1. O documento discute a entrega legal de bebês para adoção, um direito das mulheres previsto em lei que busca promover os direitos das mulheres e crianças.
2. A entrega legal não é um crime e protege tanto os direitos da mulher de não ser forçada à maternidade quanto os direitos da criança de ser adotada por uma família.
3. As informações fornecidas no documento visam esclarecer as dúvidas comuns sobre o processo de entrega legal e incentivar o compartilhamento
1. O documento discute a entrega legal de bebês para adoção, um direito das mulheres previsto em lei que busca promover os direitos das mulheres e crianças.
2. A entrega legal não é um crime e protege tanto os direitos da mulher de não ser forçada à maternidade quanto os direitos da criança de ser adotada por uma família.
3. As informações fornecidas no documento visam esclarecer as dúvidas comuns sobre o processo de entrega legal e incentivar o compartilhamento
1. O documento discute a entrega legal de bebês para adoção, um direito das mulheres previsto em lei que busca promover os direitos das mulheres e crianças.
2. A entrega legal não é um crime e protege tanto os direitos da mulher de não ser forçada à maternidade quanto os direitos da criança de ser adotada por uma família.
3. As informações fornecidas no documento visam esclarecer as dúvidas comuns sobre o processo de entrega legal e incentivar o compartilhamento
PARA A ADOÇÃO PROMOVENDO OS DIREITOS DAS MULHERES E DAS CRIANÇAS OLÁ,
A presente cartilha que você tem em mãos busca auxiliar
mulheres que desejam entregar seu recém-nascido para adoção por meio da chamada "Entrega Legal". Ao contrário do que muitas pessoas imaginam, a entrega legal de bebê para adoção não é um crime, pelo contrário: é um direito da mulher e também protege a criança. Nosso objetivo é ajudá-la a responder as dúvidas mais comuns que cercam o tema. Esperamos que as informações sejam úteis para você, e aproveitamos para convidá-la a compartilhar esta cartilha com as mulheres de seu convívio. POR QUE O TEMA DA ENTREGA LEGAL DEVE SER TRABALHADO A PARTIR DE UMA PERSPECTIVA DE GÊNERO?
Devido às desigualdades históricas entre homens e mu-
lheres existentes em nossa sociedade, as mulheres sempre foram associadas e limitadas ao espaço privado (doméstico), e a elas foi imposta a maior parte ou a totalidade do cuidado com as crianças. E não só isso: a responsabilidade pela reprodução recai exclusivamente sobre as mulheres, ou seja, cabe a elas bus- car meios de evitar uma gravidez ou de planejar o número de filhos, enquanto tal responsabilidade não é demandada do seu parceiro. Ao mesmo tempo, as mulheres também sofreram dife- rentes formas de controle sobre seu corpo e sobre sua sexu- alidade, as quais ainda persistem socialmente por meio da criminalização do aborto, da violência obstétrica, do estu- pro, do feminicídio e outras formas de violações de direitos que atingem exclusiva ou majoritariamente os corpos femi- ninos. Se levarmos em consideração não apenas as desigual- dades de gênero, mas também as de classe e raça (e inúme- ras outras), o cenário se torna ainda mais preocupante, uma vez que grande parte das mulheres enfrenta dificuldades de acesso a políticas de educação sexual, a procedimentos e métodos contraceptivos e ao próprio sistema público de saúde para efetivar o direito ao planejamento familiar e à autonomia corporal. Assim, para reverter e erradicar tais desigualdades estru- turais, muitas das quais são reproduzidas pelas instituições, é preciso formular políticas públicas e propor e aprovar le- gislações com perspectiva de gênero. Em 2017, a Lei n.º 13.507 alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para tratar do tema da adoção e previu igualmente o direito da mulher de realizar a entrega legal do recém-nascido sem qualquer constrangimento, garantin- do-se o direito ao sigilo do nascimento, cf. art. 19-A, §9º do ECA. O objetivo da legislação foi garantir à gestante a possi- bilidade de fazer essa entrega respeitando-se a sua decisão de não maternar, ao mesmo tempo em que permite à crian- ça entrar no Cadastro Nacional de Adoção e ser encaminha- da para uma família que tenha condições de recebê-la. A lei, em que pesem alguns aprimoramentos que devem ser feitos para tornar o fluxo mais compreensível e seguro, buscou oferecer suporte legal, psicológico e social para a gestante que opta por essa decisão, sem discriminação. As- sim, busca evitar a imposição da maternidade a uma mulher que não pode ou não deseja exercê-la, e também evita que a criança seja colocada em situação de irregularidade (aban- dono, maus-tratos, adoção ilegal etc.). A Defensoria Pública, por meio do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher, busca contribuir para que as mulheres tenham o seu acesso à justiça garantido, sem pas- sar por qualquer forma de constrangimento, com o fim de evitar e erradicar a violência institucional que muitas ainda sofrem quando optam por caminhos distintos daqueles que historicamente lhes foram impostos. 1. O QUE É A ENTREGA LEGAL?
Trata-se de um direito previsto em lei a todas as mulheres
que desejem entregar seu recém-nascido legalmente para adoção, por meio do procedimento previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e de fluxos estabelecidos por cada estado ou comarca. Esse direito de optar pela entrega legal da criança está previsto no artigo 19-A do ECA. Artigo 19-A: As gestantes ou mães que manifestem inte- resse em entregar seus filhos para adoção serão obrigato- riamente encaminhadas, sem constrangimento, à Justiça da Infância e da Juventude. § 1.º: A gestante ou mãe será ouvida pela equipe interpro- fissional da Justiça da Infância e da Juventude, que apresen- tará relatório à autoridade judiciária, considerando inclusive os eventuais efeitos do estado gestacional e puerperal. Desde logo, observamos que a mulher deve ser obriga- toriamente encaminhada à Vara da Infância e Juventude da Comarca para a formalização do processo. Não é possível formalizar um ato de adoção sem intervenção do Poder Ju- diciário, seja de forma verbal ou por escrito - caso ele seja feito de maneira informal, as pessoas envolvidas podem ser processadas criminalmente. Mesmo que a adoção seja re- gistrada em cartório, por instrumento particular ou escritu- ra pública, e que não envolva formas de cobrança, ela ainda é irregular. Também observamos que a mulher que opta pela entrega legal não poderá sofrer qualquer forma de constrangimento, por meio de julgamentos que a tratem como irresponsável, criminosa, incapaz ou, ainda, que julguem negativamente a sua capacidade de ser mãe quando ela já possui outros filhos. Ainda, ela não pode ser convencida a ficar com a criança, ou mesmo a entregá-la a terceiros, nem induzida a entregá- -la a membros de sua família extensa, e nem deve ser julgada pelos motivos que eventualmente apresentar para a entrega. Ela deve ser ouvida com atenção e respeito e orientada sobre os próximos passos, a respeito dos quais falaremos adiante. Antes, devemos tratar da comunicação, por parte da ges- tante, de seu desejo de realizar a Entrega Legal. 2. QUEM A MULHER DEVE PROCURAR PARA COMUNICAR SEU INTERESSE DE REALIZAR A ENTREGA LEGAL?
A mulher pode comunicar o seu interesse a qualquer ór-
gão (público, particular ou filantrópico) da Rede de Proteção, tais como: • Hospitais • Maternidades • Unidades Básicas de Saúde • Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) • Centros de Referência Especializados de Assistência So- cial (CREAS) • Conselhos Tutelares • Programas de Saúde da Família • Órgãos de defesa e proteção dos direitos da mulher • Grupos de Apoio à Adoção A mulher também pode procurar diretamente o Poder Judiciário, assim como o Ministério Público e a Defensoria Pública. Cada comarca pode estabelecer o seu fluxo. É importante checar junto ao Poder Judiciário quais são os outros órgãos parceiros treinados e capacitados para realizar o encami- nhamento da mulher à Vara da Infância e Juventude. Importante: a comunicação a um desses órgãos não bas- ta para formalizar a entrega legal. Ainda que o desejo da en- trega legal exista desde a gestação, a entrega em si só pode ocorrer após o nascimento da criança (veja o tópico 7). Ainda, o não encaminhamento da mulher ao Poder Judi- ciário ou a omissão nesse encaminhamento constituem in- fração administrativa. Artigo 258-B: “Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de estabelecimento de atenção à saúde de gestante de efe- tuar imediato encaminhamento à autoridade judiciária de caso de que tenha conhecimento de mãe ou gestante inte- ressada em entregar seu filho para adoção: Pena: multa de R$ 1.000,00 (mil reais) a R$ 3.000,00 (três mil reais). Parágrafo único: Incorre na mesma pena o funcionário de programa oficial ou comunitário destinado à garantia do di- reito à convivência familiar que deixa de efetuar a comuni- cação referida no caput deste artigo. 3. QUANDO DEVE OCORRER O ENCAMINHAMENTO DA MULHER AO PODER JUDICIÁRIO?
O ECA não estabelece um prazo para o encaminhamento
da mulher ao Poder Judiciário assim que ela comunica, ain- da durante a gestação, o seu interesse de realizar a Entrega Legal a algum órgão da Rede de Proteção. No entanto, é importante que esse encaminhamento ocorra o mais rápido possível, já que o Poder Judiciário, por meio de uma equipe técnica composta por profissionais de Psicologia e Serviço Social, realizará o acolhimento prioritá- rio da gestante, cf. art. 19-A, § 1º do ECA. Após o acolhimento, essa equipe deverá elaborar um re- latório, o qual será encaminhado ao Juízo, para a tomada das devidas providências, tais como encaminhamento da mu- lher para serviços e programas que garantam os direitos dela e do bebê. 4. POR QUE E COMO É REALIZADO O ATENDIMENTO POR EQUIPE TÉCNICA DO PJ?
A temática da entrega legal de bebê para adoção é com-
plexa e exige um olhar humanizado, reflexivo e com pers- pectiva de gênero. A mulher pode tomar essa decisão devido a inúmeros fa- tores. Sua decisão deve ser sempre respeitada, e o objetivo desse atendimento é apenas garantir que a tomada de deci- são ocorreu de maneira livre, esclarecida e informada. A equipe ajudará a mulher a refletir e compreender os motivos de sua decisão, seja por permanecer com o bebê, seja por levar adiante a entrega, assim garantindo que ela não ocorreu, por exemplo, porque a gestante até deseja ficar com a criança, mas não possui condições financeiras de cri- á-la, ou então porque está sendo coagida a entregá-la. O que deve ser levado em consideração é o desejo da mu- lher. Ela pode, inclusive, não possuir condições financeiras de criar a criança e, mesmo informada de que pode rece- ber um benefício social e ser encaminhada para uma vaga de trabalho, manter sua decisão pela entrega, e essa posição deve ser respeitada. 5. QUAIS SÃO AS ALTERNATIVAS À ENTREGA LEGAL, CASO A MULHER MUDE DE OPINIÃO?
No momento da entrega legal, como dito no tópico ante-
rior, o mais importante é levar em consideração o interesse da mulher. Caso ela expresse para a equipe técnica que, na verdade, gostaria de conhecer alternativas à entrega legal, deve ser informada das possibilidades e encaminhada aos serviços correspondentes. Independentemente de sua escolha, a mulher pode soli- citar acolhimento por parte da rede de proteção, como afir- ma o ECA: Artigo 19-A, § 2.º: De posse do relatório, a autoridade judi- ciária poderá determinar o encaminhamento da gestante ou mãe, mediante sua expressa concordância, à rede pública de saúde e assistência social para atendimento especializado. 6. O RESPEITO AO SIGILO DO NASCIMENTO
O ECA também garante à mulher o direito ao sigilo do
nascimento. Isso significa que ela pode dar à luz em sigilo e logo entregar o bebê legalmente para adoção, sem que sua família ou mesmo o pai da criança sejam comunicados. Ne- nhum órgão da rede de proteção pode violar o sigilo das in- formações do processo. Caso a mulher tenha o seu direito violado, ela pode procu- rar a Defensoria Pública para o ajuizamento de ação de inde- nização por danos morais e/ou materiais. Artigo 19-A, § 9.º: É garantido à mãe o direito ao sigilo so- bre o nascimento, respeitado o disposto no art. 48 desta Lei.
O que determina o artigo 48 do ECA?
É importante dizer que, no Brasil, existe parto sigiloso, mas não o parto anônimo. Isso significa que a mulher pode dar à luz em sigilo e também realizar o procedimento da en- trega legal de forma sigilosa. No entanto, o nome da mulher constará na certidão de nascimento da criança até que ela seja adotada e o nome da genitora seja substituído pelo nome da(s) pessoa(s) que ado- tarem o bebê. Quando a criança completar 18 anos, poderá ter acesso à informação sobre a sua origem biológica sem necessidade de autorização judicial. Antes disso, também poderá solici- tar ao Poder Judiciário o acesso ao seu processo de adoção. Diz o artigo 48 do ECA: Artigo 48: O adotado tem direito de conhecer sua origem biológica, bem como de obter acesso irrestrito ao processo no qual a medida foi aplicada e seus eventuais incidentes, após completar 18 (dezoito) anos. Parágrafo único: O acesso ao processo de adoção poderá ser também deferido ao adotado menor de 18 (dezoito) anos, a seu pedido, assegurada orientação e assistência jurídica e psicológica. 7. A MULHER TEM OBRIGAÇÃO LEGAL DE INFORMAR QUEM É O GENITOR DA CRIANÇA?
Não, a mulher não é obrigada, por lei, a indicar quem é o
genitor da criança quando ela opta por exercer o seu direito de sigilo do nascimento. Há situações em que a mulher opta por não ficar com a criança, mas não se opõe à possibilidade de que o genitor fi- que com ela. Neste caso, ela pode indicar quem é o genitor para que ele também seja ouvido na audiência prevista no artigo 19-A, § 5.º (veja o próximo tópico). Porém, se o seu desejo é de que ninguém - seja o genitor, sejam os familiares - tome conhecimento do nascimento, ela tem o direito de não indicar quem é o genitor da criança. 8. QUANDO DEVE OCORRER A ENTREGA LEGAL?
Caso a mulher, após atendimento pela equipe técnica do
PJ, mantenha sua decisão de realizar a entrega legal, ela só poderá ocorrer após o nascimento da criança. Deverá ser realizada uma audiência judicial com a pre- sença de juiz(a), promotor(a) e defensor(a) público(a) ou ad- vogado(a), na qual a mulher comunicará a sua decisão, após ser informada de todos os seus direitos e também sobre os direitos da criança. Artigo 19-A, § 5.º: Após o nascimento da criança, a vonta- de da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1.º o do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega.
Confirmada em audiência a vontade de entregar o bebê
para adoção, o(a) juiz(a) profere uma sentença de extinção do poder familiar da genitora em relação à criança, isto é, ex- tingue os direitos e deveres da mulher em relação ao recém- -nascido. 9. É PRECISO CONTRATAR UM(A) ADVOGADO(A) PARA REALIZAR A ENTREGA LEGAL?
Para comunicar o seu desejo de realizar a entrega legal e
ser encaminhada à Vara da Infância e Juventude, a mulher não precisa estar acompanhada de defensor(a) público(a) ou advogado(a). No entanto, a mulher tem direito a ser acompanhada por defensor(a) público(a) ou advogado(a) durante a audiência designada para o ato da entrega legal, momento em que será informada de todas as consequências de seus atos. Artigo 19-A, § 5.º: Após o nascimento da criança, a vonta- de da mãe ou de ambos os genitores, se houver pai registral ou pai indicado, deve ser manifestada na audiência a que se refere o § 1.º do art. 166 desta Lei, garantido o sigilo sobre a entrega Artigo 166: Se os pais forem falecidos, tiverem sido desti- tuídos ou suspensos do poder familiar, ou houverem aderido expressamente ao pedido de colocação em família substitu- ta, este poderá ser formulado diretamente em cartório, em petição assinada pelos próprios requerentes, dispensada a assistência de advogado §1.º: Na hipótese de concordância dos pais, o juiz: I - na presença do Ministério Público, ouvirá as partes, de- vidamente assistidas por advogado ou por defensor público, para verificar sua concordância com a adoção, no prazo má- ximo de 10 (dez) dias, contado da data do protocolo da peti- ção ou da entrega da criança em juízo, tomando por termo as declarações; e II - declarará a extinção do poder familiar. 10. A MULHER PODE SE ARREPENDER DA DECISÃO APÓS A AUDIÊNCIA DE ENTREGA LEGAL?
Sim, a mulher pode exercer o seu direito ao arrependi-
mento, porém, é preciso ficar atenta aos prazos. Antes da audiência tratada no tópico anterior, a mulher pode comunicar sua desistência em qualquer momento, in- formando a equipe técnica da Vara da Infância e Juventude. Pode, inclusive, manifestar sua desistência na própria audi- ência em que ocorreria a entrega. Nesse caso, a criança será restituída à genitora, e ambas serão acompanhadas pela Vara da Infância e da Juventude por 180 dias, de acordo com o que prevê o ECA: Artigo 19-A, § 8.º: Na hipótese de desistência pelos geni- tores - manifestada em audiência ou perante a equipe in- terprofissional - da entrega da criança após o nascimento, a criança será mantida com os genitores, e será determinado pela Justiça da Infância e da Juventude o acompanhamento familiar pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias. Depois que a audiência de confirmação da entrega acon- tece, o prazo muda: é possível desistir da entrega em até 10 dias após ser proferida a sentença pelo(a) juiz(a), o que cos- tuma ocorrer ao final da própria audiência na qual a genitora deve dar a sua anuência para a entrega legal. Após esse tempo, não é mais possível se retratar da deci- são, e não há mais possibilidade de a genitora exigir a resti- tuição da criança. Art. 166, §5.º: O consentimento é retratável até a data da realização da audiência especificada no § 1.º deste artigo, e os pais podem exercer o arrependimento no prazo de 10 (dez) dias, contado da data de prolação da sentença de extin- ção do poder familiar 11. SE A MULHER OPTAR PELO SIGILO NO NASCIMENTO, A FAMÍLIA EXTENSA DEVE SER ACIONADA?
Não. Essa é uma dúvida muito comum, uma vez que, em
regra, quando uma criança não pode permanecer sob o po- der familiar de um ou de ambos os pais, a sua família extensa deve ser procurada para que se analise a sua inserção junto a alguém com quem a criança já possui laços biológicos e afe- tivos. No entanto, se a mulher optou pelo parto sigiloso, a famí- lia não deve ser acionada para que não se viole o direito dela ao sigilo do nascimento previsto no artigo 19-A, § 9.º REALIZAÇÃO:
Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher -
NUDEM
Núcleo da Infância e Juventude - NUDIJ
Lívia Martins Salomão Brodbeck e Silva - Defensora Pública
e coordenadora do NUDEM
Bruno Müller Silva - Coordenador do NUDIJ
Vanessa Fogaça Prateano - Assessora Jurídica do NUDEM
Lizz Ester Segala - Estagiária de Graduação em Direito do
NUDEM
Maria Luiza Giglio Muller - Estagiária Voluntária de Gradua-
ção em Direito do NUDEM
Amanda Pereira Barros - Estagiária de Graduação em
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