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13/06/2019 TOP 5: Escritores Alagoanos

TOP 5

TOP 5: Escritores Alagoanos

Kelly Lyra

Olá pessoal!

Alagoas comemora os 200 anos de Emancipação Política do Estado nesse


mês de Setembro. Então resolvi selecionar 5 escritores de Alagoas para
vocês conhecerem ♥

1 – Graciliano Ramos

(Quebrangulo, AL, 27 de outubro de 1892 — Rio de Janeiro, 20 de março


de 1953)
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13/06/2019 TOP 5: Escritores Alagoanos

Graciliano Ramos (Mestre Graça) foi escritor, romancista e político.É


considerado um dos maiores escritores brasileiros do século XX e
proeminente representante do Romance de 30.

Em 1904, vai morar em Viçosa. Lá, cria um jornalzinho dedicado às


crianças, o “Dilúculo”. Posteriormente, redige o jornal “Echo Viçosense”,
que tinha entre seus redatores seu mentor intelectual, Mário Venâncio. Em
1906 publica na revista carioca “O Malho” sonetos sob o pseudônimo de
Feliciano de Olivença. Em 1909, passa a colaborar com o “Jornal de
Alagoas”, de Maceió, publicando o soneto “Céptico” sob o pseudônimo de
Almeida Cunha.

Em 1911, passa a colaborar com o “Correio de Maceió”, sob o pseudônimo


de Soares Lobato. Em 1914, embarca para o Rio de Janeiro (RJ). Nesse
mesmo ano, trabalha nos jornais cariocas “Correio da Manhã”, “A Tarde” e
“O Século”. Colabora com o “Jornal de Alagoas” e com o fluminense
“Paraíba do Sul”, sob as iniciais R.O. (Ramos de Oliveira).

Elegeu-se prefeito de Palmeira dos Índios em 1927. Segundo uma de suas


auto-descrições, “(…) Quando prefeito de uma cidade do interior, soltava os
presos para construírem estradas”. Escreve e envia o seu primeiro relatório
ao governador Álvaro Paes, “Um resumo dos trabalhos realizados pela
Prefeitura de Palmeira dos Índios em 1928”, publicado pela Imprensa
Oficial de Alagoas em 1929. No ano seguinte, volta o então prefeito
Graciliano Ramos com um novo relatório ao governador que, ainda em
nossos dias, não se pode ler sem um sorriso nos lábios, tal a forma sui
generis em que é apresentado. Os relatórios da prefeitura chamaram a
atenção de Augusto Schmidt, editor carioca que o animou a publicar
“Caetés”, romance no qual ele já vinha deicando seu tempo mas que só
seria publicado em 1933.

Em 1934 publica “São Bernardo”. Em março de 1936, acusado — sem que


a acusação fosse formalizada — de ter conspirado no malsucedido levante
comunista de novembro de 1935, é preso em Maceió com outras 115
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pessoas. No período em que esteve preso no Rio, até janeiro de 1937,


passou pelo Pavilhão dos Primários da Casa de Detenção, pela Colônia
Correcional de Dois Rios (na Ilha Grande), voltou à Casa de Detenção e,
por fim, pela Sala da Capela de Correção.

Em agosto 1936, já preso, mas com ajuda de amigos, entre os quais José
Lins do Rêgo, consegue publicar “Angústia”, talvez sua melhor obra. Esse
romance é agraciado, nesse mesmo ano, com o prêmio “Lima Barreto”,
concedido pela “Revista Acadêmica”.

As experiências da cadeia, entretanto, ficariam gravadas em uma obra


publicada postumamente, “Memórias do Cárcere” que viria a ser publicado
em 1953, com um relato franco dos desmandos e incoerências da ditadura
a que estava submetido o Brasil mas que ele não chegou a concluir, por
razão de sua morte no mesmo ano, tendo, assim, ficado sem o capítulo
final. Em maio de 1937, recebe o prêmio “Literatura Infantil”, do Ministério
da Educação, com “A terra dos meninos pelados”.

Em 1938, publica seu famoso romance “Vidas secas”. Filia-se ao Partido


Comunista, em 1945, ano em que são lançados “Dois dedos” e o livro de
memórias “Infância”.

O escritor Antônio Cândido publica, nessa época, uma série de cinco


artigos sobre a obra de Graciliano no jornal “Diário de São Paulo”, que o
autor responde por carta. Esse material transformou-se no livro “Ficção e
Confissão”. Em 1946, publica “Histórias incompletas”, que reúne os contos
de “Dois dedos”, o conto inédito “Luciana”, três capítulos de “Vidas secas” e
quatro capítulos de “Infância”.

Em 1947 os contos de “Insônia” são publicados. Traduz, em 1950, o


famoso romance “A Peste”, de Albert Camus, cujo lançamento se dá nesse
mesmo ano. Em 1951, elege-se presidente da Associação Brasileira de
Escritores, tendo sido reeleito em 1962. O livro “Sete histórias verdadeiras”,
extraídas do livro “Histórias de Alexandre”, é publicado.

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Em setembro de 1952 submete-se a um tratamento de pulmão na


Argentina. É operado mas os médicos não lhe dão muito tempo de vida. A
passagem de seus sessenta anos é lembrada em sessão solene no salão
nobre da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em sessão presidida por
Peregrino Júnior, da Academia Brasileira de Letras. Sobre sua obra e sua
personalidade falaram Jorge Amado, Peregrino Júnior, Miécio Tati, Heraldo
Bruno, José Lins do Rêgo entre outros. Em seu nome, falou sua filha Clara
Ramos.

No janeiro ano seguinte, 1953, é internado na Casa de Saúde e


Maternidade S. Vitor, onde vem a falecer, vitimado pelo câncer, no dia 20
de março, às 5:35 horas de uma sexta-feira.

Postumamente, são publicados os seguintes livros: “Viagem” em 1954;


“Linhas tortas”, “Viventes das Alagoas” e “Alexandre e outros heróis”, em
1962, e “Cartas”, em 1980, uma reunião de sua correspondência.

OBRAS ↓

Caetés, (1933), São Bernardo, (1934), Angústia, (1936), Vidas Secas,


(1938), A Terra dos Meninos Pelados, (1939), Brandão Entre o Mar e o
Amor, (1942), Histórias de Alexandre, (1944), Infância, (1945), Histórias
Incompletas, (1946), Insônia, (1947), Memórias do Cárcere, (obra
póstuma) – 1953, Viagem, (obra póstuma) – 1954, Linhas Tortas, (obra
póstuma) – 1962, Viventes das Alagoas, (obra póstuma) – 1962, Alexandre
e outros Heróis, (obra póstuma) – 1962, Cartas, (obra póstuma) – 1980, O
Estribo de Prata, (obra póstuma) – 1984, Cartas a Heloísa, (obra póstuma)
– 1992, Vidas Secas – edição especial 70 anos – 2008; (obra
póstuma), Angústia – edição especial 75 anos – 2011; (obra
póstuma),Garranchos – textos inéditos – 2012. (obra póstuma)

2 – Lêdo Ivo
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(Maceió, AL, 18 de fevereiro de 1924 – Sevilha, 23 de dezembro de 2012)

Jornalista, poeta, romancista, contista, cronista e ensaísta, Lêdo Ivo foi


eleito em 13 de novembro de 1986, na sucessão de Orígenes Lessa e
recebido em 7 de abril de 1987 pelo acadêmico Dom Marcos Barbosa. Eis
o 1º parágrafo de seu discurso de posse, já como membro da Academia
Brasileira de Letras:

“Numa tarde de outono, um homem caminha pelas ruas de Londres. O frio


e o vento o obrigam a encolher-se no seu sobretudo. Sozinho e
desconhecido na metrópole que Verlaine comparou à Babilônia, esse
homem é um exilado, expulso de sua pátria por um caudilho taciturno. E
enquanto ele marcha entre as folhas que caem, em seu espírito flui a
interminável reflexão sobre o seu país que, no outro lado do oceano, vive
as turbulências do dissídio e do desencontro. Esta é a imagem que me
ocorre de Rui Barbosa, o fundador da Cadeira nº 10: a do exilado.”

Dedicou-se à vida literária, participando do I Congresso de Poesia do


Recife em 1941. Foi redator da Tribuna da Imprensa e da revista Manchete,
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colaborador de O Estado de São Paulo e editorialista do Correio da Manhã.


Estreou na literatura em 1944, com o livro de poesias “As imaginações”. Em
1945 publica “Ode e elegia”, distinguido com o Prêmio Olavo Bilac, da
Academia Brasileira de Letras, o primeiro de uma série de prêmios.

Em 1949, proferiu, no Museu de Arte Moderna de São Paulo, a conferência


“A geração de 1945”. Sua obra de poesia e de prosa foi amplamente
reconhecida e premiada. Seu romance de estréia “As alianças” de 1947
mereceu o Prêmio de Romance da Fundação Graça Aranha.

Ao seu livro de crônicas “A cidade e os dias” de 1957 foi atribuído o Prêmio


Carlos de Laet, da Academia Brasileira de Letras.

Em 1973, foram conferidos a “Finisterra” o Prêmio Luísa Cláudio de Sousa,


do Pen Clube do Brasil; o Prêmio Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro; e o
Prêmio da Fundação Cultural do Distrito Federal. O seu romance “Ninho de
Cobras” foi distinguido com o Prêmio Nacional Walmap.

Em 1974, “Finisterra” recebeu o Prêmio Casimiro de Abreu, do Governo do


Estado do Rio de Janeiro. Seu livro de memórias “Confissões de um poeta”
de 1979 mereceu o Prêmio de Memória da Fundação Cultural do Distrito
Federal.

Em 1982, Lêdo Ivo foi distinguido com o Prêmio Mário de Andrade,


conferido pela Academia Brasiliense de Letras ao conjunto de suas obras.
A seu livro de ensaios “A ética da aventura” foi conferido, em 1983, o
Prêmio Nacional de Ensaio do Instituto Nacional do Livro.

Em 1986, recebeu o Prêmio Homenagem à Cultura, pela obra poética.


Eleito “Intelectual do Ano de 1990”, recebeu o Troféu Juca Pato do seu
antecessor nessa láurea, o Cardeal Arcebispo de São Paulo, Dom Paulo
Evaristo Arns. Ao seu livro de poemas “Curral de peixe” de 1995 o Clube de
Poesia de São Paulo atribuiu o Prêmio Cassiano Ricardo.

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Seu romance “Ninho de cobras”, de 1973, foi traduzido para o inglês, sob o
título “Snakes’ Nest”, e em dinamarquês, sob o título “Slangeboet”. No
México, saíram várias coletâneas de poemas de Lêdo Ivo, entre as quais
“La imaginaria ventana abierta”, “Oda al crepúsculo”, “Las pistas” e “Las
islas inacabadas”. Em Lima, Peru, foi editada uma antologia, “Poemas”, e
na Espanha saiu a antologia “La moneda perdida”.

OBRAS ↓

As imaginações, poesia (1944), Ode e elegia, poesia (1945), As alianças,


romance (1947), Acontecimento do soneto, poesia (1948), O caminho sem
aventura, romance (1948), Ode ao crepúsculo, poesia (1948), Cântico,
poesia (1949), Linguagem, poesia (1951), Lição de Mário de Andrade,
ensaio (1951), Ode equatorial, poesia (1951), Um brasileiro em Paris e O
rei da Europa, poesia (1955), O preto no branco, ensaio (1955), Mar
oceano, poesia (1987), Crepúsculo civil, poesia (1990), O aluno relapso,
autobiografia (1991), A república das desilusões, ensaios (1995), Curral de
peixe, poesia (1995), Entre muitos outros.

3 – Guimarães Passos

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(Maceió, AL, 22 de março de 1867 – Paris, França, 9 de setembro de 1909)

Fez seus estudos primários e os preparatórios em Alagoas. Aos 19 anos foi


para o Rio de Janeiro. Entrou para a redação dos jornais, fazendo parte do
grupo de Paula Ney, Olavo Bilac, Coelho Neto, José do Patrocínio, Luís
Murat e Artur Azevedo. Colaborou com a Gazeta da Tarde, a Gazeta de
Notícias, A Semana. Nos vários lugares em que trabalhou, escrevia
também sob pseudônimos: Filadelfo, Gill, Floreal, Puff, Tim e Fortúnio.Foi
jornalista e poeta, um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras,
onde criou a Cadeira n. 26, que tem como patrono Laurindo Rabelo.

Foi também arquivista da Secretaria da Mordomia da Casa Imperial. Com a


proclamação da República, e extinta essa repartição, Guimarães Passos
perdeu o lugar e passou a viver unicamente de seus trabalhos jornalísticos.
Com a declaração da revolta de 6 de setembro de 1893, aderiu ao
movimento. Fez parte do governo revolucionário instalado no Paraná, e
lutou contra Floriano Peixoto. Vencida a revolta, conseguiu fugir. Exilou-se
em Buenos Aires durante 18 meses. Lá colaborou nos jornais La Nación e
La Prensa e fez conferências sobre temas literários relacionados ao Brasil.

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Em 1896, de volta do exílio, foi um dos primeiros poetas chamados para


formar a Academia Brasileira de Letras. Escolheu para seu patrono outro
boêmio, o poeta Laurindo Rabelo. Encontrou, no Rio de Janeiro, a sua
geração inteiramente transformada. Alguns dos antigos companheiros
encontravam-se agora em postos bem remunerados, eram reconhecidos,
enquanto ele permanecia como o último boêmio. Ficou doente de
tuberculose e, não conseguindo melhoras no Brasil, partiu para a ilha da
Madeira e, daí, para Paris, onde veio a falecer, em 1909. Só em 1921, a
Academia Brasileira conseguiu fazer trasladar os restos mortais para o
Brasil. Para aqui vieram acompanhados dos de Raimundo Correia, falecido
em Paris em 1911.

Poeta parnasiano, lírico e, às vezes, um pouco pessimista, Guimarães


Passos foi também humorista na sua colaboração para “O Filhote”, reunida
depois no livro “Pimentões”, que publicou de parceria com Olavo Bilac. Ao
tratar de Versos de um simples, José Veríssimo viu nele o “poeta delicado,
de emoção ligeira e superficial, risonho, de inspiração comum, mas de estro
fácil, como o seu verso, natural e espontâneo, poeta despretensioso, poeta
no sentido popular da palavra”.

OBRAS ↓

Versos de um simples, (1891)

Hipnotismo, (1900)

Horas mortas, (1901)

Dicionário de rimas, com Olavo Bilac (1905)

Tratado de versificação, com Olavo Bilac (1905)

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4 – Jorge de Lima

(União dos Palmares, 23 de abril de 1893 – Rio de Janeiro, 15 de


novembro de 1953)

Jorge Mateus de Lima foi poeta, romancista, artista plástico (pintor,


desenhista, ilustrador e escultor), ensaísta, médico, político e professor.
Filho de um rico comerciante e senhor de engenho de antiga linhagem
local. Em 1902, muda-se, com a mãe e os irmãos, para Maceió, onde
realiza os estudos fundamentais no Instituo Alagoano. Transfere-se para
Salvador em 1908 e ingressa na Faculdade de Medicina da Bahia. No
terceiro ano do curso, vai morar no Rio de Janeiro, onde conclui o curso e
se forma em 1914. Nesse mesmo ano, publica seu primeiro livro – XIV
Alexandrinos. Durante seus estudos, escreve e publica poemas em
pequenos jornais, dentro e fora das escolas que frequenta. Em 1915, volta
para Maceió, onde passa a clinicar, atendendo em consultório próprio, ao
mesmo tempo que se dedica à literatura. Em 1921 é eleito Príncipe dos
Poetas Alagoanos. Enquanto trabalha como professor de história natural e
depois de literatura brasileira em colégios de Maceió, envolve-se com a
política local e ocupa os cargos de vereador e deputado estadual,
exercendo o cargo entre 1919 e 1922. Inicia-se nas artes plásticas
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ilustrando o livro O Mundo do Menino Impossível no ano de 1927. Com a


Revolução de 1930, abandona temporariamente a carreira política e resolve
radicar-se de vez no Rio de Janeiro. Em 1931, monta consultório médico na
Cinelândia, centro da cidade, que funciona também como ateliê de pintura,
além de se tornar um famoso ponto de encontro de artistas e de intelectuais
como Murilo Mendes (1901-1975), Graciliano Ramos (1892-1953) e José
Lins do Rego (1901-1957). Converte-se ao catolicismo em 1935. Em 1939
passa a se dedicar também às artes plásticas, participando de algumas
exposições e aprimora-se frequentando o ateliê da pintora Sylvia Meyer
(1889 – 1955). Nesse mesmo ano, pinta a sua primeira tela Quadro com
Mulher ou Mulher Sonhando. Em paralelo, continua dedicando-se à
literatura e publica, entre outros, Poemas Escolhidos, 1932; o romance
surrealista O Anjo, 1934; Tempo e Eternidade, 1935, dedicado a Ismael
Nery (1900 – 1934); Quatro Poemas Negros, 1937; A Túnica Inconsútil,
1938; A Pintura em Pânico, álbum de fotomontagens com prefácio de
Murilo Mendes, 1943; e Invenção de Orfeu, 1952. É homenageado com o
Grande Prêmio de Poesia, em 1940, concedido pela Academia Brasileira
de Letras – ABL. Meses antes de morrer, em 1953, grava poemas para o
Arquivo da Palavra Falada da Biblioteca do Congresso Americano em
Washington D.C., Estados Unidos. Após sua morte, o poema O Grande
Circo Místico dá nome a um espetáculo de dança de Naum Alves de
Souza e a um disco, incluindo músicas de Edu Lobo e Chico Buarque, em
1983.

OBRAS ↓

Poesia

XIV Alexandrinos – 1914, O Mundo do Menino Impossível – 1925, Poemas


– 1927, Essa Negra Fulô – 1928, Novos Poemas – 1929, Poemas
Escolhidos – 1932, Tempo e Eternidade (em colaboração com Murilo
Mendes) – 1935, A Túnica Inconsútil – 1938, Poemas Negros – 1947, Livro
de Sonetos – 1949, Vinte sonetos – 1949, Obra Poética – 1950 – com a
inclusão de Anunciação e Encontro de Mira-Celi, Invenção de Orfeu – 1952,
Castro Alves. Vidinha – 1952.

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Romances

Salomão e as Mulheres – 1927, O Anjo – 1934, Calunga – 1935, A Mulher


Obscura – 1939, Guerra dentro do Beco – 1950, Ensaio, história,
biografia, A Comédia dos Erros -1923, Dois Ensaios – Proust e Todos
Cantam sua Terra – 1929, Anchieta – 1934, Rassenbildung und
Rassenpolitik in Brasilien (Formação e política raciais no Brasil) –
1934, Biografia de Alexandre José de Melo Morais – 1941, Vida de São
Francisco de Assis – 1944, D. Vital – 1945, Vida de Santo Antonio – 1947.

5 – Costa Rego

(Pilar, 12 de março de 1889 – Rio de Janeiro, 06 de julho de 1954)

Pedro da Costa Rego nasceu no Pilar (AL), em 12 de março de 1889.


Jornalista, escritor e político, iniciou seus estudos no Mosteiro São Bento
(onde fundou a revista literária Véritas, com o pseudônimo de “Celestino
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Pompéa”) e posteriormente ingressou na carreira jornalística na publicação


O Século. Em 1907, se transferiu para o Correio da Manhã, onde começou
como revisor e terminou como redator-chefe, vivendo o auge de sua
produção profissional.

Em quase 50 anos de atuação neste jornal, dirigiu a notável equipe de


literatos que contava com nomes como Graciliano Ramos, Otto Lara
Resende, José Lins do Rego, Aurélio Buarque de Hollanda, Otto Maria
Carpeaux e Rodolfo Mota Lima.

Na vida pública, foi secretário da agricultura (1912), deputado federal


(1915-17, 1918-20, 1921-23), governador (1924-28) e senador (1929-30 e
1935-37), sempre por Alagoas. Como educador, mesmo sem nunca ter
frequentado curso superior, Costa Rego implantou a primeira cátedra
brasileira de jornalismo na Universidade do Distrito Federal, onde lecionou
História das Américas e adotou um enfoque pedagógico voltado às raízes
européias de formação humanística dos profissionais.

Membro da ABI e homenageado com os títulos honoríficos de Comendador


Polônia Festituta e Grande Oficial do Mérito do Chile, foi casado com dona
Alzira Lopes Costa Rego, com quem teve três filhas. Faleceu no Rio de
Janeiro (RJ) em 6 de julho de 1954.

OBRAS ↓

Na Terra Natal (1928)

Como Foi Que Persegui a Imprensa (1930)

Águas Passadas (1952)

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Comentem se vocês já conheciam ou se já leram alguma obra desses


escritores ♥

Pesquisa:
http://www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/mapeamento-cultural/alagoanos-ilustres/
(http://www.cultura.al.gov.br/politicas-e-acoes/mapeamento-cultural/alagoanos-ilustres/)
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Publicado por Kelly Lyra

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Meu nome é Kelly, tenho 23 anos. Sou Alagoana, capricorniana e louca por livros, cinema, músicas e
afins… Ver todos os posts de Kelly Lyra

LIVROS NACIONAL TOP 5

2 comentários em “TOP 5: Escritores Alagoanos”

1. eliza rudolf
disse:
2 02AMERICA/SAO_PAULO OUTUBRO 02AMERICA/SAO_PAULO 2017 ÀS 08:42
Well penned👌👌👌

Responder
2. Ideias em Blog
disse:
15 15AMERICA/SAO_PAULO JANEIRO 15AMERICA/SAO_PAULO 2018 ÀS 21:54
Muito ouvi falar de Guimarães Passos e Costa Rego, mas o Graciliano Ramos, esse eu destaco com
muita satisfação por suas obras magníficas das quais algumas conheço.

Responder

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