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Geografia de Manaus
Mapa de Manaus
Região Norte
Estado Amazonas
Área
Limites
- Municípios limítrofes Oeste: Novo Airão; Norte: Presidente Figueiredo e Novo Airão; Leste:
Itacoatiara e Rio Preto da Eva; Sul: Careiro, Careiro da Várzea e Iranduba.
Relevo Planícies
Extremos de elevação
Hidrografia
Ocupa uma área de 11.401 km², representando 0.7258 % do estado do Amazonas, 0.2959 % da
Região Norte e 0.1342 % de todo o território brasileiro.[1] Desse total 229,5040 km² estão em
perímetro urbano.[3] Sua população foi estimada em 2011 pelo IBGE em 1 832 426 habitantes,[7]
sendo assim o 7º município mais populoso do Brasil.
É sede da Região Metropolitana de Manaus, a maior região metropolitana do norte do país, com
101.474 km² [8] e 2 106 866 habitantes, sendo a 11ª mais populosa da federação.[9]
É a maior cidade da Região Norte do Brasil,[3] ocupando uma área de 11.401,058 km² e resultando
em uma densidade de 152,50 hab./km².[10] Várias ilhas, arquipélagos e áreas ecológicas são
encontrados próximos à cidade, tendo destaque para o arquipélago de Anavilhanas, situado nas
divisas com Novo Airão,[11] e o Encontro das Águas, famoso cartão-postal da cidade.[12] Limita-se
com os municípios de Presidente Figueiredo, Careiro, Iranduba, Rio Preto da Eva, Itacoatiara e
Novo Airão.[13]
Índice
1 Relevo
2 Clima
3 Hidrografia
4 Fauna e flora
6 Poluição ambiental
7 Referências
Relevo
Clima
O clima de Manaus é considerado tropical úmido de monções (tipo Am segundo Köppen),[15] com
temperatura média anual de 26,7 °C[16] e umidade do ar relativamente elevada durante o ano,
com médias mensais entre 79 % e 88 %.[17] A sua proximidade da Linha do Equador faz com que o
calor seja uma constante do clima local.[18] São quase inexistentes os dias de frio no inverno, e
raramente massas de ar polar muito intensas no centro-sul do país e sudoeste amazônico têm
algum efeito sobre a cidade, como ocorreu em agosto de 1955.[18] A proximidade com a floresta
normalmente evita extremos de calor e torna a cidade úmida.[18]
A precipitação média anual é de 2 307,4 milímetros (mm), sendo agosto o mês mais seco, quando
ocorrem apenas 47,3 mm.[18] Em março, o mês mais chuvoso, a média fica em 335,4 mm.[19] As
estações do ano são relativamente bem definidas no que diz respeito à chuva: o inverno é
relativamente seco, e o verão chuvoso.[18] Já houve ocorrências pontuais de chuva de granizo na
cidade.[20]
Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
Ano
Temperatura máxima recorde (°C) 37 36,1 36,2 35,4 34,7 34,9 35,7
37,6 39 38,7 38,2 37,3 39
Temperatura máxima média (°C) 30,9 30,8 30,9 31 31,1 31,4 32,1
33,1 33,5 33,4 32,6 31,7 31,9
Temperatura média compensada (°C) 26,3 26,3 26,3 26,4 26,6 26,7 27
27,6 28 28 27,6 26,9 27
Temperatura mínima média (°C) 23,1 23,1 23,2 23,2 23,4 23 23,1
23,4 23,7 23,9 23,7 23,5 23,4
Temperatura mínima recorde (°C) 18,5 18 19 18,5 19,5 17 12,1 18
20 19,4 18,3 19 12,1
Precipitação (mm) 287 295,1 300 319 246,9 118,3 75,4 64,7 76,3
104,1 169,2 245,6 2 301,2
Umidade relativa compensada (%) 86,4 86 86,9 86,8 85,6 83,1 80,2
78,4 77,2 78,1 80,7 84,2 82,8
Horas de sol 112,7 93,4 95,8 107,3 144,2 186,8 218,5 215,7 183,8 158,1 140
118,5 1 774,8
Hidrografia
Os rios que passam por Manaus são o Negro e o Solimões e, ao se encontrarem, formam o grande
rio Amazonas. O Rio Negro do norte é o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas, o
mais extenso rio de água negra do mundo e o segundo maior em volume de água — atrás
somente do Amazonas.[30] Tem sua origem entre as bacias do rio Orinoco e Amazônica e também
conecta-se com o Orinoco através do Canal do Cassiquiare.[30] Na Colômbia, onde tem a sua
nascente, é chamado de rio Guainia.[30] Seus principais afluentes são o Rio Branco e o rio Vaupés,
que disputa ser o começo do rio Orinoco junto com o rio Guaviare, drena a região leste dos Andes
na Colômbia. Após passar por Manaus, une-se ao rio Solimões e passa a chamar-se rio
Amazonas.[30] O rio Solimões começa no Peru e, ao entrar no Brasil, no município de Tabatinga,
recebe o nome de Solimões.[31]
O rio Amazonas é o maior rio da Terra, tanto em volume d'água quanto em comprimento
(6.992,06 km de extensão).[32] Tem sua origem na nascente do rio Apurímac (alto da parte
ocidental da cordilheira dos Andes), no sul do Peru, e deságua no oceano Atlântico, junto ao rio
Tocantins.[32]
Fauna e flora
Manaus é tida como a "Capital Ambiental do Brasil",[33] pelo seu extraordinário recurso natural.
Cerca de 98 % dos 11.401,058 km² da área do município está intacta.[33]
A vegetação da capital é densa, e tipicamente coberta pela floresta Amazônica.[4] Com uma flora
diversificada, abriga vários tipos de plantas, além da vitória-régia, uma espécie aquática
ornamental.[4] Existem plantas bem próximas umas das outras, o que torna a vegetação úmida e
impenetrável. Há espécies com folhas permanentes, encarregadas de deixar a floresta com um
verde intenso o ano todo.[4] Em algumas regiões ao longo do Rio Amazonas, floresce a planta
Vitória-régia, cujas folhas circulares chegam a mais de um metro de diâmetro.[34]
Toda a fauna da floresta tropical úmida presente na Amazônia também se encontra na cidade. Nas
áreas rurais do município, há inúmeras espécies de plantas e pássaros, inúmeros anfíbios e
milhões de insetos.[35] Os grandes mamíferos da água, como o peixe-boi e o boto, são
encontrados principalmente em regiões sem muita movimentação do Rio Negro, em lagos
encontrados no bairro Tarumã e também em alguns reservatórios da cidade, como o Instituto
Nacional de Proteção da Amazônia (INPA).[36] Algumas árvores de origem amazônica, como a
Andiroba e Mafumeira (também conhecida como Sumaúma), são encontradas em parques da
cidade como o Parque do Mindu e Parque Estadual Sumaúma.[36] Este último recebe este nome
em razão da grande quantidade de árvores mafumeiras que possui e atualmente é um parque
estadual.[36] Répteis como tartarugas, caimões e víboras também ali habitam. Há pássaros e
peixes de todas as espécies, plumagens e peles.
O Parque do Mindu localiza-se na Zona Centro-Sul de Manaus, no bairro Parque 10. O parque é
hoje um dos maiores e mais visitados parques municipais do Amazonas.[38] Foi criado em 1989,
através de um manifesto popular iniciado pelos moradores do bairro Parque 10.[38] Com 33
hectares de biodiversidade, é uma das quatro Unidades de Conservação, vitrine das espécies de
flora, fauna e outros elementos do ecossistema amazônico.[38] O objetivo do Parque é promover
e desenvolver atividades ambientais e culturais com a finalidade de propiciar momentos de
integração comunitária, permitindo despertar os habitantes do entorno e os visitantes para
questões sócio-ambientais e culturais no que diz respeito à valorização do meio ambiente. Abriga
uma considerável população de Soim-de-coleira,[39] um pequeno símio que existe apenas na
região de Manaus.[39] O soim-de-coleira possui pelos castanhos no corpo e pelos brancos no
pescoço, o que faz com que pareça usar uma coleira. Apesar de pequeno, o macaco possui garras
extremamente afiadas, que o ajuda a subir e descer das árvores. O Parque do Mindu possui ainda
um orquidário, um canteiro de ervas com propriedades terapêuticas e aromáticas e trilhas
suspensas.[39]
O Parque Ponte dos Bilhares localiza-se na Zona Centro-Sul de Manaus, no bairro da Chapada.[40]
É uma das menores áreas verdes do espaço urbano do município, porém é referência em sua
estrutura. Possui bares, lanchonetes, anfiteatro, biblioteca, áreas desportivas e turísticas. O Jardim
Botânico Adolpho Ducke possui mais de 100 km² de sua reserva florestal em Manaus.[41] No
parque há um monumento, que representa os diferentes tipos de madeira encontrados na
Amazônia e um viveiro de mudas com as plantas nativas do lugar.[41] Há também uma biblioteca
especializada em literatura sobre botânica e meio ambiente, além de um pavilhão para a
realização de eventos e palestras sobre a natureza.[41] As trilhas existentes no parque somam
mais de três quilômetros. O parque abriga inúmeras espécies de animais em extinção, como
araras, tucanos, tatus e onças-pintadas.[41]
Poluição ambiental
Além da poluição atmosférica a cidade sofre também com o aumento poluição hídrica em seus
dois principais rios, o Rio Negro e o Rio Solimões.[45] Atualmente o rio Negro passa por um
programa de despoluição que dura alguns meses.[45] Esse programa, realizado pelo poder
público, é chamado de Prosamim, e também serve como modelo para despoluir rios em países sul-
americanos, como a Argentina.[45] O processo de expansão urbana nas últimas décadas aliou
especulação imobiliária, esvaziamento das áreas centrais e precariedade nos novos loteamentos;
desta forma, devido à dificuldade de aceder à terra urbana qualificada em áreas centrais, milhares
de famílias viram-se obrigadas a ocuparem regiões ambientalmente frágeis - como as de
mananciais.[45]
Possui uma área de 1.570.745 km², sendo a mais extensa do país.[7] Se constitui na 9ª maior
subdivisão mundial – é maior que as áreas somadas de França (547.030,0 km²), Espanha
(504.782,0 km²), Suécia (357.021,0 km²) e Grécia (131.940,0 km²); seria o 18º maior país do
mundo em área territorial, pouco maior que a Mongólia, com seus 1,564,116 km²; é maior que a
área da região Nordeste brasileira, com seus nove estados; e equivale a 2,25 vezes a área do Texas
(696.200,0 km²), segundo maior estado americano. O município com a maior área é Barcelos,
localizado na mesorregião do Norte Amazonense e microrregião de Rio Negro, com 122.476 km²
de extensão[8] sendo o segundo maior município brasileiro em área geográfica, atrás apenas de
Altamira (PA).[8] O menor é Iranduba, com 2.215 km², localizado na mesorregião do Centro
Amazonense e microrregião de Manaus.[9] Grande parte dos municípios do Amazonas possuem
grandes àreas territoriais. Em média, um município do estado possui 22.050 km² de área
territorial, o equivalente a área do estado de Sergipe.[10]
Em São Gabriel da Cachoeira, município no norte do estado e no extremo norte do país, localiza-se
o Pico da Neblina com 3.014 metros de altitude, o ponto mais elevado do Brasil, situado na
fronteira brasileira com a Venezuela. Ainda neste município, está situado o Pico 31 de Março, o
segundo ponto mais elevado do território federal com 2.992 metros de altitude. São Gabriel da
Cachoeira também é um dos dois únicos municípios brasileiros a possuir mais de um idioma
oficial: Além do português, as línguas tucano, nhengatu e baníua são reconhecidas como idiomas
oficiais do município[nota 1], destacando-se também por sua demografia: 99% dos habitantes do
município são indígenas, representando 9 % da população ameríndia do Brasil.[11]
Índice
1 Municípios
2 Notas
3 Referências
4 Ver também
5 Ligações externas
Municípios
]
Dados
O Amazonas possui a maior população indígena do Brasil, com 168.680 índios, de acordo com o
Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Foto: Alex Pazuello
O IBGE identificou 65 grupos indígenas no Estado, que detém a maior população de índios do País,
no total de 168.680, de acordo com o Censo 2010. O Amazonas detém, ainda, 98% de sua
cobertura florestal preservada, além de um dos maiores mananciais de água doce. Sofrendo
influência de vários fatores com precipitação, vegetação e altitude, a água forma na região a maior
rede hidrográfica do planeta. A maioria dos rios amazonenses é navegável durante todo o ano. O
rio Amazonas é internacionalmente conhecido como o maior do mundo, possuindo um curso
calculado em 6.300 quilômetros. Seu arco atlântico tem a extensão de 400 quilômetros. Nasce
presumivelmente na lagoa Santana (Andes Ocidentais), onde sua bacia de recepção é um rio de
geleira.
O acesso ao Estado é feito principalmente por via fluvial ou aérea. O clima é equatorial úmido,
com temperatura média de 26,7º. A umidade relativa do ar fica em torno de 70% e o Estado
possui apenas duas estações bem definidas: chuvosa (inverno) e seca ou menos chuvosa (verão). É
no Estado do Amazonas que se encontram os pontos mais elevados do Brasil: o Pico da Neblina,
com 3.014 metros de altitude, e o 31 de Março, com 2.992 m de altitude, ambos na fronteira.
Capital: Manaus
Municípios: 62
Economia do Amazonas
Geografia do Brasil
32
Linha de montagem na Zona Franca de Manaus
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Apesar da existência do pólo industrial da Zona Franca de Manaus, a principal atividade econômica
do Estado do Amazonas está vinculada às atividades primárias, que correspondem, em geral, a
uma produção que agrega pouco valor no produto.
Diante disso, as principais atividades econômicas praticadas no Estado são: extração vegetal,
mineral e animal, denominados respectivamente de extrativismo.
Na extração mineral são obtidos, principalmente, calcário e estanho, na extração vegetal existe a
atividade madeireira, retirada de castanha-do-pará, coletas de frutas regionais, borracha e na
extração animal, a pesca.
Na capital do Estado concentra o principal centro industrial, a Zona Franca de Manaus, nesse setor
produtivo amazonense destaca-se principalmente a produção de eletroeletrônicos, motocicletas,
além do beneficiamento de alguns minérios e alimentos.
Na agricultura são produzidos, entre outros, arroz, banana, laranja e mandioca. Outra fonte de
renda é o turismo, uma vez que o Estado abriga uma das restritas áreas ainda preservadas no
mundo, segundo a FGV (Fundação Getúlio Vargas), o ecoturismo é o segmento que mais cresce no
Estado, cerca de 6% ao ano.
Características gerais da economia amazonense:
Agropecuário: 3,6%.
Indústria: 69,9%.
Eletroeletrônicos: 19,5%.