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Professor responsável: Lucas Rodrigues Marangão.

Email: lucas.marangao@usp.br

Disciplina: História.

Tema: O sistema de capitanias e a interiorização da América Portuguesa.

Público: Alunos do 2º Ano do Ensino Médio

Introdução:

A presente aula pretende apresentar um panorama do sistema de capitanias no


Brasil, a partir da leitura do mapa. Proporemos o aprofundamento dos conceitos
de elementos que foram centrais para a interiorização da colonização do
território da América Portuguesa.

Objetivos:

·0 Perceber o sistema de capitanias como eixo central de articulação política


na América Portuguesa e sua relação com a autoridade da Coroa
Portuguesa.

·1 Compreender quais eram os motores de interiorização da ocupação


territorial da América Portuguesa.

·2 Analisar criticamente a produção cartográfica do período, relacionando-a


aos valores culturais vigente à época de sua elaboração.

Conteúdos prévios.

·3 Grandes Navegações.

·4 Descoberta da América e Tratado de Tordesilhas.

·5 Ocupação territorial do Brasil.


Conteúdo da aula.

·6 Capitanias hereditárias

·7 Interiorização do Brasil

Duração.

·8 A presente aula durará aproximadamente 45 minutos

Recursos didáticos.

·9 Mapa de Luís Teixeira, anexo ao Roteiro de todos os Sinaes. Fonte:


Biblioteca da Ajuda, Lisboa. Cópia elaborada a partir do original, ms. 51-
IV-38.

·10 Datashow

·11 Giz.

·12 Lousa

·13 Impressões

Metodologia:

·14 Em um primeiro momento, o professor realizará uma aula expositiva oral


sobre as capitanias hereditarias, que será sistematizada a partir da
análise do mapa proposto, junto aos alunos por meio de uma leitura
coletiva da representação.

Avaliações propostas:

·15 A avaliação será processual, contudo ao longo da aula o professor


realizará diversos questionamentos orais aos alunos sobre assuntos
expostos durante a aula e para sistematização os discentes deverão
realizar um mapa conceitual sobre o conteúdo trabalhado.
Bibliografia recomendada.

CINTRA, Jorge Pimentel. As capitanias hereditárias no mapa de Luís Teixeira.


An. mus. paul., São Paulo , v. 23, n. 2, p. 11-42, Dec. 2015 . Available from
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
47142015000200011&lng=en&nrm=iso>. access on 08 June 2019.
http://dx.doi.org/10.1590/1982-02672015v23n0201.

FONSECA, Fernanda Padovesi e OLIVA, Jaime T. Espaço e Cartografia: Teoria


do Espaço e avaliações da Cartografia e das paisagens pictóricas. Territorium
Terram. V. 01, Nº 01, p. 24-45 V.01, N° 01, p. 24-45 | Out/Mar - 2012/2013.
Disponível em:
http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/raul/cartografia_tematica/leitura%202/2-
fernanda-o%20que%20%E9%20mapa.pdf (Acesso em 08/06/2019).

HARLEY, John Brian. Mapas, saber e poder, Confins [Online], 5 | 2009.


Traduzido por Mônica Balestrin Nunes. Disponível em:
https://journals.openedition.org/confins/5724. Acesso em 08/06/2019

______. “Puede existir una ética cartográfica”. In: La Nueva Naturaleza de los
mapas: Ensayos sobre la historia de la cartografía. México: Fondo de Cultura
Económica, 2005. p. 239-250

"2. O contexto dos outros mapas: citando diretamente Harley,

Uma pergunta interpretativa fundamental acerca de qualquer mapa se refere à


sua relação com outros mapas. Este questionamento deve ser enfocado de
diversas maneiras. Como exemplo, poderíamos perguntar: 1) qual é a relação
do conteúdo de um mapa em particular (ou de algumas de suas características)
com outros mapas contemporâneos da mesma zona? 2) qual é a relação desse
mapa com outros do mesmo cartógrafo, ou da mesma companhia de
produtores? 3) qual é a relação com outros mapas do mesmo gênero (de uma
visão aérea, por exemplo, com outras visões aéreas da América do Norte)? Qual
é a relação de um mapa com a produção cartográfica geral do período? As
perguntas variam, porém a importância delas é universal. Nenhum mapa está
hermeticamente encerrado em si mesmo, nem pode responder a todas as
perguntas que desperta. Cedo ou tarde a interpretação dos mapas anteriores se
converte em um exercício de Cartografia comparativa (2005, p. 68-69, tradução
nossa). "

"A cartografia escolar é muito propensa às práticas naturalizadas. Ela é um


campo de reprodução e está envolvida por tradições de longa data que
subsistem sob a proteção de uma imagem de precisão e de verdade
localizacional. Dito de outro modo: está submetida à “ideologia da verdade”, no
caso a “ideologia da verdade topográfica”, como afirma Harley (2005). "

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