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CEFET-MG
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E FILOSOFIA
CURSO TÉCNICO EM EDIFICAÇÕES
A FILOSOFIA DA GENÊTICA
BELO HORIZONTE
2019
ADRIELLY LORENA ALVARENGA
ANA CLARA RESENDE MOTTA
ANDREY LUCA SILVA MATOS
CAMILLY RODRIGUES DE JESUS
DANIEL FEITOSA DE SOUZA
GABRIELLE LETÍCIA DA SILVA BOTELHO
GIOVANA SILVA DINIZ
GUSTAVO HENRIQUE FERNANDES SANTOS
JOÃO PEDRO NUNES PEREIRA
LAURA NOGUEIRA DE CARVALHO
MARIA ANALIA VIRGILIO VIEIRA NUNES
MARIA CLARA ABREU AMARAL
NAYARA KIMBERLY MOURA DE QUEIROZ
RAFAEL MAGALHAES DE SOUZA
REBECA ALEXSANDRA DO COUTO
SAHORY GABRIELLY BATISTA FREITAS
SILLAS PHELIPE LIMA SILVA
VITOR VINÍCIUS FELIPE DOS SANTOS
A FILOSOFIA DA GENÊTICA
Belo Horizonte
2019
RESUMO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................ 11
1.1 Justificativa .................................................................................. 11
1.2 Objetivo Geral ............................................................................. 11
1.3 Objetivos específicos .................................................................. 11
2 METODOLOGIA ......................................................................... 12
4 CONCLUSÃO ............................................................................. 46
BIBLIOGRAFIA ....................................................................................... 47
11
1 INTRODUÇÃO
1.1 Justificativa
2 METODOLOGIA
3 RESULTADO E DISCUSSÃO
a) Raciocínio hipotético-dedutivo;
b) Deduções lógicas sem o apoio de objetos concretos;
c) Refletir para além do real presente;
d) Refletir sobre possibilidades;
e) Fazer planos;
f) Elaborar “teorias”;
g) Construir “sistemas”;
h) Pensar sobre o próprio pensamento.
3.1.3 Conceitos
3.2.1 Introdução
A idéia por trás da seleção natural começou bem antes de Darwin, antes
de cristo, para ser mais exato. Da mesma forma que Empédocles, existiu um filósofo
latino e poeta que viveu entre 94 e 50 a.C. de nome Lucrécio. Ele entendia que
alguns dos seres originados da terra mostravam-se incapazes de sobreviver e eram,
assim, substituídos por outros. Apenas aqueles que tinham as capacidades
necessárias ao ambiente conseguiam sobreviver e gerar descendentes, assim como
na Figura 1.
Muitos anos depois, Charles Darwin fez uma viagem ao redor do mundo
em 1831, onde ele foi capaz de construir seu olhar crítico sobre a natureza e adquirir
dados empíricos que foram suficientes para formular a teoria da evolução das
espécies através da seleção natural. Ele se utilizou de um dos princípios
imprescindíveis da ciência: a observação da natureza. Uma de usas observações foi
que na ilha de Galápagos ele observou que os tentilhões, pequenos pássaros que lá
existem, mesmo sendo da mesma espécie, tinham bicos diferentes, maiores ou
menores, conforme fosse a ilha de origem.
Um dos exemplos da seleção natural nos dias atuais é o fato das pessoas
africanas portadoras da doença anemia falciformes serem imunes à malária, doença
que assola a região. Essa doença é causada por uma mutação nas hemácias,
deixando-as com um formato de foice, fazendo com que a toca gasosa não funcione
de maneira plena. Porém esse formato impede que o protozoário Plasmodium entre
nessas células causando problemas neurológicos e circulatórios ligados à malária.
Dessa forma, os seres humanos com a anemia falciforme sobrevivem mais do que
os que não a têm na África, marca da seleção natural.
características como a cor dos olhos, por exemplo, a tonalidade escura é dominante
e a azul clara é recessiva. São encontrados nos cromossomos, que são formados
por cadeias de DNA altamente condensadas associadas a proteínas.
Existem duas cópias de um gene (uma cópia proveniente do pai e outra
da mãe) atuando para que ela se expresse, ou seja, dois alelos. Alguns alelos são
dominantes sobre outros, ou seja, a presença de um único alelo é capaz de
expressar a sua característica. Já os genes recessivos só se expressam aos pares.
Pode-se ver um exemplo disso nos experimentos de Mendel, em que se
uma planta tivesse o alelo V e um v ou dois alelos VV, em relação a cor da semente,
ela se expressaria de cor amarela, e apenas se tivesse dois vv, seria verde. Para
estes também se da o nome de homozigoto, quando existem dois alelos dominantes
ou recessivos (AA ou aa), e heterozigoto, quando há a presença de um dominante e
um recessivo (Aa), como demonstrado na Figura 4. Há ainda a codominância, onde
os organismos heterozigotos expressam ambos os alelos de um gene ao mesmo
tempo.
Sabendo o que é o gene, fica fácil entender o significado de genótipo, que
consiste na constituição genética de um organismo. Todavia, eles não atuam
sozinhos na expressão das características dos organismos. O fenótipo também atua,
sendo ele a totalidade das características observáveis de um indivíduo, as quais são
determinadas pelo conjunto de nossos genes, ou seja, podemos dizer que o fenótipo
é a expressão do genótipo.
3.3.1 Definição
3.3.4.1 Contra
3.3.4.2 A favor
Enquanto não houver coerção estatal, as pessoas devem ser livres para
projetar seus filhos ou eles próprios. O resultado estará de acordo com os interesses
de todos. As pessoas serão livres para perseguir seus próprios objetivos preferidos
de vida e para não serão limitadas pela distribuição natural injusta de talentos.
(Rawls, conforme analisado por Sandel).
Teríamos a capacidade de curar doenças, prolongar a vida, melhorar o
sofrimento e ajudar as pessoas a se destacar em seus esforços (Conselho do
Presidente sobre Bioética).
Fazer uma distinção moral entre o melhoramento genético e o tratamento
não parece capturar o que pode ser moralmente digno de valorização no
melhoramento genético. Suponha que podemos encontrar a cura para uma doença
terrível somente se nós melhorarmos a inteligência e memória de nossos melhores
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cientistas, então parece que esse aprimoramento pode ser moralmente admissível
(Kamm).
A importância de descobrir tratamentos pode repousar no aprimoramento
da inteligência. Nem tudo o que a natureza oferece é sagrado e merecedor de
honra. A natureza é também responsável pelo câncer, AIDS e terremotos. Se for
permitido, como Sandel parece sugerir, interferir com as partes “ruins” da natureza,
então parece que também é correto permitir a extensão de nossa vida e evitar certos
aspectos do envelhecimento. (Kamm).
3.5.1 Definição
Por ser fecundado fora do útero, pode surgir uma gravidez ectópica, e o
embrião é colocado um centímetro do fundo do útero como forma de prevenção.
Em mulheres abaixo dos 35 anos, quando mais de um embrião é
transferido há possibilidade de gravidez de gêmeos. É considerado uma gestação de
risco pois geralmente acarretam em partos prematuros levando a um cuidado
redobrado tanto para mãe quanto para o feto.
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3.5.3 Ética
b) Sobra de embriões. Esta talvez seja a questão mais delicada das técnicas de
fertilização “in vitro”. Na Espanha a legislação permite o congelamento de embriões
durante 5 anos e depois deste prazo obriga sua destruição. Em outros países,
sentenças judiciais vêm sendo dadas ora em favor da manutenção e doação, ora
pelo simples descarte. O grande problema está nos casos de separação ou divórcio,
mas a tendência por novas implantações ou descarte tem sido em respeito à
vontade das mães. Muitos entendem que um pré-embrião no estágio de oito células
sem desenvolvimento da placa neural não pode ser considerado um ser humano.
Todavia, outros com muito mais razão acham que o ser humano não é apenas uma
questão de quantidade de células, mas, e muito mais, uma questão de valor. É claro
que não se pode manter a guarda dos embriões criopreservados por tempo
indeterminado. Há de se encontrar uma fórmula capaz de atender aos imperativos
das novas técnicas de fertilização e, ao mesmo tempo, manter o respeito pela
dignidade humana. Uma das propostas seria a adoção de pré-embriões, e não a
simples doação;
c) Uso de embriões na pesquisa. Se não houver uma política correta no sentido
de proteger os embriões criopreservados, certamente eles irão cair nas mãos dos
especuladores em programas de experiências e manipulações genéticas de
embriões humanos. Muitos já disseram ser o programa de fertilização apenas uma
“cortina de fumaça” para encobrir os verdadeiros interesses das experimentações
em projetos de genética humana, sem os problemas éticos e jurídicos. O grande
risco é que uma ciência sem limite pode se voltar depois contra a humanidade. É
preciso evitar a “experimentação humana”;
d) Relação de filiação. Numa reprodução assistida o filho não é mais o resultado
da união dos pais como expressão do amor do homem e da mulher; é tão-somente a
manipulação de gametas. Pode até ser um legítimo direito dos pais, mas será que
isto justifica ao filho ser uma forma digna de nascer? Infelizmente começamos a
viver a fase da “medicina do desejo”, já manifestada desde a época em que se
decidiu quem, quando, onde e como deve nascer alguém. Agora surge a entrada
dos “filhos muito desejados” e a técnica se alia a essas ansiosas paternidades, como
enfatiza Lopez Moratalla (in Deontologia Biológica, Pamplona: Faculdad de Ciencias
de la Universidad de Navarra, 1987);
e) Manipulação genética. Com o advento do Projeto Genoma Humano, que
pretende identificar e seqüenciar os 100 mil genes humanos, acredita-se que será
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a) O tempo de congelação dos embriões. Entre nós não existe nenhuma norma,
ética ou jurídica, que discipline o tempo pelo qual possa ser mantido o embrião
humano para fins de implantação futura. A dúvida que se impõem é a seguinte: Até
quando ele pode ser guardado? A Comissão Warnock admite um prazo de
conservação de 10 anos, propondo inclusive para a progenitura, a data e a hora do
nascimento e não a data da fecundação (ver Declaração de Bali, sobre “Aspectos
éticos da redução embrionária”, adotada pela 47ª Assembléia Geral da AMM, em
outubro de 1995, na Indonésia);
b) A condição jurídica do embrião congelado. O embrião fecundado in vitro teria
a mesma tutela legal assegurada no Código Civil brasileiro ao nascituro? Ou seja,
teria ele a mesma proteção do embrião fecundado in vivo? Como se sabe, o
nascituro mesmo sem ter adquirido a qualidade de pessoa, é detentor de direitos,
levando em conta que ele tem personalidade especial ou provisória. Por isso não se
pode considerar como proposta absurda ser-lhe dispensada tutela jurídica.
Acreditamos que o embrião fecundado in vitro e congelado, no futuro, deverá
merecer esta proteção, dentro do que poderíamos chamar de “Estatuto Jurídico do
Feto e do Embrião”;
c) Fertilização após a morte do marido. Hoje, entre nós, com a vigência do novo
Código Civil, presumem-se concebidos na constância do casamento os filhos: I –
havidos por fecundação artificial homóloga, mesmo que falecido o marido; II –
havidos, a qualquer tempo, quando se tratar de embriões excedentários, decorrentes
de concepção artificial homóloga. Outros, como no caso do Conselho da Europa,
proíbem a inseminação post mortem, a não ser que definam previamente quais os
direitos dos nascidos na continuidade deste processo;
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3.6.1 Definição
3.6.3 Saúde
3.6.5 Consequências
contaminação, seja por pólen ou por semente, é totalmente indesejável, pois, além
de descaracterizar o produto, poderá dar margem a ações judiciais de apropriação
indébita por parte dos detentores dos transgenes.
A segunda é o cruzamento entre variedades transgênicas cultivadas
continuamente ao lado da convencional. Isso poderá resultar em alterações na
natureza do produto que, conforme o caso poderá acarretar prejuízos financeiros e
biológicos. Portanto, os agricultores não terão as variedades transgênicas como uma
opção extra, tão propalada, pois na produção agrícola existirão, então, variedades
transgênicas e variedades convencionais contaminadas com o transgene, em
diferentes níveis. Dessa forma, não haverá vários nichos de mercados. Haverá um
só, cujos impactos econômicos, são imprevisíveis.
3.7 Células-tronco
3.7.1 Definição
estruturas específicas que elas não conseguem formar. Por essa razão são
chamadas de células pluripotentes.
Outra forma em que as células-tronco podem se apresentar é a de células
totipotentes. Essas podem gerar todo e qualquer tipo de tecido que compõe o
organismo, ser uma saída para doenças degenerativas e ainda repor completamente
órgãos que foram perdidos.
3.7.3.1 Leucemias
3.7.3.2 Talassemias
3.7.3.3 Neuroblastoma
3.8 Clonagem
3.8.1 Definição
Como refere André Comte Sponville "a humanidade não é uma criação,
mas uma transmissão, não é uma invenção, mas uma fidelidade, uma filiação. A
humanidade é recebida antes de ser criada ou criadora, é natural, antes de ser
cultural. É se homem por se ser filho do homem”. Ora, ser filho de um homem e de
uma mulher torna cada um de nós (com a exceção dos casos da clonagem e dos
gêmeos verdadeiros) uma experiência genética única, irrepetível. Torna-nos
indivíduos. Pois bem, "um ser humano gerado através da clonagem reprodutiva teria
problemas em experiências como indivíduo, como um ente não dividido. Em vez de
ser singular, seria uma cópia”, como alude Richard David Precht – Quem Sou Eu? E,
Se Sou, Quantos? Além do que, como afirma Kant, “o homem é um fim em si
mesmo”, não um meio. Ora a clonagem sustenta os seus críticos, transforma o
homem num meio e parece atentar contra a sua dignidade. Porém, esta questão
filosófica, como muitas outras, mantém-se em aberto.
3.8.4.1 Negativos
3.8.4.2 Positivos
4 CONCLUSÃO
BIBLIOGRAFIA