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LEI Nº 2160/2010
A CÂMARA MUNICIPAL DE ARAUCÁRIA, Estado do Paraná, aprovou, e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei:
Capítulo I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º O Zoneamento, o Uso e a Ocupação do Solo Urbano do Município de Araucária serão regidos por esta Lei, integrando o Plano Diretor Municipal.
III - Na execução de planos, programas, projetos, obras e serviços referentes a edificações de qualquer natureza;
IV - Na urbanização de áreas;
V - No parcelamento do solo.
Parágrafo Único. A concessão de alvará para construir, reformar ou ampliar edificações residenciais, comerciais, de prestação de serviço, industriais e outras, somente poderá ocorrer com
observância às normas de uso e ocupação do solo urbano e rural estabelecidas nesta Lei.
SEÇÃO I
DOS OBJETIVOS
I - Estabelecer critérios de ocupação e utilização do solo, tendo em vista o cumprimento da função social da cidade e da propriedade;
II - Orientar o crescimento da cidade visando minimizar os impactos sobre áreas ambientalmente frágeis;
III - Definir zonas, adotando-se como critério básico seu grau de urbanização atual, com a finalidade de reduzir as disparidades entre os diversos setores da cidade;
V - Prever e controlar densidades demográficas e de ocupação de solo urbano, como medida para a gestão do bem público, da oferta de serviços públicos e da conservação do meio ambiente;
VI - Compatibilizar usos e atividades diferenciadas, complementares entre si, tendo em vista a eficiência do sistema produtivo e a eficácia dos serviços e da infra-estrutura.
SEÇÃO II
DAS DEFINIÇÕES
Art. 4º Considera-se Zoneamento a divisão da área do Município, em zonas para as quais são definidos os parâmetros de uso e ocupação do solo, nos termos dos critérios urbanísticos e
ambientais desejáveis estabelecidos pelo Plano Diretor.
Art. 5º Considera-se uso do solo o tipo de utilização de parcelas do solo por certas atividades.
Art. 6º Considera-se ocupação do solo a maneira como a edificação está disposta no lote, em função das normas e índices incidentes sobre os mesmos, quais sejam:
I - Altura da edificação;
II - Coeficiente de aproveitamento;
III - Recuos;
IV - Taxa de ocupação;
V - Taxa de permeabilidade;
VI - Testada;
§ 1º Para fins da presente lei os índices urbanísticos referidos nos incisos do presente artigo possuem as seguintes definições: (Parágrafo Único transformado em § 1º pela Lei nº 2753/2014)
I - Altura da edificação - é a dimensão vertical máxima da edificação, expressa em metros quando medida de seu ponto mais alto até o nível médio da rua ou em número de pavimentos a partir
do térreo;
II - Coeficiente de aproveitamento/potencial construtivo - valor numérico que deve ser multiplicado pela área do terreno para se obter a área máxima computável a construir, sendo a mínima a
referência para subutilização do lote e a máxima para transferência de potencial construtivo;
a) os recuos serão definidos por linhas paralelas às divisas do lote, salvo projeções de saliências em edificações, nos casos previstos em Lei;
b) os recuos de frente serão medidos por linhas paralelas em relação aos alinhamentos prediais.
IV - Taxa de ocupação - proporção entre área máxima da edificação projetada sobre o lote e a área desse mesmo lote;
VII - Lote mínimo - área mínima do lote estabelecida para cada zona para o caso de parcelamento ou desmembramento do solo urbano. (Redação acrescida pela Lei nº 2753/2014)
§ 2º Para terrenos já existentes cuja área do lote ou testada sejam inferiores aos estabelecidos para a zona, impossibilitando a implementação dos demais índices e parâmetros construtivos
estabelecidos por esta lei e pela legislação urbanística em vigor, esses poderão sofrer adequações, mediante análise e deliberação do Conselho Municipal do Plano Diretor ou outro Conselho
que venha a substituí-lo.
§ 3º Todos os lotes de esquina e localizados nas zonas residenciais, comerciais e de serviços deverão ter um adicional de 5,00m (cinco metros) na sua testada menor e na zona industrial um
adicional de 10,00 m (dez metros) na sua testada menor. (Redação acrescida pela Lei nº 2753/2014)
Art. 7º Para os fins da seguinte lei são, ainda, adotadas as seguintes definições:
I - Alinhamento predial - linha projetada que determina o limite da faixa de domínio de vias públicas, a partir do qual devem ser projetados os recuos frontais;
II - Alvará de construção - documento expedido pela Prefeitura que autoriza a execução das obras sujeitas à sua fiscalização;
III - Alvará de demolição - documento expedido pela Prefeitura que autoriza a demolição das obras sujeitas à sua fiscalização;
IV - Alvará de localização e funcionamento - documento expedido pela Prefeitura que autoriza o funcionamento de uma determinada atividade;
V - Área computável - área a ser considerada no cálculo do coeficiente de aproveitamento do terreno, correspondendo a:
a) área do térreo e demais pavimentos;
b) ático com área superior a 1/3 (um terço) do piso pavimento imediatamente abaixo;
c) subsolo com área superior a 1/3 (um terço) do pavimento imediatamente acima.
V - Área não computável - são áreas construídas não consideradas para o cálculo do coeficiente de aproveitamento do terreno, correspondendo a:
VI - Baldrame - viga de concreto ou madeira que corre sobre fundações ou pilares para apoiar o piso;
VII - Equipamentos comunitários - são os equipamentos públicos de educação, cultura, saúde, lazer, segurança e assistência social;
VIII - Equipamentos urbanos - são os equipamentos públicos de abastecimento de água, esgoto, energia elétrica, coleta de água pluvial e rede telefônica;
IX - Faixa De Domínio ou Servidão - área contígua à vias de tráfego e a redes de infra-estrutura, vedada a construção, destinada ao acesso para ampliação ou manutenção daqueles
equipamentos;
X - Faixa de proteção - faixa paralela a um curso d`água, medida a partir da sua margem e perpendicular à esta, destinada a proteger as espécies vegetais e animais desse meio, e da erosão.
Esta faixa é variável e é regulamentada pelas Leis Federais, Estaduais e Municipais relativas à matéria;
XII - Gleba - área de terra que não foi objeto de parcelamento urbano;
XIII - Incomodidade - estado de desacordo de uso ou atividade com os condicionantes locais, causando reação adversa sobre a vizinhança, tendo em vista suas estruturas físicas e vivências
sociais;
XIV - Infra-estrutura básica - equipamentos urbanos de escoamento de águas pluviais, iluminação pública, redes de esgoto sanitário, de abastecimento de água potável, de energia elétrica
pública e domiciliar, vias de circulação e pavimentação;
XV - Medidas mitigadoras - procedimentos a serem adotados para reduzir o impacto negativo da instalação de atividades e ocupação;
XVI - Profundidade do lote - distância medida entre o alinhamento predial do lote e uma linha paralela a este, até seu ponto mais extremo;
XVII - Regime urbanístico - conjunto de medidas relativas a uma determinada zona que estabelecem as formas de ocupação e disposição das edificações em relação ao lote, à rua e ao
entorno;
XVIII - Subsolo - pavimento abaixo da menor cota do passeio fronteiriço à divisa do lote da edificação e cuja altura máxima do pé-direito seja de 1,20 (um metro e vinte centímetros) contados a
partir do nível mais baixo das ruas adjacentes;
XVIII - Subsolo - é o pavimento enterrado ou semi-enterrado desde que o piso do pavimento imediatamente superior (térreo) não fique acima da cota mais 1,20m (um metro e vinte centímetros)
em relação ao nível do meio fio ou ao seu nível mediano, medido no eixo do lote; (Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
XIX - Vizinhos lindeiros - são aqueles que fazem divisas com o imóvel em questão;
XX - Vizinhos imediatos - são aqueles mais próximos ao imóvel em questão, excluídos os lindeiros.
Capítulo II
DO ZONEAMENTO
Art. 8º O território do Município de Araucária, conforme Mapa de Zoneamento do Uso e Ocupação do Solo, parte integrante desta Lei, fica subdividida em zonas, definidas e delimitadas de
acordo com o padrão de uso e ocupação desejável para as mesmas.
§ 1º A divisão em zonas será delimitada prioritariamente por ruas, logradouros públicos, acidentes topográficos, propriedades particulares e divisas de lotes, cabendo ao órgão municipal de
urbanismo dar solução adequada para imóveis localizados em mais de uma zona em consonância com as diretrizes da lei do Plano Diretor e da legislação urbanística vigente.
§ 2º Quando a divisão das zonas for delimitada por rua ou logradouro público, as zonas de maiores densidades e de usos mais intensos avançam um lote frontal do lado oposto da via, não
podendo este ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) de profundidade da quadra frontal, devidamente subdivida e aprovada, limitado a 50,00m (cinqüenta metros). (Redação acrescida pela Lei
nº 2753/2014)
Art. 9º Consideram-se zonas urbanas, delimitadas no Mapa de Delimitação das Zonas Urbanas de Araucária, anexo IV, parte integrante desta Lei:
VIII - Setor de Centros Regionais - SECR, a ser criado por lei específica;
Parágrafo Único. A delimitação das zonas e seus parâmetros de uso e ocupação estão definidos no Anexo I e Anexo IV, partes integrantes desta Lei.
Art. 10 Fica definida a Zona da APA do Passaúna, correspondente ao território da Área de Proteção Ambiental do rio Passaúna, de acordo com o estabelecido pelo Decreto Estadual
nº 5063/2001.
§ 3º Outros instrumentos, não mencionados nesta Lei, poderão ser utilizados na Zona da APA do Passaúna, desde que atendam ao disposto na Lei do Plano Diretor e demais Legislações e
normas do Município.
Art. 11 Ficam definidas como Zona de Proteção Ambiental as áreas de proteção ambiental dos Rios Barigui, Iguaçu, e Passaúna, e todos os demais cursos hídricos do município, incluídas as
cotas de alagamento.
§ 3º Outros instrumentos, não mencionados nesta Lei, poderão ser utilizados na Zona de Proteção Ambiental, desde que atendam ao disposto na Lei do Plano Diretor e demais Legislações e
normas do Município.
Art. 12 Ficam definidas como Zona Residencial as áreas tradicionalmente ocupadas ou com tendência a serem ocupadas pelo uso residencial.
II - Incentivo, por meio dos mecanismos a serem disponibilizados pelo Plano Diretor, da densificação e ocupação do solo;
V - Direito de Preempção;
§ 3º Outros instrumentos, não mencionados nesta Lei, poderão ser utilizados na Zona Residencial, desde que atendam ao disposto na Lei do Plano Diretor e demais Legislações e normas do
Município.
Art. 13 Fica definida como Zona Comercial a área central da cidade, com uso residencial, comercial e de serviços, com tendência à verticalização, devido à alta disponibilidade de infra-
estruturas, serviços e custo da terra.
I - Incentivo, por meio dos mecanismos a serem disponibilizados pelo Plano Diretor, da densificação da ocupação do solo com verticalização;
V - Direito de Preempção;
§ 3º Outros instrumentos, não mencionados nesta Lei, poderão ser utilizados na Zona Comercial, desde que atendam ao disposto na Lei do Plano Diretor e demais Legislações e normas do
Município.
Art. 14 Ficam definidas como Eixos de Comércio e Serviços as áreas compreendidas pelos lotes com profundidade máxima de 50m (cinqüenta metros), concentrando atividades comerciais e
de prestação de serviços, além de habitações, com testadas voltadas para as seguintes vias públicas:
V - Rua Minas Gerais, no trecho compreendido entre a Avenida Archelau de Almeida Torres e Rua Manoel Ribas;
VIII - Avenida Alfred Charvet, no trecho compreendido entre a Rodovia do Xisto BR-476 e a Avenida Nossa Senhora dos Remédios;
IX - Avenida Independência, no trecho compreendido entre a Rodovia do Xisto BR-476 e a Rua Lourenço Jankowski;
XII - Rua Pedro de Alcântara Meira, no trecho compreendido entre a Rua Agrimensor Carlos Hasselmann e o córrego ao final do loteamento Jardim Palomar;
XIII - Avenida Nossa Senhora dos Remédios, no trecho compreendido entre a Avenida Independência e a Rua Roque Saad;
XVI - Avenida das Nações, no trecho compreendido entre a Rodovia PR-423 e a Avenida das Cerejeiras;
XVIII - Rua Gralha Azul, no trecho compreendido entre a Rua Curió e a Rua Avestruz;
XIX - Rua Avestruz, no trecho compreendido entre a Rua Gralha Azul e o córrego que divide o loteamento Jardim Filadélfia.
I - Indicação de padrões diferenciados ao longo dos eixos, evitando-se concentração de moradias em via de fluxo intenso;
II - Indução à localização de atividades comerciais e serviços de maior porte de modo a otimizar a infra-estrutura e os gastos públicos;
IV - Concentração das edificações verticais, mediante utilização de instrumentos urbanísticos de indução da ocupação;
I - Edificação compulsória;
II - Utilização Compulsória;
VI - Direito de Preempção;
§ 3º Outros instrumentos, não mencionados nesta Lei, poderão ser utilizados nos Eixos de Comércio e Serviços, desde que atendam ao disposto na Lei do Plano Diretor e demais Legislações e
normas do Município.
Art. 15 Ficam definidos como Setor de Serviços os lotes com testada para a Rodovia PR 423, rodovia do Xisto BR 476, e ferrovia, até uma profundidade de 250m (duzentos e cinqüenta
metros) a partir da faixa de domínio, destinados à ocupação predominante de estabelecimentos industriais de pequeno e médio porte, comércio atacadista e serviços especializados.
Art. 15 Ficam definidos como Setor de Serviços os lotes com testada para a Rodovia PR 423, rodovia do Xisto BR 476, e ferrovia, até uma profundidade de 250,00m (duzentos e cinqüenta
metros) a partir da faixa de domínio, destinados à ocupação predominante de estabelecimentos industriais, comércio atacadista e serviços especializados. (Redação dada pela Lei
nº 2753/2014)
I - Otimização da ocupação do solo, priorizando a instalação de novos empreendimentos ao longo da PR-423, BR-476, Via Metropolitana e ferrovia e em terrenos não edificados contíguos a
empreendimentos já instalados;
II - Incentivo à ocupação de atividades compatíveis, como oficinas mecânicas, auto-peças, postos de abastecimento, churrascarias, entre outros;
III - Controle da implantação de usos incompatíveis com a zona que venham a causar problemas de fluxo no sistema viário, como a densificação residencial;
V - Direito de Preempção;
§ 3º Outros instrumentos, não mencionados nesta Lei, poderão ser utilizados no Setor de Serviços, desde que atendam ao disposto na Lei do Plano Diretor e demais Legislações e normas do
Município.
§ 4º Na PR 423 o limite dos 250,00m (duzentos e cinqüenta metros) se inicia a partir da faixa de domínio do aqueduto. (Redação acrescida pela Lei nº 2753/2014)
Art. 16 Ficam definidas como Zona Industrial e serviços compatíveis com a zona industrial as áreas tradicionalmente indicadas para uso industrial e com disponibilidade de infra-estrutura
básica, sobretudo naquilo que diz respeito aos acessos.
V - Direito de Preempção;
§ 3º Outros instrumentos, não mencionados nesta Lei, poderão ser utilizados na Zona Industrial, desde que atendam ao disposto na Lei do Plano Diretor e demais Legislações e normas do
Município.
§ 4º Os lotes com testada para a rodovia PR-423, até uma profundidade de 250m (duzentos e cinqüenta metros) a partir da faixa de domínio, são destinados à ocupação predominante de
estabelecimentos de industrias de baixo impacto ambiental. (Revogado pela Lei nº 2753/2014)
Art. 17 Ficam definidas como Setor Especial de Centros Regionais as áreas inseridas na Zona Residencial onde deverá ser incentivada a concentração de comércio e serviços, configurando-
se como alternativa ao centro tradicional no que se refere ao provimento de bens e serviços de uso cotidiano a serem criados por lei específica.
§ 1º Para o Setor Especial de Centros Regionais ficam estabelecidos os seguintes objetivos e instrumentos:
V - Direito de Preempção;
§ 3º Outros instrumentos, não mencionados nesta Lei, poderão ser utilizados no Setor Especial de Centros Regionais, desde que atendam ao disposto na Lei do Plano Diretor e demais
Legislações e normas do Município.
Art. 18 Fica definido como Setor de Núcleos Urbanos o conjunto de assentamentos de caráter urbano, localizados na área rural, que apresentem, no mínimo, 50 (cinqüenta) edificações.
I - Delimitação imediata do perímetro de cada núcleo, adotando-se como referência os limites de propriedade e das edificações consideradas para o Setor;
III - Adoção de parâmetros construtivos similares aos das áreas residenciais urbanas.
V - Direito de Preempção.
§ 3º Outros instrumentos, não mencionados nesta Lei, poderão ser utilizados, desde que atendam ao disposto na Lei do Plano Diretor e demais Legislações e normas do Município.
Capítulo III
DA CLASSIFICAÇÃO, DEFINIÇÃO E RELAÇÃO DOS USOS DO SOLO
Art. 19 Todos os usos e atividades poderão se instalar no território municipal, desde que obedeçam às características e objetivos previstos para a zona em que vierem a se instalar, de acordo
com os Anexos I, II e III desta Lei.
Art. 20 Para fins desta Lei, ficam classificados e relacionados os usos do solo, nas seguintes categorias:
I - Quanto ao uso:
II - Quanto à natureza:
a) Perigosos: Atividades que possam dar origem a explosões, incêndios, trepidações, produção de gases, poeiras, exalação de detritos danosos à saúde ou que eventualmente, possam por em
perigo pessoas ou propriedades circunvizinhas;
b) Nocivos: Atividades que impliquem a manipulação de ingredientes, matérias-primas ou processos que prejudiquem a saúde ou cujos resíduos sólidos, líquidos ou gasosos possam poluir a
atmosfera, o solo e/ou os cursos d`água.
III - Quanto à escala das atividades, tratando-se de estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços:
a) Pequeno Porte: construções com área não superior a 100m² (cem metros quadrados);
b) Médio Porte: construções com área não superior a 300m² (trezentos metros quadrados);
b) Médio Porte: construções com área não superior a 400,00m² (quatrocentos metros quadrados); (Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
c) Grande Porte: construções com área superior a 300m² (trezentos metros quadrados).
c) Grande Porte: construções com área superior a 400,00m² (quatrocentos metros quadrados). (Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
a) Micro-Indústria: empregando até 10 funcionários e com área construída não superior a 180m² (cento e oitenta metros quadrados);
b) Indústria de Pequeno Porte: empregando até 50 funcionários e com área construída não superior a 300m² (trezentos metros quadrados);
c) Indústria de Médio Porte: empregando até 200 funcionários e com área construída não superior a 1.000m² (mil metros quadrados);
d) Indústria de Grande Porte: empregando mais de 200 funcionários e com área construída superior a 1.000m² (mil metros quadrados);
a) Permitidos: Compreendem as atividades que apresentem clara compatibilidade com as finalidades urbanísticas da zona correspondente;
b) Permissíveis: Compreendem as atividades cujo grau de adequação à zona ou setor dependerá da análise ou regulamentação específica para cada caso, a ser apresentado por meio de
relatório de viabilidade do empreendimento, conforme modelo fornecido pelo órgão de urbanismo municipal;
b) Permissíveis: Compreendem as atividades cujo grau de adequação à zona ou setor, ou às propriedades circunvizinhas, depende de um conjunto de fatores a serem analisados pelo
município, sendo que a permissão ou impedimento, para cada caso, fica condicionado a prévio parecer dos órgãos envolvidos. Em caso de parecer favorável à permissão de atividades, o
proprietário deverá celebrar com o órgão municipal de urbanismo um Termo de Conduta, em que o representante legal da empresa deverá assumir danos ou conflitos causados à
circunvizinhança; (Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
c) Proibidos: Compreendem as atividades que, por sua categoria, porte ou natureza, são nocivas, perigosas, incômodas ou incompatíveis com as finalidades urbanísticas da zona
correspondente;
d) Tolerados: Compreendem as atividades previamente licenciadas, porém em desacordo com a legislação vigente que não apresentam índices de incomodidades e incompatibilidade com a
vizinhança.
a) Não-Incômodos - o uso residencial e as categorias de uso não-residencial que não interfiram negativamente no meio ambiente;
b) Incômodos Nível I - categorias de uso não-residencial compatíveis com o uso residencial;
c) Incômodos Nível II - o uso não-residencial, cujo nível de incomodidade permite sua instalação nas proximidades do uso residencial;
d) Incômodos Nível III - o uso não-residencial, cujo nível de incomodidade restringe sua instalação nas proximidades do uso residencial;
e) Incômodos Nível IV - o uso industrial e correlatos, cujas atividades apresentam níveis de incomodidade e nocividade incompatíveis com o uso residencial.
§ 1º A classificação das atividades segundo a tipologia de usos está indicada no Anexo III, parte integrante desta Lei.
§ 2º Lei ordinária, amparada na legislação estadual e federal pertinente poderá instituir novos parâmetros para enquadramento dos fatores de incomodidade definidos pelo Anexo II desta Lei.
§ 3º A análise técnica do nível de incomodidade não dispensa o Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e o licenciamento ambiental, nos casos em que a Lei os exigir.
§ 4º As atividades não especificadas nesta Lei e nos seus Decretos regulamentares serão analisadas pelo Conselho do Plano Diretor, que estabelecerá alternativas de localização e
correspondentes medidas mitigadoras.
§ 5º As atividades existentes que não atendam aos padrões de incomodidade de acordo com a zona em que se localizam, deverão adequar-se quando da renovação do alvará localização e
funcionamento da atividade.
Capítulo IV
DOS USOS DAS EDIFICAÇÕES
Art. 21 Os usos das edificações já existentes que contrariam as disposições desta Lei serão avaliados pelo Conselho do Plano Diretor, que estabelecerá condições e prazos para sua
regularização ou adequação.
§ 1º Serão proibidas obras de acréscimo de área ou reconstrução nas edificações cujos usos contrariem as disposições desta Lei, admitindo-se somente obras de reforma e manutenção.
§ 2º Os casos onde não será possível a regularização ou adequação dos usos ficarão sujeitos ao cancelamento do Alvará pelo Órgão Municipal Competente, conforme avaliação do Conselho
do Plano Diretor.
Art. 22 Os alvarás de construção expedidos anteriormente a esta Lei serão respeitados enquanto vigorem, desde que a construção tenha sido iniciada ou se inicie no prazo de 90 (noventa)
dias, a partir da data de publicação desta Lei.
Parágrafo Único. Considera-se obra iniciada, aquela cujas fundações e baldrames estejam concluídos.
Art. 23 Os alvarás de localização e funcionamento de estabelecimento comercial, de prestação de serviço ou industrial, serão concedidos sempre a título precário, desde que observadas as
normas estabelecidas nesta Lei, podendo ser cassados caso a atividade, depois de licenciada, venha a demonstrar impacto negativo ao meio ambiente natural e construído.
§ 1º Os alvarás a que se refere este artigo poderão ser cassados, sem gerar qualquer direito à indenização, ocorrendo descumprimento:
§ 2º As renovações serão concedidas desde que a atividade não tenha demonstrado qualquer um dos inconvenientes apontados no caput deste artigo.
§ 3º O Conselho do Plano Diretor poderá solicitar ao Órgão Municipal Competente a abertura de processo de cassação de alvará de estabelecimentos cuja atividade seja comprovadamente
incômoda, perigosa ou nociva, incompatíveis com o uso e ocupação solicitados.
§ 4º Caso seja aberto processo de cassação do alvará sob a circunstância citada no parágrafo 3º deste artigo, deve ser considerado na analise o tempo de permanência da atividade no local, a
realização de medidas mitigadoras durante esse tempo, o crescimento populacional no entorno, entre outros, cabendo aos proprietários dos estabelecimentos as justificativas e dados
comprobatórios.
Art. 24 A transferência de local ou mudança de ramo de atividade comercial, de prestação de serviço ou industrial, já em funcionamento, poderá ser autorizada se não contrariar as disposições
desta Lei.
Art. 25 O alvará para localização de qualquer atividade considerada como perigosa, nociva ou incômoda, dependerá da aprovação do projeto completo se for o caso, pelos órgãos competentes
da União, Estado e Município, além das exigências específicas de cada caso.
Capítulo V
DO MEIO AMBIENTE
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 26
Art. 26 É dever do Poder Público e da comunidade zelar pela proteção do meio ambiente em todo o território do Município, de acordo com as disposições da Legislação Municipal, Estadual e
Federal.
SEÇÃO II
DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL
SEÇÃO II
DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
Art. 27 Para o efeito de proteção dos recursos hídricos do Município, ficam definidas as faixas de preservação ao longo dos cursos de água ou fundos de vale, de acordo com o Código
Florestal, Lei Federal nº 4.771/1965, de forma a garantir o perfeito escoamento das águas pluviais das bacias hidrográficas e preservação das áreas verdes.
Art. 27 Para o efeito de proteção dos recursos hídricos do Município, ficam definidas as faixas de preservação ao longo dos cursos de água ou fundos de vale, de acordo com a Legislação
Federal vigente relativa ao Código Florestal, Lei Federal nº 12.651/2012, de forma a garantir o perfeito escoamento das águas pluviais das bacias hidrográficas e preservação das áreas verdes.
(Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
Art. 28 Para os efeitos desta Lei, entende-se por Área de Preservação Permanente - APP, área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os
recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas, em
acordo com o Código Florestal.
§ 1º São consideradas áreas de preservação permanente aquelas descritas no Art. 4º da Lei Federal nº 12.651/2012.
§ 2º Os usos das áreas de preservação permanentes estão regulamentados pela Lei Federal nº 12.651/2012. (Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
Art. 29 As Áreas de Preservação Permanente são insuscetíveis a quaisquer tipos de edificação ou impermeabilização. (Revogado pela Lei nº 2753/2014)
Art. 30 É denominada de Área de Preservação Permanente de Fundo de Vale a faixa de 30m (trinta metros) para cada lado das margens de cursos hídricos e de 50m (cinqüenta metros) no
entorno das nascentes, salvo determinações diferenciadas de legislação federal ou estadual.
Parágrafo Único. A Área de Preservação Permanente compreende áreas não edificáveis, as quais poderão ser computadas como de espaços livres, no caso de loteamentos, como unidades de
conservação, como reserva florestal, como áreas verdes ou para transferência de potencial construtivo. (Revogado pela Lei nº 2753/2014)
Art. 31
Art. 31 A execução de retificação e/ou canalização dos rios e córregos existentes no Município deverá ser autorizada pelo órgão ambiental competente.
SEÇÃO III
DAS FORMAÇÕES VEGETAIS - ARBORIZAÇÃO
Art. 32 Entende-se por árvore toda espécie representante do reino vegetal que possua sistema radicular, tronco, estirpe ou caule lenhoso e sistema foliar, independentemente do diâmetro,
altura e idade.
Art. 33 É vedado o corte, derrubada ou a prática de qualquer ação que possa provocar dano, alteração do desenvolvimento natural ou morte de árvore em bem público ou em terreno particular,
obedecidas as disposições do Código Florestal Brasileiro.
Parágrafo Único. Em caso de necessidade de poda, corte ou derrubada é necessário autorização do órgão municipal de meio ambiente, atendida a legislação municipal, estadual e federal
pertinente.
Art. 34 As áreas verdes devem ser cadastradas pelo órgão municipal de meio ambiente.
Parágrafo Único. Consideram-se áreas verdes os bosques e maciços de vegetação nativa representativos da flora do Município de Araucária, que contribuam direta ou indiretamente para a
preservação das águas, do habitat da fauna, bem como para a estabilidade dos solos e proteção e manutenção da paisagem natural.
Art. 34 As áreas verdes urbanas devem ser cadastradas pelo órgão municipal de meio ambiente.
Parágrafo Único. Considera-se área verde urbana os espaços, públicos ou privados, com predomínio de vegetação, preferencialmente nativa, natural ou recuperada, previstos no Plano Diretor
de Araucária e em sua legislação urbanística integrante, indisponíveis para construção de moradias, destinados aos propósitos de recreação, lazer, melhoria da qualidade ambiental urbana,
proteção dos recursos hídricos, manutenção ou melhoria paisagística, proteção de bens e manifestações culturais. (Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
Art. 35 As áreas referidas no artigo anterior não perderão sua destinação específica.
§ 1º No caso de depredação total ou parcial das áreas verdes é obrigatória a sua recuperação.
§ 2º Caso ocorra o citado no parágrafo anterior, é obrigatória a elaboração de projeto específico de recuperação, que deverá ser aprovado pelo órgão municipal responsável pelo gerenciamento
do meio ambiente.
Art. 36 Os lotes com área superior a 5.000m² (cinco mil metros quadrados) deverão manter no mínimo 20% (vinte por cento) de sua área total como área verde.
Art. 36 Os lotes com área superior a 5.000,00m² (cinco mil metros quadrados) deverão manter no mínimo 20% (vinte por cento) de sua área total como área verde urbana. (Redação dada pela
Lei nº 2753/2014)
§ 1º Caso não exista a área verde mencionada, esta deverá ser implantada com espécies nativas da região, de acordo com projeto específico e cronograma de implantação aprovado pelo
§ 2º A concessão do alvará de construção para os imóveis referidos neste artigo será condicionada à celebração de Termo de Compromisso de Preservação, o qual determinará a
responsabilização civil, administrativa e penal do proprietário em caso de descumprimento.
§ 3º A critério da Prefeitura Municipal poderá ainda ser exigida a averbação da restrição a que se refere o caput deste artigo.
§ 4º O proprietário poderá indicar a área verde descrita no caput em outro terreno, dentro da área urbana onde se encontra o lote, que será analisada pelo órgão municipal de meio ambiente e
caso aceita será exigida a averbação da restrição na Matrícula do imóvel.
§ 5º A área verde urbana não poderá ser doada à Prefeitura de Araucária, salvo em casos de interesse do poder público.
§ 6º Para os lotes com área superior a 5.000m² (cinco mil metros quadrados) que possuam 20% (vinte por cento) ou mais de área de preservação permanente ou área verde, a indicação da
área verde descrita no caput deste artigo será dispensada.
§ 7º Para os lotes com área superior a 5.000m² (cinco mil metros quadrados) que possuam área de preservação permanente ou área verde com percentual inferior a 20% (vinte por cento),
deverá haver complementação com área verde até o mínimo de 20% (vinte por cento) da área total do lote. (Redação acrescida pela Lei nº 2753/2014)
Art. 37 Fica proibido o corte, exploração e supressão da vegetação primária ou em estágio médio ou avançado de regeneração.
Art. 37 O corte, a exploração e supressão da vegetação primária ou em estágio médio ou avançado de regeneração deverá estar em consonância com o disposto na Resolução Conjunta
IBAMA/SEMA/IAP nº 007 de 2008 ou outra que venha a substituí-la.
§ 1º Os parâmetros para classificação dos estágios sucessionais de vegetação, com finalidade de orientar os procedimentos de Licenciamento/Autorização, são definidas pela Resolução
IBAMA/SEMA nº 02 de 1994 ou outra que venha a substituí-la.
§ 2º Deverá ser exigido documento de responsabilidade técnica do Conselho Profissional pertinente. (Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
Capítulo VI
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
V - ANEXO V - Delimitação das Áreas Prioritárias para Aplicação dos Instrumentos do Estatuto das Cidades.
Art. 39 Os limites entre as zonas e setores indicados no mapa de zoneamento anexo, parte integrante desta Lei, poderão ser ajustados, desde que haja parecer favorável do Conselho do
Plano Diretor, quando verificada a necessidade de tal procedimento, com vistas à maior precisão dos limites ou para se obter melhor adequação no sítio onde se propuser a alteração,
considerando-se as divisas dos imóveis, o sistema viário ou a ocorrência de elementos naturais e outros fatores condicionantes.
Art. 39 Os limites entre as zonas e setores indicados no mapa de zoneamento anexo, parte integrante desta Lei, poderão ser ajustados, desde que haja parecer favorável dos órgãos
municipais de planejamento, urbanismo e meio ambiente, quando pertinente, e aprovação do Conselho Municipal do Plano Diretor.
Parágrafo Único. Os ajustes referidos no caput do artigo serão efetuados quando verificada a necessidade de tal procedimento, com vistas à maior precisão dos limites ou para se obter melhor
adequação no sítio onde se propuser a alteração, considerando-se as divisas dos imóveis, o sistema viário ou a ocorrência de elementos naturais e outros fatores condicionantes. (Redação
dada pela Lei nº 2753/2014)
Art. 40 A delimitação das Zonas de Centros Regionais e das Zonas de Núcleos Urbanos deverá ser efetuada mediante Lei, após Anuência Prévia do Conselho do Plano Diretor.
Art. 41 A presente Lei entrará em vigor em prazo de 90 dias após a data de sua publicação, revogando a Lei 1.454/2003, Lei 1.333/2002, Lei 1.090/1997, Lei 1.083/1996, Lei 1.047/1996,
Lei 1.045/1996, Lei 967/1994, Lei 848/1992, Lei 884/1992, Lei 674/1987, Lei 513/1978 e as demais disposições contrárias.
ANEXO I
PARÂMETROS PARA USO E OCUPAÇÃO DO SOLO
_________________________________________________________________________________________________________________________________________
| Zonas | Lote |Testada| Coeficiente de|Nº Máximo| Recuo |Afastamento| Taxa de | Taxa | Usos | Usos | Usos |
| |Mínimo| Mínima| Aproveitamento| Pavtos. | Mínimo | Mínimo das| Ocupação|Permeabilidade| Permitidos | Permissíveis |Proibidos|
| | (m²) | (m) |-------+-------| | Frontal |Divisas (m)| Máxima | Mínima | | | |
| | | | Mín. | Máx. | | (m) | | (%) | (%) | | | |
|========|======|=======|=======|=======|=========|==========|===========|=========|==============|==============|==============|=========|
|ZPA | -| -| -| 0,5[1]| -| -| -| -| 100%|- |- |- |
|--------|------|-------|-------|-------|---------|----------|-----------|---------|--------------|--------------|--------------|---------|
|ZR | 250| 10| 5%| -| 2| 5|Sem | 50| 25|Habitação |- |Todos os |
| | | | | | | |Aberturas | | |unifamiliar | |demais |
| | | | | | | |=0m ou 1m | | | | | |
| | | | | | | |Com | | | | | |
| | | | | | | |Abertura | | | | | |
| | | | | | | |=1,5m | | | | | |
|--------|------|-------|-------|-------|---------|----------|-----------|---------|--------------|--------------|--------------|---------|
|ZR | 360| 12| 5%| -| 3| 5|Sem | 67| 25|Habitacional |Atividades |Todos os |
| | | | | | | |Aberturas | | |Comercio e |Manufatureiras|demais |
| | | | | | | |=0m ou 1m | | |Serviços | | |
| | | | | | | |Com | | |Vicinais | | |
| | | | | | | |abertura | | | | | |
| | | | | | | |=1,5m | | | | | |
|--------|------|-------|-------|-------|---------|----------|-----------|---------|--------------|--------------|--------------|---------|
|ZC | 360| 12| 5%| 4|6 ou 8 |Térreo e |Térreo e 1º|Térreo = | 20|Habitacional |Comércio e |Todos os |
| | | | | |com |1º |pavimento =|75 | |Comercio e |Serviços |demais |
| | | | | |outorga |pavimento |dispensado |Demais = | |Serviços |Gerais; | |
| | | | | |onerosa |= |Demais = |67 | |Vicinais, |Atividades | |
| | | | | |ou |dispensado|h/6 ou mín.| | |Recreação e |Manufatureiras| |
| | | | | |transf. |Demais = |2,5m | | |Cultura | | |
| | | | | |de |5m | | | | | | |
| | | | | |potencial| | | | | | | |
|--------|------|-------|-------|-------|---------|----------|-----------|---------|--------------|--------------|--------------|---------|
|Eixos | 360| 12| 5%| 4| 6|Térreo e |Térreo e 1º|Térreo=75| 20|Habitacional |Comércio e |Todos os |
|Comércio| | | | | |1º |pavimento =|Demais= | |Comercio e |Serviços |demais |
|e | | | | | |pavimento |dispensado |67 | |Serviços |Gerais; | |
|Serviços| | | | | |= |Demais = | | |Vicinais, |Atividades | |
| | | | | | |dispensado|h/6 ou mín.| | |Recreação e |Manufatureiras| |
| | | | | | |Demais = |2,5m | | |Cultura | | |
| | | | | | |5m | | | | | | |
|--------|------|-------|-------|-------|---------|----------|-----------|---------|--------------|--------------|--------------|---------|
|Setor de| 1000| 15| 5%| 1,5| -| 15|3m - | 50| 25|Comercio e |Habitacional |Todos os |
|Serviços| | | | | | |podendo | | |Serviços |Comercio e |demais |
| | | | | | | |encostar em| | |Gerais |Serviços | |
| | | | | | | |uma divisa | | |Atividades |Vicinais, | |
| | | | | | | | | | |Manufatureiras|Recreação e | |
| | | | | | | | | | | |Cultura, | |
| | | | | | | | | | | |Industrial | |
|--------|------|-------|-------|-------|---------|----------|-----------|---------|--------------|--------------|--------------|---------|
|ZI |2.000¹| 20| 5%| 1,5| -| 15 ²|3m - | 50| 25|Atividades |Comercio e |Todos os |
| | | | | | | |podendo | | |Manufatureiras|Serviços |demais |
| | | | | | | |encostar em| | |Industrial |Gerais | |
| | | | | | | |uma divisa | | | | | |
|--------|------+-------+-------+-------+---------+----------+-----------+---------+--------------+--------------+--------------+---------|
|ZAPA |Conforme Decreto Estadual nº 5063/2001 |
|________|________________________________________________________________________________________________________________________________|
¹ Na zona industrial com lotes inferiores a 2000m² e que a matrícula do imóvel seja anterior a promulgação da presente lei, os critérios de ocupação serão definidos pelo Conselho do Plano
Diretor.
² As áreas construídas para controle de acesso à empresa, como por exemplo guaritas, central de gás, podem ser implantadas no recuo mínimo frontal dos 15m, limitadas à metragem de
100m² de ocupação total, para qual não enseja indenização em caso de desapropriações por interesse público o recuo previsto pela legislação federal no que tange as rodovias e ferrovias.
ANEXO I
(Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
Observação Geral:
A implantação de equipamentos públicos comunitários em qualquer zona deverá considerar a Lei nº 2511/2012.
Observações da tabela:
(1) Não é permitido parcelamentos na ZPA.
(2) Somente para transferência de potencial construtivo.
(3) As áreas de acesso público deverão estar providas de infraestrutura sanitária adequada, sujeitas ao licenciamento ambiental.
(4) Uma unidade habitacional por lote, quando o lote possuir área passível de ocupação, com parecer favorável dos órgãos municipais de urbanismo e meio ambiente.
(5) Conforme Art. 7º da Lei nº 2162/2010.
(6) Serão considerados usos tolerados atividades manufatureiras, industrial e comércio e serviços gerais na ZR, para empreendimentos aprovados para estes fins até 31 de dezembro de 2010,
desde que não cause incômodo ou incompatibilidade com a vizinhança.
(7) Poderá chegar a 04 (quatro) pavimentos com aplicação de transferência de potencial construtivo ou outorga onerosa do direito de construir.
(8) As áreas construídas para controle de acesso aos conjuntos habitacionais, empresariais ou edifícios de habitação coletiva ou para serviços externos (como por exemplo: guaritas, pórticos,
coberturas, central de gás, central de resíduos sólidos), podem ser implantadas no recuo mínimo frontal, limitadas a metragem de 50m² (cinqüenta metros quadrados) de ocupação total, para a
qual não incida indenização em caso de desapropriações por interesse público. Para guaritas, a área total máxima permitida é de 6,00m² (seis metros quadrados).
(9) O subsolo poderá ser construído, desde que respeitada a taxa de permeabilidade mínima e o recuo frontal.
(10) Poderá chegar a 08 (oito) pavimentos com aplicação de transferência de potencial construtivo ou outorga onerosa do direito de construir.
(11) No Setor de Serviços, lotes com área inferior a 1.000,00m² (mil metros quadrados) e que a matrícula do imóvel seja anterior a promulgação da Lei nº 2160/2010, os critérios de ocupação
serão definidos pelo CMPD.
(12) As áreas construídas para controle de acesso à empresa ou para serviços externos (como por exemplo: guaritas, pórticos, coberturas, central de gás, central de resíduos sólidos,
balanças), podem ser implantadas no recuo mínimo frontal, limitadas a metragem de 100m² de ocupação total, para a qual não incida indenização em caso de desapropriações por interesse
público.
(13) Usos permissíveis na área urbana, no limite da margem direita do Rio Iguaçu e margem esquerda do Rio Passaúna.
(14) Na ZI, lotes com área inferior a 2.000,00m² (dois metros quadrados) e que a matrícula do imóvel seja anterior a promulgação da Lei nº 2160/2010, os critérios de ocupação serão definidos
pelo CMPD.
(15) Serão considerados usos tolerados habitacional e comércio e serviços vicinais na ZI, para terrenos e lotes provenientes de parcelamentos aprovados para fins habitacionais com matrícula
registrada até 31 de dezembro de 2010.
(16) As edificações em madeira deverão guardar um afastamento mínimo de 2,00m (dois metros) de todas as divisas, atendendo às demais disposições desta lei.
(17) Para lotes até 500,00m² (quinhentos metros quadrados) provenientes de parcelamentos aprovados para fins habitacionais com matrícula registrada até 31 de dezembro de 2010, a taxa de
ocupação poderá chegar a 50% (cinqüenta por cento) desde que respeitado o limite máximo de 250,00m² (duzentos e cinqüenta metros quadrados) de área construída para habitação
unifamiliar. Para terrenos com área superior a 500,00m² (quinhentos metros quadrados) a edificação de habitação unifamiliar deverá respeitar o limite máximo de 250,00m² (duzentos e
cinqüenta metros quadrados) de área construída.
(18) O Coeficiente de Aproveitamento nos Setores de Serviço será igual a 4 (quatro) para a área urbana da sede até o limite da margem direita do Rio Iguaçu e margem esquerda do Rio
Passaúna e será igual a 1,5 (um vírgula cinco) após estes limites.
(19) A implantação de equipamentos comunitários em qualquer zona deverá considerar a Lei nº 2511/2012. (Redação dada pela Lei nº 2753/2014)
ANEXO II
PADRÕES DE INCOMODIDADE
_______________________________________________________________________________
| Fatores de |Localização|Poluição|Atmosférica|Poluição| Geração | Vibração |
|Incomodidade| | Sonora | | Hídrica| Resíduos | |
| | | (2) | | | Sólidos | |
|============|===========|========|===========|========|============|===========|
|Não-incômoda|Todas as |Diurna |Sem fontes |inócuo |Até Classe |não produz |
| |zonas |50 db |emissão de | |III NBR | |
| | |Noturna |substâncias| |10.004/ABNT.| |
| | |45 db |odoríferas | | | |
| | | |na | | | |
| | | |atmosfera | | | |
| |-----------|--------|-----------|--------|------------|-----------|
| | | |Emissão de | | | |
| | | |fumaça (3) | | | |
|------------|-----------|--------|-----------|--------|------------|-----------|
|Incômoda I |Todas as |Diurna |Sem fontes |inócuo |Até Classe |resolve |
| |zonas |55 db |emissão de | |III NBR |dentro do |
| | |Noturna |substâncias| |10.004/ABNT |lote NBR |
| | |50 db |odoríferas | | |10.273/ABNT|
| | | |na | | | |
| | | |atmosfera | | | |
| |-----------|--------|-----------|--------|------------|-----------|
| | | |Emissão de | | | |
| | | |fumaça (3) | | | |
|------------|-----------|--------|-----------|--------|------------|-----------|
|Incômoda II |- Zona |Diurna |Emissão de | (5)|Classes II e|resolve |
| |Residencial|60 db |substâncias| |III NBR |dentro do |
| |- Eixo de |Noturna |odoríferas | |10.004/ ABNT|lote NBR |
| |Comércio e |55 db |na | | |10.273/ABNT|
| |Serviços | |atmosfera | | | |
| | | |(4) | | | |
| |-----------|--------|-----------|--------|------------|-----------|
| |- Setor de | |Emissão de | | | |
| |Serviços | |fumaça (3) | | | |
| |- Zona | | | | | |
| |Industrial | | | | | |
|------------|-----------|--------|-----------|--------|------------|-----------|
|Incômoda III|- Setor de |Diurna |Emissão | (5)|Classes I e |NBR |
| |Serviços |65 db |substâncias| |II NBR |10.273/ABNT|
| |- Zona |Noturna |odoríferas | |10.004/ ABNT| |
| |Industrial |60 db |na | | | |
| | | |atmosfera | | | |
| | | |(4) | | | |
| |-----------|--------|-----------|--------|------------|-----------|
| | | |Emissão de | | | |
| | | |fumaça (3) | | | |
|------------|-----------|--------|-----------|--------|------------|-----------|
|Incômoda IV |- Zona | 70 db|Emissão | (5)|Classe I NBR|NBR |
| |Industrial | |substâncias| |10.004/ABNTC|10.273/ABNT|
| | | |odoríferas | | | |
| | | |na | | | |
| | | |atmosfera | | | |
| | | |(4) | | | |
| |-----------|--------|-----------|--------|------------|-----------|
| | | |Emissão | | | |
| | | |fumaça (3) | | | |
|____________|___________|________|___________|________|____________|___________|
Caso as NBR`s 10.004 e 273 venham a ser substituídas por outras normas oficiais da ABNT, deverão ser aplicadas, para os fins da Tabela acima, sempre as normas mais recentes sobre a
matéria.
OBSERVAÇÕES:
| |-------------|----------|---------|-----|
| |Forno |PE=7,500 |Kg/t | 1|
| |Rotativo |X-0,306 |carregada| |
|--------------|-------------|----------|---------|-----|
|Fundição de |Forno |PE=14,700 |Kg/t | 1|
|Chumbo |Revérbero |X-0,231 |carregada| |
|Secundário |-------------|----------|---------|-----|
| |Forno Cubilo |PE=14,475 |Kg/t | 1|
| | |X-0,135 |carregada| |
| |-------------|----------|---------|-----|
| |Forno |PE= 8,750 |Kg/t | 1|
| |Rotativo |X-0,306 |carregada| |
| |-------------|----------|---------|-----|
| |Forno Cadinho|PE= 0,120 |Kg/t | 1|
| | |X-0,367 |carregada| |
|--------------|-------------|----------|---------|-----|
|Fundição de |"Sweating |PE=1,885 |Kg/t | 1|
|Alumínio |Furnace" |X-0,252 |carregada| |
|Secundário |-------------|----------|---------|-----|
| |Forno |PE=0,538 |Kg/t | 1|
| |Revérbero |X-0,139 |carregada| |
| |-------------|----------|---------|-----|
| |Forno Cadinho|PE=0,285 |Kg/t | 1|
| | |X-0,067 |carregada| |
|--------------|-------------|----------|---------|-----|
|Fundição de |Forno |PE=0,400 |Kg/t | 1|
|Magnésio |Cadinho |X-0,111 |carregada| |
|--------------|-------------|----------|---------|-----|
|Produção de |Forno de |PE=6,000 |Kg/t | |
|Cimento |Calcinação | |carregada| |
| |-------------|----------|---------|-----|
| |Secadores |PE=3,000 |Kg/t | |
| | | |carregada| |
| |-------------|----------|---------|-----|
| |Moinhos |PE=3,000 |Kg/t | |
| | | |carregada| |
|--------------|-------------|----------|---------|-----|
|Produção de |Secador |PE=4,500 |Kg/h | 5|
|Concreto |Rotativo |C0,651 | | |
|Asfáltico | | | | |
|--------------|-------------|----------|---------|-----|
|Produção de |Secadores |PE=9,500 |Kg/h | 5|
|Artefatos | |C0,811 | | |
|Cerâmicos |-------------|----------|---------|-----|
| |Moinhos |PE=9,500 |Kg/h | 5|
| | |C0,811 | | |
|--------------|-------------|----------|---------|-----|
|Beneficiamento|Moinhos |PE=1,500 |Kg/h | 5|
|de | |C0,766 | | |
|Pedra |-------------|----------|---------|-----|
| |Peneiras |PE=1,500 |Kg/h | 5|
| | |C0,766 | | |
|--------------|-------------|----------|---------|-----|
|Produção de |Moinhos |PE=1,875 |Kg/h | 5|
|Rocha | |C0,766 | | |
|Fosfática |-------------|----------|---------|-----|
| |Secadores |PE=1,875 |Kg/h | 5|
| | |C0,766 | | |
|--------------|-------------|----------|---------|-----|
|Produção de |Secadores |PE=1,125 |Kg/h | 5|
|Fertilizantes | |C0,766 | | |
|Fosfatos |-------------|----------|---------|-----|
|Simples e |Moinhos |PE=1,125 |Kg/h | 5|
|Triplos | |C0,766 | | |
|--------------|-------------|----------|---------|-----|
III - materiais sedimentáveis até 20 ml/l (vinte mililitros por litro) em teste de 1 (uma) hora em "cone Imhoff";
IV - ausência de óleo e graxas visíveis e concentração máxima de 150 mg/l (cento e cinqüenta miligramas por litro) de substâncias solúveis em hexano;
VI - ausência de despejos que causem ou possam causar obstrução das canalizações ou qualquer interferência na operação do sistema de esgotos;
VII - ausência de qualquer substância em concentrações potencialmente tóxicas a processos biológicos de tratamento de esgotos;
IX - regime de lançamento contínuo de 24 (vinte e quatro) horas por dia, com vazão máxima de até 1,5 (uma vez e meia) a vazão diária;
a) arsênico, cádmio, chumbo, cobre, cromo hexavalente, mercúrio, prata e selênio -1,5 mg/l (um e meio miligrama por litro) de cada elemento sujeito ainda à restrição do item e;
b) cromo total e zinco 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro) de cada elemento, sujeito ainda à restrição do item e;
c) estanho - 4,0 mg/l (quatro miligramas por litro), sujeito ainda à restrição do item e;
d) níquel - 2,0 mg/l (dois miligramas por litro), sujeito ainda à restrição do item e;
e) todos os elementos constantes das alíneas "a" a "d" deste inciso, excetuando o cromo hexavalente - total de 5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);
f) cianeto - 0,2 mg/l (dois décimos de miligrama por litro);
g) fenol -5,0 mg/l (cinco miligramas por litro);
h) ferro solúvel - (Fe2+) -15,0 mg/l (quinze miligramas por litro);
i) fluoreto -10,0 mg/l (dez miligramas por litro);
j) sulfeto -1,0 mg/l (um miligrama por litro);
k) sulfato -1000 mg/l (mil miligramas por litro).
ANEXO III
* Habitacional
- Edificação destinada à habitação permanente, seja unifamiliar ou coletiva.
* Considera-se habitação unifamiliar aquela construída em um lote com uma única unidade residencial;
* Considera-se habitação coletiva aquela construída em um lote com duas ou mais unidades residenciais, seja horizontal ou vertical;
- chaveiro;
- alfaiataria;
- artesanato;
- salão de beleza;
- confeitaria;
- pastelaria;
- panificadora;
- lanchonete/ bar;
- café;
- sauna;
- malharia;
- peixaria;
- mercado
- serviços de correio;
- boutique;
- ateliê;
- livraria;
- escritório;
- calçados e roupas;
- papelaria
- lavanderia não industrial;
- antiquário;
- posto de telefonia;
- bijuteria;
- instituições públicas;
- estabelecimento de ensino
- cerâmica;
- transportadora;
- jato de areia;
- serraria/serralheria;
- montagem de esquadrias;
- depósito de material usado;
- depósito de ferro velho;
- comércio de agrotóxicos;
- oficina de lataria e pintura;
- oficina mecânica para serviço de grande porte;
- posto de abastecimento de combustíveis;
- agência bancária;
- joalheria;
- loja de ferragens;
- galeria;
- borracharia;
- venda de imóveis;
- manufaturas;
- mercado;
- tipografia;
- ambulatório;
- clínica;
- clicheria;
- material de construção;
- venda de eletrodomésticos;
- venda de veículos e acessórios.
* Recreação e Cultura
Espaço, estabelecimento ou instalação destinada à recreação e cultura, tais como:
- cinemas;
- teatros;
- museus;
- galerias de artes;
- boates;
- danceterias;
- discotecas;
- clubes noturnos;
- boliches;
- clubes sociais e esportivos.
* Atividades Manufatureiras
Atividade que envolve a produção manual ou artesanal de bens.
* Industrial
Atividade pela qual resulta a produção de bens pela transformação de insumos
- usinas de reciclagem.
[1] Para transferência de potencial construtivo.
Comércio de:
* Artigos sanitários
* Capas para veículos
* Defensivos agrícolas
* Divisões sanfonadas
* Equipamentos contra incêndio
* Equipamentos de laboratório
* Equipamentos e acessórios para audiovisuais
* Equipamentos elétricos para veículos
* Equipamentos eletro-eletrônico-mecânico
* Equipamentos hidráulicos
* Equipamentos mecânicos
* Esquadrias
* Estofados para veículos
* Estruturas metálicas
* Ferragens e tintas
* Ferramentas
* Fibra de vidro
* Fogos de artifício
* Forragens
* Implementos agrícolas
* Laminados
* Lubrificantes
* Madeira
* Máquinas e equipamentos para cozinhas
* Máquinas e equipamentos para lanchonetes
* Mármores
* Massas plásticas
* Material de Construção
* Materiais e reagentes para laboratórios
* Materiais para isolamento
* Materiais para solda
* Materiais refratários
* Material para promoção
* Peças e componentes Eletro-eletrônicos e mecânicos
* Peças para equipamentos hidráulicos
* Peças para equipamentos mecânicos
* Peças para máquinas de escritórios
* Peças para motores
* Películas de controle solar
* Persianas
* Plásticos
* Pneus
* Produtos agropecuários
* Produtos automotivos
* Produtos e equipamentos de informática
* Produtos metalúrgicos
* Produtos minerais
* Produtos para laboratório
* Produtos químicos
* Produtos termo-acústicos
* Redes de proteção
* Reforma em esquadrias
* Relógios de ponto Reprodução gráfica
* Resinas
* Retentores
* Revestimentos
* Rolamentos
* Sacarias
* Soro
* Vacinas
* Vedantes
* Veículos
* Veículos em consignação
Serviços de: