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Natal/RN
2018
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Natal/RN
2018
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Possui graduação em Segurança Pública pela Academia de Polícia Militar Cel. Milton Freire de Andrade
(Bacharel, PMRN, 2012); Especialização em Corpo e Cultura de Movimento (UFRN, 2006); Graduação
em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Bacharel/Licenciado, UFRN, 2005).
Curso de Técnicas de Ensino Policial (PMRN/2016). Membro da Comissão de Elaboração, Revisão e
Atualização dos Planos Pedagógicos do CFO e do CHO. Membro da Comissão de Coordenação Geral do
Processo Seletivo para o CHO. Tem experiência na área de Defesa, com ênfase em Segurança Pública,
atuando principalmente nos seguintes temas: Educação e Violência, com trabalhos publicados e
defendidos em nível internacional, nacional e estadual. Atualmente é Oficial da Polícia Militar (1ºTen.
PM) servindo na Academia de Polícia Militar Cel. Milton Freire de Andrade.
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Fragmento: “Cortella: o que importa é saber o que importa!” Disponível em:
https://youtu.be/jjZrTltzlvg. Acessado em: 02 mar. 2017
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APRESENTAÇÃO
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 6
2 PLANO DE DISCIPLINA 8
3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 10
REFERÊNCIAS 20
ANEXOS 21
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1 INTRODUÇÃO
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Disponível em: http://pensador.uol.com.br/frase/ODUzNzg1/. Acesso em: 28 abr. 2012.
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penais. Foco na atividade de polícia judiciária, visto que o importante são os crimes
consumados, em prejuízo da prevenção e das vítimas (SILVA, 2012).
A partir da análise de Foucault (2009) sobre o processo de Disciplinar, podemos
deduzir que a segurança pública disciplinada tornou-se uma questão urbana e um dilema
do Estado: gerando o paradigma militarista – o militarismo tudo resolve. Esse persiste
na atitude reativa, na qual, tratar de Segurança Pública é falar em desordem, em controle
da ordem pública. Erige sua justificativa pelo discurso belicista que transfere o
entendimento da atividade do profissional de Segurança Pública como sendo apenas um
conjunto de táticas de guerra, termos como: inimigo, cerco, vitória... Reforçam o ideário
formalmente militar. Seu foco concentra-se no aparato bélico, em desfavor da polícia
com técnica e das técnicas de mediação e gerenciamento, não interessando os crimes já
acontecidos.
Esse paradigma traz ainda o traço maniqueísta, com o foco em “suspeitos
abstratos”, em “nós” contra “eles”. A fundada suspeita praticamente inexiste, o
empirismo é a tônica das abordagens, haja vista que se vislumbra que a equação para
acabar com o crime e “acabar com a desordem”, nem que seja necessário o uso
arbitrário da força. A eficácia é medida pela quantidade de prisões, de mortos em
confronto e de material apreendido. Os policiais formados sobe esse prisma tem em sua
pedagogia a ênfase em táticas militares, um ensino notadamente irreflexivo rechaçando
a gerência, ao controle externo (SILVA, 2012).
Por fim e para efeito desta discussão, destacamos o Paradigma Prevencionista
que trás a atitude proativa como mote de sua execução. O discurso sobre a Segurança
Pública versa sobre a prevenção e constrói a responsabilidade cidadã sobre o problema
sem, contudo, eximir a parte que cabe ao Estado, como preceitua o Art. 144 da
Constituição Federal de 1988. A Atividade do profissional da segurança pública referida
neste paradigma se consolida por políticas de prevenção ao crime, concentrando-se na
mediação dos conflitos no espaço público e nas técnicas de abordagem, seu aspecto
repressivo surge como parte da prevenção, não como modo de operação (Idem, 2012).
Conforme preceitua o Art. 144 da Constituição Federal (1988): A segurança
pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a
preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio [...]
(Grifo nosso). Por essa égide, faz-se necessário repensar os paradigmas da Segurança
Pública – refletida em seus profissionais; e da parte que cabe a sociedade.
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2 PLANO DA DISCIPLINA
3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
AISP CIRCUNSCRIÇÃO
01 Natal. Bairros: Tirol, Barro Vermelho e Lagoa Seca.
02 Natal. Bairros: Santos Reis, Rocas, Ribeira, Praia do Meio e Cidade Alta.
03 Natal. Bairro: Alecrim
04 Natal. Bairros: Petrópolis, Areia Preta e Mãe Luiza.
05 Natal. Bairros: Lagoa Nova, Nova Descoberta e Candelária.
06 Natal. Bairros: Lagoa Azul.
07 Natal. Bairros: Nordeste, Quintas e Bom Pastor.
08 Natal. Bairros: Dix-sept Rosado, Nossa Senhora de Nazaré, Cidade da Esperança e Cidade Nova.
09 Natal. Bairros: Nossa Senhora da Apresentação.
10 Natal. Bairros: Capim Macio e Neópolis.
11 Natal. Bairros: Guarapes, Planalto e Pitimbu.
12 Natal. Bairros: Potengi, Igapó e Salinas.
13 Natal. Bairros: Pajuçara e Redinha.
14 Natal. Bairros: Felipe Camarão.
15 Natal. Bairros: Ponta Negra.
16 Parnamirim. Área da BR-101 a leste. Inclui os setores censitários do centro de Parnamirim.
17 Parnamirim. Área da BR-101 a oeste. Exclui os setores censitários do centro de Parnamirim.
Fonte: Mapa base IBGE, 2010. Núcleo RMNatal do Observatório das Metrópoles. Departamento de
Políticas Públicas – UFRN. Elaboração Sara Medeiros, 2015.
REFERÊNCIAS
FOUCAULT, Michel. Vigiar e Punir: a história da violência nas prisões. 37.ed. Rio de
Janeiro: Vozes, 2009
http://adcon.rn.gov.br/ACERVO/SESED_RN/DOC/DOC000000000166560.PDF
http://www.dhnet.org.br/redebrasil/executivo/nacional/anexos/pnsp.pdf
http://meriva.pucrs.br/dspace/bitstream/10923/2421/1/000416548-Texto%2BParcial-
0.pdf
https://jus.com.br/artigos/30693/por-um-novo-modelo-de-seguranca-publica
http://www.pmpr.pr.gov.br/arquivos/File/cultura/ATeoriadeSistemasaplicadanagestaoda
Polici
aMilitar.pdf
https://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/artigo/1188/o-controle-atividade-policial
file:///C:/Users/2016702/Downloads/controle_policial_souza.pdf
https://pt.slideshare.net/bengo54/a-justia-criminal-e-a-segurana-pblica
https://www.conjur.com.br/2015-abr-04/observatorio-constuticional-seguranca-publica-
justica-criminal
http://www.ciclocompleto.com.br/pagina/1339/10-perguntas-sobre-o-ciclo-completo-
de-poliacutecia
SILVA, Valdenor Félix Da. Criminologia. Natal, 2012. (Anotações de sala de aula).
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ANEXO
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ESTUDO DIRIGIDO