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Bom dia

Não se asustem heim? Olha só parecem muito assustados.

Pensam que queremos dinheiro? Que vamos rouba los? que somos mendigos?

Acham que vamos levar todo não e certo?

Pois não! som de não com a boca_

Estão muito enganados. Não queremos seu dinheiro, temos nojo do dinheiro. Nao é
pessoal?

Sim!!!

Viemos com um proposito muito mais humano, muito mais digno

muito mais revelador

muito mais sabio que o dinheiro

Viemos lhes oferecer um presente não é galera?

Vamos acabar com sua miseria

com seu sofrimento

Acabar com a sua dor

vamos lá

Não podem simplesmente acordar todas as manhãs com essa cara de mortos que tem
Olhem para vocês

zumbis andantes em direção aos seus escritórios Precisam de um presente sim!!

Algo diferente, algo que os ajude a sorrir que os faça se sentirem de novo jovens

se sentirem alegres, felizes, sortudos, livres!!!

E para isso estamos aqui

para lhes trazer uma coisa nova

e radicalmente diferente toda manhã

Vamos lá

tocam musica_
A gente chega na praça, sem falar nada, cada um tem os seus elementos, colocamos
eles e vamos sentando na cadeira quando o nosso espaço estiver pronto. Uma vez que
todos estamos sentados alguém de fora vai dar play e começamos. Temos um minuto
de silencio absoluto antes de começar o audio.

Gilda inicia movimento da cabeça no final da fala de Melissa "O brasil não tem povo tem
publico. O brasil não tem povo tem publico afirmou o escritor lima barreto no inicio do
seculo passado..." ela movimenta a cabeça à direita e os olhos vão ao mesmo tempo até
parar, movimenta o corpo para frente e vai elevando o braço até ficar apontando.
Ficamos todos apontando até que termina "a carne mais barata do mercado...."
deixamos um pouco do som que continua (som eletronico) nele começamos a voltar até
posição inicial. Depois da fala de O brasil não tem povo.... e o tiro, Gilda reinicia a
movimentação. Não tem pé para o final de gilda, é ela que vai deteminar quando gira
a cadeira.

Jeronimo começa no som do coração... a cabeça vai direto ao objetivo à direita e começa
a olhar até chegar ao outro lado. A primeira vez que Meli fala de Santiago Maldonado
coloca as mãos na cadeira e eleva o corpo para olhar o que acontece. volta para a
cadeira no final do texto de meli "...castigo aos culpados" volta ao neutro e coloca o
capuz na cabeça e os brazos ficam para atrás. Final do coração tira capuz no chão, fica
novamente em posição neutra até girar.

Movimento de Renata . Ela vai fazer uma respiração profunda que vai movimentar os
ombros para indicar que o movimento da mão começa, mas é depois de iniciada a
musica.. a lama no nosso corpo chega a primeira vez quando fala "a barragem acabou
de estourar", estouramos a lama no nosso peito e o braços desce sujando o corpo de
lama até chegar ao neutro. Mesmo movimento com o braço esquerdo.

Luciano inicia com a fala de aline o movimento de ficar de joelhos, depois dos audios
invocando a deus ele pega o negocio gira e com a musica vai molhando cada um de nós.
Volta fica em pé (situação de poder) antes de sentar deve abandonar o poder e voltar à
situação de obediencia, isso acontece quando solta o negocio (não sei como chama).
senta conta até tres e giramos.

Ultimo trabalho não tem audio. Melissa começa a ler o texto; Automaticamente nós
cobrimos nossos rostros com o jornal, ficamos um tempo com o jornal escondendo o
nosso rostro, aos poucos vamos rasgando as folhas, colando elas no nosso corpo, no
corpo dos outros, até o final do texto em que silvina solta a cadeira para atrás e recebe
o olhar repressor do grupo, lentamente volta ao seu lugar de obediencia.

depois de um tempo de silencio levanta gilda, levanta aline, levanta meli, levanta
camila, levanta luciano levanta jero levanta rena e levanto eu Cada um acomoda as
coisas para ir embora. quando todos estamos em pé com as coisas prontas gilda inicia a
saida e vamos embora sem falar mais nada. paramos só quando sumimos do visual das
pessoas que estavam.
tocam musica_

A gente chega na praça, sem falar nada, cada um tem os seus elementos, colocamos
eles e vamos sentando na cadeira quando o nosso espaço estiver pronto. Uma vez que
todos estamos sentados alguém de fora vai dar play e começamos. Temos um minuto
de silencio absoluto antes de começar o audio.

Gilda inicia movimento da cabeça no final da fala de Melissa "O brasil não tem povo tem
publico. O brasil não tem povo tem publico afirmou o escritor lima barreto no inicio do
seculo passado..." ela movimenta a cabeça à direita e os olhos vão ao mesmo tempo até
parar, movimenta o corpo para frente e vai elevando o braço até ficar apontando.
Ficamos todos apontando até que termina "a carne mais barata do mercado...."
deixamos um pouco do som que continua (som eletronico) nele começamos a voltar até
posição inicial. Depois da fala de O brasil não tem povo.... e o tiro, Gilda reinicia a
movimentação. Não tem pé para o final de gilda, é ela que vai deteminar quando gira
a cadeira.

Jeronimo começa no som do coração... a cabeça vai direto ao objetivo à direita e começa
a olhar até chegar ao outro lado. A primeira vez que Meli fala de Santiago Maldonado
coloca as mãos na cadeira e eleva o corpo para olhar o que acontece. volta para a
cadeira no final do texto de meli "...castigo aos culpados" volta ao neutro capuz com os
brazos extendidos para frente, e coloca o capuz na cabeça e os brazos ficam para atrás.
Final do coração tira capuz no chão, fica novamente em posição neutra até girar.

Movimento de Renata . Ela vai fazer uma respiração profunda que vai movimentar os
ombros para indicar que o movimento da mão começa, mas é depois de iniciada a
musica.. a lama no nosso corpo chega a primeira vez quando fala "a barragem acabou
de estourar", estouramos a lama no nosso peito e o braços desce sujando o corpo de
lama até chegar ao neutro. Mesmo movimento com o braço esquerdo.

Luciano inicia com a fala de aline o movimento de ficar de joelhos, depois dos audios
invocando a deus ele pega o negocio gira e com a musica vai molhando cada um de nós.
Volta fica em pé (situação de poder) antes de sentar deve abandonar o poder e voltar à
situação de obediencia, isso acontece quando solta o negocio (não sei como chama).
senta conta até tres e giramos.
Ultimo trabalho não tem audio. Melissa começa a ler o texto; quando ela peg o papel
ou caderno ou o que seja, nós cobrimos nossos rostros com o jornal, ficamos um tempo
com o jornal escondendo o nosso rostro até que ela fala "tão limpos", aos poucos
vamos rasgando as folhas, colando elas no nosso corpo, no corpo dos outros, até o
final do texto em que silvina solta a cadeira para atrás e recebe o olhar repressor do
grupo, lentamente volta ao seu lugar de obediencia.

depois de um tempo de silencio levanta gilda, levanta aline, levanta meli, levanta
camila, levanta luciano levanta jero levanta rena e levanto eu Cada um acomoda as
coisas para ir embora. quando todos estamos em pé com as coisas prontas gilda inicia a
saida e vamos embora sem falar mais nada. paramos só quando sumimos do visual das
pessoas que estavam.

tentar ver aí na praça

18 DE JULHO DE 2017 22:05

Para mim, é esta parte do texto que deveriamos falar vou transcreber , só em
contemplar

aquela grande gente, que me parecia tão rica e tão brutal, eu me senti inferior. Donde
me

vinha esse sentimento? Era a minha cultura? Não; eu recebi a mesma instrução dos mais

instruídos da minha idade que lá estavam. Era do meu caráter, das falhas da minha

moralidade: não, também, eu sentia que as tinha; contudo, em comparação com o


grosso

daqueles cavalheiros tão limpos, eu era puro, imaculado. Nada mais me restava
comparar, a

não ser que o meu sangue me fizesse perfeitamente inferior, mas este mesmo eu cria
correr

em muitos daqueles a quem me julgava inferior. Donde vinha, portanto, esse sentimento

que me entristecia? (...) Lembrei-me que eles tinham vindo do Brasil todo, de todos os
seus

pontos, a brigar, a roubar os seus parentes, as suas mulheres e os governos, a furtar


pobres e

ricos; a matar também levas e levas de imigrantes nos árduos trabalhos agrícolas. Era
aquele

o seu prêmio!... Tinham saltado por cima de todas as conveniências, por cima de todos
os
preceitos morais – tiveram coragem, enquanto eu... (...) Percebendo a verdade, revoltei-
me

contra a minha fraqueza, contra a minha alma bruxuleante e pulha, que me fazia deter
diante

das regras do decálogo, diante dos preceitos morais. Eu era um covarde, um escravo;
eles,

príncipes e reis. Não serei mais assim!... Era preciso brigar – briguemos! Escolheram a

guerra – tê-la-ão!

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