Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Faraó
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Faraó era a designação (título) atribuído aos reis (com estatuto de
Faraó
deuses) no Antigo Egito. Tem sua origem imediata do latim tardio
"a Grande Casa" em hieroglifos é
Pharăo -onis, por sua vez do grego Φαραώ e este do hebraico Par῾ōh,
termo de origem egípcia que significava propriamente "casa elevada",
indicando inicialmente o palácio real. O termo, na realidade, não era
muito utilizado pelos próprios egípcios. No entanto, devido à inclusão
deste título na Bíblia, mais especificamente no livro do "Êxodo", os
historiadores modernos adoptaram o vocábulo e generalizaram-no, um
equívoco.[carece de fontes?] Seu adjetivo é o faraônico[1]. Seu trono se chama
trono faraônico (não real) (anti-nobiliarquia), um faraó é diferente por
exemplo do rei da Espanha, haja vista isso até mesmo pelo seu adjetivo não
ser o real e sim o faraônico. E pode ser súdito de um imperador por
exemplo (apenas só por anexação - devido a sua natureza política); Devido
ao que foi exposto acima se deduz que a posição de faraó, ainda que ele
possa ser súdito ou soberano, não faz parte da nobiliarquia.
A imagem que o grande público tem, vem, em grande parte, daquela que
nos é dada pelas grandes produções cinematográficas (pepluns) de
Hollywood - os chamados filmes bíblicos dos anos 1950, nos quais o faraó
aparece como um monarca todo poderoso que governa de modo absoluto,
rodeado de uma corte de servos e obrigando uma multidão de escravos a
construir monumentos em sua honra - como nos filmes Land of the
Pharaohs (A Terra dos Faraós de Howard Hawks, 1955) ou em The Ten
Commandments ("Os Dez Mandamentos" de Cecil B. DeMille, 1956).
Mas, ainda que muitos dos faraós tenham sido, sem dúvida, déspotas - a
ideia da monarquia absoluta tem aqui os seus primórdios - a verdade é que
este termo abrange uma grande variedade de governantes, de índoles e
Os faraós são geralmente
interesses diversos. Em cerca de três mil anos de tradição faraónica, representados vestindo o toucado
passaram pelo trono do Egito homens (e algumas mulheres) com denominado nemés e uma saia
aspirações bem diferentes. Desde os misteriosos construtores das
pirâmides de Gizé, ao poeta místico Aquenáton, passando pelo lendário
Ramessés II, encontramos toda uma diversidade de indivíduos que, no seu conjunto, governaram uma das mais
influentes civilizações da história por um longo tempo.
Índice
História
Estatuto e papel dos faraós
A Festa de Opet
Roma, e depois
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faraó 1/4
04/07/2019 Faraó – Wikipédia, a enciclopédia livre
Dinastias faraónicas
Período arcaico: até 2686 a.C.
Império Antigo: 2686-2181 a.C.
Primeiro período intermediário: 2181-2040 a.C.
Império Médio: 2134-1782 a.C.
Segundo Período Intermediário: 1782-1570 a.C.
Época Baixa: 730-343 a.C.
Domínio Persa e Grego: 343-309 a.C.
Dinastia Ptolomaica: 305-30 a.C.
História
É difícil determinar datas precisas na história dos faraós, já que os
testemunhos desta época são escassos, além de virem de uma época em que a
própria história estava nos seus primórdios (isto é, a escrita ainda estava nos
O faraó Tutancâmon
seus inícios). A tradição egípcia apresenta Menés (ou Narmer, em grego) como
sendo o primeiro faraó ao unificar o Egito (até então dividido em dois reinos).
Segundo esta tradição, este seria o primeiro governante humano do Egito, a seguir ao reinado mítico do deus Hórus.
Documentos históricos, como a Paleta de Narmer, parecem testemunhar essa reunificação sob o faraó Menés, cerca de
3 100 a.C., ainda que os egiptólogos pensem que a instituição faraónica seja anterior. Por isso, se fala também de uma
dinastia 0.
Quanto ao último dos faraós, todos estão de acordo em dizer que se tratou de Cesarião (Ptolomeu XV), filho de César e
Cleópatra VII, pertencente à Dinastia Lágida.
Em muitos casos, cabia ao faraó decidir, sozinho, a política a seguir. Na prática era frequente que delegasse a execução
das suas decisões a uma corte composta essencialmente por:
O estatuto e papel do Faraó são, portanto, hereditários, transmitindo-se pelo sangue. Apesar do papel subalterno das
mulheres nesta sociedade, os egípcios preferiram, por vezes, ser dirigidos por uma mulher de sangue divino (como
Hatchepsut) que por um homem que o não seja (sendo interessante que até Hatchepsut é representada em esculturas
ostentando uma farta barba, símbolo de masculinidade e sabedoria). As linhagens faraónicas nunca chegaram,
contudo, a prolongar-se durante muito tempo, interrompidas que eram por invasores e golpes de estado.
Quando o reinado de um faraó perfizesse um longo número de anos (em geral, trinta anos), era comum organizar-se
uma Festa-Sed, com o fim, ritual, de restabelecer o seu vigor, de forma a mostrar ao povo que o seu governante ainda
era capaz de comandar os destinos da nação.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faraó 2/4
04/07/2019 Faraó – Wikipédia, a enciclopédia livre
A Festa de Opet
A Festa de Opet, rituais celebrados para o rejuvenescimento do faraó e dos deuses, era realizada todos os anos. Estas
celebrações podem ter sido criadas pelo faraó Amenófis III e ampliado por Ramessés II, onde a estátua do deus Amon-
Rá era levada de Carnaque a Luxor e retornava em uma barcaça.
As referências disponíveis sobre a festa de Opet datam do início do Novo Império e afirmam que a celebração
começava no segundo mês da época das cheias do Nilo e se estendiam por 11 dias. Ao final do reinado de Ramessés II
passa a ocupar 27 dias.
Durante a 18ª Dinastia o itinerário da festa se deslocou da terra para o rio. O rei se deslocava para Luxor a bordo de
sua barca cerimonial e cada estátua era transportada numa embarcação parecida. No fim da festa, as correntes do rio
Nilo os traziam de volta a Carnaque. E quanto mais os Faraós fortaleciam seu poder, mais recursos canalizavam para
construção de seus túmulos e estas construções eram feitas em boa parte na época das cheias do Nilo.
Roma, e depois
O Egito tornou-se numa província de Roma, sob a soberania de Augusto, em 30 a.C., até 395. Desta data até 642, fez
parte do Império Bizantino. É, depois, conquistado pelos muçulmanos da dinastia dos omíadas.
O titulo de faraó caiu em desuso. Durante a dominação romana e bizantina o país passou a ser administrado pelos
chamados prefeitos do Egito. Após a conquista muçulmana o país alternaria períodos em que era governado por
governadores indicados por governantes estrangeiros e períodos em que recuperava a independência, porém devido a
islamização do país seus lideres passariam agora a usar títulos de nobreza muçulmanos como emir (no caso das
dinastias tulúnida e iquíxida), califa (no caso da dinastia fatímida) e sultão (no caso das dinastias aiúbida, bahri e
burji). A ultima casa real a governar o Egito foi a Dinastia de Maomé Ali, sendo que estes utilizaram os títulos de
quediva e de malique (rei em língua árabe).
Dinastias faraónicas
Esta é uma lista das diversas dinastias. Veja lista de faraós para uma lista de indivíduos que usaram o título.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Faraó&oldid=55590396"
Esta página foi editada pela última vez às 13h54min de 27 de junho de 2019.
Este texto é disponibilizado nos termos da licença Atribuição-CompartilhaIgual 3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0) da
Creative Commons; pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes, consulte as condições de
utilização.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faraó 4/4