2 1 −2
1 2 0 2 0 1
3 2
d) . e) 2 1 0 . f) 0 −2 0 .
2 0
0 0 3 1 0 2
Exercício 23 Para cada uma das formas quadráticas do exercício anterior, à excepção da
c), proceda a uma mudança de variável x = P y, indicando a respectiva matriz P, de modo a
obter Q sem termos com produtos cruzados.
9
4 Produto interno em espaços vectoriais gerais
Dado um espaço vectorial V sobre R, um produto interno definido em V é uma aplicação
., . : V × V → R que satisfaz as seguintes propriedades válidas para quaisquer u, v, w ∈ V
e α, β ∈ R:
i) u 0 e u = 0 se e só se u = 0.
10
Dois vectores u, v ∈ V são ditos ortogonais (u ⊥ v) se u, v = 0.
Se dois vectores u e v são ortogonais, então u + v2 = u2 + v2 (Teorema de
Pitágoras).
Define-se o ângulo θ entre dois vectores u, v do espaço vectorial V sobre R munido
do produto interno ., . de forma a que seja válida a fórmula
u, v
u, v = u v cos θ, ou seja θ = arccos .
u v
u, v = 0, ∀u ∈ U, ∀v ∈ W.
U ⊥ = {w ∈ V : u, w = 0, ∀u ∈ U } .
uj , uk = 0, ∀j = k.
v1 = u 1
v2 = u2 − projv1 u2
v3 = u3 − projv1 u3 − projv2 u3
.................
vp = up − projv1 up − projv2 up − ... − projvp−1 up
11
Dado U um subespaço de V de dimensão finita e {u1 , u2 , .., up } uma base ortogonal de
U, então para qualquer u ∈ U é válida a seguinte igualdade:
onde
M = [ui , uj ]1i,jn
4.3 Exercícios
Exercício 24 Identifique as aplicações ., . : R2 × R2 → R que definem em R2 um produto
interno:
a) (x1 , x2 ) , (y1 , y2 ) = x1 y1 + x2 y2
b) (x1 , x2 ) , (y1 , y2 ) = x1 y1 + x1 y2 + x2 y2
c) (x1 , x2 ) , (y1 , y2 ) = −2x1 y1 + 3x2 y2
d) (x1 , x2 ) , (y1 , y2 ) = 3x1 y1 + 2x2 y1 + 2x1 y2 + 3x2 y2
12
Exercício 26 Considere em R2 o produto interno definido por
x, y = x1 y1 − x2 y1 − x1 y2 + 2x2 y2 .
a) Calcule x, para um qualquer vector x = (x1 , x2 ) ∈ R2 ;
b) Calcule o ângulo determinado pelos vectores (1, 0) e (1, 1);
c) Conclua pelas alíneas anteriores que os vectores v1 = (1, 0) e v2 = (1, 1) constituem uma
base ortonormada de R2 . Calcule as componentes de um vector x = (x1 , x2 ) ∈ R2 em relação
a esta base.
13
5 Geometria dos k-planos
Num espaço euclidiano V , um k-plano é um conjunto da forma
Pk = {p0 } + U,
p − p0 , wj = 0, para j = 1, ..., n − k,
14
5.3 Exercícios
Exercício 31 Para cada uma das rectas de R3 , calcule um ponto P e um subespaço S tais
que r = {P } + S :
a) r é a recta de R3 que passa pelos pontos (1, 1, 1) e (1, 0, 1) ;
b) r é a recta de R3 que passa pelo ponto (1, 0, 2) e tem a direcção do vector (1, 1, 0) ;
c) r é a recta de R3 que passa pelo ponto (1, 3, −1) e é ortogonal aos vectores (1, 2, 1) e
(1, 0, 1).
Exercício 32 Determine uma equação cartesiana para cada uma das rectas do exercício
anterior.
Exercício 34 Determine uma equação cartesiana para cada um dos planos do exercício
anterior.
Exercício 35 Seja r1 a recta de R3 que passa pelos pontos (1, 1, 1) e (1, 0, 1), e r2 a recta
de R3 que passa pelos pontos (2, 5, 1) e (0, 5, 1). Determine a intersecção destas rectas.
Exercício 36 Seja r a recta de R3 que passa pelos pontos (2, −1, 3) e (4, −5, 5), e α o plano
de R3 que passa pelos pontos (1, 0, 0), (2, 1, 1) e (1, 1, 2) . Determine a intersecção da recta
r com o plano α.
Exercício 37 Seja β o plano R3 que passa pelo ponto (0, 1, 0) e é ortogonal ao vector (1, 1, 1).
Determine uma equação cartesiana para a intersecção do plano β com o plano α do exercício
anterior.
Exercício 38 Considere o plano α de R3 que passa pelos pontos (1, 0, 0), (1, 1, 0) e (2, 0, −5).
a) Escreva a equação cartesiana do plano α.
b) Calcule a distância entre o ponto (1, 6, 7) e o plano α.
Exercício 39 Mostre que se r1 e r2 são rectas não paralelas de R3 , então existe um único
par de planos paralelos α1 e α2 tais que r1 ⊂ α1 e r2 ⊂ α2 .
15
Exercício 40 Considere a recta r1 ⊂ R3 que passa pelos pontos (1, 0, 0) e (2, −4, 3), e a
recta r2 definida por
r2 = (x, y, z) ∈ R3 : x = 0 e y = 1 .
a) Escreva estas rectas na forma {p} + S, onde p ∈ R3 e S é um subespaço de R3 .
b) Calcule a distância entre r1 e r2 .
6 Soluções
√ √
1) a) u · v = 0, cos θ = 0. b) u · v = 5, cos θ = 15/6. c) u · v = −9, cos θ = −3 21/14.
√
2) Sim. Área = 7 6/2.
5) a) {(−1, 0, 1)} . b) {(0, 1, 0) , (−2, 0, 1)} . c) {(1, 1, −1)} . d) {(1, 0, 1) , (0, 1, 1)} .
6) a) {(0, 1, 0, 0) , (−1, 0, 1, 0) , (−1, 0, 0, 1)} . b) {(1, 2, 1, 2) , (1, 2, −1, 0)} .
c) {(0, 1, 0, 0) , (−1, 0, 1, 0)} . d) {(2, 1, −2, 0)} . e) {(1, −1, 1, −1) , (0, 2, −1, 0)} . f) Conjunto
vazio (porque U ⊥ = {(0, 0, 0, 0)}). g) {(1, 0, 0, 0) , (0, 1, 0, 0) , (0, 0, 1, 0) , (0, 0, 0, 1)} (porque
U ⊥ = R4 ).
7) a) Ω não é conjunto ortogonal. b) Ω é uma base ortogonal de R3 . A respectiva base
ortonormada é
√ √ √ √ √ √ √ √
1/ 6, −2/ 6, 1/ 6 , 0, 1/ 5, 2/ 5 , −5/ 30, −2/ 30, 1/ 30 .
16
√
14) a) (1/2, 1/2, 0); b) 2
2
.
√
15) a) {(1/2, 1/2, 1/2, 1/2) , (1/2, −1/2, 1/2, −1/2)} . b) (0, 3/2, 0, 3/2). c) 2/2.
16) a) {(1/2, −1/2, 1/2, −1/2)} . b) (1/2, 1/2, 1/2, 1/2). c) 1.
√ √ √ √ √ √
17) a) 0, 2/2, 2/2, 0 , − 10/5, − 10/10, 10/10, 10/5 .
√
b) (−1/5, 2/5, 3/5, 1/5). c) 10/5.
1 √
3
2 2
18) b) B T = √ .
− 23 1
2
17
26) a) (x1 , x2 ) = x21 − 2x1 x2 + 2x22 ; b) α = π2 ; c) (x1 − x2 , x2 ).
27) a) (x1 , x2 , x3 ) = x21 + 4x22 + 5x23 + 4x2 x3 ; b) α = β = γ = π2 ; c) (x1 , 2x2 + x3 , 2x3 ).
28) a) p (t) = p(−1)2 + p(0)2 + p(1)2 ; c) (1, 1, 1).
29) a) p (t) = p (0)2 + p′ (0)2 + p′ (1)2 ; b) α = π4 .
30) a) t + t2 ; b) 1.
31) a) P = (1, 1, 1) e S = L {(0, 1, 0)}; b) P = (1, 0, 2) e S = L {(1, 1, 0)}; c) P = (1, 3, −1)
e S = L {(1, 0, −1)}.
x=1 −x + y = −1 y=3
32) a) ; b) ; c) .
z=1 z=2 x+z =0
33) a) P = (1, 1, 1) e S = L {(0, 1, 0) , (0, 1, 1)}; b) P = (1, 0, 2) e S = L {(1, 1, 0) , (1, −1, 0)};
c) P = (1, 3, −1) e S = L {(2, 0, 1) , (0, 1, 0)}.
34) a) x = 1; b) z = 2; c) −x + 2z = −3.
35) r1 ∩ r2 = {(1, 5, 1)}.
36) r ∩ α = {(1, 1, 2)} .
x+y+z = 1
37) .
x − 2y + z = 1
√
38) a) 5x + z = 5; b) d ((1, 6, 7) , α) = 7
26
26.
√
40) a) r1 = {(1, 0, 0)} + L {(1, −4, 3)} e r2 = {(0, 1, 0)} + L {(0, 0, 1)}; b) d (r1 , r2 ) = 3
17
17.
18