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Artigo

Filosofia Analítica

É uma vertente da filosofia do pensamento atual iniciada por diferentes filósofos onde

tem em comum entre eles a análise se detendo mais ao significado da linguagem com suas

frases e discursos que em seu início a filosofia analítica assumiu a possibilidade de que a

lógica criada Gottlob Frege, Russell e outros entre o final do século 19 e começo do 20,

poderia ter resultados filosóficos de modo amplo ajudando na observação de pensamentos

esclarecendo os modelos e consenso humano sendo um dos exemplos mais claros dessa

tendencia é a análise de Russell das frases contendo descrições definidas.

Os primeiros filósofos analíticos foram Frege, Russell, George Moore entre outros,

tendo muitas ramificações dentro dessa linha da filosofia como por exemplo o positivismo

que se diferencia pela rejeição de qualquer aspecto da metafísica e a atividade da filosofia

analítica passou a ser considerada uma metodologia baseada na lógica para analisar o

pensamento.

A filosofia analítica deixou seu legado na maneira de se aplicar a filosofia causando

divisão modelando os pensamentos de filósofos analíticos com o termo filosofia continental

se referindo as várias tradições filosóficas vindas da Europa Continental principalmente da

Alemanha e França tendo uma reação que levou a formação de uma filosofia realizada sobre

um conceito com um método linguístico que é a análise estrutural da linguagem, dos

princípios que comandam seu uso podendo analisar seu funcionamento.


Filosofia Contemporanea

É nesse contexto que surgi a filosofia moderna que tem como atividade a análise de

conceitos procurando esclarecer os problemas filosóficos tendo que a solução não se dá

pelo entendido pelo seu lado histórico do conceito, origens e fases, mas sim pela ideia

exclusiva da análise com um olhar para a filosofia da linguagem passando por um processo

com método filosófico que revela o seu lado genuíno examinando seu mecanismo, isto é,

mostrando o objeto simples interagindo entre seus componentes determinando seu

funcionamento junto a realidade.

Essa metodologia sofre profundas alterações, mas a visão sobre a filosofia analítica

mante o foco de esclarecimento filosófico devido aos espantos causados pelo mau uso da

linguagem e sua compreensão, porém o desenvolvimento dessa filosofia não teve

concordância plena mudando de forma no tempo e espaço comportando uma desigualdade

ideias.

Filósofos da Filosofia Analítica

George Moore
Sua reação ao idealismo absoluto pode ser considerada como o início do movimento

analítico começada em 1898 tendo essência não no empirismo e sim no realismo, Moore

defendia que uma visão não idealista onde ele afirmava de que conceitos e formas de

pensamento são concretos sendo existentes, porém independentes em sua estrutura se

combinando como uma afirmação ou negação do pensamento que são ferramentas da

mente humana independentes de uma para a outra.

A mentalidade idealista de que no caso a unidade (mente) depende da sua atividade

para organizar o seu pensamento sendo uma declaração definitiva e abstrata na

mentalidade do indivíduo sendo por Moore descartada em favor do Platonismo sem

nenhuma restrição apontando sempre que as relações da nossa consciência são práticas e

independentes umas das outras para existir.

Moore passou a questionar as ideias subjetivas dentro da nossa realidade, espiritual e

mental afirmando também que não havia um bom motivo havia sido dado para o idealismo

não existindo diferença entre a experiencia e seu uso prático ou o que percebemos vem de

algo indefinido independente de nossa noção da realidade.

Bertrand Russell
Para Russell a realidade era formada por diversas variações de itens precisos se

relacionando ao mesmo tempo entre si de múltiplas formas aceitando a concepção como

referência para seu significado tendo sentido para a existência, Russell se convenceu que o

caminho para a verdade era a filosofia da análise sendo a essência para a divisão de coisas

ditas como complexas subjetivas em sua construção simples e não analisáveis.

No entanto Russell reformulou sua teoria como em outras oportunidades, até aquele

momento Russell e Moore acreditavam que uma expressão por meio da fala vinda de uma

sentença era verdadeira por onde passava o real significado da reflexão filosófica seguindo

seu ponto de vista, as portadoras da verdade e falsidade concebendo assim como Moore

objetos práticos independentes do uso da mente, ou seja, a palavra tinha um resultado que

era separada da mente que a formou.

Gottoble Frege

A Obra de Frege foi destaque ocupou uma posição de destaque na linguagem

afirmando que por meio da fala podemos analisar o pensamento sendo esse fundamento

abasteceria todas as outras filosofias podendo ser considerado o iniciante da filosofia da

linguagem de tradição analítica estabelecendo que a filosofia deve ser o objetivo do estudo

do pensamento humano e para efetuar esse processo é deixando as bases que regulam o

uso de nossa fala.


A tarefa filosófica seria investigar o pensamento como algo direto, claro, imparcial e

fora da matéria não sendo subjetivo nem psicológico como era caraterístico das correntes

idealistas e para Frege também essa filosofia deveria buscar os conceitos, ou seja, seus

significados sem processos ambíguos ou mentais.

Formas de Vida

Nas investigações filosóficas Wittgenstein procura demonstrar as variações linguísticas

usando o estilo de vida das pessoas usando a nomenclatura o “jogo de linguagem” como

sendo uma atividade humana tendo como base o agir humano, prática histórico-social

identificando os atos comunicativos mostrando sua designação compreendendo o nosso

dizer através do fazer.

Assim o manuseio da linguagem vem das formas de vida se tornando dependente das

experiencias do mundo, mas o produto que constitui a fala não faz parte da existência aqui

presente, ou seja, a comunicação que temos com outros indivíduos vem uso da vivência

pessoal de cada um, porém a escrita tem sua própria estrutura independente da realidade

apresentada pelo mundo.

Os significados das palavras não são identificados pela condição palpável da matéria

pelo qual está nossa referência ou o pensamento que tentamos projetar no objeto, mas

pelo uso das ferramentas da escrita, ou seja, o objeto ou matéria não direcionam o sentido

lógico da escrita que forma palavras que só podem ser definidas pela comunicação.

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