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Os modelos atômicos de Thomson e Bohr e as tecnologias em monitores de vídeo


 
Em nosso dia a dia utilizamos vários aparatos e produtos que empregam uma diversidade de conceitos ou processos
científicos. Em especial, quando olhamos para um monitor de tubo e outro de LCD podemos ver neles, por um lado, vestígios da
História da Química e, por outro, a aplicação do conhecimento químico em distintas tecnologias. Para entendermos um pouco
mais sobre o funcionamento desses aparelhos precisamos compreender o que acontece com a matéria, ou melhor, precisamos de
um modelo teórico que explique como a matéria se constitui e se transforma. Nesse caminho, veremos o uso da eletricidade na
elaboração do modelo atômico de Thomson e o início de uma compreensão quântica pelo modelo atômico de Bohr.
 
 
Modelo atômico de J. J. Thomson

Se voltássemos no tempo, aproximadamente, a 2.500 anos atrás, na Grécia Antiga (uma sociedade constituída por cidadãos
abastados e sustentados pelo trabalho de escravos), veríamos surgir uma das primeiras formas de explicar a matéria. Leucipo,
Demócrito e Epicuro constroem uma teoria sobre a matéria baseada na ideia atômica e no vácuo (o nada, o vazio). Para esses
filósofos, aquilo que vemos é indivisível e tudo o que existe é composto de partículas muito pequenas, maciças, indestrutíveis e
eternas, que não podem ser cortadas ou divididas.
Mas qual é a relação da eletricidade com a matéria? Ainda, na Grécia Antiga, Tales de Mileto mostrava a capacidade do
âmbar amarelo (uma resina natural) em atrair pequenos corpos, quando esfregado. Por exemplo, quando você esfrega no cabelo
uma tampa plástica de caneta e depois aproximando-a de pedaços de papel picado consegue atraí-los. Nesse período, afirmava-se
a existência de duas eletricidades opostas capazes de atrair e repelir objetos. A partir daí, uma longa jornada de estudos se
procedeu sobre a eletricidade. Da capacidade de armazená-la até o ponto de produzi-la artificialmente utilizando diferentes metais,
a pilha elétrica de Alessandro Volta (em 1800).
Depois de dominada a tecnologia da produção de eletricidade essa passou a ser usada pelos químicos e físicos em suas
investigações. Um aparato importante foi construído em 1858 por Julius Plücker e aperfeiçoado em 1879 por William Crookes, o
tubo de raios catódicos. Crookes fez uma descarga elétrica passar por um tubo de
vidro fechado contendo um gás a baixa pressão e observou que os raios emitidos
pelo catodo (polo negativo) se deslocavam em linha reta, deixavam marcas
fluorescentes em sua trajetória e quando se aproximava um imã dos raios, sua
trajetória era desviada. Mais tarde, em 1894, esses raios catódicos foram chamados
de elétron. Figura 1: Tubo de Crookes
Em 1897, Joseph John Thomson criou um modelo teórico analisando esses raios catódicos. Produzindo de forma eficiente
o vácuo dentro do tubo e a ação de um campo elétrico (entre D e E) para medir o desvio do raio produzido (em C) (Fig. 1) ele
mediu a velocidade e a relação entre a massa e a carga dessas partículas.
Como essas partículas (elétrons) que formavam os raios catódicos eram as mesmas independentemente da constituição
química do catodo (polo negativo) ou do anticatodo (polo positivo) ou mesmo do tipo de gás que estava no tubo, para Thomson,
se tratava, então, de um constituinte universal da matéria. Com isso, em 1903, ele defendeu um modelo atômico que ficou
conhecido pela sua analogia com um “Pudim de Passas”. Nesse modelo, os elétrons (carga negativa) encontram-se incrustados
numa “pasta” de carga positiva, deixando o átomo neutro eletricamente. A importância desse modelo atômico está no fato de ser o
primeiro que considerava a divisibilidade do átomo e defendia a natureza elétrica da matéria.
 
Os monitores de vídeo e o tubo de raios catódicos
 
Em 1907, na Inglaterra, Campbell Swinton e, na Rússia, Boris Rosing propuseram a utilização dos tubos de raios catódicos
na transmissão de imagens. Eles criaram uma técnica que consistia em fazer uma varredura do feixe de raios catódicos (elétrons)
sobre uma superfície fosforescente tendo como resultado a formação de imagens. Na figura abaixo representamos o
funcionamento do monitor de tubo (que é derivado do tubo de Crookes). Vejamos (Fig. 2 – lado esquerdo), o filamento (catodo)
produz um feixe de elétrons (raios catódicos), as bobinas defletoras direcionam o feixe de modo que ele faça uma varredura
horizontal e verticalmente na tela fosforescente. A tela é dividida em 525 linhas que são percorridas pelos feixes de elétrons
sempre na mesma frequência, 30 vezes por segundo. As cores surgem numa televisão de tubo colorida, pelo fato de que três feixes
de elétrons percorrem simultaneamente a tela excitando os átomos de fósforo (isso faz com que emitam luminosidade) em
diferentes pixels com luminescências distintas: vermelho, verde e azul. As diferentes combinações dessas três cores formam todas
as cores do espectro visível.
 
 
 
 
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Fig. 2: Monitor de tubo (lado esquerdo) e LCD (lado direito).

Os monitores de LCD

Os cristais líquidos que constituem a tecnologia de LCD são conhecidos há mais de um século, entretanto há 30 anos é que
suas propriedades têm sido empregadas na eletrônica. Se num líquido as moléculas não são fixas nem em oposição e nem em
sentido e, ao contrário, num cristal as moléculas são fixas em direção e sentido, um cristal líquido possuirá algumas características
de líquido e algumas de cristal. Basicamente, o funcionamento do LCD está ligado na capacidade de um campo elétrico
“controlar” a orientação das moléculas que formam o cristal líquido, de forma a impedir ou a permitir a passagem da luz. Vejamos
na figura 3 a representação de um pixel, temos uma fonte de luz (L) e dois vidros (G) com ranhuras em diferentes orientações (E1
e E2), nas mesmas orientações de cada um dos filmes polarizadores (P1 e P2) da luz, que entre si forma um ângulo de 90 graus. O
espaço entre os vidros está preenchido com o cristal líquido (LC) que sofre a ação das ranhuras e naturalmente cada uma de suas
moléculas vai se torcendo gradualmente e sucessivamente até a última se orientar com as ranhuras do outro extremo (90 graus em
relação a primeira).
É justamente essa torção que conduz a luz até o ponto final (I). Agora, quando um campo elétrico é aplicado (S), as
moléculas do cristal líquido vão se reorientar para se alinharem ao campo elétrico e, dessa forma, não conseguem mais conduzir a
luz até o ângulo necessário para atravessar o filtro polarizador (P1). Como a luz não consegue passar por essa região ficará mais
escura que as áreas ao redor.
 

Fig. 3: Orientação das moléculas do cristal líquido antes a ação do campo elétrico (lado esquerdo) e depois (lado direito).

Num monitor colorido, cada pixel é constituído por 3 subpixels na cor vermelho, verde e azul que são capazes de criar a
cor final do pixel. O controle dessa voltagem aplicada no cristal líquido, que vimos anteriormente, permite controlar a intensidade
da luz que chega a cada subpixel, podendo variar em 256 tonalidades. Com isso, a combinação dos subpixels produz uma
variedade de 16,8 milhões de cores, a partir de 256 tonalidades de vermelho, 256 tonalidades de verde e 256 tonalidades de azul.
 

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O modelo atômico de Rutherford


 
Saindo da utilização da eletricidade nas investigações de físicos e químicos,
passamos para o período onde se procedeu os estudos sobre a radioatividade. Em
1898, Ernest Rutherford, baseado nas experiências de Curie e Becquerel
evidenciou dois tipos de raios que chamou de alfa e beta, pois suas capacidades de
serem absorvidos pela matéria eram distintas. Com o passar do tempo, se convenceu
de que os raios beta eram iguais aos raios catódicos (os elétrons). Mais tarde,
Rutherford concluiu que a carga específica dos raios alfa era semelhante a do gás
hélio ionizado (hoje sabemos que se trata de um núcleo de átomo de hélio).
Fig. 4: Experimento de Rutherford.
Em 1911, utilizou essas radiações para realizar outro experimento importante, representado na figura abaixo. Nesse
experimento um pedaço do metal polônio emitia um feixe de radiação alfa (α) que atravessavam uma finíssima lâmina de ouro.
Com um microscópio, observou que a maior parte das partículas atravessava a lâmina de ouro e poucas partículas desviavam ou
ricocheteavam, isto é, para cada partícula alfa que atravessava, existiam oito mil que ricocheteavam.
Com esse experimento de Rutherford o modelo teórico baseado em átomos maciços e indivisíveis (Thomson e Dalton) foi
questionado. Ao contrário, nesse novo modelo teórico o átomo era constituído por um núcleo
positivo e um grande espaço ao redor vazio (a maioria das partículas alfa atravessavam a placa de
ouro diretamente). Complementando seu modelo, Rutherford imaginou que ao redor do núcleo
giravam os elétrons, sendo esta região denominada eletrosfera. Esse modelo ficou conhecido como
Modelo do Sistema solar (Fig. 5).
 

O modelo atômico de Bohr


 
Em 1911, Niels Bohr conhece Rutherford e logo começa a fazer experimentos sobre a
Fig. 5: Modelo atômico de Rutherford.
passagem de partículas alfa através da matéria. O modelo teórico que explicava o átomo até
então era o de Rutherford. Apesar do modelo ser utilizado, ele apresentava algumas limitações, que viriam as ser resolvidas por
Niels Bohr. As limitações do modelo se davam principalmente em relação a sua instabilidade mecânica e elétrica, o modelo não
garantia igualdade entre os átomos, não havia métodos para determinar o raio atômico e pela teoria do eletromagnetismo da época,
se os elétrons girassem ao redor do núcleo, teriam que perder energia e velocidade se chocando com o núcleo do átomo. Diante
dessas e de outras dificuldades, Niels Bohr publica seus postulados, sugerindo um novo modelo atômico.
As ideias defendidas foram que os elétrons movem-se ao redor do núcleo em um número limitado de órbitas bem definidas,
denominadas órbitas estacionárias. Movendo-se em órbitas estacionárias, o elétron não emite nem absorve energia. Ao saltar de
uma órbita estacionária para outra, o elétron emite ou absorve uma quantidade bem definida de energia, que são chamados de
fótons. Os níveis foram organizados em níveis de energia onde cada camada possui um nome e deve ter um número máximo de
elétron em cada nível, existindo assim, sete camadas ou níveis de energia ao redor do núcleo (K, L, M, N, O, P, Q).
Quando é fornecida energia para uma substância (Fig. 6), o elétron salta para uma órbita mais externa (estado excitado),
porém, como este nível é instável, o elétron retorna para o estado fundamental, liberando a energia inicialmente absorvida. Essa
energia liberada pode ser na forma de luz, em específicos comprimentos de
onda. Para que os elétrons passem de um estado fundamental para um
estado excitado, de maior energia, eles precisam absorver uma quantidade
de energia certa, correspondente à diferença entre os níveis de energia final
e inicial.    
O mesmo fenômeno acontece com os fogos de artifício, a aurora
boreal, letreiros luminosos, lâmpadas amarelas, a luminescência que vemos
nos interruptores de luz, nos relógios, nas placas de trânsito e nas roupas de
ciclistas quando está à noite, entre outros.

Fig. 6: Modelo atômico de Bohr


 
 
 
 
 
 
 
 
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Usando o modelo atômico de Bohr para entender diferentes fenômenos envolvendo matéria e luz

Se por um lado, o modelo atômico de Thomson abriu caminho para entendermos melhor a natureza elétrica da matéria e
com Rutherford vimos um núcleo positivo e uma região ao redor negativa onde encontram-se os elétrons, por outro, com o
trabalho de Bohr, inicia-se a construção de uma visão quântica da matéria, ou seja, os elétrons não ocupam qualquer lugar na
eletrosfera, mas sim, níveis específicos de energia.
Essa visão nos ajuda a entender fenômenos que envolvem matéria e luz, uma vez que a luz é uma forma de energia.
Primeiro, precisamos entender que as diferentes cores do visível se comportam como ondas eletromagnéticas e a cada uma delas
está associada uma energia diferente. Nas figuras baixo, vemos que o espectro visível está entre os comprimentos de onda 400 nm
e 700 nm. Como o comprimento de onda e inversamente proporcional a energia da onda temos que na região em direção ao
ultravioleta temos as maiores energias enquanto na direção do infravermelho temos as mais baixas energias.

Fig. 7: Espectro visível e comprimento de onda.

Sabemos até aqui que a cor na forma de luz que se propaga está associada a uma determinada energia. A luz branca do Sol,
por exemplo, é justamente a combinação de todas as cores do espectro visível. Mas temos que compreender, também, de onde
vêm as cores dos materiais: do verde das folhas das plantas, das diferentes cores das roupas que vestimos. Veremos agora
diferentes situações nas quais a matéria e a luz interagem.

A cor na forma de luz interagindo entre si.

Antes de vermos a interação da luz com a matéria devemos saber que quando as diferentes cores primárias (vermelho,
verde e azul) estão se propagando no espaço podem interagir entre si formando novas cores. Se ligarmos uma lâmpada azul e
fizermos sua luz se misturar com a luz de outra lâmpada vermelha veremos nessa intersecção a cor magenta ser produzida.

A cor na forma de pigmento e a interação entre matéria e energia.

Como podemos explicar porque a folha das plantas são verdes? As cores também se formam e são propagadas como onda
por meio da sua interação com a matéria. Precisamos partir do conhecimento de que a matéria é formada por átomos e que se
combinam entre si para formar diferentes materiais. As ligações entre os átomos ocorrerão pela interação entre os elétrons da
eletrosfera de cada átomo que se liga.
Quando os átomos se ligam e compartilham elétrons entre suas eletrosferas temos um tipo específico de combinação, a
ligação covalente. Chamamos uma substância que se liga dessa forma de molécula. No caso a água, a sua menor porção
representamos por H2O, a molécula de água. O pigmento é uma molécula capaz de absorver energia na forma de luz, por meio de
suas ligações químicas. Aqui podemos ver as contribuições do modelo atômico de Bohr, pois mesmo nas ligações entre os átomos,
as transições eletrônicas podem ocorrer. De outra forma, quando os elétrons que estão estabelecendo as ligações saltam para
diferentes níveis de energia, ao retornarem, emitem energia na forma de luz.

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O pigmento (corante alimentício verde, por exemplo) é uma molécula capaz de absorver energia na forma de luz visível
(em especial o vermelho), porém, o resultado dessa absorção de energia faz os elétrons saltarem par um nível de maior energia e
quando retornam para o nível inicial emitem uma quantidade de energia específica, em nosso caso, a energia que cai na faixa do
verde. Como molécula de diferentes pigmentos são específicas também está associado a ela uma quantidade específica de energia
que seus elétrons são capazes de liberar. Assim, matéria (molécula) e energia (luz) interagem.

Fluoresceína, água tônica, sabão em pó e clorofila.

Outro fenômeno associado às transições eletrônicas mencionadas pelo modelo atômico de Bohr é o da fluorescência. Esse
fenômeno, incluindo o da fosforescência, formam um conjunto de processos chamado de luminescência, ou seja, a emissão de luz
visível como produto de transição eletrônica. Aqui veremos algumas situações:
A água tônica é transparente à luz ambiente e quando é submetida a uma lâmpada de luz ultravioleta emite uma coloração
azulada. Como algo que era transparente passa e emitir cor? Nesse caso, a energia UV foi absorvida por elétrons das ligações da
molécula de quinino, passando para níveis de energia mais altos. Quando os elétrons voltam ao nível inicial mais baixo, emitem
energia que cai na faixa do azul visível.
Na fluoresceína (um tipo de colírio) e no sabão em pó ocorre o mesmo processo, os elétrons uma vez excitados pela luz
UV retornam instantaneamente ao estado fundamental (inicial) emitindo luz. Agora quando colocamos um corante alimentício
verde sob incidência de luz UV nada se percebe, ao passo que, quando colocamos um extrato verde de folhas verdes de plantas
podemos ver a emissão de uma coloração avermelhada. Como isso pode acontecer?
O fato de termos líquidos verdes não é suficiente para explicarmos esses fenômenos. Como a energia necessária para
excitar os elétrons é quantizada, cada molécula terá seus elétrons em níveis específicos de energia, logo, a molécula do corante
verde sendo diferente do da clorofila (extrato de folhas verdes de plantas) poderá ou não ter seus elétrons excitados e emitir ou não
coloração. Geralmente, para termos uma emissão de luz observável a olho nu, a excitação dos elétrons precisa de uma quantidade
de energia relativa a um comprimento de onda próximo ou maior que o da região do ultravioleta.
Por outro lado, e de forma semelhante, temos os fenômenos de Fosforescência, quando o elétron inicialmente excitado
desce para um nível de energia intermediário, a partir do qual, emite energia para retornar ao estado fundamental. Podemos dizer
que os fenômenos se diferem em relação ao tempo de emissão de luz. Enquanto na fluorescência a emissão é instantânea e para
quando desligamos a lâmpada UV (ou outra fonte de energia), na fosforescência a emissão de luz pode durar horas, mesmo depois
de desligada a fonte de energia. Os botões de tomadas liga-desliga são um exemplo, pois depois de desligarmos a luz elas
continuam por certo tempo brilhando.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Aplicação do conhecimento

1. Utilizando os conceitos estudados, explique por que a imagem num monitor de tubo sofre distorção sob a
ação de um imã ao passo que num monitor do tipo LCD a imagem não sofre distorção:

2. Por meio de experimentos podemos observar que algumas soluções quando expostas à radiação ultravioleta
mudam de coloração. Que fenômeno ocorre com estas soluções? O que causa essas alterações? Explique
com base em conceitos da Química:

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Referências:

ATKINS, P. e JONES, L. Princípios de Química: questionando a vida e o meio ambiente 3a ed. Porto Alegre:
Bookman, 2006.
BROWN, T. L.; LEMAY, H. E. e BURSTEN, B. E. Química a Ciência Central 9a ed. São Paulo: Pearson, 2005.
HARRIS, T. Como funciona a tela de plasma in: HowStuffWorks Brasil
LEE, J. D. Química Inorgânica não tão Concisa São Paulo: Blucher, 1996.
LOPES, C. V. M. e MARTINS, R. de A. J. J. Thomson e o uso de analogias para explicar os modelos atômicos: o
pudim de passas nos livros texto
disponível em: <http://posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/1682.pdf> Acessado: 18/06/2014.
NERY, A. L. P. e FERNANDEZ, C. Fluorescência e estrutura atômica: experimentos simples para abordar o tema in:
QNEsc n° 19, maio 2004.
SARTORI, P. H. DOS S. e LORETO, E. L. da S. Medidor de Fluorescência Caseiro in: QNEsc vol. 31, n° 2 , maio
2009.
TOLENTINO, M. e ROCHA-FILHO, R. C. O átomo e a tecnologia in: QNEsc n° 3, maio 1996.
UFRGS Os tubos fosforescentes Porto Alegre: Instituto de Física, 2005.
capturado de: http://www.ufrgs.br/tecnologiacomciencia/banners/tubos-raios-catodicos-10.pdf

Ilustrações:

Experimento Thomson encontrado em:


http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d7/JJ_Thomson_exp2.png
Experimento e modelo atômico de Rutherford encontrado em:
http://www.gobiernodecanarias.org/educacion/3/usrn/lentiscal/1-cdquimicatic/FlashQ/1-Estructura%20A/ExperienciaRutherford/fundamento-Thomson-Rutherford.htm
Monitor de tubo encontrado em:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cathode_ray_Tube.PNG
LCD encontrado em:
http://beta.forum.jogos.uol.com.br/mensagens/?query=3262213&next=0006H250U129N
Cristal líquido encontrado em:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/89/TN-LCD-schematic-MS-208kB.png
Modelo atômico de Bohr encontrado em:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8f/Bohr_atom_model_notext.svg
Espectro visível e comprimento de onda encontrado em:
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/8/8d/Espectro_eletromagnetico-pt.svg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Sine_waves_different_frequencies.svg

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