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Caxias
2015
FRANCISCO ARAÚJO PINHEIRO
Caxias
2015
FRANCISCO ARAÚJO PINHEIRO
Aprovada em: / /
BANCA EXAMINADORA
_______________________________________
Prof. João Alberto Santos Porto (Orientador)
Especialista em Fundamentos de Física
Universidade Estadual do Maranhão
_______________________________________
Profa. Esp. Olivia de Araújo Aragão Diniz
Especialista no ensino de Física e Matemática
Universidade Estadual do Maranhão
____________________________________
Prof. Juliermes Carvalho Pereira
Especialista em Física Atual Teoria e Prática
Universidade Estadual do Maranhão
A Deus, por ter me dado o dom da vida, à
minha família, em especial aos meus pais
que me apoiaram em todos os momentos de
minha existência.
AGRADECIMENTOS
A Deus, por ter nos dado dom da vida, forças para lutar pelos objetivos
que almejamos e buscamos concretizar.
À minha família por ter sido alicerce, sem deixar abater pelas dificuldades
e obstáculos que surgem em nosso caminho, Especialmente à minha mãe: Maria do
Socorro por ter me guiado sempre no caminho do conhecimento.
Aos amigos e parceiros de curso que contribuíram para o
amadurecimento, incentivo e apoio moral para a conclusão deste trabalho deste
trabalho, em especial à meu amigo Auhelbiton Sergio.
Aos secretários e professores do departamento de Matemática e Física
do Centro de Estudos Superiores de Caxias (CESC), pelo apoio e orientação na
construção dessa pesquisa. Em especial ao professor João Alberto Santos Porto,
pela grande força na conclusão desse trabalho.
“O que sabemos é uma gota; o
que ignoramos é um oceano.”
Isaac Newton
RESUMO
The launch projectiles, is a topic that has been and continues to be present in the
lives of all of world society, for being so it comes to the movement or release of
anybody that has vertical or horizontal orientation in its fall. This work has a historical
approach of the theme, starting from the dawn of humanity following a progressive
line of facts and requirements that made the man to develop creations for their
survival and territorial conquests. In its development, seeks to show the importance
of the first thinkers who inquired about what in his time was a mystery in terms of
understanding and comprehension. With this strengthening in terms of learning and
information about those who have contributed to the current thinking that everyone
has. In his course has a physical and mathematical approach on launching missiles,
in order to demonstrate in an algebraic and numerical language, which is of
fundamental importance to the matter of clarity. Besides examples of everyday
applications in various branches of technology, different times and different goals.
1 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 11
2 HISTÓRIA E EVOLUÇÃO. ..................................................................................... 13
2.1 Precursores do Estudo do Movimento e Lançamento de Projéteis. ............ 13
2.1.1 Aristóteles .................................................................................................. 14
2.1.2 Hiparco ...................................................................................................... 16
2.1.3 Filoponos ................................................................................................... 18
2.1.4 Avicena ...................................................................................................... 20
2.1.5 Avempace .................................................................................................. 21
2.1.6 Buridan ...................................................................................................... 22
2.1.7 Alberto da Saxônia..................................................................................... 24
2.1.8 Tartaglia ..................................................................................................... 25
2.1.9 Galileu Galilei ............................................................................................. 27
2.1.10 Isaac Newton ........................................................................................... 29
3.1 Lançamento horizontal de um projétil ............................................................. 32
3.2 Lançamento obliquo de um projétil no vácuo ................................................ 33
3.2.1 Movimento Vertical (MUV) ........................................................................ 34
3.2.2 Movimento Horizontal (MU) ....................................................................... 35
4 APLICAÇÕES ........................................................................................................ 38
4.1 Arco e flecha ...................................................................................................... 38
4.2 Catapultas .......................................................................................................... 39
4.3 Mísseis e foguetes ............................................................................................ 40
4.4 Canhões ............................................................................................................ 41
5 CONSIDERAÇÔES FINAIS ................................................................................... 42
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 43
11
1 INTRODUÇÃO
2 HISTÓRIA E EVOLUÇÃO.
2.1.1 Aristóteles
Fonte: Flores,2013.
Dentre seus trabalhos, temos o “Física” que, nos seus oito volumes
discute como surge o movimento, o tempo e outras coisas relacionadas à natureza e
à sua existência.
Com relação ás quedas dos objetos, acreditava que os mesmos caiam
para se localizar corretamente de acordo com sua natureza; o éter, acima de tudo;
logo abaixo, o fogo; depois o ar, a água e por último, a terra. Isso está na sua
concepção de que o Universo seria delimitado por uma esfera na qual se
localizavam as estrelas.
Dentro da esfera existiam outras esferas (planetas conhecidos) que
giravam em torno da terra que era fixa no centro do universo (teoria geocêntrica).
Assim, por exemplo, quando uma pedra é arremessada para cima, a primeira parte
do movimento (subida) é do tipo violento, pois uma pedra por si só não pode realizar
este movimento.
Por seu lado a pedra, o movimento descida é do tipo natural. O conceito
de movimento natural é condicionado pela noção de espaço de Aristóteles e, por
conseguinte, a violar a lei de atração universal proposta por Newton.
15
2.1.2 Hiparco
Figura 4 - Hiparco.
Como efeito, Hiparco pensou que o movimento natural é mais rápido para o
fim porque não pode exercer a sua potência nativa; é por isso que se move
lentamente; mais tarde, quando essa força estranha e exterior pouco a
18
2.1.3 Filoponos
Figura 5 - Filoponos
Sobre esta suposição seria difícil dizer o que faz o ar, uma vez empurrado
adiante, mover-se de volta, isto é, ao longo dos lados da flecha, e depois
alcançar a traseira da flecha, voltando uma vez mais e empurrando a flecha
adiante. Pois, nesta teoria, o ar em questão deve realizar três movimentos
19
distintos: ele deve ser empurrado para frente pela flecha, então mover-se
para atrás e, finalmente, voltar e continuar para frente uma vez mais.
Todavia o ar é facilmente movido e, uma vez colocado em movimento,
atravessa uma distância considerável. Como então pode o ar, empurrado
pela flecha, deixar de mover-se na direção do impulso impresso, mas em
lugar disso virar, como por algum comando, e retraçar seu curso? Além
disso, como pode este ar, ao virar, evitar de ser disperso no espaço, mas
colidir precisamente sobre o entalho final da flecha e novamente empurrar a
flecha adiante e presa a ele? Tal visão é inteiramente inacreditável e chega
a ser fantástica (EVORA, 1988, p. 66).
Para Filoponos, o meio não podia ter função dupla, isto é ser ao mesmo
tempo promotor e resistência do movimento de um projétil. Assemelhando-se com
Hiparco, no que se trata de que o movimento de um projétil era causado por uma
força motriz que era transmitida para o objeto durante o arremesso. Esta força mais
tarde denominada de ímpeto e é interna ao projétil.
O meio, para Filoponos, apenas retarda o movimento de um corpo.
Contudo, a noção de que é necessária a presença contínua de uma força para a
manutenção de um movimento também é um lugar comum em seu pensamento. No
caso de não haver contato físico entre o movedor e aquele que se move, como na
situação pós-arremesso de um projétil, Filoponos, tal como Hiparco, argumenta em
favor de uma força impressa ao projétil pelo projetor, quando de seu lançamento. A
sua ‘lei de movimento’, expressa matematicamente, teria a forma:
𝜈 ∝ (𝐹 − 𝑅) (1)
2.1.4 Avicena
Figura 6 - Avicena
2.1.5 Avempace
Figura 8 - Avempace.
2.1.6 Buridan
Figura 10 - Buridan.
O ímpeto de Buridan:
a) Tem uma natureza permanente. Ele só pode ser dissipado por
influências externas, como a da ação da gravidade (entendida como a tendência de
um projétil em se dirigir para o seu lugar natural) e a da resistência de um meio. Em
decorrência disso, ele não acreditava na existência do vácuo, pois a permanência do
ímpetos levaria a um movimento perpétuo;
b) também se aplica a um movimento circular. Assim, cessada a causa do
movimento de uma roda (como a roda de um moinho, por exemplo), ela não para
imediatamente; continua girando um pouco mais até ser totalmente consumido o
ímpetos por ela adquirido quando em contato com o movedor. No caso do
movimento de um pião, a situação é análoga à da roda;
24
2.1.8 Tartaglia
𝑑𝑝 𝑑𝑣
𝐹= = 𝑚 𝑑𝑡 (2)
𝑑𝑡
𝑣
Efetuando as simplificações fica: 𝐹 = 𝑚. 𝑡 , então obteremos a forma
𝐹 = 𝑚. 𝑎 (3)
31
3 MOVIMENTO DE PROJÉTEIS
Com base na figura 21, for considerado o eixo y como origem para o
lançamento orientado para cima, a aceleração escalar escalar vertical será: -g.
Segundo Ramalho (2007, p.148), se projetarmos a velocidade de lançamento
vetorial inicial ⃗⃗⃗⃗
𝑣0 na direção do eixo y, obteremos a velocidade inicial vertical v0y,
cujo módulo é dado por:
𝑣0𝑦 = 𝑣0 𝑠𝑒𝑛𝜃 (7)
Devido a ação da gravidade o módulo da velocidadevertical 𝑣
⃗⃗⃗⃗𝑦 , diminuirá
medida que o corpo sobe, anula-se no ponto mais alto, passará a aumentar á
medida que o corpo desce. Ainda conforme o mesmo autor: como o movimento na
direção vertical é uniformemente variado, valem as funções:
1
𝑦 = 𝑣0𝑦 𝑡 + 2 𝑡 2 (8)
𝑣𝑦 = 𝑣0𝑦 + 𝑎𝑡 (9)
2
𝑣𝑦2 = 𝑣0𝑦 + 2𝑎𝑦 (10)
35
Segundo ele, nessas funções, como atrajetória foi orientada para cima, a
aceleração é: -g. Para se obter a aultura máxima do lançamento (H), pode-se ultilizar
a fórmula da seguinte dedução:
𝑦 = 𝐻 𝑒 𝑣𝑦 = 0 (11)
Substituimos a equação 10 na equação de Torricelli (9), temos:
2
𝑣𝑦2 = 𝑣0𝑦 + 2𝑎𝑦
2
0 = 𝑣0𝑦 + 2(−𝑔)𝐻
2
2𝑔𝐻 = 𝑣0𝑦
2
𝑣0𝑦
𝐻=
2𝑔
Mas:𝑣0𝑦 = 𝑣0 𝑠𝑒𝑛𝜃
Logo:
𝑣2
𝐻 = 2𝑔0 𝑠𝑒𝑛2 𝜃 (12)
𝑣𝑥 = 𝑣0 𝑐𝑜𝑠𝜃 (13)
4 APLICAÇÕES
4.2 Catapultas
4.4 Canhões
Segundo Araujo (2009, p.1) Dá para dizer que o canhão é uma espécie
de revólver gigante: dentro dele, uma peça metálica (o martelo) bate numa munição
cheia de pólvora, causando uma explosão que cospe um projétil em direção ao alvo.
Os canhões possuem disparos retos e curtos, uma trajetória parabólica de
até 3km Projéteis da família dos canhões voam cerca de 11km de distância e
causam destruição num raio de 100 metros. Devido a essa característica é um dos
mais utilizados quando se trata da demonstração e estudo de lançamento de corpos.
42
5 CONSIDERAÇÔES FINAIS
REFERÊNCIAS
GALILEU. Two New Sciences, Henry Crew e Afonso de Salvio (Trads). New
York: Dover, 1954.
PIRES, A. S. Evolução das idéias da Física. São Paulo: Ditora Livraria da Fisica,
2008.