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Frederico Trajano, herdeiro de um dos maiores fenômenos recentes do Zenitti
capitalismo brasileiro, a varejista Magazine Luiza. Dezenove anos após começar
a trabalhar na empresa e três depois de assumir a presidência, Trajano vê dar
Qual valor do vale refeição
frutos a estratégia de transformar a empresa criada por sua família em 1957 em
que sua empresa deve
Franca, no interior de São Paulo, em um negócio digital. oferecer?
Blog Alelo
Comparando o primeiro trimestre de 2019 ao mesmo período de 2016, as
receitas subiram 111%, para 5,7 bilhões de reais, e o lucro multiplicou por 26, Como ler 3 a 10 vezes mais
rápido usando os segredos
atingindo 139 milhões. Em três anos e meio, o valor de mercado da companhia
dos leitores mais rápidos d…
foi multiplicado por 100, para 40 bilhões de reais, com investidores Acelerador da Leitura
entusiasmados com o fato de 41% das vendas já virem da internet. Trajano tem o
desa o de continuar a melhorar o desempenho operacional prometido aos
investidores que embarcaram em seus sonhos. Além disso, precisa vender novos
sonhos para continuar impulsionando as receitas — e atrair novos acionistas. NAS
“Chegou a hora de radicalizar nosso crescimento. Digitalizamos o Magalu e BANCAS
queremos digitalizar o Brasil, levando a muitos o que é privilégio de poucos”, diz 1189 10/07/2019
Acesse o índice
Trajano.
Loja do Magazine Luiza: os 959 pontos de venda em 16 estados são um trunfo para reduzir custos com
logística | Germano Lüders
Trajano prepara a terceira revolução do Magazine Luiza (ou Magalu, sua marca
digital). A primeira começou em 2000, quando ele chegou para criar o braço de
comércio eletrônico da varejista que nem sequer tinha lojas na capital paulista. A
segunda veio com sua chegada à presidência, em 2016, com foco na integração
das lojas físicas e online. É um processo ainda em andamento. O Magazine Luiza
quer utilizar suas 959 lojas físicas espalhadas por 16 estados como minicentros
de distribuição de mercadorias. Mais de 20 já estão direcionando os itens do
estoque local para entrega aos consumidores das redondezas e 855 permitem
que o cliente retire nos pontos físicos o que adquiriu pela internet.
Veja também
NEGÓCIOS
Fim da novela: acionistas da Netshoes aprovam compra pelo Magazine
Luiza
14 jun 2019 - 12h06
Marcio Kumruian: a aquisição da Netshoes deve aumentar a recorrência de compras no Magazine Luiza | Igor
do Vale/Folhapress
A nova revolução tem como objetivo fazer o aplicativo do Magazine Luiza, que
teve 33 milhões de downloads, um dos destinos preferidos dos brasileiros na
hora de comprar ou vender qualquer coisa. O mote publicitário está no ar desde o
início do ano: “Tem no Magalu”. Espaço para crescer não falta. Do total das
vendas do varejo no país, que somaram 1,3 trilhão de reais em 2018, apenas 4%
foram feitas pela internet, segundo dados da consultoria de pesquisa e
certi cação de comércio eletrônico Ebit/Nielsen. A média mundial é de 12%,
enquanto na China chega a 35%. Em outros lugares do mundo, o consumidor tem
o hábito de comprar pela internet uma variedade maior de itens. Enquanto no
Brasil apenas 20% das compras de eletroeletrônicos são realizadas virtualmente,
na China essa fatia é de 44%.
Centro de distribuição do Magazine Luiza: 30% dos produtos entregues em até 48 horas em todo o país |
Divulgação
Para chegar ao futuro esperado, o Magazine Luiza leva a cabo uma série de
ações no presente. A m de elevar a oferta de produtos, deixou de ser o único
vendedor de seu canal de comércio eletrônico e passou a adicionar outros
comerciantes de itens variados, criando um marketplace — depois de avançar
244% no primeiro trimestre do ano, a plataforma chegou a 7,6% das vendas totais
da varejista. A oportunidade de adquirir a Netshoes e o relacionamento com seus
6 milhões de clientes ativos vieram na hora certa para aumentar o engajamento
dos 18 milhões de consumidores do Magazine Luiza. Apesar de seus problemas
nanceiros, a Netshoes vende produtos que estimulam a compra recorrente.
Loja do Pão de Açúcar: novo concorrente do Magalu em produtos não perecíveis | Germano Lüders
Como não dá para acomodar na mesma vitrine geladeiras e pares de tênis, lojas
exclusivas da Netshoes estão em estudo. A integração deverá levar cerca de um
ano e meio. Netshoes e Zattini vão manter as marcas e os sites próprios,
incorporados como ícones dentro do aplicativo do Magazine Luiza. É a lógica
dos superaplicativos, programas que reúnem várias ferramentas e são comuns
em mercados como o chinês. “Queremos que o consumidor perceba que pode
encontrar de tudo no Magalu, e o aplicativo está no centro desse esforço”, diz
Eduardo Galanternick, diretor de comércio eletrônico do grupo.
Entrega na China: por lá, 35% das vendas no varejo são feitas online, ante apenas 4% das vendas feitas no
Brasil | China Stringer Network/Reuters
Cultura de inovação
Trajano, presidente do grupo, gosta de frisar que as recentes inovações só
tiveram terreno para orescer porque o Magazine Luiza tem uma estrutura
administrativa desburocratizada, que dá poder aos funcionários da ponta para
promover melhorias, e colocou a qualidade do atendimento como prioridade. É o
estilo implantado por Luiza Helena Trajano, mãe de Frederico e sobrinha de Luiza
Trajano Donato, que fundou o grupo há 62 anos. Luiza Helena comandou o
Magalu de 1991 a 2015. Nesse período, criou o modelo de loja eletrônica, sem
estoque, já antecipando as atuais tendências.
Stelleo Tolda e Marcos Galperin, do Mercado Livre: 3 bilhões de reais para crescer | Germano Lüders
Méritos à parte, o grupo comandado por Trajano também deu sorte. Apesar da
urgência em se adaptar aos novos tempos, os varejistas nacionais andavam
ocupados demais com as próprias di culdades. “O Magazine Luiza está
consolidado em um momento em que os concorrentes patinam”, diz Adir Ribeiro,
fundador da consultoria de varejo Praxis. A B2W, que, além do Submarino,
engloba a Lojas Americanas e o Shoptime, tenta reverter os seguidos prejuízos
que registra desde 2011. Seu valor de mercado, de 15 bilhões de reais, é apenas
40% do que chegou a atingir quando a companhia era apontada como a grande
estrela do comércio eletrônico brasileiro em 2007.
A Via Varejo demorou demais para integrar as lojas físicas aos canais virtuais.
Depois de dez anos como parte do Grupo Pão de Açúcar, a empresa foi vendida
de volta em junho para Michael Klein, lho do fundador Samuel Klein. O valor de
mercado subiu 15% no último mês, para 6,6 bilhões de reais, re etindo a
expectativa de melhora nos resultados com a troca no comando. Expectativa
conta. A Via Varejo teve receita de 7,4 bilhões de reais no primeiro trimestre, 30%
acima das vendas do Magazine Luiza, e sua margem foi de 27,6%, só 0,4 ponto
percentual menor que a concorrente. Ainda assim, vale apenas 7 bilhões de reais
na bolsa, menos de 20% do valor do Magalu.
Luiza Helena Trajano: a cultura de pouca burocracia que ela consolidou na varejista tem sido fundamental
para a inovação | Nilton Fukuda/Agência Estado
Mais agressivo tem sido o grupo argentino Mercado Livre, apontado pelo
Magazine Luiza como seu maior rival no Brasil. Criado por Marcos Galperin e
Hernán Kazah em 1999, o Mercado Livre já começou como marketplace,
conectando vendedores independentes a consumidores. A companhia, que tem
como diretor de operações Stelleo Tolda, pretende investir 3 bilhões de reais no
Brasil neste ano, 50% mais do que em 2018, principalmente para transformar o
Mercado Pago em banco digital e ampliar sua rede logística, chamada Mercado
Envios — a companhia oferece frete grátis de alguns produtos e entrega em até
24 horas em São Paulo.
Michael Klein, da Via Varejo: dez anos depois de vender ao GPA, ele recomprou a dona das marcas Casas
Bahia e Ponto Frio | Pedro Ladeira/Folhapress
Trajano topou sacri car um pouco das margens de lucro para expandir as
atividades a um ritmo que batizou de “chinês”. Em 6 de novembro, quando
indicou essa intenção, o valor de mercado do Magazine Luiza caiu 8%. De lá para
cá, engatou uma nova tendência de alta e ganhou 34%. “Sempre fui contra
crescer queimando dinheiro. Podemos abrir mão de um percentual das margens,
mas não de gerar valor para os acionistas. Nosso modelo continua sendo
sustentável”, diz Trajano. “Este é o momento em que sinto segurança de que, se
investir mais em crescimento, vou encontrar um pote de ouro no nal do arco-
íris.”
Veja também
NEGÓCIOS
“Nem Alibaba nem Amazon”, diz CEO do Magazine Luiza sobre digitalização
3 jul 2019 - 12h07
De junho de 2016 a junho de 2019, a ação do Magazine Luiza foi a que gerou
maior retorno sobre o capital investido entre as empresas da bolsa, de 4 528%,
segundo cálculos da consultoria Economatica. Esse número di cilmente se
repetirá — mas Frederico Trajano está disposto a tentar.
Frederico Trajano: “Sempre vimos as lojas físicas como um ativo e um diferencial” | Germano Lüders
O valor da companhia cresceu 100 vezes em três anos. Até onde o grupo quer
ir?
Este é o período em que estou mais entusiasmado, vendo que podemos dar
saltos maiores. Para nos manter relevantes no mercado e conseguir alcançar
nosso propósito, precisamos nos tornar uma plataforma. Ou seja, mudar o
modelo de negócios de unidirecional para um ecossistema em que prestamos
serviços para as empresas se conectarem aos consumidores. Sempre com calor
humano, que é nossa marca. O que z até agora sozinho quero fazer daqui para a
frente com a ajuda de milhares de pequenos e médios empreendedores.
Medo não tenho de ninguém. Respeito todo mundo. Tem gente que é muito boa
no digital ou no físico, mas nos dois juntos é muito raro. A empresa que mais
acompanho é o Alibaba. É possível traçar mais paralelos do nosso negócio com
o dos chineses — que estão fazendo coisas diferentes num país subdesenvolvido
— do que com o de empresas que cresceram numa nação organizada. Mas
precisamos estar atentos aos concorrentes tradicionais e aos entrantes, porque
amanhã um chinês ou a própria Amazon podem fazer um movimento mais
signi cativo no Brasil.
NOTÍCIAS SOBRE
MAGAZINE LUIZA NETSHOES VAREJO
Com Michael Klein, Via Plano da Via Varejo para O plano do Magazine
Varejo já subiu 15% na voltar ao topo anima Luiza é ir além do varejo
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