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Prof.: João Pedro Sales


1 - INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

O surgimento das máquinas em substituição ao trabalho artesanal


multiplicou a produtividade no trabalho, as fábricas da época eram
instaladas em locais improvisados, com péssimas condições de
trabalho e exploração de trabalhadores, O resultado disso foi um
grande número de acidentes de trabalho, doenças relacionadas e
muitos trabalhadores mortos ou mutilados.
1 - INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

Ao longo da história, percebe-se que o homem sempre


demonstrou alguma preocupação com a saúde e a segurança
dos trabalhadores.
Acidentes e doenças com graves consequências para a
integridade física e para a saúde dos trabalhadores foram
surgindo, assim como o interesse em estudá-los; não só para
entender as origens e os motivos de suas ocorrências, mas
também para evitar sua repetição e garantir melhorias das
condições de vida.
1 - INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO
Em 1912, durante o 4º Congresso Operário Brasileiro, constituiu-se a
Confederação Brasileira do Trabalho (CBT), a qual teve como finalidade promover
um programa de reivindicações operárias, tais como: jornada de trabalho de oito
horas, semana de seis dias, construção de casas para operários, indenização para
acidentes de trabalho, limitação da jornada de trabalho para mulheres e crianças
(menores de quatorze anos), contratos coletivos (na época, individuais),
obrigatoriedade de pagamento de seguro para os casos de doenças e velhice,
estabelecimento de um salário mínimo, reforma de tributos públicos e exigência de
instrução primária.
1 - INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

Entre os anos de 1914 e 1919, após o término da Primeira Guerra


Mundial, foi criada, pela Conferência de Paz, a Organização Internacional do
Trabalho (OIT);
Em 1918, o presidente do Brasil Wenceslau Braz Gomes cria, através do
Decreto nº 3.550, o Departamento Nacional do Trabalho, com o intuito de
regulamentar a organização do trabalho.
1 - INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

Em 1919, com o Decreto Legislativo nº 3.724, foi instituída a reparação


em caso de doença contraída pelo exercício do trabalho. O Decreto é
conhecido como a primeira lei sobre acidentes de trabalho.
Em 1944 é incluída a CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes)
na Legislação Brasileira pelo Decreto nº 7036/44, conhecido como “Lei de
Acidentes de Trabalho de 1944”.
1 - INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

Quem são os responsáveis pela segurança do trabalho?


Todos têm uma parcela de responsabilidade.
Poder público, em sua tarefa de legislar sobre o tema e
fiscalizar seu cumprimento,
O empregador ao cumprir e fazer cumprir as normas
estabelecidas e
Os trabalhadores, ao seguirem as instruções determinadas.
1 - INTRODUÇÃO À SEGURANÇA DO TRABALHO

O que é segurança do trabalho?


São medidas técnicas, administrativas, médicas e, sobretudo,
educacionais e comportamentais, empregadas a fim de prevenir
acidentes, e eliminar condições e procedimentos inseguros no
ambiente de trabalho.
2 – Legislação e Normas
As Normas Regulamentadoras (NR) são estudos e diretrizes
desenvolvidos para resguardar os trabalhadores. Obedecer às
normas não é importante apenas em termos práticos (garantir a
segurança diária dos funcionários), mas também em termos
jurídicos, pois toda empresa que possui trabalhadores por CLT
podem ser penalizadas caso descumpra as regras.
A obrigatoriedade do cumprimento das normas abrange
todas as empresas: privadas, públicas e órgãos do governo.
2 – Legislação e Normas
No Brasil existem trinta e seis Normas Regulamentadoras,
todas demandadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego
(MTE). Algumas dessas normas são abrangentes e se aplicam de
forma geral, já outras são específicas para determinados
setores.
Exemplo: NR 06 - Estabelece como obrigatoriedade a utilização de EPIs;
NR 35 - Esta é a norma que determina as exigências de segurança para o
trabalho em altura
2 – Legislação e Normas
Normas técnicas (NBR) são documentos estabelecidos por
consenso e aprovados por um organismo reconhecido, que
fornece, para um uso comum e repetitivo, regras, diretrizes ou
características para os produtos ou processos, e cuja
observância não é obrigatória.
2 – Legislação e Normas
As normas técnicas são emitidas no Brasil pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
É importante lembrar que quando uma norma técnica da ABNT é
exigida por um dispositivo legal (lei, medida provisória, etc.) o seu
cumprimento passa a ser obrigatório. Por isso, é sempre necessária
uma consulta à legislação antes de se optar por não seguir uma NBR
2 – Legislação e Normas
De acordo com a legislação brasileira, na falta normalização
técnica brasileira sobre um determinado assunto, podem ser
utilizadas normas técnicas emitidas por organismos
internacionais (ISO, IEC, BSI, NFPA, dentre outros).
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
Conceito legal de acidente de trabalho
A definição é dada pela Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.

Acidente de trabalho é aquilo que ocorre pelo exercício do


trabalho a serviço da empresa, provocando lesão corporal ou
perturbação funcional que cause a morte, a perda ou redução da
capacidade para o trabalho, permanente ou temporária.
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
Conceito prevencionista do acidente de trabalho.
Acidente de trabalho é qualquer ocorrência não programada,
inesperada ou não, que interfere ou interrompe a realização de
uma determinada atividade, trazendo como consequência
isolada ou simultânea a perda de tempo, danos materiais ou
lesões.
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.

Conceito prevencionista x Conceito Legal


3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
Divisão do acidente de trabalho
• Acidente típico
• Acidente de trajeto
• Doenças ocupacionais
Doença profissional
Doença do trabalho
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
Doenças ocupacionais :
Doença profissional: Produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade. Os empregados que desenvolvem uma mesma
atividade comumente estão sujeitos a contraí-la, uma vez que os riscos são
inerentes à atividade em si.
Doença do trabalho: É aquela adquirida em função de condições especiais de
trabalho em se evidencia a exposição a um determinado agente ambiental não
comum a todos os profissionais que exercem aquela atividade.
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
Tipos de acidente de trabalho

• Lesão corporal – dano ao corpo humano . exemplo: fratura, corte, etc.


• Perturbação funcional - É o prejuízo do funcionamento de qualquer órgão ou sentido.
exemplo: perda de parte da visão.

• Acidente pessoal
• Acidente impessoal - como ocorrências que provocam dano e/ou perda patrimonial.
• Lesão imediata
• Lesão mediata (tardia)
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
• Acidente sem afastamento - Quando o acidentado, recebendo tratamento de
primeiros socorros, pode exercer sua função normal.
• Acidente com afastamento - É quando o trabalhador fica impossibilitado de
retornar ao trabalho no primeiro dia útil imediato ao do acidente
– Incapacidade temporária

– Incapacidade parcial e permanente

– Incapacidade total e permanente

– Incapacidade temporária total

– Morte (óbito)
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.

Incapacidade permanente
Incapacidade temporária
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
• Incidente - um acidente sem danos pessoais
• Acidentes com CAT registrada - Comunicação de Acidentes de
Trabalho (CAT) foi cadastrada no INSS.
• Acidentes sem CAT registrada - foram identificados por meio
da comprovação da relação acidente/trabalho
• Acidentes devido à doença do trabalho
• Acidentes liquidados - acidentes cujos processos foram
encerrados administrativamente pelo INSS, depois do
tratamento completo a as sequelas indenizadas.
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
Causas dos acidentes de trabalho

• Falha humana - desmotivação, excesso de confiança, o uso de


equipamentos sem permissão, não cumprimento de normas de
segurança

• Fatores ambientais -ruídos em excesso, obstáculos,


desorganização, temperaturas extremas, ventilação insuficiente,
não fornecimento de equipamentos de proteção,
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.

Condição insegura
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
Um ato inseguro pode ter sua origem provocada por uma condição
insegura, por isso, numa análise mais completa do acidente de
trabalho, é comum existirem as duas causas: condição insegura e ato
inseguro. Exemplo: o trabalhador desobedeceu uma norma tácita de
segurança (ato inseguro) porque em seu treinamento não ficou clara a
prioridade da segurança sobre a produção (condição insegura:
treinamento insuficiente ou inadequado).
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
Consequências dos acidentes de trabalho

Todos perdem com a ocorrência de um acidente de trabalho.

• Indivíduo - lesões, afastamentos, diminuição do salário,

• Empresa - tempo perdido, gastos com treinamento para


substitutos, atraso na produção

• Nação - acúmulo de encargos assumidos pela Previdência Social.


3 - CONCEITOS DE SEGURANÇA DO TRABALHO.
Dúvidas ?
Atividade.
1. Qual a diferença entre o conceito legal e o conceito prevencionista
de acidente de trabalho ?

2. Como é feito a divisão de acidente de trabalho ?

3. Qual a diferença entre doença profissional e doença do trabalho?

4. Quais são as causas do acidente do trabalho?


FOGO E COMBUSTÍVEIS
Elementos que compõem o fogo são:
─ Combustível

─ Comburente (oxigênio)
─ Calor
FOGO E COMBUSTÍVEIS
o Combustível - Os combustíveis são todas as substâncias químicas
que, ao reagirem com o oxigênio, sofrem um fenômeno químico
denominado de combustão, liberando certa quantidade de energia
na forma de calor. Toda queima de um combustível é uma reação
química do tipo exotérmica (libera calor).
É todo material que queima, podem ser sólidos, líquidos e
gasosos.
FOGO E COMBUSTÍVEIS
Os combustíveis, de uma forma geral, podem ter diversas
origens, como:
• Animais;
• Plantas (arroz e cana-de-açúcar);
• Lixo;
FOGO E COMBUSTÍVEIS

Classificação e tipos de combustíveis


o Renovável : Trata-se do combustível que pode ser obtido a partir de
fontes naturais que podem renovar-se, ou seja, que não se
esgotam. Alguns exemplos são:
– Etanol

– Biodiesel

– Madeira
FOGO E COMBUSTÍVEIS
o Não renovável: fontes que não podem ser repostas em
virtude do tempo necessário para a sua formação. Alguns
exemplos são:

• Gasolina
• Óleo diesel
• Querosene
• Gás natural
• Xisto betuminoso
FOGO E COMBUSTÍVEIS
Estados físicos dos combustíveis
– Sólidos : Queima na superfície e em profundidade, deixando resíduos.

Ex: Madeira, papel, tecido, algodão, etc.


FOGO E COMBUSTÍVEIS
− Líquidos: Queima somente em superfície
• Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperatura
ambiente. Ex: álcool, éter, benzina, etc.
• Não Voláteis – são os que desprendem gases inflamáveis à temperaturas
maiores do que a do ambiente. Ex: óleo, graxa, etc.
FOGO E COMBUSTÍVEIS
− Gasosos: Queima totalmente. Ex :Butano, propano, etano, etc.
FOGO E COMBUSTÍVEIS
Elementos que compõem o fogo são:
─ Combustível

─ Comburente (oxigênio)
─ Calor
FOGO E COMBUSTÍVEIS
o Comburente (Oxigênio) É o elemento ativador do fogo, que se combina
com os vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas e
possibilitando a expansão do fogo.
Compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%, sendo que o mínimo para
sustentar a combustão é de 16%.
FOGO E COMBUSTÍVEIS
FOGO E COMBUSTÍVEIS
Elementos que compõem o fogo são:
─ Combustível

─ Comburente (oxigênio)
─ Calor
FOGO E COMBUSTÍVEIS
o Calor é uma forma de energia, é o elemento que dá início ao fogo, é ele
que faz o fogo se propagar. Pode ser uma faísca, uma chama ou até um
superaquecimento em máquinas e aparelhos energizados.
FOGO E COMBUSTÍVEIS
Reação em Cadeia: Os combustíveis, após iniciarem a
combustão, geram mais calor, esse calor provoca
desprendimento de mais gases ou vapores combustíveis
alimentando o fogo, desenvolvendo uma reação em cadeia.
FOGO E COMBUSTÍVEIS
O fogo pode se propagar:

− Pelo contato da chama em outros combustíveis;

− Através do deslocamento de partículas incandescentes;

− Pela ação do calor.


FOGO E COMBUSTÍVEIS
− Pelo contato da chama em outros combustíveis (Condução)

É a forma pela qual se transmite o calor através do próprio


material, de molécula a molécula ou de corpo a corpo.
FOGO E COMBUSTÍVEIS
O fogo pode se propagar:

− Pelo contato da chama em outros combustíveis;

− Através do deslocamento de partículas incandescentes;

− Pela ação do calor.


FOGO E COMBUSTÍVEIS
− Através do deslocamento de partículas incandescentes
(Convecção)
É quando o calor se transmite através de uma massa de ar
aquecida, que se desloca do local em chamas, levando para outros
locais quantidade de calor suficiente para que os materiais
combustíveis aí existentes atinjam seu ponto de combustão,
originando outro foco de fogo.
FOGO E COMBUSTÍVEIS
O fogo pode se propagar:

− Pelo contato da chama em outros combustíveis;

− Através do deslocamento de partículas incandescentes;

− Pela ação do calor.


FOGO E COMBUSTÍVEIS
− Pela ação do calor. (Radiação):

É quando o calor se transmite por ondas caloríficas através


do espaço, sem utilizar qualquer meio material
FOGO E COMBUSTÍVEIS
PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO FOGO

Ponto de Fulgor: É a temperatura mínima necessária para que um


combustível desprenda gases inflamáveis, em contato com uma chama,
começam a se queimar, mas a chama não se mantém porque os gases
produzidos são ainda insuficientes.
FOGO E COMBUSTÍVEIS
PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO FOGO

Ponto de Combustão: É a temperatura mínima necessária para que um


combustível desprenda vapores ou gases inflamáveis que, combinados com o
oxigênio do ar e ao entrar em contato com uma chama, se inflamam, e,
mesmo que se retire a chama, o fogo não se apaga, pois essa temperatura faz
gerar, do combustível, vapores ou gases suficientes para manter o fogo ou a
transformação em cadeia.
FOGO E COMBUSTÍVEIS
PONTOS E TEMPERATURAS IMPORTANTES DO FOGO

Temperatura de Ignição: É aquela em que os gases desprendidos dos


combustíveis entram em combustão apenas pelo contato com o oxigênio do
ar, independente de qualquer fonte de calor.
FOGO
CLASSES DE INCÊNDIO
Os incêndios são classificados de acordo com as características dos seus
combustíveis. Somente com o conhecimento da natureza do material que
está se queimando, pode-se descobrir o melhor método para uma extinção
rápida e segura.
FOGO
CLASSE A

• Caracteriza-se por fogo em materiais sólidos;


• Queimam em superfície e profundidade;
• Após a queima deixam resíduos, brasas e cinzas;
• Esse tipo de incêndio é extinto principalmente pelo método de
resfriamento, e as vezes por abafamento através de jato pulverizado.
FOGO
CLASSE A
FOGO
CLASSE B

• Caracteriza-se por fogo em combustíveis líquidos inflamáveis;


• Queimam em superfície;
• Após a queima, não deixam resíduos;
• Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento. .
FOGO
CLASSE B
FOGO
CLASSE C
• Caracteriza–se por fogo em materiais/equipamentos energizados (geralmente
equipamentos elétricos);
• A extinção só pode ser realizada com agente extintor não-condutor de
eletricidade, nunca com extintores de água ou espuma;
• O primeiro passo num incêndio de classe C, é desligar o quadro de força,
pois assim ele se tornará um incêndio de classe A ou B. .
FOGO
CLASSE C
FOGO
CLASSE D

• Caracteriza-se por fogo em metais pirofóricos (aluminio, antimônio,


magnésio, etc.)
• São difíceis de serem apagados;
• Esse tipo de incêndio é extinto pelo método de abafamento;
• Nunca utilizar extintores de água ou espuma para extinção do fogo.
FOGO
CLASSE C
FOGO
MÉTODOS DE EXTINÇÃO DO FOGO

Partindo do princípio de que, para haver fogo, são necessários o


combustível, comburente e o calor, formando o triângulo do fogo,
para nós extinguirmos o fogo, basta retirar um desses elementos.
FOGO

Temos os seguintes métodos de extinção:


• retirada do material;
• abafamento;
• resfriamento e extinção química
FOGO
• retirada do material;

Esse método consiste em duas técnicas:

– retirada do material que está queimando


– retirada do material que está próximo ao fogo
FOGO

Temos os seguintes métodos de extinção:


• retirada do material;
• abafamento;
• resfriamento e extinção química
FOGO
• Abafamento.

Este método consiste na diminuição ou impedimento do contato de


oxigênio com o combustível.
FOGO

Temos os seguintes métodos de extinção:


• retirada do material;
• abafamento;
• resfriamento e extinção química
FOGO
• resfriamento e extinção química.

Este método consiste na diminuição da temperatura e eliminação do


calor, até que o combustível não gere mais gases ou vapores e se apague.
FOGO
CORES DA COMBUSTÃO

A cor depende basicamente do elemento químico em maior abundância


no material que está sendo queimado.
FOGO
Um elétron só poderá mudar de nível se ele absorver energia. Por
exemplo, quando se queima um sal do sódio no bico de Bunsen, estamos
fornecendo energia para os elétrons. Ao absorver uma quantidade de
energia, o elétron salta para o outro nível mais energético, ficando no estado
excitado. Porém, o estado fundamental é mais estável, por isso esse elétron
emite a energia absorvida e volta para a sua órbita original. Ele emite essa
energia na forma de ondas eletromagnéticas que podem ser visualizadas na
forma de luz.
FOGO
FOGO
Quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um
determinado elemento químico (no caso da chama, energia em forma
de calor), alguns elétrons da última camada de valência absorvem esta
energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o que
chamamos de estado excitado. Quando um desses elétrons excitados retorna
ao estado fundamental, ele libera a energia recebida anteriormente em
forma de radiação.
FOGO
Cada elemento libera a radiação num comprimento de
onda característico, pois a quantidade de energia necessária para excitar um
elétron é única para cada elemento. A radiação liberada por alguns
elementos possui comprimento de onda na faixa do espectro visível, ou seja,
o olho humano é capaz de enxergá-las através de cores. Assim, é possível
identificar a presença de certos elementos devido à cor característica que
eles emitem quando aquecidos numa chama.
FOGO
FOGO
A mais comum, vista em incêndios e em simples velas, é a chama
amarelada, resultado da combustão do sódio que emite luz amarela quando
aquecido a altas temperaturas.
A chama é azul por causa da falta de oxigênio, que induz à formação de
monóxido de carbono.
Quando, durante a combustão, são liberados átomos de cobre ou bário,
como em incêndios de fiação elétrica, a cor da chama fica esverdeada.
FOGO
Nas queimadas é comum encontrar labaredas de cor violeta, resultado

do potássio liberado pela madeira das árvores. Outro tipo de fogo, que

dificilmente é produzido pela queima de materiais, mas geralmente aparece

nos fogos de artifício, é o vermelho vivo, produto da combustão de cálcio.


FOGO
Exposição ao calor intenso a OMS define onda de Calor como o aquecimento do
ar, período que se caracteriza por temperaturas anormalmente elevadas ou uma
invasão de ar muito quente. A umidade relativa, a velocidade do vento e as pessoas
estarem acostumadas ao clima de uma determinada região influenciam na capacidade
dessas pessoas poderem suportar essa situação climática. A exposição ao calor
intenso, em especial durante vários dias consecutivos, pode provocar diversas
perturbações no organismo, que, pela sua gravidade, podem obrigar a cuidados
médicos de emergência.
FOGO
Os sintomas mais comuns do calor intenso são:
• Esgotamento devido ao calor;
• Cãibras;
• Aumento da sobrecarga do coração e aparelho circulatório;
• Agravamento de doenças crônicas;
• Lesões da pele: erupção, coloração vermelha, queimaduras solares;
• Problemas psicossomáticos: fadiga térmica;
• Problemas psicológicos: incômodo, mal-estar, irritabilidade.
FOGO
O calor intenso pode provocar diversas perturbações no organismo.
• Aumento da concentração de produtos alergênicos no ar,

• Menor disponibilidade de água;


• Diminuição da qualidade da água;
• Proliferação de organismos patogênicos na água, que podem provocar casos de
doença: rinites alérgicas, doenças relacionadas com o consumo e com o contato
com a água e com os alimentos
Dúvidas ?
Atividade.
1. Quais os componentes que compõem o fogo

2. Quais os tipos de combustíveis ?

3. Quais os métodos de propagação da chama?

4. Quais os métodos de extinção do fogo?

5. O que da a coloração a chama ?

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