É comum durante a leitura de desenho técnico termos certas dúvidas quanto a medição da concentricidade.
Ex.:
O produto ao lado possui um olhal de Ø41 e um
furo de Ø19 sendo que, pela indicação do desenho
, o centro do furo de 19 deve estar
deslocado no máximo 1mm em relação ao diâmetro do olhal.
O ideal seria se os dois diâmetros (41 e 19)
tivessem o mesmo centro, porém como o processo nem sempre permite esta centralização perfeita, é natural que haja um certo desvio.
De acordo o desenho a peça pode apresentar o deslocamento do
furo conforme ilustra a figura ao lado, sendo que deve ser levado em consideração sempre o pior caso de deslocamento.
Para sabermos o quanto um diâmetro está deslocado em relação
ao outro devemos medir a parede do furo em vários pontos para localizarmos qual é a MAIOR parede e qual é a MENOR parede.
Ex.: de acordo com a ilustração ao lado, a parede
foi medida em vários pontos onde se obteve os seguintes valores: 4; 3,5; 2 e 3. Sendo assim: A PAREDE MÁXIMA = 8 A PAREDE MÍNIMA = 2 Subtraindo-se o máximo pelo mínimo, temos: 8–2=6
Agora para sabermos o desvio real é só dividirmos o número final por 2.
Sendo assim: 6÷2=3 Pronto, o desvio do caso apresentado é 3 e se levarmos em conta que o especificado para o exemplo apresentado é de máx1, a peça está reprovada.