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Eduardo Ratton
Universidade Federal do Paraná
Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura
Philipe Ratton
Universidade Federal do Paraná
Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi propor uma metodologia construtiva para trincheiras urbanas através de
estacas metálicas cravadas em solo, sem desviar o tráfego para as demais vias secundárias e
sobrecarregar o trânsito durante a execução das obras. Foram verificadas estacas metálicas em perfis de
aço GU-7 600, com 47 kg/m e largura de 600 mm, com comprimento variável indicado em cada seção
da trincheira, analisando-se sua viabilidade perante as estruturas geológicas da área de estudo. O cálculo
dos esforços, das deformações e o dimensionamento das estacas foi proposto utilizando-se modelagem
tridimensional das estruturas por meio do software de código fechado SAP-2000 (Structural Analisys
Program), o qual possibilitou considerar as interações entre as peças e o solo (carga esforços e
deformações das seções tipo estudadas), bem como e avaliar o desempenho da estrutura. O perfil
metálico será cravado por vibração até as cotas limites indicadas no projeto, deixando o comprimento
da estaca cravada no solo com comprimento suficiente para impedir o deslocamento do talude vertical.
Nas seções onde as contenções apoiam as vigas da trincheira foram projetados estacas coroadas com
perfis duplos de maneira a suportar as cargas e deformações aplicadas. Essa metodologia minimiza os
contratempos gerados aos usuários e moradores próximos quanto ao não desvio do tráfego durante a
fase de implantação do empreendimento, bem como no menor tempo de execução no que tange a parte
técnica de engenharia.
1. INTRODUÇÃO
As intervenções mais comuns para solucionar os impasses supracitados, são por meio
de passagens em desnível (trincheira) onde o fluxo do cruzamento é desviado para
rotas alternativas, sobrecarregando ainda mais as vias secundárias na fase de obras. A
execução desse tipo de empreendimento pode causar grandes transtornos e contribuir
para a elevação do chamado “custo social”, decorrente de congestionamentos, riscos
de acidentes com pedestres, dificuldades de acesso ao comércio, entre outros.
2.3. Métodos
O tempo de cura das duas partes da superestrutura deverá ser suficiente para completar
a cravação das cortinas metálicas no restante da obra, o que permitirá a escavação da
trincheira, que deve ser operada em duas frentes, uma antes e outra depois da travessia.
Durante este período o tráfego deve ser desviado para as marginais com o máximo
cuidado com a sinalização de obra, para prevenir acidentes.
Ou seja, em algumas ocasiões o custo da obra não será determinante na escolha, sendo
assim, em uma situação hipotética onde há a necessidade de preservação de áreas,
cortinas atirantadas podem ser mais adequadas do que o muro de pedra argamassada,
por exemplo. Os benefícios que uma obra de contenção tem em relação à outra devem
ser considerados de acordo com esses critérios, dessa forma, irão depender do que se
deseja conseguir com a construção. É importante lembrar que esses custos são
referentes a cada metro corrido de construção, portanto, as diferenças desses valores
tendem a ser muito maiores, quando multiplicados pelo comprimento de uma
determinada obra. Sendo assim, quanto maior uma obra, maior será a economia no
caso da escolha correta ou o prejuízo no caso da escolha errada.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS