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CONTEÚDO AVALIAÇÃO – 15/04

PLATÃO: Crítica ao Naturalismo e Convencionalismo


- Problema do naturalismo: “Conhecer o nome é conhecer a coisa (objeto);
- Convencionalismo: Como é possível a convenção anterior a linguagem? Para fazer uma convenção
necessito da linguagem, mas se é, convenção, como pode acontecer?
- Platão: É uma concepção intermediária, tanto naturalista quanto convencionalista. Busca um equilibrio
entre essas duas possibilidades. Por isso é preciso ir além dos nomes.

ARISTÓTELES:

TRINÂNGULO SEMÂNTICO

AGOSTINHO: Da doutrina cristã

1- Naturais: 03 exemplos: Fumaça, pegada e rosto = Sem intenção!


-Visão;
Sinais - Audição;
(Signo)
2- Convencionais: = Dados  Animais (Galinha; Pombo); Seres humanos - Paladar;
Intencionais - Olfato;
- Tato.

O que é signo para Agostinho? “Aquilo que está no lugar de outra coisa”.

Porque as afecções são as mesmas para todas as pessoas? A afecção é a mesma para todas as pessoas
pois a coisa (objeto) é a mesma, o que poderá mudar é o modo como vou me referir a coisa (objeto).

- Material: “Sócrates tem oito letras”.


TEORIA DA SUPOSIÇÃO a - Discreta: “Sócrates é grego”.
- Formal - Natural: “O ser humano possui vida” – Sem contexto.
- Comum - Simples: “Homem é uma espécie”.
- Acidental: - Determinado: “Um homem corre”.
- Pessoal - Móvel: “Todo homem é animal”.
- Confusa
- Imóvel: “Os apóstolos eram doze”.
a) O que é suposição? Se referem ao termos. Saber diferenciar duas suposições, p. ex., “Sócrates é
grego” – “Sócrates tem oito letras”.

FREGE
 Buscou a conexão entre a matemática e filosofia;
 Os próprios princípios lógicos, utilizados nas provas da aritmética, deveriam ser claramente
considerados e provados;
 Frege achou a linguagem natural incapaz de exprimir as estruturas lógicas com precissão necessária.
Por isso tentou construir uma linguagem artificial na qul, com poucos símbolos, fosse possível
exprimir com exatidão todas as formas linguísticas;
 Essa tentativa de um modelo de linguagem seria o fio condutor de todo e qualquer pensamento,
porque um instrumento preciso para o controle da estrutura lógica dos argumentos usados pelo
pensamento humano;
 Psicologismo: “confusão entre o lógico e o psicológico”;
 Influência de Frege no pensamento de Husserl;
 Psicologia: preocupa-se com o que é subjetivo, isto é, com as representações ou ideais que surgem
em nós por meio de recordações das impressões sensíveis e atividades que produzem uma imagem
interna. Essa imagem é repassada de sentimentos e é, essencialemente subjetiva, ou seja, a imagem
de um não é imagem do outro. Por isso a imagem se distingue do sentido de um sinal que pode ser
propriamente de muitos (objetivo);
 Lógica: se põe na dimensão da objetividade, enquanto a psicologia se dedica ao puramente subjetivo.
É dentro dessa preocupação que Frege que procura um esclarecimento e aprofudamento das
conexões lógicas no campo da predicação elementar;
 Na distinção (Psicologia e Lógica) foi possível adqrir esclarecimento da estrutura lógica do
pensamento. Dentro deste contexto que Frege elabora sua semântica;
 Frege apresentou a teoria da significação;
 Perspetiva tradicional: nomes próprios significam objetos. Dificuldade: nomes próprios substituidos
por outros de igual significado pode mudar a significação de uma frase. Conclui Frage: nome próprio
tem duas funções semânticas: elas denotam um objeto e exprimem um sentido.
 A linguagem humana possui três dimensões: dimensão signativa (expressão linguística, sinais
linguísticos), dimensão objetiva (o objeto designado) e a dimensão significativa (a dimensão do
sentido).
 Distinção entre sentido e denotação é o “cerne” da semântica de Frege.
 Sentido: maneira como se manifesta o objeto, p. ex., na expressão ‘estrela da manhã’, o planeta vênus
nos é manifestado de uma modo diferente do que quando dizemos ‘estrela verpertina’. Observação:
Há aqui uma identidade de objeto (daí a mesma denotação) e um diversidade de manifestação (daí a
diversidade de sentido). Outra definição: É a maneira, o modo como o objeto designado é dado por
meio do nome.
 Denotação: um mesmo objeto pode ser feito por meio de várias palavras (outros sinais).
 Para Frege toda frase contém um pensamento, isto é, a proposição, o conteúdo ou, como se diz hoje,
o conteúdo proposicional. Questão: A proposição é denotação ou o sentido de uma frase?
 O pensamento (proposição) é o sentido de uma frase.
 O que é denotação de uma frase: É aquilo que permanece quando fazemos substituições
transformadoras do sentido. Frege entende denotação: relação a um objeto. Então: o que permanece
é o valor de verdade. É a busca da verdade que nos faz passar do sentido para a denotação da frase;
 Um conhecimento pleno é atingido quando temos tanto o sentido (o pensamento) como também a
denotação (valor de verdade).
 Significado de objeto: “setnido comum, então dizer que o objeto de um frase é seu valor de verdade
significa não responder à pergunta pelo objeto de uma frase”.
 Nome e frases – são expressões completas que denotam objetos, embora o objeto da frase se trata de
um valor de verdade.
 Predicado: pensa em um perspectiva objetivista, dado como algo que repesenta, não é um objeto, um
um coneito.
 Conceito é a denotação de um predicado; objeto é o que nunca poder denotado total de um predicado,
mas sim a denotação de um sujeito. É um critério de classificação e diferenciação dos objetos.
 02 espécie de frases:
- Cópula é supérflua, não exerce um papel independente na frase. Ex.: “Esta folha é verde”.
- Cópula é uma parte essencial do predicado. Ex.: “A estrela da manhã é Vênus”.

Comentários sobre o texto

 Linguagem natural: Linguagem ordinária (do dia-a-dia).


 Linguegem artificial: Linguagem que utiliza-se de símbolos para expressão setenças lógicas.

 Lógica – sentido de um signo – Objetivo-intersubjetivo.


 Psicologia – representação de um signo – Subjetivo (imagem mental).
Obs.: Sentido ≠ Representação

 Psicologismo: Tentar explicar a lógica (sentido de um signo) por meio da psicologia que
considera a representação de um signo, caindo então, em um psicologismo.

 Exemplo: “PORTO ALEGRE”  Nome Próprio


- Representação: Subjetivo  Psicologia
- Sentido: Objetivo (Conceito)  Lógica
- Referência / Denotação (Objeto) – Coisa (Sigficativo)
SENTIDO
 A linguagem humana possui três dimensões:
1) Dimensão signativa (expressão linguística, sinais linguísticos)
2) Dimensão objetiva (o objeto designado);
3) Dimensão significativa (a dimensão do sentido).
SIGNO OBJETO
(signativo) (Referência, objeto
designado)
LINGUAGEM SENTIDO REFERÊNCIA
O modo de apresentação Um objeto determinado
NOME PRÓPRIO
do objeto. (acepção mais ampla).
Expressões
completas
FRASE (Manfredo)
Pensamento (conteúdo
= expresso – proposicional).
Valor de Verdade (V e F).
ENUNCIADO (Penco)

Expressões
O modo de apresentação Conceito (enquanto
incompletas PREDICADOS
(insaturadas) do conceito (ideia). propriedade ou relação)

IMPORTANTE! Saber definição e o modo de atribuição. (TABELA ACIMA e na p. 68)

 Exemplo:
1) Pégaso: Sentido (Cavalo alado); Referência (Não tem);
2) “x” é grego: (Predicado) – Sentido (Tem-se uma propriedade) – Referência: Conceito.
3) A porta está quebrada – Sentido (pensamento da minha mente); Referência: V ou F = (F).
4) Diógenes de Sinope: Sentido (Teve); Referência (Teve).
5) Ulisses chegou em Ítaca: Sentido (Teve); Referência (Não pode emitir vlor de referência).

SENTIDO E REFERÊNCIA Autor: FREGE

- Termos singulares (nomes próprios);


- Predicados; EXPRESSÕES DA LINGUAGEM
- Enunciados.

- [Identidade?] (a = a ou a = b)?
a) relação entre objetos
b) relação entre signos (palavras).

Signos: São dados por convenção.


Solução de Frege: (c) A identidade é uma relação entre sentidos de um mesmo objeto.

1) Referência: Objeto denotado pelo nome próprio (termo singular).


2) Sentido: modo de apresentação do objeto / modo de pensar um objeto ‘x’.
EXPRESSÕES LINGUÍSTICAS

Sentido: modo de apresentação do objeto.


(I) Nomes
“Pelé” Referência: objeto denotado pelo nome próprio. [NOME denota OBJETO]
[a]

Sentido: modo de apresentação do conceito [Propriedade (Px) ou Relação (Pxy)]


(II) Predicados
“Gx” Referência: conceito. [PREDICADO denota CONCEITO]
[‘x’ é grego]
[Sócrates é grego] – Julgo (V) ou (F) = (V)
[Tump é grego] – Julgo (V) ou (F) = (F)

Sentido: Pensamento. Ex.: Sócrates é filosófo [transmite um pensamento].


(III) Enunciado
Ga Referência: Valor de verdade (V e F).
[Sócrates é filosófo]

PRINCÍPIO DA COMPOSICIONALIDADE (IMPORTANTE)

- Para analisar o valor de verdade preciso analisar os termos utilizados.

- Ex. 01: [Sócrates é filosófo] – V ou F?


- Analisar os termos: [Sócrates] (NP) – [...é filosófo] (Predicado) – Logo, ex.01 tem valor de verdade
como verdadeiro.

- Ex. 02: [Sócrates não é ateniense] – V ou F?


- Analisar os termos: [Sócrates] (NP) – [...não é ateniense] (Predicado) – Logo, ex. 02 tem valor de
verdade como falso.

PRINCÍPIO DA SUBSTITUITIVIDADE

Exemplo:
[Vênus] é o segundo planeta do Sistema Solar.
[Estrela da Manhã] é o segundo planeta do Sistema Solar.
[Estrela da Manhã] é o segundo planeta do Sistema Solar.

Obs.: Foi-se alterado o nome próprio, mas não alterou-se o valor de verdade; o mesmo pode acontecer
quando altera-se o predicado.
BERTRAND RUSSEL
[Q]  Termos não-denotativos [não apresentam um referem].

Teoria das Descrições definidas


1) [Nome Próprio] – Abreviação de uma descrição definida.

Ex.1: “Platão” escreve o Crátilo.

[O mestre de Aritóteles] – Descrição abreviado.

2) Denota sempre um único objeto.

Ex.1: “O atual rei da França é calvo”.

Neste enunciado temos uma descrição definida. Para Frege, esta não seria nem verdadeira nem falsa,
visto não existir nenhum atual rei da França, dado que a França é uma república. Para Russel, este
encunado esconde a sua verdade forma lógica sob um forma gramatical, que pode induzir a erro, de
sujeito-predicado.

Alguns critérios:
1) Critério de existência:
2) Critério de unicidade:
3) Critério de predicação:

(ƎxFx ^ Ay (Fy  x = y) ^ Cx)


Existência Unicidade Predicado

WETTGENSTEIN
5.4) - É um dos filósofos mais famosos do século XX;
- Duas publicações principais: Tractatus logico-philosophicus e Investigações filosóficas;
- Essas obras deram origem a duas escolhas filosóficas: Neopositivismo do Círculo de Viena (1920); e
a Filosofia ordinária – Fil. analítica (1940).
- No Tractatus, Wettgenstein – desenvolve as ideias de Frege e Russel realizando uma espécie de
tradução linguística do problema kantiano dos limites do pensamento: os limites do pensamento são os
limites do dizível.
- Deve dispor de uma teoria capaz de revelar a essência da linguagem, que distinga entre aquilo que
pode ser dito daquilo que não pode ser dito com preposições, mas só pode ser mostrado.
- “Só posso dizer aquilo que posso pensar”.
- Wettegenstein retoma o princípio do contexto de Frege, lembrando que os nomes só se dão no
contexto de um enunciado.
- Uma teoria dos nomes pressupõe uma teoria dos enunciados.
- Temos duas teorias dos enunciados  Enunciado como: 1) Imagem; 2) Função de verdade.
- Toda imagem caracteriza por ter, desse que seja uma representação: I) elementos que representam
objetos do mundo; II) modo de colocar esses elementos que representa o modo como estão situados no
mundo; III) forma específica de representação (tridimensional, cores, gráfica)  Forma lógica.
- Analogamente, um enunciado representa um estado de coisas e se caracteriza por ter: I) nomes que
estão no lugar dos objetos; II) configuração dos nomes que representa o modo como estão os objetos
entre si.
- Conceito de representação: É estar no lugar de...
- Representação para Frege é diferente que a representação para Wettgenstein.
- Enunciado atômicos ou elementares: PROPOSIÇÃO SIMPLES (lógica).
- Análise de todo o sistema até chegar aos componentes últimos (enunciado atômicos) dos enunciados
analisados.

5.5) – O verbo ‘ser’ desempenha a tríplice função: cópula, identidade e existência.


- Cópula Inclusão: Todo francês é jovial. (Ax (Fx(Gx))
- Cópula pertença: Abelardo é francês (Fa)
- Identidade: Aldo é o rei da França. (a=b)
- Existência: Existe ao menos um francês. (ExFx)

- Wittgenstein: distinção de dois diferentes usos do verbo ‘ser’ como cópula (S+P):
(I) Inclusão de classes.
(II) Pertença de um elemento a uma classe.
- Os nomes não tem sentido, mas apenas referência, por outro lado os enunciados têm um sentido.
- ENUNCIADO MOSTRA O SEU SENTIDO. ELE MOSTRA COMO ESTÃO AS COISAS SE É
VERDADE, E DIZ QUE AS COISAS ESTÃO ASSIM.

WITTGENSTEIN
(PENCO, p. 83)
- Sócrates é ateniense ou é romano” (ENUNCIADO COMPOSTO);

1) Princípio da composicionalidade (Frege):


- Valor de verdade do todo (enunciado composto) depende do valor de verdade das partes (enunciado
atômico).

2) Tratactus (Wittgenstein):
- O uso da tabela de verdade
- Ou seja, mediante um método de decisão pelo qual, dado o valor de verdade dos enunciados
componentes, é sempre possível em um número finito de passos qual o valor de verdade dos enunciados
compostos.

EXEMPLO:
p q ( p v q)
V V V
V F V
F V V
F F F

Obs.: O valor de verdade do enunciado composto depende do valor de verdade dos enunciados
componentes; Ex.: Na tabela acima, o enunciado (p v q) terá valor verdadeiro se pelo menos um dos
encunciados (p e q) tiverem valor verdadeiro.
- Donde:

a) Extensão: Referência – valor de verdade.


A extensão de um enunciado [composto] é função da extensão das partes componentes” – (Princípio
da funcionalidade). Logo, a extensão de um enunciado [depende] da extensão dos componentes.
A extensão é o valor de verdade, isto é, o enunciado é V ou F.

b) Intenção: Sentido = significado = condições de verdade.


(I) Saber o que acontece se o enunciado for verdadeiro (situação descrita).
(II) Quais as condições sob as quais o encunado é verdadeiro?
Ex. Citado: Tal enunciado (p v q) será verdadeiro vaso um dos enunciados simples forem
verdadeiros.
- O sentido vale tanto para os enunciados atômico quanto para os enunciados compostos.

3) Sentido e não-sentido:
a) Tipos de enunciados:

(I) Com sentido: 1) Descrevem estados de coisas; 2) Podem ser verificados; 3) V ou F;


(Enunciados empíricos).
- Podem ser avaliado a partir de uma tabela de verdade, seguindo os seus estados de coisas,
isto é, as quatro possibilidades de valor de verdade.
- Podem ser verificados na experiência; aos quais temos uma experiência.

(II) Destituídos de sentido: 1) Necessariamente sempre v (tautologia) e F (contradição); 2)


lógica e matemática; (Enunciados lógicos).

(III) Sem sentido: 1) Não descevem o mundo (estados de coisas); 2) Não podem ser verificados
empiricamente; 3) Filosófica [prática], metafísica [especulativa]; teologia [“Morte da
Metafísica”].
- Não consigo explicar de um modo empírico, e como a filosófica, a metafísica e a teologia
não se pode explicar de modo empirico, logo, não apresentam sentido.

(PROVA ATÉ AQUI)


4) NEOPOSITIVISMO – POSITIVISMO LÓGICO: Propõe como objetivo unir a investigação
empírica com a lógica matemática de Frege e Russel.
- Fazem uma distinção de Wittgenstein – e distinção entre enunciados empíricos e enunciados
lógicos. Apresentam sentido, porém, diferenciam-se, pois os enunciados empíricos são juízos
sintéticos a posteriori (ampliação) e os enunciados lógicos são juízos analíticos a priori
(elucidação).

5) REDUCIONISMO NEOPOSITISTA: Enunciados científicos podem ser reduzidos, em linha de


princípio, a enunciados de observação direta (“enunciados protocolares”) e fórmulas lógicas.
- Em suma, reduzem a ciência a enunciados empíricos e lógicos.
- Reduzir a ciência à linguagem fenômenica dos dados dos sentidos até a idéia de reduzir cada
ciência a linguagem fisicalista.
- Para Wittgenstein – compreender um enunciado significa “saber o que acontece, se ele é
verdadeiro”. Mas para os positivistas “saber o que acontece” é para eles saber verificar a verdade
do enunciado (e poder demonstrar caso for enunciado lógico).
CONTEÚDO PARA PROVA ESCRITA 1
- convencionalismo e naturalismo em Platão;
- triângulo semântico de Aristóteles;
- De interpretatione, de Aristóteles – linhas gerais;
- semiótica (signos) de Agostinho;
- teoria da suposição (distinções);
- sentido e referência para Frege;
- descrições definidas para Russell;
- os nomes para Wittgenstein;
- os enunciados para Wittgenstein;

OBRA BASE: PENCO, Carlo. Introdução à filosofia da linguagem. Petrópolis: Vozes, 2006, p. 271.
- Número de chamada: 401 P397i (FSL)

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