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EMEF Manuel Gomes Neto

Informática Educativa

“O tempo do Lúdico e os Mundos Virtuais”

São Paulo

2014
Manuel Gomes Neto

Informática Educativa

“O tempo do Lúdico e os Mundos Virtuais”

Projeto apresentado ao Conselho de


Escola da EMEF Lorenço Manoel
Sparapan, para Designação ao cargo de
Professor Orientador de Informática
Educativa

São Paulo

2014
Sumário

Introdução...................................................................................................................................4

Justificativa.................................................................................................................................5

Metodologia................................................................................................................................6

Resultados Esperados..............................................................................................................7

Avaliação....................................................................................................................................8

Referências................................................................................................................................9
Introdução

Ao analisar os processos de construção do conhecimento na educação infantil


podemos observar a presença de diferentes linguagens próprias do universo da
criança tais como: imaginação, ludicidade, simbolismo. Na escola devemos permitir
que a criança tenha acesso às especificidades de cada uma delas, para que, desse
modo, possa desfrutar de todas, apropriando-se de cada uma de maneira particular, o
que significa, no ensino formal, reconhecer nelas particularidades que não as colocam
em ordem hierárquica de importância, mas em situação de igualdade face ao que cada
uma representa. Por isso se justifica dar tanto valor às variadas experiências humanas
que, no conjunto, formam o acervo de manifestações de que se vale o homem para se
comunicar.

Nesse universo do lúdico, o brinquedo e as brincadeiras estão presentes de forma


muito efetiva da construção do imaginário infantil. Há pouco tempo atrás as crianças
reuniam-se na escola, em praças, nas ruas próximas à suas casas para jogar
amarelinha, brincar de esconde-esconde, pega-pega, etc. Ao longo dos últimos anos
as crianças de uma forma geral, independentemente da classe social estão cada vez
mais inseridas no mundo tecnológico, na verdade essa nova geração já é chamada de
“nativo digital”, por nascerem inseridos nesse mundo tecnológico.

Os pais têm dificuldade para tirar seus filhos da frente da televisão, do computador e
videogame. Neste sentindo percebemos que as novas tecnologias têm exercido uma
enorme influência no universo infantil, mas para que essa interferência ocorra de
forma positiva deve ser orientada por uma proposta de intervenção pedagógica, sendo
a escola parte fundamental na articulação desses saberes.
Justificativa

Desde que nascemos sofremos influências do meio em que estamos inseridos, e o


aprendizado sofre interferência do meio onde estamos inseridos, neste sentido o
laboratório de informática na escola deve ser considerado como outro ambiente de
aprendizagem e na educação infantil esse ambiente deve ainda servir para o exercício
do lúdico como forma de construção do conhecimento.

O laboratório de informática só tem sentido se servir como mais um recurso didático-


pedagógico que em conjunto com outras mídias proporcione ao aluno o acesso a
novos conhecimentos e a apreensão das novas tecnologias contextualizando-as e
fortalecendo os conceitos de interdisciplinaridade. A tecnologia educacional implícita
no projeto condiciona o desenvolvimento do conteúdo trabalhado pelas professoras
em sala de aula e valoriza o uso de materiais concretos no ambiente
informatizado, para o professor apropriar-se dessa tecnologia.

Todo esse processo de construção coletiva do conhecimento pressupõe também


mecanismos de mediação pedagógica, tanto entre educadores como educandos e,
neste sentido que se faz necessária a presença do Professor Orientador de
Informática Educativa.

Este profissional deve ter uma formação pedagógica e uma experiência de sala de
aula, devendo ser capaz de fazer uma ponte entre o potencial das ferramentas
disponibilizadas pelo uso das TICs com as propostas desenvolvidas em conjunto com
a Coordenação Pedagógica e a Equipe Docente.

O POIE não é apenas um facilitador, mas o coordenador do processo, ele deve


perceber o momento de mudar de etapas e de propiciar recurso necessários para
impulsionaras engrenagens do processo, implementando momentos de formação
docente para o uso dos recursos disponíveis e também articulando o planejamento
curricular com o uso dos recursos da informática educativa.
Metodologia

O POIE deve desenvolver atividades de cunho didático-pedagógicas, contextualizadas


e significativas, que auxiliem no desenvolvimento físico e intelectual das crianças,
através do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s), propiciando
assim, a inclusão digital dos educandos da Educação Infantil, no universo midiático.

A Educação Infantil é a base para que os alunos consigam apreender conhecimentos


que levarão para o resto da vida. O ensino de informática na Educação Infantil deve
estar vinculado a ensinamentos sobre solidariedade, respeito e cooperação, de uma
forma lúdica e atrativa. Pensando nisso, é fundamental proporcionar às crianças jogos
simbólicos, de regra e de percurso, atividade que proporcionem de as aprendizagens
relativas à comunicação oral e escrita identificação de que envolvam as aprendizagens
específicas de equipamentos multimídias.

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC’s) são ferramentas que permitem a


troca de experiências humana, desde que utilizadas com cautela e segurança. Nesse
contexto, cabe a escola em especial, ao Professor Orientador de Informática Educativa
(POIE), dar subsídios para que os alunos descubram a importância do uso consciente
da informática, através da diversidade de gêneros textuais existentes no mundo virtual,
comunicando-se adequadamente e resignificando suas aprendizagens.

Para a implementação do Projeto contaremos com Professores Orientadores de


Informática Educativa advindos de outras unidades educacionais (EMEI/EMEF), tendo
em vista que o número de salas da unidade não permite a designação de um
profissional exclusivo para exercer a função.

Estes profissionais receberão JEX em número proporcional às suas jornadas de


trabalho, conforme legislação vigente. Pretendemos que, para cada sala, sejam
ministradas duas aulas semanais, favorecendo assim um melhor aproveitamento dos
educandos nas atividades desenvolvidas.

Atribuições do POIE

O Professor Orientador de Informática Educativa terá como atribuições:

 Planejar, juntamente com a Coordenação Pedagógica e com a Equipe Docente


atividades que complementem o trabalho realizado em sala de aula de acordo
com o Projeto Pedagógico da Unidade.
 Desenvolver projetos específicos que visem desenvolver nos alunos habilidades e
competências referentes ao uso dos recursos midiáticos.
 Zelar pela organização e manutenção dos equipamentos do Laboratório de
Informática Educativa, informando eventuais problemas à Direção da Unidade,
para que sejam acionados os órgãos competentes.
 Estabelecer uma parceria com os professores no desenvolvimento de projetos e
também contribuir com atividades de formação, durante os horários coletivos,
instrumentalizando os docentes quanto ao uso das diferentes ferramentas das
TICs.
 Participar dos momentos de formação oferecidos pela DRE/SME, permitindo
assim que os projetos elaborados pela unidade estejam em consonância com as
diretrizes estabelecidas pelas Equipes de Informática Educativa.
 A POIE dispõe de quatro horas adicionais da JEIF (Jornada Especial Integral de Formação)
semanalmente, para planejamento coletivo das aulas de Informática Educativa. Nestes
encontros os professores regentes das classes e a POIE discutirão como integrar atividades dos
projetos da U.E.

Resultados Esperados

Este projeto objetiva a ressignificação do espaço do Laboratório de Informática


Educativa aprofundando e alinhando as atividades desenvolvidas ao Projeto Político
Pedagógico da unidade escolar.

Pretendesse também, com a presença do Professor Orientador de Informática


Educativa, promover a troca de experiências entre os docentes, permitindo com que
estes se apropriem do espaço do Laboratório de Informática como mais um
instrumento pedagógico que auxilie o desenvolvimento de suas práticas.

Por fim o projeto visa promover uma discussão mais aprofundada, com os diferentes
atores envolvidos nos processos educativos, sobre o uso das mídias no universo da
educação infantil e de como podemos aprimorar as práticas pedagógicas através da
apropriação desses conhecimentos.
Avaliação

Os educandos serão avaliados continuamente, para que se façam as alterações


necessárias nas atividades a serem propostas futuramente. Valores como respeito,
ética, compromisso, responsabilidade e assiduidade comporão os itens para uma boa
avaliação do trabalho desenvolvido.

O trabalho do Professor Orientador de Informática Educativa será avaliado anualmente


pela equipe gestora e docente com o objetivo ratificar ou não a continuidade do projeto
e reorientar as práticas desenvolvidas para o melhor atendimento às necessidades do
Projeto Político Pedagógico unidade escolar.
Referências

Orientações curriculares: proposições de expectativas de aprendizagem - Tecnologias


de Informação e Comunicação / Secretaria Municipal de Educação – São Paulo: SME /
DOT, 2010.124p.: il.

Mídias no universo infantil: um diálogo possível / Secretaria Municipal de Educação –


São Paulo: SME / DOT, 2008.104 p.: il.

TORI, R. Educação sem distância: As tecnologias interativas na redução de distâncias


em ensino e aprendizagem. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2010.

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