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Os sintomas freudianos são mensagens do passado, é o passado sendo autalizado no

presente. Minha tese aqui é que a depressão e a ansiedade são sintomas cuja tônica é
calcada no futuro. É preciso, portanto, assumir a tese de que o futuro fala, assim como o
passado em Freud fala. Na nossa relação com o futuro encontramos três tipos de
mensagens, sabe-se do futuro e não se pode evita-lo, como Édipo, uym futuro oracular,
não se sabe do futuro acaba-se evitando-o ou o aceitando – o p´rimeiro caso nos é narrado
em é isto um homem de primo levi, o segundo é o caso comum (exemplificar) – o quarto
caso é o caso dos filmes de futuro, sabe-se do futuro e, por isso mesmo, tenta-se evita-lo.
O modo como lidamos com essas mensagens do futuro segue uma dinâmica das negações
freudianas, no primeiro caso, a mensagem é cifrada, o sujeito sente todo o peso do Outroi
sopbre si, o sujeito foraclui ou recalca a mensagem (teremos que decidir sobre isso
depois), no segundo caso, o sujeito lida como se a mensagem não estivesse ali, podemos
dizer que é um caso de denegação, o terceiro não há negação proipriamente dita, é só um
caminho natural e, por fim, o último caso trata-se de uma sublimação.

Para o terceiro caso temos uma relação de causa e efeito, a mensagem é a própria
estrutura, digamos que o terceiro caso seja científico, o primeiro é o adoencimento, a
mensagem não chega exatamente ou chega cifrada, o segundo caso é o caso das pessoas
que buscam e encontram uma saída sem ligação de estrutura (a psicanálise postula que há
como o sujeito agir sobre a estrutura que o determina, contudo, em vez de agir sobre essa
estrutura o sujeito pode encontrar um ambiente que permita que essa estrutura gere gozo
ou se satisfaça, é o caso do isolamento, das seitas... devemos ser parcimoniosos aqui,
porque, por vezes, pela mentira se atinge a verdade.) e o quarto caso é o caso da cura.

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