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APERFEIÇOAMENTO DO
MODELO DE
APOIO ÀS ARTES
RELATÓRIO FINAL
12 DE OUTUBRO 2018
ÍNDICE
índice 1 \\\
preâmbulo 2 \\\
propostas de revisão do modelo de apoio às artes 5 / 18 \\\
Do grupo fazem parte a DGARTES, que preside, representantes dos Gabinetes do Ministro
da Cultura e do Secretário de Estado da Cultura, da ANMP – Associação Nacional de
Municípios Portugueses, do CENA-STE – Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do
Audiovisual e dos Músicos, da REDE – Associação de Estruturas para a Dança
Contemporânea, da PLATEIA – Associação de Profissionais das Artes Cénicas, da
PERFORMART – Associação para as artes performativas em Portugal, do Manifesto em
Defesa da Cultura e pelas seguintes individualidades: Ana Marin, Isabel Capeloa Gil, Luís
Ferreira, Manuel da Costa Cabral, Manuela de Melo e Miguel Lobo Antunes. Este conjunto
de membros procura ser abrangente relativamente às principais entidades representativas do
sector e em relação às principais áreas artísticas. No dia 25 de setembro, o Manifesto em
Defesa da Cultura comunicou ao grupo a sua decisão de se retirar do processo em curso. A
ANMP, no dia 1 de outubro, comunicou que «a sua posição sobre revisão do decreto-lei
103/2017 e diplomas complementares será a que vier a resultar da consulta pelo membro
do Governo sobre os projetos de diploma concretos.».
Aos restantes membros competiu, para além da discussão das temáticas, a apresentação de
propostas concretas de alteração do regime em vigor e a pronúncia sobre as propostas
levadas a debate pelos demais elementos.
Com efeito, foram inicialmente tratadas pelo grupo as propostas transversais ao regime e a
todas as tipologias de apoio. Seguidamente foram fixadas as propostas e as sugestões
respeitantes aos critérios de apreciação e a cada uma das tipologias de apoio. Foram
ainda vertidas as questões processuais das fases dos concursos de teor administrativo. No
fundo, a estrutura das temáticas e respetivas propostas, acompanham a arquitetura dos
atuais diplomas legais que enquadram o regime de apoio às artes.
Tal como indica o mencionado Despacho n.º 5883/2018, este relatório final contém
propostas s de alteração ao regime em vigor, a colocar à consideração do Ministro da
Cultura. Assim, o documento integra as propostas debatidas, consensualizadas ou não,
organizadas de acordo com os temas antes referidos, bem como um conjunto de
recomendações apresentadas pelo grupo, elaborando-se para todas, o respetivo
enquadramento e fundamentação.
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Surgem em anexo, os seguintes documentos:
///4
PROPOSTAS DE REVISÃO DO MODELO DE
APOIO ÀS ARTES
Debatidas no âmbito do Grupo de Trabalho, apresentam-se de seguida quer as propostas
apresentadas, relativamente às quais é efetuada uma referência da posição ou posições
discordantes, quer um conjunto de recomendações que o grupo considerou relevante
apontar neste Relatório.
A/PROPOSTA: inserir uma disposição legal que determine que a fase de formalização dos
contratos dos apoios sustentados e dos apoios em parceria deve ocorrer até ao final do
terceiro trimestre do ano anterior ao início da sua vigência. Este princípio deve ser
igualmente acautelado na tipologia de apoio a projetos com as devidas adaptações.
A proposta encontra o seu fundamento no sentido das entidades terem a garantia de que os
prazos fixados pela DGARTES, em cada uma das fases do concurso, são cumpridos, assim
se assegurando que podem planificar o seu funcionamento.
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/// FINS E OBJETIVOS DOS APOIOS ÀS ARTES
A proposta tem fundamento numa visão em que o apoio do Estado às artes se justifica por si
próprio, não pelos efeitos políticos, económicos e sociais que daí possam resultar, mas
antes pelo cumprimento de fins e objetivos essencialmente de cariz artístico e cultural.
A PLATEIA entende que, apesar da bondade da opinião dominante, que pretende valorizar
a “arte pela arte”, salvando os agentes de obrigações tantas vezes decorrentes da falência
do Estado Social, a verdade é que receia a eliminação da referência ao “desenvolvimento
humano, social, económico e cultural.”. Porque não só lhes parece limitadora das fronteiras
territoriais da estética, como de igual modo lhes parece abrir portas para uma
discricionariedade insindicável das Comissões de Apreciação (associada a questões
eminentemente subjetivas e não mensuráveis que conduzirão ainda a mais conflitualidade
social intra-setor), como poderá também excluir agentes cujo trabalho tem uma inscrição
social relevante, independentemente de um juízo que possa ser feito em termos de uma
estética da receção.
A PLATEIA entende que a previsão do plano se deve manter uma vez que pode ser um
instrumento importante quanto ao compromisso financeiro a ser assumido em termos
plurianuais no apoio às artes. O CENA-STE também defende que a previsão legal do plano
estratégico plurianual se deve manter.
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que a distribuição regional do financiamento deve consignar montantes que garantam a
possibilidade de acesso dos candidatos aos patamares de apoio mais elevados em todas
as áreas e domínios de atividade. A REDE e a PLATEIA subscrevem esta posição.
Acresce que, a PERFORMART entende que deve ser previsto nestas tipologias de apoio, a
abertura de concursos para a criação e programação, sendo o critério de definição o
domínio preponderante de atividade (o que consequentemente, não exclui neste contexto, a
possibilidade das entidades candidatarem atividades respeitantes a outros domínios).
Consideram igualmente a possibilidade de se abrirem concursos nos domínios da criação e
da programação, para as “estruturas-mistas". De igual forma, entendem que devem ser
criadas grelhas distintas de avaliação e fatores de ponderação específicos para ambos os
domínios de atividade. A REDE e a PLATEIA subscrevem esta posição. A PERFORMAT
propõe ainda que os concursos à criação abram obrigatoriamente por área artística e que
os de programação e de criação-programação contemplem essa possibilidade.
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interpretação de obras modernas ou contemporâneas.
A PERFORMAT entende não ser obrigatória a inscrição dos elementos “convidados” pela
DGARTES na Bolsa de Especialistas, devendo ficar claro quais os elementos das comissões
que foram selecionados a partir da Bolsa e quais os “convidados”. Consideram que
compete à DGARTES apresentar e justificar as suas escolhas.
A PERFORMART, a REDE e Luís Ferreira defendem que os elementos da ANMP não devem
fazer parte das comissões devido, entre outros fatores, a eventual existência de conflito de
interesses. Também não defendem a inclusão dos representantes das Direções Regionais de
Cultura nas comissões. O CENA-STE não considera fazer sentido a ANMP estar
representada nas comissões, dada a natureza institucional desta Associação.
Entende ainda a PLATEIA e Luís Ferreira que a integração das Direções Regionais de Cultura
e da Associação Nacional de Municípios não deve ser obrigatória.
A proposta encontra a sua justificação por considerar que o desdobramento melhora e torna
mais eficiente o trabalho dos membros das comissões de apreciação na realização da
análise das candidaturas, abrindo-se assim uma via para o cumprimento do prazo previsto
para a apreciação.
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A PERFORMAT e a REDE defendem concursos nacionais com comissões nacionais. A REDE
aceita ainda assim, um possível desdobramento da comissão em função do número de
candidaturas, mas não necessariamente um desdobramento regional. A PLATEIA aceita um
desdobramento regional de concursos (isto, no caso de o desdobramento ser exigido pelo
número elevado de candidaturas previstas).
A PERFORMAT, Ana Marin e Luís Ferreira defendem que os concursos devem ter sempre
uma dimensão nacional. Não concordando, assim, com a opção de desdobramento
regional dos concursos.
Como justificação para a proposta entende-se que o facto de uma individualidade ser
detentora de uma qualificação académica na área pretendida não é um critério de certeza
sobre a competência e a idoneidade da pessoa para o exercício de funções nas comissões,
mas sim uma presunção. É suficiente como requisito para o recrutamento, a experiência ou
o conhecimento especializado, nomeadamente nas áreas artísticas em causa. A eliminação
do requisito permite também aumentar o universo de individualidades que podem reunir as
condições para serem recrutadas para a Bolsa de consultores e especialistas.
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A recomendação fundamenta-se no facto do acompanhamento e da avaliação dos planos
de atividades e dos projetos artísticos ser um instrumento central no apoio às artes, que deve
ser melhorado, quer através do escrutínio da qualidade na implementação das atividades e
dos projetos, quer ainda da garantia da eficácia na aplicação dos recursos públicos.
A proposta encontra a sua justificação por se entender que a análise da intervenção local
não se esgota na relação com as autarquias, pois esta pode integrar o critério de
apreciação “Projeto de gestão” e não ser valorizada autonomamente. Contudo, considera-
se ainda que tal valorização pode ter relevância no âmbito do programa de apoio em
parceria com as autarquias.
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tipo de receitas próprias que consigam obter, tornando mais abrangente o conjunto dos
valores a integrar nos montantes mínimos de acesso.
A proposta encontra a sua justificação ao permitir-se o acesso de mais entidades aos apoios
plurianuais, pretendendo-se valorizar e promover mais projetos com qualidade, no sentido
de verem o seu trabalho reconhecido de uma forma mais estável.
///13
A PERFORMART considera que é também necessário clarificar o que se entende por
“instalações apropriadas”.
A proposta encontra a sua justificação por se considerar que só é credível ser exigido para
o primeiro ano de planificação de atividades, um plano e um orçamento pormenorizado
nas candidaturas. A correta aplicação do plano e orçamento para cada um dos anos
seguintes de acordo com os objetivos artísticos que estiveram subjacentes à atribuição de
apoio, é uma tarefa que se consubstancia no trabalho de acompanhamento por parte das
comissões de avaliação e da DGARTES, conforme se encontra atualmente previsto no
respetivo Regulamento.
//APOIO EM PARCERIA
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A PERFORMART considera ainda, dentro dos Apoios em Parceria, que deve ser
implementado um concurso para “novos projetos para os territórios”.
Entende-se que as alterações propostas só são exequíveis com a capitalização robusta deste
programa de apoio.
//APOIO A PROJETOS
A proposta encontra a sua justificação ao se considerar que a atual redação dos dois
dispositivos legais não é clara e abarca em demasia diversos conceitos indeterminados,
suscetíveis de variadas interpretações.
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Sustentado”, entendendo que concursos diferentes implicam critérios e fatores de
ponderação diferentes. A REDE concorda com esta posição. Aliás, através das suas
intervenções tem vindo a insistir na necessidade de se aplicar diferentes critérios e fatores de
ponderação em concursos distintos.
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/// MEDIDAS DE SIMPLIFICAÇÃO DO FORMULÁRIO DE CANDIDATURAS
De referir que foi criado um grupo de trabalho com a principal função de refletir, testar e
apresentar propostas de revisão relativas ao formulário de candidatura aos apoios, com o
objetivo de proceder ao seu melhoramento no respeitante à usabilidade, à acessibilidade, à
semântica, entre outros aspetos. A sua finalidade reside na tentativa de tornar mais acessível
o entendimento e o preenchimento deste formulário on-line, processo de simplificação que,
subsequentemente, não poderá deixar de ponderar as condicionantes decorrentes das
propostas aprovadas respeitantes às alterações do Decreto-Lei e dos Regulamentos do
Apoio às Artes.
Ana Marin não acompanha a posição da atribuição integral dos financiamentos solicitados
pelas entidades, preferindo que permaneça em vigor o modelo atual.
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A REDE recomenda a eliminação do processo de ajustamento do montante do apoio.
Entende que as entidades com candidaturas consideradas elegíveis devem receber o valor
do apoio solicitado, dentro de patamares de financiamento que melhor se adequem à sua
dimensão.
NOTAS FINAIS
PERFORMAT - Associação para a Artes Performativas em Portugal
A PERFORMAT integrou este Grupo de Trabalho com a clara convicção que poderia
contribuir para o necessário melhoramento do atual Modelo de Apoio às Artes .
Terminado o período, curto para o número e complexidade dos assuntos, da discussão dos
temas que nos foram propostos e na qual participámos ativamente, a PERFORMAT
considera que o presente Relatório não reflete de forma clara algumas das propostas
apresentadas e discutidas nas sessões de trabalho. Neste sentido, destacamos as seguintes
propostas que importa enfatizar e que consideramos fundamentais para a produção de
alterações significativas ao Modelo de Financiamento às Artes, sendo elas:
/a abertura de mais concursos (quer no âmbito dos Apoios Sustentados, quer no âmbito dos
Apoios em Parceria) para responder de modo mais eficaz à diversidade de projectos que
surgem do meio profissional. Parece-nos fundamental que os Avisos de Abertura dos vários
concursos sejam publicados em simultâneo para que os candidatos conheçam
atempadamente as opções de concursos existentes escolhendo o programa de apoio e o
concurso que melhor se adequa às características dos seus projetos.
/a reformulação do programa de Apoios em Parceria, que entendemos dever ser a via
privilegiada para os “projetos culturais para os territórios”, é nuclear para a correção das
assimetrias culturais e para o reenquadramento concursal de algumas das estruturas
anteriormente abrangidas pelos Apoios Tripartidos e que, quer estatutariamente quer ao
nível do financiamento, têm uma forte participação municipal.
Ressalvamos que o Relatório Final não inclui a proposta por nós apresentadas, (discutida no
GT mas não consensualizada) mas que nos parece pertinente no âmbito do debate em
causa, a saber, a possibilidade de criação de protocolos (DGArtes/ Companhias) que
garantam a sustentabilidade e a atividade continuada de um conjunto de estruturas que têm
vindo a assegurar um serviço público de cultura.
A PERFORMAT considera por fim fundamental que:
/Se concretize o reforço significativo do financiamento aos programas de apoio às artes na
sua generalidade. Esta proposta constituiu-se, de resto, como denominador comum do grupo
de trabalho.
/O Ministério da Cultura e a Secretaria de Estado da Cultura encontrem uma solução para
a concretização e estruturação de uma rede nacional de equipamentos culturais (Cine-
Teatros/Teatros Municipais), cuja discussão não fazia parte dos temas em debate no GT
mas, que em nosso entender vem complementar o Modelo de Apoio às Artes e que se
revela prioritária na qualificação do tecido cultural e profissional nacional;
/Finalmente, a PERFORMAT considera, ainda, que não foi possível aprofundar
devidamente alguns dos temas discutidos e algumas propostas de alteração. Por esse
motivo, entende que a reflexão e reformulação do actual modelo de apoio às artes não
ficam encerradas.
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Ana Marin
/// afastando-se embora da missão do grupo, por não ser objeto dos regulamentos que
cabe discutir, entende, em consciência, que não pode ignorar que se trata de uma questão
central, que já fundamentou um programa específico no seio do Instituto Português das Artes
do espetáculo e do Instituto das Artes, antecessores da DGARTES. Ao tempo, era uma
competência própria do Estado pela insipiência da iniciativa privada; hoje a situação é
naturalmente outra. Seria, pois, interessante a eventual criação de uma linha de apoio à
circulação de objetos artísticos, quer nas áreas das artes performativas quer nas visuais:
conhecemos uma proposta bastante detalhada da Rede dos 5 Sentidos, recentemente
tornada pública, que reflete exatamente sobre esta matéria. Todavia, não defende aqui esta
ou qualquer outra proposta que eventualmente possa existir; referi-la, serve apenas o intuito
de reiterar a evidência do interesse de um programa de apoio desta natureza. Tanto mais
que a circulação poderia servir (e serve, mas em pouquíssimos casos) como justificação de
um número bastante razoável de equipamentos culturais (propositadamente não falamos de
Teatros ou de Cine-Teatros…), criados de raiz ou recuperados, onde fundos comunitários e
dinheiros públicos e privados investiram somas avultadas, sem que, lamentavelmente, e em
simultâneo, se cuidasse das equipas e dos programas que lhes dessem corpo, remetendo-se
essa responsabilidade para as autarquias, proprietárias na maioria dos casos. Hoje temos
“elefantes brancos” espalhados pelo país, sem uma missão, sem equipamentos adequados,
sem equipa e, naturalmente, sem públicos;
/// uma segunda nota reitera a recomendação consensual relativa à necessidade e
urgência em reforçar os quadros técnicos da DGARTES e os orçamentos disponíveis, não só
para que seja maior a disponibilidade dos apoios a conceder, mas também para que os
serviços possam cumprir com maior eficiência e eficácia as funções cometidas à DGArtes,
designadamente no que ao cumprimento de prazos respeita, bem como ao natural
acompanhamento das atividades financiadas;
/// uma terceira nota respeita a uma referência congratulatória com a forma como
decorreram os trabalhos prevalecendo quase sempre a correção e o bom senso. Referência
especial cabe ainda, e sobretudo, à Dra. Sílvia Câmara e a toda a equipa da DGARTES,
pela dedicação e disponibilidade sempre manifestadas, suporte incontornável dos
resultados a que agora chegamos.
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CENA-STE - Sindicato dos Trabalhadores de Espetáculos, do Audiovisual e dos Músicos
///combate à Precariedade
Como deram nota na primeira reunião do Grupo de Trabalho, o facto de não se ter
decidido abordar de forma obrigatória o tema da precariedade laboral - definido pelo
Ministério da Cultura e pela DGARTES como um dos pontos a combater com o atual
Modelo -, acabou por não permitir em nenhum momento uma discussão profunda sobre
como pode o Modelo de Apoio às Artes ajudar a melhorar esta realidade.
Assim, este Modelo revisto continuará a não ter medidas eficazes de combate à
precariedade. Consideram que:
/se deve proceder ao desenvolvimento de um plano realizado em articulação com o
Sindicato, as entidades e as estruturas estatais, que estabeleça medidas definidas para
erradicar a precariedade laboral no sector,
/estas medidas, devem ser baseadas num estudo a ser realizado durante o corrente ciclo
de apoios, nomeadamente no que diz respeito aos tipos de contratação.
///financiamento
O CENA-STE considera fundamental um aumento assinalável das verbas a consignar para o
Apoio às Artes. Só assim será possível que este ou qualquer outro Modelo atinjam os
objetivos que julgam indispensáveis, criando condições:
/de estabilidade para as entidades de criação e programação,
/para a melhoria das condições laborais dos seus trabalhadores e para o aumento de
postos de trabalho,
/de financiamento que, consolidando as entidades atualmente no ativo, potenciem o
aparecimento de novos projetos nas áreas artísticas com maior défice ou nas regiões hoje
mais afastadas do acesso à criação, fruição e experimentação artística e cultural,
/que potenciem a abertura de linhas de financiamento de apoio com montantes
significativos e que representem verdadeiras oportunidades para impulsionar as atividades
das entidades candidatas.
///20
/a aplicação de algumas das propostas/recomendações de forma avulsa, pode criar
vazios no Modelo, visto que muitas das constantes neste Relatório foram pensadas de forma
integrada,
/a exemplo dos anteriores, este Governo continua a não querer dar o passo de criar e
transformar o Serviço Público de Cultura num objetivo primordial da sua governação.
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DECLARAÇÃO REDE - Associação de Estruturas para a Dança Contemporânea
///Não obstante os resultados plasmados em alguns pontos deste relatório, que vão de
encontro a reivindicações antigas da REDE, este não abrange todas as suas preocupações
no que concerne o Apoio às Artes, não considerando a REDE, por isso, findo o processo de
defesa de um sistema mais adequado à realidade e atualidade nacionais.
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