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Adjarma Azevedo
Presidente
Mauro Moreno
2º Vice-Presidente
Maurício F. Born
Coordenador Grupo de Trabalho de Mudanças Climáticas
A Sustentabilidade da Indústria Brasileira do Alumínio
brasília
2012
© 2012. CNI – Confederação Nacional da Indústria
Qualquer parte desta obra poderá ser reproduzida, desde que citada a fonte.
C748s
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Lista de figuras
Gráfico 7. Contribuição das etapas de produção nas emissões de CO2 eq/t Al .... 26
Apresentação CNI
Apresentação setorial
1 Introdução .............................................................................................................. 13
1.1 Apresentação da entidade ........................................................................... 13
1.2 Objetivos do fascículo .................................................................................. 13
O Brasil tem vocação para ser uma nação condutora da nova economia de baixo car-
bono, na qual o alumínio – por suas características intrínsecas – tem muito a contribuir
com a sustentabilidade dos principais segmentos da economia.
Nosso alumínio é “verde” em sua origem, por ser proveniente de matriz energética
limpa e renovável e por ser um metal que oferece reciclabilidade absoluta. Com a
intensificação do debate sobre as mudanças climáticas e sobre a necessidade de
diminuição das emissões de gases causadores do efeito estufa, o alumínio ganhou
mais notoriedade.
Além de ser estratégico para a economia brasileira – por gerar empregos, participar
fortemente do PIB industrial e atender todos os segmentos industriais –, sua contribui-
ção para a mitigação dos gases de efeito estufa passa a ser ainda mais valorizada em
um mundo que deseja o baixo carbono.
Governo, indústria e sociedade devem unir esforços, de forma que o esperado au-
mento do consumo de alumínio projetado para o Brasil nos próximos anos seja aten-
dido pelas empresas instaladas no país – gerando empregos, investimentos e rique-
zas, e usando como insumo, preferencialmente, o alumínio primário brasileiro, menos
emissor que o mundial, e a sucata recuperada para compor o suprimento nacional.
Adjarma Azevedo
Presidente
Associação Brasileira do Alumínio – ABAL
1 Introdução
Trata-se de uma indústria altamente estratégica para o país, pois atende aos princi-
pais segmentos econômicos com diversidade e qualidade de produtos de alumínio,
além de participar do mercado internacional como exportador, incluindo alumina e
bauxita, gerando riqueza para a nação.
Fundada em 1970, quando o setor se estruturava para seu primeiro salto de cresci-
mento, a Associação Brasileira do Alumínio – ABAL representa 100% da produção do
alumínio primário e 80% do consumo de produtos transformados do metal.
O alumínio brasileiro tem ainda a vantagem adicional de ser produzido a partir da hi-
droeletricidade, fonte energética limpa e renovável, o que contribui para que o total de
Outra vantagem comparativa é que o Brasil possui um dos mais elevados índices
de reciclagem do metal. O país é campeão em reciclagem de latas para bebidas e a
proporção de sucata de alumínio recuperada, que integra o suprimento de metal para
transformação, é superior a 36%, contra 28% da média mundial (dados de 2010).
A soma desses dois fatores – alto índice de reciclagem e produção de metal primário
a partir da hidroeletricidade – faz com que os produtos de alumínio fabricados no país,
com metal brasileiro, tenham uma pegada de carbono menor que os importados, es-
ses quase sempre produzidos com alumínio gerado a partir de fontes fósseis.
Esta é uma oportunidade que o Brasil tem para explorar, principalmente agora, que o
país vive um momento de forte expansão do consumo de alumínio por conta de pro-
gramas habitacionais; obras de infraestrutura; grandes eventos esportivos em 2014
e 2016; e Pré-sal – os quais demandarão um grande volume do metal em obras para
construção civil, fios e cabos elétricos, máquinas e equipamentos, entre outros. A
pressão sobre a indústria automotiva para diminuir o consumo de combustíveis e as
emissões atmosféricas – e que se estende a outros meios de transportes – tem no
alumínio um grande aliado na redução do peso dos veículos.
As estimativas atuais são de que a produção mundial de alumínio primário dobre até
2020, para fazer frente ao aumento da demanda. No Brasil, os estudos realizados pela
ABAL indicam um crescimento do consumo doméstico de alumínio que pode atingir
9% ao ano, em média, nos próximos quinze anos, podendo levar o consumo per ca-
pita brasileiro ao patamar dos países mais desenvolvidos da Europa.
No entanto, este cenário promissor para a economia brasileira pode não ser acom-
panhado pelas indústrias aqui instaladas, uma vez que ela vem sofrendo um intenso
processo de perda de sua competitividade, devido aos custos de produção do metal
primário (sobretudo energia elétrica); custos que incidem em toda a cadeia (carga
tributária e custo Brasil); e pela invasão de produtos importados semiacabados e aca-
bados de maior valor adicionado, provenientes principalmente dos países asiáticos.
• reciclagem.
Como pode ser visto no quadro abaixo, em 2010 a cadeia produtiva do alumínio res-
pondeu por uma produção no valor de R$ 29,60 bilhões, sendo que a maior parti-
cipação é da etapa de transformação em semimanufaturado e manufaturado, cuja
produção somou R$ 15,14 bilhões.
Em 2010, a cadeia do alumínio no Brasil foi responsável por cerca de 384 mil postos
de trabalho diretos e indiretos, incluindo as pessoas envolvidas desde a coleta até a
reciclagem do alumínio.
Em 2010, a indústria brasileira do alumínio faturou US$ 14,7 bilhões, o que repre-
sentou 3,1% do PIB industrial do país; investiu US$ 1,4 bilhão e recolheu US$ 2,8
bilhões em impostos.
A tabela abaixo apresenta o consumo por habitante dos principais países consumi-
dores de alumínio.
A ABAL estima cerca de 500 empresas que atuam diretamente na indústria (produ-
tores, transformadores, recicladores e consumidores) do alumínio no Brasil. Desse
total, cinco empresas são produtoras de alumínio primário, as demais atuam nas ou-
tras etapas da cadeia produtiva – mineração, refinaria, transformação e reciclagem/
produção de ligas.
Estudo encomendado pela ABAL indica que, até 2025, o Produto Interno Bruto (PIB)
poderá crescer em média 5,2% ao ano, taxa superior à da economia mundial. Isso
permitirá um crescimento entre 8,9% e 11,3% ao ano do consumo de alumínio no
Brasil nos próximos 15 anos.
A mineração de bauxita requer poucas extensões de terra comparada com outras mi-
nerações. O total de área minerada anualmente no mundo é de cerca de 30 km2. Uma
das características da extração da bauxita no Brasil é que ela ocorre praticamente na
superfície. No mundo, a bauxita pode ser encontrada abaixo de uma camada de 5 a
20 metros de rochas ou argilas. No Brasil, as principais reservas se localizam princi-
palmente em Minas Gerais e Pará, onde a bauxita ocorre logo abaixo do solo, numa
profundidade que varia entre três e oito metros.
Fonte: MRN.
Fonte: MRN.
Produção de alumina
Para um melhor entendimento das contribuições do alumínio para uma economia ver-
de, mais especificamente a economia de energia e redução de emissões de gases de
efeito estufa, é necessário uma perspectiva de análise de ciclo de vida (ACV), fazendo
um balanço entre as emissões geradas na sua produção com as que são reduzidas
pela sua utilização, quando comparado com outros materiais.
A ABAL, em parceria com a Fundação Espaço Eco, realizou o estudo “Avaliação das
emissões de gases de efeito estufa na cadeia de valor do alumínio” para melhor co-
nhecer a contribuição de toda a cadeia produtiva do alumínio nas emissões do país,
buscando acelerar os passos da indústria na direção de uma economia de baixo
carbono. O estudo possibilitou:
• quantificar as vantagens comparativas do alumínio brasileiro;
• contribuir para o posicionamento da indústria na questão regulatória;
• nortear ações de mitigação;
• informar adequadamente os clientes da cadeia produtiva.
Fonte: Estudo “Avaliação das emissões de gases de efeito estufa na cadeia de valor do alumínio”, Fundação Espaço ECO.
Fonte: Estudo “Avaliação das emissões de gases de efeito estufa na cadeia de valor do alumínio”, Fundação Espaço ECO, 2011.
Globalmente, as emissões deste processo (diretas do CO2 dos anodos dos fornos e
os PFCs – perfluorcarbonos), somadas às da geração de energia elétrica utilizada nos
fornos para redução do alumínio, representam 72% das emissões totais de toda a ca-
deia de valor do alumínio, incluindo transportes, segundo estudo e publicações do IAI
– Folder Aluminium for Future Generations. O restante das emissões vem de utilização
de combustíveis fósseis, já consideradas nas emissões nacionais do setor de energia.
Resultados efetivos:
Os meios para esta redução foram no atendimento aos efeitos anódicos, atuando no
sistema de controle dos fornos, fazendo com que a frequência e a duração fossem re-
duzidas, além de outras, ligadas a melhorias no processo (química de banho, aditivos,
melhorias de selagem das cubas, otimização da composição e parâmetros de fabri-
cação da pasta, redução de variabilidade de parâmetros de operação, dentre outros).
Isto coloca o Brasil numa posição melhor do que a média dos países onde se produz
alumínio primário, lembrando que nestes dados globais não estão os da China. Quan-
do colocamos nesta comparação as emissões indiretas relativas à geração de energia,
o desempenho da indústria brasileira é muito melhor, conforme ilustra a tabela abaixo:
Considerando que a melhor tecnologia está na Europa e nos Estados Unidos, o Brasil
tem uma posição confortável entre eles em termos de emissões gerais, mostrando
que o país tem acompanhado a tecnologia mundial. Para a emissão de CO2, a parcela
Emissões zero
A empresa projetou em 14 mil toneladas de CO2eq as emissões para 2011, com base
na produção planejada, e com o objetivo de oferecer um produto com zero de emis-
sões de GEE a seus clientes compensou-as através da compra de 14 mil créditos de
carbono no mercado voluntário.
Refino de bauxita
Cada tonelada de alumina produzida gera entre 700 kg e 900 kg de resíduos de bau-
xita. Esse resíduo se apresenta sob a forma de uma polpa alcalina com partículas
sólidas e exige cuidados na sua disposição para evitar contaminação de águas super-
ficiais e subterrâneas. As áreas destinadas à disposição desses resíduos, formando
lagoas, são previamente impermeabilizadas com camadas de argila e PVC e contêm
sistemas de drenagem no fundo (para recolher a água alcalina) e superficial para lan-
çar ao meio ambiente a água já neutralizada.
Depois de toda água neutralizada ter sido despejada e só sobrar material sólido iner-
te, as áreas são reabilitadas com vegetação nativa e recebem monitoramento subter-
râneo e superficial frequentes. A indústria do alumínio também busca possibilidades
de aproveitamento do resíduo da bauxita como matéria-prima para outras atividades.
O resíduo já começa a ser utilizado na indústria de cimento e também é aproveitado
na indústria cerâmica, para a produção de tijolos e telhas.
Fonte: ABAL, Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade; The Japan Aluminum Can Recycling Association;
Cámara Argentina de la Industria del Aluminio y Metales Afines; The Aluminum Association; European Aluminium Association – EAA.
Em 2010, a Taxa Média de Frequência dos Acidentes com Afastamento, que é a rela-
ção do número de acidentes por um milhão de horas-homem trabalhadas, foi de 2,76
contra a taxa de 7,39 registrada no ano 2000. Ou seja, houve uma importante redução
de 63% no período e queda de 18% em relação a 2009. Os números referentes à Taxa
Média de Gravidade dos acidentes também chamam a atenção, por terem regredido
intensamente ao longo da última década: tomando como base a média do ano 2000,
houve uma redução de 66% em 2010.
Notas: TFA – Taxa de Frequência de Acidentes com Afastamento (por milhão de horas-homem trabalhadas).
TG – Taxa de Gravidade (dias computados por milhão de horas-homem trabalhadas).
Fonte: Pesquisa realizada pela ABAL junto às empresas do setor.
O GHG Protocol para Inventário de Gases de Efeito Estufa também é aplicado pelas
indústrias do setor, em caráter voluntário.
• Novo Código de Mineração, que tem em seu bojo a proposta de aumento das
taxas de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM);
Devido aos altos custos energéticos, para manter suas fábricas competitivas, os pro-
dutores de alumínio primário têm investido na autogeração de energia hidrelétrica,
procurando garantir uma parcela de seu consumo. Os investimentos realizados até o
momento permitiram que a participação de energia hídrica autogerada na matriz de
consumo do setor saltasse de 12%, em 2000, para os atuais 31%, com a perspectiva
de atingir 50% até o final da década. Nesse cenário, a indústria brasileira de alumínio
estaria dispondo de aproximadamente 3% do total de energia elétrica gerada no país
para a sociedade e outros segmentos da economia.
Eficiência energética
E para que a utilização intensiva dessa eletricidade cause o menor impacto possível
à sociedade, a indústria do alumínio mundial se preocupa em melhorar a eficiência
energética de seus processos. Em 2010, no Brasil, o consumo médio específico de
energia elétrica foi de 15,6 MWh/tonelada de alumínio primário, o que, apesar de estar
na média mundial, representou um pequeno aumento em relação aos anos anteriores
O Brasil tem fábricas para a produção de alumínio primário que utilizam a tecnologia
Soderberg e Prebaked, com predominância da última (58% da produção em 2010)
– que é responsável por aumentar a eficiência energética com menor volume de
emissões, tanto de CO2 como de PFCs.
Publicações
Além disso, mantém destacada participação nos diversos grupos de trabalho que atuam
na regulamentação das políticas nacionais de resíduos sólidos e de mudanças climáticas.
É o caso do Grupo de Trabalho Temático de Embalagens, para elaborar proposta de mo-
delagem da logística reversa a esse segmento, coordenado pelo Ministério do Meio Am-
biente. Também integra o Coalizão Empresarial para a Governança da Política Nacional de
Resíduos Sólidos, coordenado pelo Conselho Empresarial para a Reciclagem (CEMPRE)
e o Grupo de Mobilização Empresarial para Mudança do Clima, liderado pela CNI.
• Incremento do uso de alumínio em produtos nos quais esta medida poderá contri-
buir para economia de energia no ciclo de vida do produto, o que vai requerer uma
concentração de esforços em conhecer o uso de energia e as emissões no ciclo
de vida dos produtos.
Desafios e oportunidades:
A ABAL, em conjunto com outras associações, entre elas a Abrace (Associação Bra-
sileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres),
acompanha a evolução da demanda e planejamento da oferta de energia elétrica, no
médio e longo prazo no país, visando, assim, identificar eventuais riscos de desabas-
tecimento e influenciar para que sejam minimizados ou eliminados.
• que as metas propostas pela Lei nº 12.187, que estabelece a Política Nacional
de Mudanças Climáticas, sejam voluntárias para o Brasil e a indústria brasileira,
contando para isso com a participação efetiva das associações industriais no es-
tabelecimento dessas metas;
• que as reduções de emissões já realizadas de maneira voluntária pela indústria
sejam consideradas no estabelecimento de novas metas;
• que os mecanismos de incentivo financeiro para uma economia de baixo carbono
estejam disponíveis antes da implementação do cumprimento das metas;
• criar mecanismos de proteção contra a importação de produtos com pegadas de
carbono maiores do que as dos fabricados pela indústria brasileira;
• criar mecanismos de incentivo para a aplicação de materiais mais leves na indús-
tria de transportes, que contribuam para a redução do consumo de combustíveis
e, consequentemente, das emissões de gases poluentes;
• manter esforços para redução das emissões em todas as etapas da cadeia pro-
dutiva, por exemplo: implementar ações que visem melhorar as práticas operacio-
nais; disseminar a adoção da metodologia do IPCC para quantificar as emissões
de todas as plantas; incentivar a reciclagem de todos os produtos de alumínio etc.;
• continuar investindo e apoiando pesquisas tecnológicas para melhoria da eficiên-
cia do processo produtivo;
• estimular o uso de metodologias padronizadas para a medição das emissões e
realização dos inventários;
• capacitar os profissionais da indústria e demais parceiros no rumo da economia
de baixo carbono.
Embalagens
Transportes
Construção civil
Os produtos de alumínio para a construção civil, por serem leves, totalmente reciclá-
veis e exigirem baixíssima manutenção, são indispensáveis em obras que almejam
ser qualificadas como empreendimentos verdes. A versatilidade do alumínio permite
o desenvolvimento de produtos e soluções que possibilitam reduzir o consumo de
ar condicionado e de luz elétrica, ao mesmo tempo em que proporcionam maior se-
gurança e conforto térmico e acústico aos usuários; fatores que contribuem para a
sustentabilidade nas construções.
Eletricidade
Bens de consumo
5.5 Conclusão
O Brasil tem vocação para ser uma nação condutora da nova economia de baixo car-
bono, na qual o alumínio – por suas características intrínsecas – tem muito a contribuir
com a sustentabilidade dos principais segmentos da economia.
Nosso alumínio é “verde” em sua origem, por ser proveniente de matriz energética
limpa e renovável e por ser um metal que oferece reciclabilidade absoluta. Com a
intensificação do debate sobre as mudanças climáticas e sobre a necessidade de
diminuição das emissões de gases causadores do efeito estufa, o alumínio ganhou
mais notoriedade.
Além de ser estratégico para a economia brasileira – por gerar empregos, participar
fortemente do PIB industrial e suprir todos os segmentos industriais –, sua contribui-
ção para a mitigação dos gases de efeito estufa passa a ser ainda mais valorizada em
um mundo que deseja o baixo carbono. No entanto, a indústria brasileira do alumínio
vive há algum tempo um processo de perda de sua competitividade, que pode levá-la
a uma desestruturação e perda do valor de sua cadeia produtiva.
Apoio técnico
Wanderley Coelho Baptista (Gerência Executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade – CNI)
Marcelo Fernandes (Fundação Dom Cabral)
Apoio editorial
Priscila Maria Wanderley Pereira (Gerência Executiva de Meio Ambiente e Sustentabilidade – CNI)
Armando Uema
Produção Editorial
Celso Calamita
Assessoria de Comunicação da ABAL
Elaboração
Denise Goulart
Revisão gramatical
Grifo Design
Projeto gráfico e diagramação