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Inteligência Emocional

Inteligência Emocional PEDAGOGIA

Uma das primeiras necessidades de todo ser humano é a de sentir-se aceito, querido, acolhido, pertencente a algo e
a alguém, sentimentos esses em que se baseiam a autoestima. A autoestima consiste em perceber-se capaz, sentir-
se útil, considerar-se digno. Esses são sentimentos que são mais bem observados na fase adulta da vida humana.

O papel das emoções e a forma como elas atuam são de grande importância na construção do comportamento
humano e serão compreendidas de forma conjunta no termo que Daniel Goleman divulgou como inteligência
emocional.

Inteligência emocional é um complexo de fatores que inclui motivação, autoestima, disposição de assumir riscos
calculados, adaptabilidade às mudanças, habilidades interpessoais, capacidade de gerenciar conflitos, dedicação,
persistência, controle emocional, etc. Goleman (1999) refere-se à capacidade de compreender e controlar as
emoções, reconhecendo e aprendendo a lidar com nossos próprios sentimentos e com os dos outros.

O autor afirma que, por volta do final da adolescência, as estruturas emocionais (sistema límbico e amídalas
localizadas na base do cérebro, atrás dos lobos pré-frontais) estão amadurecidas a ponto de executar a função de
controle e regulação das emoções. Entretanto, o componente mais importante para que estas ações realmente se
efetuem, chama-se autoconsciência; elemento que capacita a pessoa a lidar com a rejeição e o desencorajamento.
Elemento este que junto à empatia e ao controle de impulsos são capacidades de grande importância no mundo
profissional e no convívio em sociedade.

A inteligência emocional pode ser muito importante também para a aquisição de conhecimento tácito, já estudado
anteriormente e, os dois juntos parecem ser de grande relevância para que o indivíduo tenha êxito na vida, tanto
quanto as capacidades cognitivas.

Existem testes desenvolvidos por Goleman para a avaliação da Inteligência Emocional (QE, coeficiente emocional)
que, como os testes de avaliação da Inteligência Cognitiva (QI) não são confiáveis e se sabe, hoje, que a plasticidade
cerebral não pode ser mensurável.

Além disso, as inteligências: cognitiva e emocional, entre as outras tantas existentes (figura A), são todas
moralmente neutras sem um julgamento de valor. A orientação moral da pessoa deve guiar o uso de seus talentos e
habilidades, do contrário, podem tornar-se um problema para si mesmo e para aqueles com quem se relaciona. Para
muitos o julgamento moral se utiliza dos preceitos religiosos como guia de decisões morais, desenvolvendo-se ao
longo da vida por meio do exercício da fé e da educação religiosa (desenvolvimento do corpo espiritual). Para outros
podemos nos utilizar das teorias de Kohlberg, já citado neste módulo, cujos princípios baseiam-se na consciência
cognitiva desenvolvida pela experiência de vida. Assim, o desenvolvimento moral será proporcional ao nível de
experiência e cognição do indivíduo, ou seja, se ele ainda se comporta ao nível de pensamento egocêntrico, não terá
capacidade de tomar decisões que respeitem e priorizem o bem-estar de um grupo, mas sim, que venha apenas em
seu benefício.

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