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Astaxantina, Benefícios, Propriedades e Como

tomar
O que é a Astaxantina?

Embora tenha um nome bastante exótico, a astaxantina vem a ser uma substância muito
parecida ao caroteno que encontramos nas cenouras; de facto, utiliza-se também como
corante, neste caso em espécies criadas em piscícola. É o carotenoide que proporciona a cor
avermelhada ao salmão, aos camarões e aos flamengos.

A astaxantina é produzida por diferentes tipos de microalgas que são a base da alimentação
do Zooplâncton e do krill que, por sua vez, são o alimento preferido daqueles que
armazenam o pigmento na pele e no tecido gordo, sendo esta a razão da sua cor
avermelhado.

Contudo, a astaxantina não se utiliza como pro-vitamina A, ao contrário do B-caroteno que


aumenta os níveis da ditavitamina.

Como se produz a Astaxantina?

No que diz respeito à síntese da astaxantina, a mesma produz-se nas algas de forma
natural, principalmente em Haematoccus pluvialis e Chlorella zofingiensis.
O problema que encontramos atualmente é que a demanda de astaxantina multiplicou-se
desde os anos 90 (Laboratório Roche) e devido à incapacidade de abastecer através de algas
e ao elevado custo da sintética, deu-se início a pesquisas de outras fontes de onde fosse
possível produzir esta substância.

Astaxantina: O antioxidante mais poderoso

A astaxantina se considera como o carotenoide antioxidante mais vantajoso que nos


aporta a natureza.

Nos dias de hoje, são muitos os estudos que demonstram que é uma substância vantajosa
para multiples de condições de saúde, desde oferecer proteção contra os raios UV, proteção
dos olhos e a saúde do coração, até um melhor desempenho desportivo.

A astaxantina em forma de suplemento pode ser consumido por todas as pessoas já com um
consumo adequado não produz efeitos secundários nocivos.

A crescente popularidade dos suplementos dietéticos de astaxantina pelas suas propriedades


anti-envelhecimento foi confirmada pelos investigadores mais prestigiados, profissionais de
saúde e atletas de elite de todo o mundo.
A astaxantina é o antioxidante mais potente:

 É 6000 vezes mais potente do que a vitamina C


 É 800 vezes mais forte do queCOQ10
 É 550 vezes mais forte que catequinas do chá verde
 É 550 vezes mais forte do que a vitamina E (alfa-tocoferol)
É 75 vezes mais potente do que o ácido alfa-lipóico
É 40 vezes mais forte que o beta-caroteno
É 17 vezes mais forte que o extrato de semente de uva OPC

A astaxantina proporciona una profunda proteção celular

Os antioxidantes são necessários para proteger as células contra os radicais livres. A


astaxantina é um carotenóide que é considerado como o neutralizador mais potente contra
os radicais livres. Este carotenóide, por um lado, recebe a energia de saída dos radicais
livres e descompõem-se mas, com isto, evita que as células circundantes se danem.

Os átomos instáveis danificam as células do corpo pegando um elétron das próprias


moléculas do corpo. Isso tem como conseqüência que essas moléculas também se
convertam em radicais livres, iniciando, com isso, uma reação em cadeia que leva ao
colapso da célula viva. A astaxantina pode neutralizá-los e interromper essa reação em
cadeia, evitando seus efeitos nocivos.
É importante saber que os danos causados por moléculas instáveis aumentam com a idade,
por isso é muito importante fornecer ao corpo os antioxidantes necessários quando você for
mais velho.

Por que é que a astaxantina é superior a outros antioxidantes?

A astaxantina é superior a outros antioxidantes pela sua estrutura em cadeia longa e os


grupos polares terminais, que podem cobrir a camada dupla da membrana celular, com
maior eficácia e proteger as células de forma mais eficaz contra o Anti-stress Necessários?.

A astaxantina pode neutralizar os radicais livres da membrana celular, tanto em água e


como em áreas solúveis em gordura. Esta é a grande diferença em comparação com outros
antioxidantes, que atuam apenas no interior (como a vitamina E e beta-caroteno) ou no
exterior (como a vitamina C) na membrana da célula.

A astaxantina proporciona uma proteção excepcional da


mitocôndria

As investigações demonstraram:

 A astaxantina funciona 1000 vezes melhor contra a peroxidação lipídica nas


mitocôndrias que a vitamina E
 A astaxantina protege dos antioxidantes endógenos e evitar a degradação
celular prematura
 A astaxantina reduz o dano do ADN e a morte celular prematura, causada
pela oxidação reativa de oxigénio no plasma sanguíneo
 A astaxantina cruza a barreira do cérebro hemato-retinal do cérebro,
produz efeitos neuroprotetores e reduz a fadiga ocular
 A astaxantina é um eficaz anti-inflamatório. Vários estudos in-vitro e in-vivo
demonstraram que a astaxantina suprime poderosamente a translação
nuclear de NFkB e a reacção inflamatória, que é a principal causa da maior
parte das doenças degenerativas.

Propriedades da Astaxantina

Mesmos que as diversas investigações descobriram vários vantagens (que veremos), há um


que se investigou até a saciedade: O seu poder antioxidante.

Capacidade Antioxidante
Para aqueles que não sabem o que é um antioxidante, de uma forma muito resumida,
antioxidante é uma substância que atua como doador de electrões sobre um radical
livre, impedindo que este produza dano a nível celular. Contudo, isto é muito mais
completo já que nem todos os radicais livres são prejudiciais, como por exemplo o exercício
físico onde, apesar de ser um stressante, melhora a resposta tanto a curto como a largo prazo

Uma das características que diferencia a astaxantina da maioria dos antioxidantes é que esta
se encontra tanto na zona externa como na zona interna da membrana plasmática (barreira
que separa o interior da célula do médio externo), assim como podemos conferir na seguinte
imagem:

Esta poderia ser uma das razões pelas quais se conferiu que a astaxantina tem maior poder
antioxidante que o licopeno ou o resto de carotenos, tendo como uma ativada de entre 10-
100 vezes maior.2
Juntamente com este efeito antioxidante, deparamo-nos que a astaxantina potencia outros
mecanismos de defesa do nosso organismo, como por exemplo o aumento da produção de
células T e de anticorpos que atuarão sobre os antígenos (substâncias externas do nosso
organismo) ou a de enzimas como a superóxido dismutase (SOD) ou glutamina, duas das
moléculas mais importantes na hora de combater as toxinas que chegam ao nosso
organismo (entende agora a fraude das dietas detox).

Capacidade Antiinflamatória
Por fim, deparamo-nos com uma das funções da astaxatina que mais interesse gera: a
sua capacidade anti-inflamatória a nível ocular/renal4, e antibacteriana frente a cepas
como H. Pylori que se encontra em nosso trato gastrointestinal de forma natural, mas que,
em certas ocasiões e devido a diversos fatores, produz irritação gástrica e até úlceras. Este
efeito potencia-se ao atuar como inibidor da bomba H, K ATPasa, aumentado assim a
quantidade de mucina3.
Tal capacidade anti-inflamatória, poderá se ver reflectida quando atenuado uma série de
problemas ou patologias, tais como: dores articulares, reduzindo o risco de artrites, diminuir
o nível de triglicéridos e pressão arterial, além de oferecer suporte para ala proteção da
retina.

A astaxantina e o seu efeito sobre o coração

As doenças cardiovasculares são anualmente desde 1900, a principal causa de morte nos
Estados Unidos (com exceção de 1918, durante a epidemia de gripe).

Neste país a cada 35 segundos uma pessoa morre de doença cardiovascular. As doenças
cardiovasculares têm causado mais mortes do que as seguintes quatro causas de morte
combinadas (cancro, doenças respiratórias crônicas, acidentes e diabetes).

Se as doenças cardiovasculares fossem derrotados, a esperança de vida da população


aumentaria em cerca de sete anos.

A astaxantina é positivo para os lipídios no sangue

As gorduras (lipídos) no sangue são o principal componente das células de plantas e


animais e são vitais para o nosso corpo, porque agem como uma fonte de combustível. A
astaxantina tem uma maior atividade antioxidante do que outros carotenóides, respeito à
protecção dos lípidos no sangue.

Um maior nível de astaxantina aumenta a produção de colesterol HDL (o colesterol “bom”)


e diminui o LDL ( colesterol “mau”) causados pelos radicais livres.

O colesterol mau, LDL, causado pelos radicais livres influi no desenvolvimento da


aterosclerose ao danificar o revestimento dos vasos sanguíneos.
Verificou-se que os adultos que tomaram astaxantina como suplemento dietético, em
comparação com aqueles que não o tomaram, tinham uma oxidação LDL significativamente
menor no sangue, reduzindo o risco de sofrer aterosclerose.

A astaxantina protege o coração

Investigadores da Universidade de Kuopio, na Finlândia, examinaram os benefícios da


astaxantina como proteção para a saúde do coração num grupo de não-fumantes saudáveis.

Para isso realiozu-se um estudo duplo-cego, em que a metade dos homens receberam 8 mg
de astaxantina como suplemento dietético, enquanto que a outra metade recebeu um
placebo. Durante os três meses do estudo, os investigadores mediram os valores e os efeitos
da astaxantina.

O resultado mostraram que a astaxantina foi muito bem tolerada naqueles que a haviam
consumido. Os valores de astaxantina em sangue do grupo que tomou o suplemento
dietético aumentou significativamente. Mais importante ainda foi o facto de que a oxidação
de ácidos gordos durante a ingestão de Astxanthin foi significativamente reduzida.
Noutro estudo clínico, deram a vários adultos saudáveis uma dose de 0, 6, 12 ou 18mg de
astaxantina por dia, durante um período de três meses.

Todas as pessoas que tomam a astaxantina em qualquer dose, se beneficiaram da


diminuição dos níveis de triglicerídos e do aumento dos níveis de HDL, que contribuem
para a saúde do coração. A dose de astaxantina, de 12 e 18mg foi particularmente eficaz na
redução dos níveis de triglicéridos.

Outra descoberta notável deste estudo foi verificar que uma dose de 12 e 18mg de
astaxantina aumenta a quantidade de produção de adiponectina.

A adiponectina é uma hormona produzida pelas células gordas. Tem vários efeitos positivos
sobre o corpo e ajuda a que a insulina controle mais eficazmente o nível de açúcar no
sangue.

A astaxantina reduz a pressão arterial

A astaxantina também tem muitos efeitos positivos sobre o sistema circulatório.

Num grupo de 20 homens, realizou-se um estudo entre indivíduos a tomaram astaxantina e


aqueles que tomaram placebo, mostrando que aqueles que tinham tomado astaxantina
apresentavam um aumento significativo do fluxo sanguíneo nos vasos capilares periféricos.
Outra área em que a astaxantina dá resultados promissores, é que ajuda a manter uma
pressão arterial saudável.

Num estudo realizado a 20 mulheres saudáveis após a menopausa, verificou-


se que uma administração de astaxantina durante oito semanas reduziu
significativamente a pressão arterial sistólica.

Outro estudo realizado sobre um grupo de 127 adultos mostrou uma redução significativa
da pressão arterial sistólica depois de tomar 4 mg de astaxantina por dia, durante um
período de um mês.

A astaxantina: a infertilidade e a testosterona

Um em cada dez homens em idade reprodutiva são afetados pelo problema de infertilidade
e a incapacidade de conseguir a gravidez após um ano de relações sexuais desprotegidas. Os
espermatozóides são espécies reactivas expostas ao oxigénio e podem ser danificados pelo
mesmo.

Um aumento da influência dos radicais livres podem afetar a muitos homens e reduzir a sua
fertilidade. Mesmo o esperma não tem um sistema de defesa contra os radicais livres e,
como resultado, os espermatozóides são susceptíveis ao ataque destes radicais livres.

Neste contexto, a astaxantina pode ser um grande apoio. Estudos em homens têm mostrado
que aqueles que tomam astaxantina como suplemento dietético, melhoram a qualidade e a
função dos seus espermatozóides.
Esta é uma boa notícia para os casais que procuram uma gravidez, uma vez que os estudos
mostram que quem toma astaxantina como suplemento dietético, são mais propensas a ter
uma gravidez espontânea, mesmo após a inseminação intra-uterina.

Um grupo de 30 homens inférteis (com os seus parceiros) foram submetidos a


tratamentos de infertilidade (inseminação geramlmente intrauterina) e os
investigadores administraram ao longo de um período de três meses, em
alguns casos, uma dose diária de 16 mg de astaxantina sob a forma de
suplemento dietético, e em outros casos um placebo.

No grupo que tomaram astaxantina, o número de indivíduos que experimentaram um


aumento na velocidade dos seus espermatozóides aumentou significativamente. O resultado
foi que o grupo que tomou astaxantina experimentaram um aumento de gravidez em 55 por
cento, enquanto que aqueles que beberam um placebo só aumentou a gravidez em 10 por
cento.

A astaxantina  e a testosterona

As alterações hormonais formam parte do envelhecimento natural nos homens, mas, ao


contrário do que acontece com a menopausa feminina (que ocorre em um período
relativamente curto), na andropausa masculina o processo é muito mais longo e mais lento,
devido a que os níveis de testosterona diminuem gradualmente cada década após os 40
anos.

Os baixos níveis de testosterona reduzem a massa muscular, da libido e a energia e


aumentam o risco de sofrer depressão. A astaxantina pode ajudar a preservar os níveis
naturais de testosterona em homens mais velhos. Um grupo de 42 homens saudáveis
tomaram diariamente durante duas semanas, uma ou duas doses de uma combinação de
astaxantina e palmetto.
Tanto no grupo dos que receberam uma dose elevada, como dos que teve uma
dose baixa, observou-se, apenas três dias depois, um aumento nos níveis de
testosterona, o que demonstra a sua eficácia mesmo em doses mais baixas.

A astaxantina e o sistema imunológico

O sistema imunitário é extremamente sensível aos danos causados pelos radicais livres,
devido ao facto de que as membranas celulares contêm uma elevada percentagem de ácidos
gordos poliinsaturados, um objectivo importante dos radicais livres.

Os antioxidantes, em geral, e em particular, a astaxantina, proporcionam uma forte


protecção contra os ataques dos radicais livres, com o que obtêm a defesa que
necessita o sistema imunitário.
Apesar de existirem inúmeros estudos em animais e em laboratórios que investigaram os
efeitos da astaxantina no sistema imunitário, eram necessárias investigações clínicas mais
profundas em seres humanos.

Num primeiro estudo efetuado pela Universidade Estatal de Washington em que foram
analisados os efeitos de astaxantina sobre o sistema imunológico das pessoas, os
investigadores dividiram um grupo de 42 mulheres em três grupos:

 placebo
 2 mg
 8 mg

Depois de oito semanas de tomar esta dose por dia de astaxantina, o aumento da astaxantina
natural no sangue foi significativamente mais elevada em ambos os grupos, melhorando a
actividade das células e eliminando o vírus que as destroi.

A ingestão de astaxantina também aumentou os níveis de T e de células B, que são células


importantes para o sistema imunitário Este estudo também revelou que um marcador de
danos no ADN, que foi significativamente inferior nos grupos que tomaram astaxantina
contra o grupo que tomou placebo.
Além disso, foi avaliado um marcador da inflamação, (proteínas C-reactiva) foi
significativamente inferior em mulheres que tomaram um suplemento dietético da
astaxantina.

Quando a inflamação é devido aos radicais livres a molécula reactiva de oxigénio abandona
a área em que se produz a inflamação, fazendo que o tecido circundante seja mais
vulnerável aos danos pelos radicais livres.

Estas moléculas reactivas de oxigénio pode agravar os problemas de saúde que estão
associados com a inflamação.

A astaxantina e o desporto

Num estudo pioneiro sobre a astaxantina realizado em 2008, constatou-se que a astaxantina
aumentava a energia dos culturistas e desportistas de elite, que melhoraram
significativamente na competição. O rendimento melhorou em 55% nos que receberam,
durante seis meses, uma dose diária de apenas 4 mg de astaxantina.

O estudo sobre a astaxantina realizado em 2008 por Curt Malmsten e Ake Lignell avaliou
os efeitos da astaxantina no rendimento físico, chegando às seguintes conclusões:
Quarenta estudantes participaram neste estudo duplo cego. Vinte receberam cápsulas
contendo 4 mg de astaxantina e os outros vinte receberam placebo durante seis meses.

Os indicadores de resistência investigados foram força/resistência na realização de


exercícios padrão.

A força básica de cada estudante foi testado antes de tomar o suplemento dietético de
astaxantina. O estudo mostrou que os estudantes que tomaram durante seis meses
astaxantina aumentaram o rendimento das suas flexões um 54,9% ou 27,05 e sua
capacidade de agachamento a um nível de entre 49,32% e 76,37%, em comparação com
aqueles que tomaram placebo, cujos níveis eram de um 19,5%, ou 9,0 e 46,06-55,06.

O aumento do rendimento no grupo que tomou os suplementos alimentares de astaxantina,


foi três vezes maior do que no grupo que tomou placebo (P = 0,047).

Baseado nesta pesquisa, os cientistas concluíram que a astaxantina melhora a força e


resistência durante o rendimento desportivo.

Os investigadores encontraram a melhoria da força e a resistência extremamente


interessante, uma vez que não existe nenhum mecanismo óbvio para explicar melhor o
rendimento muscular e uma maior tolerância de ácido láctico.

Os benefícios físicos de astaxantina não podem ser explicados pelo aumento da massa
muscular, porque os indivíduos não experimentaram ganho de peso significativo.

Portanto, os cientistas especulam que a astaxantina protege as membranas celulares,


incluindo a membrana mitocôndrial contra o stress oxidativo que acompanha o exercício
intenso. Pelo que é possível que a astaxantina garanta a funcionalidade das células
musculares.

Benefícios da Astaxantina

 Antidiabética: ainda que a experiência tenha sido em animais (através de animais),


é certo que a astaxantina produz uma melhor resposta frente à hiperglicemia (níveis
altos de glucose), evitando a falha de células B no pâncreas (células que libertam
insulina) melhorando os níveis de glucose e insulina
 Protetor renal: prevenindo a nefropatia diabética ao reduzir o stress oxidativo em
células renais
 Doenças cardiovasculares: devido à sua capacidade anti-inflamatória e
antioxidante, utiliza-se para prevenir enfartes. Além disso, alguns estudos mostram
como melhora o fluxo de sangue arterial reduzindo a probabilidade de sofrer
tromboses
 Melhora a resposta imune: após observar como o número de células naturais
killer, linfócitos B e T aumentaram após 8 semanas de ser suplementado através de
astaxantina

Qual é a dose ideal de astaxantina?

Em geral, os especialistas recomendam uma dose de 4-8 mg de astaxantina por dia. Esta
dose também é recomendado para atletas que estão sujeitos a um intenso stress oxidativo,
bem como para as pessoas que estão expostas a luz solar excessiva, ou em casos que estão
expostos a grandes quantidades de radiação ionizante, como os pilotos.

Desde que a astaxantina se acumula no corpo, se querem aumentar os seus benefícios,


quando se toma com regularidade, recomenda-se começar por tomar doses mais elevadas
durante um par de semanas e então reduzir gradualmente a dose.

Ninguém definiu a dose máxima que o organismo pode absorver de astaxantina, mas
devemos lembrar que a astaxantina não é um medicamento, mas uma substância vital
que forma parte dos alimentos que já comemos durante milhares de anos
normalmente pela humanidade.
Em vários estudos clínicos com humanos fixaram o seu efeito benéfico sobre
vários problemas de saúde, estabelecendo a administração da dose
compreendidas entre 1,8 mg e 100 mg por dia, quer seja numa dose única ou
dividida ao longo do dia.

As pessoas que sofrem de artrite, tendinites ou síndrome do túnel do carpiano, portanto,


poderiam começar com uma dose de astaxantina 12 mg por dia, enquanto alguém que
apenas tomar astaxantina pelo seu efeito antioxidante ou quer reforzar o seu sistema
imunológico, deveria começar com uma dose de 4 mg por dia.

Como mencionado antes, a astaxantina é também um componente doóleo de krill.


Dependendo de cada marca concreta o óleo de krill, a dose recomendada oscila entre 0,04 e
1,2 miligramas por dose.

A asxantina tem efeitos secundários?

Numerosos estudos têm sido realizados para avaliar a segurança da astaxantina e em


nenhum deles se observaram efeitos secundários adversos.

Alguma informação que circulam na internet indica que uma ingestão excessiva de
astaxantina pode causar vermelhidão da pele (semelhante ao que é produzido pelo
consumo excessivo de sumo de cenoura, o que pode causar uma alaranjada devido ao beta-
caroteno). No entanto, outros estudos científicos independentes desmentem esta teoria..
Tomando a astaxantina natural de Haematocuccus pluvialis, demonstrou-se que não têm
efeitos colaterais:

 Não há sinais de toxicidade


 Não há iterações negativas com medicamentos
 Não há iterações negativas com suplementos alimentares
 Não há iterações negativas com alimentos
 Não produz reação alérgica

Realizaram, pelo menos oito estudos clínicos envolvendo mais de 180 pessoas, em que
foram avaliados os efeitos da astaxantina em relação à segurança, a biodisponibilidade,
aspectos clínicos relevantes para o stress oxidativo, a inflamação, o sistema cardiovascular.
E o resultado foi que não houve nenhum efeito secundário.

Um estudo avaliou a segurança da astaxantina com 35 adultos saudáveis,


com idades entre 35-69 anos, num estudo aleatório com 19 participantes que
tomaram três cápsulas por dia, 2 mg de astaxantina em óleo de cártamo e o
restante recebeu um placebo, que apenas continha óleo de cártamo. Após oito
semanas, os investigadores concluíram que, tomar 6 mg de astaxantina
diárias, procedente de Haematocuccus pluvialis de extrato de algas, é
completamente seguro para adultos saudáveis.
De acordo com numerosos estudos efetuados a muitas pessoas que tomaram astaxantina a
partir de uma variedade de diferentes fontes e em doses diferentes, se demonstrou que não
existem efeitos secundários.
Além disso, a astaxantina derivada de cepas mutantes da levedura Phaffia rhodozyma (ao
contrário de astaxantina natural), foi aprovada em algum tipo de alimentos para animais de
estimação, mas o seu uso em pessoas é muito limitado e está completamente proibido em
muitos países . Os efeitos desta cepa não são o suficientemente conhecidos para poder
concluir definitivamente sobre os perigos potenciais ou efeitos secundários que possam ter.

Mais investigações confirmam os benefícios da astaxantina

Os investigadores indicam que os benefícios observados da astaxantina no rendimento


físico coincidem com os estudos científicos anteriores realizados a ratos em períodos de
natação exaustiva, bem como noutro estudo que confirmou os benefícios da astaxantina em
pessoas que tiveram a fadiga muscular .

A astaxantina aumenta a força muscular em 55% se tomam 4 mg diariamente durante 6


meses. Esta foi a principal conclusão da Parte 1 do estudo. Os investigadores Lignell e
Malmsten confirmaram estes resultados, mesmo antes de obter as provas relativas a que a
astaxantina melhora o rendimento atlético.

Estudos anteriores de astaxantina:


Antes de que Malmsten e Lignell realizaram o seu ensaio de resistência com astaxantina, o
cientista Sawaki já tinha examinado os efeitos da astaxantina na rendimento atlético.

No seu estudo, confirmou que a astaxantina melhora a visão e reduz a fadiga muscular em
seres humanos. Se observa especialmente que reduzia a fadiga muscular, verificando um
valor substancialmente menor de creatina quinase (CK) no sangue dos desportistas que a
tinham tomado.

Além disso, tomar astaxantina reduzia em grande medida o ácido lático (um biomarcador
para a exaustão) no sangue dos atletas. Portanto Sawaki concluiu que a astaxantina reduz
significativamente a fadiga muscular em seres humanos.

Reduz a fatiga muscular

Em experimentos realizados com animais, o cientista Aoi mostrou que a astaxantina reduz o
dano muscular em ratos expostos a um rendimento limite.

Concluiu também que a astaxantina metaboliza a gordura dos músculos durante o exercício,


melhorando a protecção da carnitina mitocondrial antes da oxidação.

Benefícios da astaxantina para a atividade física e o fitness

Os efeitos da astaxantina na actividade física foi medido em relação à tensão máxima até
alcançar um pulso constante. O treino foi realizado medindo exercício de ascender um nível
de 32 centímetros, com 25 escadas por minuto até completá-los.

Cada pessoa estava equipada com uma garrafa de ar de 17 quilos de oxigénio.

Um pulso constante alncança-se se a mudança de pulso por minuto é inferior a três. Todas
as pessoas chegaram a um pulso constante entre os seis e os nove minutos.

Os efeitos da astaxantina na força/resistência foi medida pelo número de posições em


agachamento. Os estudantes aqueceram durante três minutos em bicicleta.

O exercício foi realizado mediante a inclinação dos joelhos dobrados num ângulo de
noventa graus, que foi definido por uma cadeira ajustável. Os estudantes estiveram no treino
com um peso de 42,5 kg.

Os efeitos da astaxantina na força/resistência determinaram-se durante trinta segundos. Os


estudantes aqueceram durante 3 minutosnuma bicicleta, com uma carga calculada
individualmente em função do peso corporal.
O teste avaliava a potência máxima alcançada em cerca de cinco segundos e um período de
repouso em bicicleta lenta de sessenta segundos, seguido por um volume máximo de mais
trinta segundos, avaliando os efeitos deste últimos trinta segundos.

Conclusões sobre o estudo da astaxantina

Os grupos que tinham tomado astaxantina mostraram diferenças em relação aqueles que
tinham tomado placebo. A diferença de peso foi significativa.

Da mesma forma, houve uma diferença na frequência cardíaca em repouso entre os


estudantes que tomaram astaxantina ou placebo. O ritmo cardíaco médio diminuiu 1,31 por
minuto em relação ao placebo e uma média de 1,75 por minuto no grupo do grupo da
astaxantina.

O impacto na força foi significativo. A diminuição no grupo de placebo teve uma média de
5,81, enquanto que a diminuição no grupo da astaxantina atingiu uma média de 4,13.
A principal conclusão do estudo foi que houve uma mudança significativa e
positiva na força/resistência no grupo de estudantes que tomou astaxantina.
O grupo placebo aumentou o número de posições de agachamento depois de
seis a nove meses (mais ou menos uma percentagem de 6,28%).

O grupo que tomou astaxantina aumentou o número de agachamentos para 27,05 (6,12%)
em comparação com os resultados antes de tomar o suplemento dietético de astaxantina. Os
cientistas estão convencidos deste resultado por causa de um P-valor de 0,047.

Os resultados deste estudo foram publicados originalmente na “Science of carotenóides,”


Vol.13, 2008 ISSN 1880-5671 a partir de 21.

A astaxantina e a saúde visual

A degeneração macular é uma doença progressiva, relacionada com a idade, que afecta a
parte central da retina, denominada mácula. De facto, é uma das principais causas de
cegueira.

Existem inúmeros indicadores de que dois carotenóides: luteína e zeaxantina, têm um


impacto direto sobre o curso da doença.

Estes são os carotenóides mais importantes que afectam o pigmento da mácula, a protecção
contra danos na retina causada pela luz, que causam a degeneração macular. Estes
carotenóides protegem os olhos, até mesmo dos danos produzidos pelos radicais livres
induzidos pelos raios UV.
Curiosamente, a estrutura da astaxantina é semelhante ao da luteína e a zeaxantina, o que
significa que tem uma actividade antioxidante mais potente que estes carotenóides,
incluindo a protecção contra os raios UV.

A astaxantina pode atravessar a barreira sangue-cérebro e protege a retina dos mamíferos. A


experimentação realizada em animais mostram que aqueles que tomam astaxantina como
dietéticos têm os fotorreceptores da retina mais protegidos, são menos afetadas pelos raios
UV e recuperam mais rapidamente que os animais que não o recebem.

Esta protecção da retina é conseguida parcialmente evitando a degeneração dos


fotorreceptores no olho.

Um grupo de investigadores italianos realizaram um ensaio clínico muito positivo em seres


humanos para testar a astaxantina no tratamento da degeneração macular relacionada com a
idade.

Neste estudo, 27 pacientes com doença ocular, recebeu 4 mg. de astaxantina,


quer como suplemento ou uma combinação com outros suplementos dietéticos
que melhoram a visão (vitamina C, vitamina E, zinco, cobre, luteína e
zeaxantina).

Este suplemento dietético foi ingerido diariamente durante 12 meses, mostrando que a sua
ingestão pode melhorar a função da retina central.

A catarata é outra das principais causas de cegueira e problemas de visão na população


idosa. Os fatores que podem atrasar ou prevenir a catarata, pode melhorar
significativamente a qualidade de vida de muitas pessoas mais velhas.

Os nutricionistas, desde à muito tempo, aconselham tomar suplementos nutricionais para a


prevenção e o tratamento das cataratas, a fim de reduzir os efeitos dos radicais livres, uma
das principais razões para a formação de cataratas.
Um estudo em atletas (handebolistas) mostraram que a toma de astaxantina melhora
a acuidade visual, especialmente no que diz respeito à percepção da profundidade do
campo visual.

Outro estudo realizado em seres humanos, desta vez a trabalhadores de escritório que
passam o dia todo à frente do computador, concluiu que tomar um suplemento dietético de
astaxantina produz uma melhoria da acuidade visual.

A astaxantina ajuda a melhorar a azia

Grande parte da população sofre de azia e de má saúde digestiva, em geral.


Os sintomas da dispepsia (indigestão, azia e mal-estar abdominal) são muito comuns e
afetam um em cada quatro adultos. A maioria destes sintomas estão associados à infecção
por Helicobacter pylori.

O mau funcionamento do estômago geralmente vem de infecções bacterianas comuns


causadas por comida indigesta e bebidas prejudiciais.

H. pylori destaca-se de entre outras bactérias por originar-se no estômago. Estima-se que 20
por cento das pessoas com menos de 40 anos e 50 por cento mais de 60 anos estão
infectadas pela bactéria H. pylori.

A infecção por H. pylori aumenta a produção de espécies reactivas de oxigénio, dando


como resultando um stress oxidativo na parede do estômago e inchaço do mesmo.

Num estudo piloto com dez participantes com infecção por H. pylori,
observou-se que tomar astaxantina experimentou um forte alívio dos sintomas
dos problemas estomacais, como a azia. Este resultado positivo foi
confirmado com um maior estudo científico, duplo-cego.

Neste estudo, compararam os resultados obtidos de um grupo de 132 adultos que sofrem de
dispepsia, que foram fornecidos com diferentes doses de astaxantina (16 mg ou 40 mg), em
comparação com outros que receberam um placebo.

Aqueles que tomaram a astaxantina em doses mais altas reduziram os sintomas de azia
significativamente, especialmente aqueles pacientes infectados com H. pylori.

Um trabalho adicional feito com pacientes que sofriam de dispepsia, confirmou os


benefícios da astaxantina (40 mg por dia) para reduzir a inflamação do estômago em
pessoas que deram positivo para infecção por H. pylori.

Astaxantina natural

Existem diferenças marcantes entre astaxantina a natural e a sintética:

A astaxantina natural vem do salmão selvagem e biosintetiza, organicamente, em


microalgas verde (Haematococcus pluvialis).

Quase todos os estudos que demonstram benefícios eficazes de astaxantina na saúde


humana foram realizados com astaxantina natural.

A astaxantina sintética é utilizada como aditivo na alimentação de vários animais:


caranguejo, salmão, camarão e frangos.
A astaxantina sintética não se destina ao consumo humano. Produz-se quimicamente e
vende-se no mercado apenas para alimentação animal. Ao salmão de viveiro, por exemplo,
proporcionam-lhe astaxantina sintética para dar uma cor de carne vermelha atraente, de
outra forma, seria cinza pálido e seria pouco atraente para os consumidores. Quando se
come salmão de viveiro, que também está a tomar astaxantina sintética, embora esta por si
só não seja permitida como suplemento dietético para os seres humanos.

A astaxantina da levedura Phaffia rhodozyma

A astaxantina também pode ser obtida a partir de cepas mutantes da levedura Phaffia
rhodozyma, embora a sua estrutura química é completamente diferente da astaxantina
natural. Os fabricantes usam luz ultravioleta, radiação gama ou mutagénicos químicos para
produzir mutações.

O que é a astaxantina esterificada?

A astaxantina a partir de animais marinhos, como o krill, camarões, lagostas e salmão


selvagem, quase sempre é esterificada, o que significa que é combinada com uma ou mais
moléculas de ácidos gordos, tais como na astaxantina natural da microalgas
Haematococcus, por exemplo.

A astaxantina Phaffia rhodozyma e a sitentica são não esterificadas. A astaxantina natural é


sempre combinada com ácidos gordos, o que produz uma molécula de astaxantina
esterificada.

A astaxantina esterificada mostra uma maior estabilidade e uma melhor função biológica
que as não-esterificadas (sintética e Phaffia astaxantina) chamadas “livres”.

Fontes de astaxantina

A astaxantina natural também está disponível como suplemento dietético e também a


contém certos alimentos e suplementos alimentares, tais como o óleo de krill e o óleo
de salmão. Alguns fabricantes adicionam astaxantina ao óleo de peixe para aumentar
as suas propriedades antioxidantes.

A astaxantina nos alimentos

Este super antioxidante é encontrado na composição de certos alimentos, incluindo

 O camarão
 Os caranguejos
 A Truta
 Peixe vermelho
 Salmão
 Caviar
 Cenouras
 Pimento vermelho
 Legumes e frutas de pele vermelha

O salmão vermelho Sockeye tem a maior quantidade de astaxantina de todas as espécies de


salmão, ou seja, 30-58 mg por quilograma.

O salmão branco contém a quantidade de 9-29 mg por quilograma.

Até mesmo o salmão selvagem que se come normalmente contém até 20 mg de astaxantina
por quilograma. No entanto, deves ter em conta que seria necessário comer cerca de 165
gramas de salmão por dia para fornecer organismo uns 3,3 mg de astaxantina.

A astaxantina, o super antioxidante

Quando se cozinha um camarão, de repente fica vermelho. Esta cor vermelha é a


astaxantina, um carotenóide que contém o salmão, camarão, krill e lagosta com um
vermelho brilhante.

A popularidade crescente de astaxantina como suplemento dietético e eficaz anti-


envelhecimento foi confirmada pelos investigadores mais prestigiados, profissionais de
saúde e os atletas profissionais de todo o mundo.

Mas, porque é que a astaxantina é a molécula anti-envelhecimento mais eficaz que gera a
natureza?

A astaxantina é o mais poderoso eliminador de moléculas de


oxigénio singleto:

 6000 vezes mais potente do que a vitamina C


 800 vezes mais potente do que o CoQ10
 550 vezes mais potente do que catequinas do chá verde
 550 vezes mais potente do que a vitamina E (alfa-tocoferol)
 75 vezes mais potente do que o ácido alfa-lipóico
 40 vezes mais potente do que o beta-caroteno
 17 vezes mais potente do que o extrato de semente de uva OPC
A astaxantina tem o mais alto nível de ORAC

Tem o valor mais alto de ORAC (Oxygen Radical Absorption Capacity) O valor super
antioxidante de todos os nutrientes. O método ORAC é usado para medir o poder
antioxidante contra os radicais peroxil, radicais hidroxilo, radicais peroxinitrito, radicais
superóxido e oxigénio atómico.

A astaxantina é um antioxidante puro

A astaxantina é uma molécula antioxidante puro, uma vez que tem actividades pró-
oxidantes, quando está submetida a alta tensão causada por factores ambientais ou de
radicais livres.

A proteção integral das células

A astaxantina fornece uma protecção celular original, porque a sua estrutura de cadeia longa
e os grupos polares terminais cobrem a membrana celular de camada dupla e protegem, de
forma mais eficaz, as células contra o stress oxidativo.

A astaxantina pode neutralizar os radicais livres da membrana celular, tanto em água e


como em outras áreas solúveis em grodura.

Esta é a grande diferença em comparação com outros antioxidantes, que atuam apenas no
interior (tais como a vitamina E e o beta-caroteno) ou no exterior (por exemplo, a vitamina
C) da membrana celular.

A astaxantina, uma excelente protecção da mitocôndria

A astaxantina proporciona uma proteção excepcional da mitocôndria. A invetsigação


mostrou que a astaxantina possui uma eficácia contra a peroxidação lipídica nas
mitocôndrias 1000 vezes maior do que a vitamina E.

A proteção antioxidante endogénica para evitar a degradação prematura

A astaxantina reduz os danos no ADN e a morte celular prematura causada pela oxidação
reativa no plasma sanguíneo. A astaxantina atravessa o barreira hemato-retiniana do
cérebro, tem efeitos neuroprotetores e reduz a fadiga ocular.

A astaxantina é um eficaz anti-inflamatório. Vários in vitro e in vivo demonstraram que a


astaxantina suprime gradualmente a translocação nuclear de NF-kB, a reacção inflamatória,
que é a principal razão para a maioria das doenças degenerativas.

A astaxantina tem uma potente atividade antioxidante


Os máximos compostos reativos chamados radicais livres encontrados na poluição
ambiental, o fumo do cigarro, a luz solar ultravioleta (UV) e a gordura.

Os radicais livres podem surgir como um subproduto das duas operações necessárias do
organismo, tais como uma inalação de oxigénio e a queima dos alimentos para produzir
energia.

Se estes radicais livres não são controlados podem chegar a danificar as células saudáveis
do corpo.

Os antioxidantes neutralizam os radicais livres perigosos antes que eles tenham a


oportunidade de danificar proteínas, gorduras e material genético das células, uma vez que,
ao longo do tempo, contribuie para o envelhecimento e a origem de muitas doenças como o
cancro, doenças do coração, o deterioro cognitivo e diabetes.

O oxigénio singleto é uma forma altamente reactiva de oxigénio que, se não leva
astaxantina ou outro antioxidante, pode danificar os lípidos, as proteínas e o ADN do
organismo.

A astaxantina é um carotenoide

A astaxantina e outros carotenóides são sacrificados para proteger as células do corpo. As


diversas algas, leveduras e bacilos que produzem astaxantina, aproveitam as suas
propriedades antioxidantes para proteger-se da o sol intensa.

Os peixes e mariscos, como o krill antártico, consumem estes vários microorganismos,


absroviendo a astaxantina nos seus próprios corpos, utilizando-a para a proteção contra luz
solar e o stress.

As pessoas que consomem astaxantina, também se beneficiam de uma protecção


antioxidante eficaz.

Os carotenóides como a astaxantina, gravam a energia emitida de oxigénio singuleto, o que


significa que o carotenóide se decompões, mas impede que as células ao redor se
danifiquem.

Protege contra a luz e o stress.

As pessoas que consomem astaxantina, também se beneficiam de uma protecção


antioxidante eficaz.
Outra forma em que a astaxantina e outros carotenóides protegem contra os radicais livres é
o modo em que se desativa a reacção em cadeia da produção de radicais livres, devido a
que, por vezes, um radical livre que interage com os ácidos poliinsaturado, que muitas vezes
ocorre nas membranas celulares).

Assim, a astaxantina é particularmente útil para proteger a saúde dos fosfolípidos das
membranas celulares antioxidante.

O que é a oxidação?

A oxidação é um processo natural em todas os seres vivos, essencial para existir.

A oxidação ocorre naturalmente nas células através da enzimas ingeridas com os alimentos.
O problema ocorre quando a oxidação provoca danos através dos radicais livres.

Se este processo não é interrompido as moléculas, como a ADN, podem ser danificadas e
causar, com a idade, problemas como a degeneração macular, o que pode levar à cegueira.

A oxidação é também um processo que está por trás do envelhecimento e a carcinogénese


(o processo pelo qual as células normais são transformadas em células cancerosas).

Os antioxidantes, tais como a astaxantina, contêm o potencial necessário para


neutralizar os radicais livres que danificam o ADN, e que ocorre quando uma célula
na sua molécula perde um electrão.

Estes danos podem ser causados pela presença de factores ambientais tais como a poluição,
radiação, herbicidas ou por fumar.

Conclusões

A combinação das propriedades antioxidantes e propriedades anti-inflamatórias da


astaxantina, olhe permite abordar uma ampla gama de problemas de saúde. A astaxantina é
o carotenoide antioxidante mais potente aquando se trata de captação de radicais livres, até
se diz que é mais potente que a vitamina C, mais potente que o caroteno beta e que a
vitamina E.
Tem uma estrutura única e trabalha em alguns aspetos muito singulares. Por exemplo, a
maioria dos antioxidantes esgotam-se depois de todos os seus eletrões livres serem
transferidos. Porém, a astaxantina tem um excedente massivo que permite permanecer
“ativa” por muito mais tempo
 Resumindo, podemos ver como, apesar de que uma grande quantidade de estudos terem
sido feitos em composições que não humanas (através de ratos), há indícios que a
astaxantina possa ser útil em pessoas que apresentam uma baixa resposta imunitária ou
inclusive, que tenham problemas de inflamação
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