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Sobre as agências reguladoras

Agência reguladora é uma pessoa jurídica de direito público interno que tem por
objetivo regular e/ou fiscalizar a atividade de determinado setor da economia. Enquanto tais,
são criadas diretamente por lei ordinária, que preveja as suas especificações. Embora haja
propostas legislativas, até hoje não foi editada uma lei geral das agências reguladoras. Isso
dificulta a conceituação desse ente, pois cada agência tem a sua própria lei com suas
especificidades, havendo pouca uniformidade. Seja como for, a doutrina considera que são
autarquias de regime especial necessariamente de direito público, uma vez que suas
atividades se inserem no exercício do poder de polícia, possuem alto grau de especialização
técnica e autonomia e imparcialidade para regular os setores da economia para os quais são
criadas.
A criação das agências como conhecemos hoje se insere dentro de um paradigma
político-econômico neoliberal que predominava na década de 1990. Durante o período foi
fortalecida a ideia de que de que o serviço público era ineficiente e que os serviços privados
eram um modelo de excelência. Assim se propôs a redução do tamanho do Estado, deixando o
livre mercado prover a sociedade com os bens e utilidades que não fossem imprescindíveis. No
campo da administração pública isso se expressou através do conceito de administração
gerencial, de que o serviço público deveria se organizar como se fosse uma empresa, seguindo
os mesmos princípios da iniciativa privada.
Nesse sentido, a criação das agências reguladoras foi um passo atrás dado pelo Estado,
que se propôs a reduzir a sua participação direta na economia, deixando à livre concorrência o
domínio do mercado, e passou a regular e fiscalizar essas atividades através das agências
reguladoras, para garantir, ao menos em tese, que o mercado atenda as necessidades do
interesse coletivo.
De fato a função regulatória do Estado sobre a economia é um debate antigo que
antecede em muito as agências reguladoras. A interferência na economia era feita
diretamente pelo poder público, submetendo a dinâmica do mercado aos interesses políticos
dominantes. Assim a novidade da criação das agências é delegar a regulação a uma pessoa
jurídica distinta dos órgãos do poder executivo com o intuito de transmitir aos investidores
privados com interesse nos setores objeto da regulação a mensagem de que elas,
teoricamente, teriam condições de atuar de forma técnica, razoavelmente blindadas contra
ingerências político-partidárias. Contudo, a realidade é que elas não deixam de ser parte da
administração pública, de modo que não são totalmente independentes e livres de
interferência política. Enquanto autarquias elas se submetem ao controle legislativo, judicial e
ao controle finalístico do poder executivo.
Uma vez que em regra são constituídas sob a forma de autarquia elas possuem
atribuições típicas do poder executivo. Exercem também funções assemelhadas a dos poderes
legislativo e judiciário. Dentre suas atribuições temos:
a) Aplicar o direito de ofício nos casos não litigiosos, licitar as concessionárias, definir
tarifas, fiscalizar e aplicar sanções administrativas às infrações verificadas.
b) Editar normas que possibilitem a implementação das políticas estratégicas.
c) Solucionar os conflitos entre os interessados envolvidos na atividade regulada.
Sob essa competência de solucionar conflitos, alguns autores chegam a qualifica-la
como função quase-judicial, tamanho é a autoridade técnica das agências para resolver litígios
na sua área de atuação. Entretanto, são realmente julgamentos administrativos, os quais não
podem afastar a competência do judiciário para revisão.
Algumas características usualmente atribuídas às autarquias com o objetivo de
promover sua independência são:
a) A previsão de mandato com prazo certo para os dirigentes, só perderão o cargo
por condenação judicial transitada em julgado, PAD disciplinar ou outras hipóteses
expressamente previstas na lei criadora da agência.
b) Autonomia de gestão.
c) Estabelecimento de fontes próprias de recursos, se possível geradas pelo próprio
exercício da atividade regulatória, mediante taxas, preços públicos, etc.
d) Não-subordinação hierárquica ao governo.
e) Inexistência de instância revisora de seus atos no âmbito administrativo.
f) Indicação dos dirigentes por critérios técnicos, normalmente sabatinada pelo
poder legislativo.
g) Prazo de “quarentena” para que o ex-dirigentes atuem no setor regulado,
dificultando a cooptação.
h) A edição de regulamentos estritamente técnicos pela agência complementando as
disposições da lei depende de expressa e clara autorização da própria lei, vedada
edição de regulamentos autônomos ou de delegação “em branco”. Pode ainda
explicitar conceitos jurídicos indeterminados. Ex: Anvisa – substâncias que
envolvam risco à saúde.
i) Previsão de realização de audiências públicas ou consultas públicas para oitiva dos
interessados no setor regulado para que possam se manifestar sobre a edição de
ato que afete os seus interesses.

Na Constituição Federal há a previsão expressa da criação de apenas duas agências


reguladoras. A primeira é a ANATEL, que foi criada pela EC 8/1995, que dispõe:
"Art. 21. Compete à União: ..........................
XI - explorar, diretamente ou mediante autorização, concessão
ou permissão, os serviços de telecomunicações, nos termos da
lei, que disporá sobre a organização dos serviços, a criação de
um órgão regulador e outros aspectos institucionais;

A segunda agência prevista na Constituição é ANP, Agência Nacional de Petróleo,


introduzida pela EC 9/1995

"Art. 177 ...........................................................


§ 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou
privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV
deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei."

§ 2º A lei a que se refere o § 1º disporá sobre:


.............................................

III - a estrutura e atribuições do órgão regulador do


monopólio da União".
Agência Reguladora Federal

# Sigla Nome
1 ANATEL Agência Nacional de Telecomunicações
2 ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
3 ANCINE Agência Nacional do Cinema
4 ANAC Agência Nacional de Aviação Civil
5 ANTAQ Agência Nacional de Transportes Aquaviários
6 ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres
7 ANP Agência Nacional do Petróleo
8 ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
9 ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar
10 ANA Agência Nacional de Águas
Agência Nacional de Mineração
11 ANM

Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_reguladora acesso em: 18/05/2019

As 11 agências reguladoras federais e algumas notícias recentes sobre sua atuação

ANVISA – LEI 9.782/99 – Tem por finalidade a proteção da saúde pública através do
controle da produção e consumo de produtos e serviços submetidos à vigilância sanitária,
inclusive em portos, aeroportos, fronteiras e alfandegas.
PORTARIA Nº 344, DE 12 DE MAIO DE 1998. REGULAMENTO DE SUBSTÂNCIAS
SUJEITAS A CONTROLE ESPECIAL.
O STF admitiu nesta semana passada a possibilidade de decisões judiciais
determinarem ao poder público o fornecimento de medicamentos sem registro na ANVISA,
mas só em circunstâncias específicas. Caso haja o pedido de registro do medicamento e haja
uma morosidade injustificada da agência para analisar por mais de um ano, ou no caso de ser
uma doença rara em que os laboratórios não tenham o interesse em requerer o registro.
Também ficam de fora os medicamentos experimentais.

http://portal.anvisa.gov.br/institucional
https://oglobo.globo.com/sociedade/stf-autoriza-medicamentos-sem-registro-na-
anvisa-mas-impoe-restricoes-23684822

ANATEL - Lei 9.472/97 – Exerce poderes de outorga, regulamentação e fiscalização


sobre os serviços de telecomunicações. Mas a outorga de serviços de rádio e televisão e feita
pelo Ministério da Comunicação.
A ANATEL vem celebrando TAC’s com as empresas de telecomunicações para a
substituição de multas aplicadas por compromissos de investimentos em setores estratégicos.
A Claro, por exemplo, deve cerca de 345 milhões de reais em multas, contudo a empresa e a
agência não conseguiram chegar ainda a um acordo para converter as multas em novos
serviços.
Semana passada a ANATEL liberou novas faixas de frequência para que a internet 5G
possa ser implementada em breve no país.

http://www.anatel.gov.br/institucional/

http://sis-
publique.convergenciadigital.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=50780&sid=8
https://canaltech.com.br/telecom/anatel-define-as-primeiras-frequencias-para-
instalacao-de-5g-no-brasil-140101/

ANEEL – LEI 9427/96 – Tem por missão regular o mercado de energia elétrica se
desenvolva com equilíbrio entre os agentes e benefício a sociedade. A agência é administrada
por uma diretoria colegiada, formada pelo Diretor-Geral e outros quatro Diretores, entre eles,
o Diretor-Ouvidor. As funções executivas da ANEEL estão a cargo de 17 superintendentes. A
maioria das superintendências se concentra em questões técnicas - regulação, fiscalização,
mediação e concessão - e uma parte delas se dedica à relação da ANEEL com seu público
interno e a sociedade.
Esta semana a ANEEL reajustou o custo das bandeiras tarifárias das contas de luz. A
bandeira amarela aumentou 50% o preço do quilowatt, a vermelha 1 em 33% e a vermelha 2
em 20%.
A ANEEL propôs exigências mais duras para as empresas de energia elétrica, como
obrigação de apresentação de balanço patrimonial, fluxo de caixa e dados dos investidores,
além de um capital social mínimo mais alto para poder operar, que atualmente é de 1 milhão
de reais. O setor vem passando por dificuldades devido a falta de chuva na área das
hidrelétricas e a falta de aporte de algumas das quase 300 prestadoras de serviço no país, que
vêm descumprido os seus contratos. Por isso a agência vem discutindo aumentar as exigências
sobre as empresas para tornar o ramo mais estável.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Energia_El%C3%A9trica
https://extra.globo.com/noticias/economia/ccee-aneel-propoem-regras-mais-duras-
na-comercializacao-de-energia-23686172.html
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/05/21/aneel-reajuste-valor-das-
bandeiras-tarifarias-maior-alta-foi-de-50percent-na-bandeira-amarela.ghtml

ANCINE – LEI 10.454/02 - A Ancine executa a política nacional


de fomento ao cinema, aplica multas e sanções na forma da lei, regula as atividades de
fomento e proteção à indústria cinematográfica e videofonográfica, resguardando a livre
manifestação do pensamento, da criação, da expressão e da informação. Organograma
composto por um Diretor-Presidente e três Diretores. Subordinadas à estrutura da Diretoria
Colegiada, estão as Superintendências de Fomento, Registro, Acompanhamento de Mercado,
Desenvolvimento Econômico e Fiscalização.
ANCINE vive um impasse junto ao TCU quanto aos métodos de prestação de contas da
agência, que são considerados pelo tribunal como incapazes de fiscalizar fraudes. O TCU
sustenta que a ANCINE não deve liberar incentivos públicos para a produção de obras
cinematográficas enquanto não melhorar o controle de como essas verbas são aplicadas.
Diretores vêm argumentando que esse endurecimento quanto as regras de prestação de
contas tem na verdade motivação política e pretende cortar recursos do incentivo a cultura,
paralisando a produção cinematográfica. Enquanto a disputa que envolve o setor, a agência e
o tribunal de contas não chegar a um denominador comum as pequenas produções sobretudo
correm o risco de não serem exibidas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_do_Cinema
https://www.brasildefato.com.br/2019/05/24/impasse-entre-tcu-e-ancine-paralisa-
concessao-de-novos-incentivos-a-setor-audiovisual/

ANAC - lei 11.182/05 - A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) é uma agência
reguladora federal cuja responsabilidade é normatizar e supervisionar a atividade de aviação
civil no Brasil [1], tanto no que toca seus aspectos econômicos quanto no que diz respeito à
segurança técnica do setor.
ANAC suspendeu todos os voos da companhia Avianca por falta de segurança. A
empresa passa por recuperação judicial. Os funcionários têm salário e FGTS atrasados.
O novo decreto do presidente acerca da posse de armas confere a ANAC a
responsabilidade de estabelecer regras para o transporte de armas dentro de aviões. O
decreto anterior conferida ao ministério da justiça essa prerrogativa.
A ANAC aprovou nesta semana que o grupo espanhol Globalia opere voos domésticos
no país. A medida provisória 863/19 do presidente Michel Temer pôs fim a existência do
Código Brasileiro de Aeronáutica de que 80% do capital votante das empresas tinha que
pertencer a brasileiros. Assim, diversas empresas internacionais já estão pleiteando junto a
ANAC autorização para fazer voos internos no país. O diretor da agência sugeriu ainda que a
entrada de capital estrangeiro pode ser uma saída para a crise financeira da AVIANCA.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Avia%C3%A7%C3%A3o_Ci
vil
https://g1.globo.com/economia/noticia/2019/05/22/anac-da-autorizacao-para-1a-
empresa-aera-com-100percent-de-capital-estrangeiro-operar-no-brasil.ghtml

https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/05/22/novo-decreto-diz-que-anac-vai-
definir-regras-para-transporte-de-armas-em-voos.ghtml

ANTAQ LEI 10.233/01- Ela é responsável pela regulamentação, controle tarifário,


estudo e desenvolvimento do transporte aquaviário no Brasil.
TCU determina endurecimento das regras de fiscalização de navios transportadores
extrangeiros, fiscalizando os preços de frete cobrados por essas embarcações para o
transporte de mercadorias, bem como a análise das rotas percorridas pelos navios para
assegurar que o valor cobrado pelos serviços é compatível com os custos do transporte. O
Procedimento foi instaurado junto ao TCU após denúncias de que um navio estrangeiro teria
pago R$ 60.000 ao porto mas repassado um custo de R$ 90.000 aos usuários, havendo um
superfaturamento.

Segundo o mesmo Ministro do TCU Walton Alencar Rodrigues, “existe em relação a


Antaq, eu não me engano, uma vontade deliberada de não regular, uma vontade deliberada
de não fiscalizar. A regulação no Brasil continua sendo uma ficção que não ocorre. (...) “a partir
dessa atuação da Antaq, que eu considero absolutamente, deficitária, em relação aos
interesses do Brasil, em relação ao interesse público, assim, o que eu vejo é um regulador
absolutamente ineficiente, omisso no cumprimento de suas atribuições, (...) capturado pelos
órgãos que deveriam, supostamente regular”.

https://portogente.com.br/radar-usuport-rj/107017-a-quem-interessa-o-faz-de-conta-
de-regular-da-antaq

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Transportes_Aquavi%C3%
A1rios

ANTT – lei 10.233/01 – agência responsável pela regulação das atividades de


exploração da infraestrutura ferroviária e rodoviária federal e de prestação de serviços
de transporte terrestre.
Uma decisão da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) baixou em quase
90% o valor da multa aplicada a caminhoneiros que obstruem ou dificultam a fiscalização
durante o transporte rodoviário de cargas, de R$ 5 mil para R$ 550.
ANTT contesta a atividade da startup Buser que é uma empresa que oferece atividades
de ônibus intermunicipais por aplicativo de celular por preços até 60% mais baratos que nas
rodoviárias. O aplicativo conecta dezenas de usuários que querem ir para um mesmo destino e
freta um ônibus para fazer a viagem. O novo modelo é considerado clandestino pela ANTT e
pelas empresas tradicionais de ônibus, pois fogem ao modelo de fiscalização da agência, além
de que as vezes as viagens não se concretizam por não ter uma quantidade suficiente de
usuários naquele momento. A empresa vem funcionado com base em uma liminar da justiça
federal.

https://epoca.globo.com/guilherme-amado/antt-diminui-multa-caminhoneiros-em-
quase-90-23689707
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_de_Transportes_Terrestres
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2019/01/17/interna-
brasil,731345/aplicativo-de-viagens-de-onibus-e-contestado-pela-antt-e-vai-para-just.shtml
ANP – lei 9478/97 - é o órgão regulador das atividades que integram as indústrias
de petróleo e gás natural e de biocombustíveis no Brasil.
Pesquisa realizada pelo ANP revela que as empresas distribuidoras do mercado de
combustíveis tiveram lucros mais altos no período em que a Petrobrás diminuiu os preços
praticados sobre o petróleo refinado. Isso indica que a redução do preço no insumo não foi
repassada aos postos de gasolina e consequentemente aos consumidores, mas apropriada
pelas distribuidoras que são intermediárias. No Brasil há três grandes distribuidoras, BR
Distribuidora, a Raízen e a Ipiranga, que controlam 2/3 do mercado nacional. A falta de
competição facilitaria esse tipo cartelização.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAncia_Nacional_do_Petr%C3%B3leo,_G%C3%A1s_Nat
ural_e_Biocombust%C3%ADveis
https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2019/05/02/internas_economi
a,752723/baixa-competicao-entre-distribuidoras-impede-gasolina-mais-barata-anp.shtml

ANS – lei 9.656/98 - é uma agência reguladora vinculada ao Ministério da Saúde do Brasil, que
regula o mercado de planos privados de saúde.
A Comissão de Defesa do Consumidor debateu no início do mês a falta de
regulamentação da ANS sobre os reajustes dos planos de saúde. Segundo a comissão só os
planos de saúde individuais são fiscalizados pela agência e tem os reajustes controlados, os
coletivos não. E hoje cerca de 80% dos planos de saúde são na modalidade coletiva para
escapar dos reajustes regulados. A comissão sugeriu mover uma ação judicial para obrigar a
ANS a regular também os planos coletivos.
ANS muda a metodologia de cálculo para reajuste dos planos de saúde individuais. A
agência vai aplicar um fator de eficiência na fórmula dos preços. Assim quanto maior for a
economia dos procedimentos menor deve ser o reajuste, de modo que a economia estará
sendo repassada ao consumidor.
Em abril a ANS suspendeu temporariamente a venda de 46 planos de saúde de 13
empresas, a maioria deles da UNIMED, até que os mesmos corrijam falhas na prestação de
serviços.

https://www.ans.gov.br/
http://agenciabrasil.ebc.com.br/saude/noticia/2019-03/ans-suspende-
comercializacao-de-46-planos-de-saude
https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/negocios/ans-nova-
metodologia-de-calculo-pode-diminuir-peso-de-reajuste-1.2080008

ANA – lei 9.984/2000 - Tem como missão regulamentar o uso


das águas dos rios e lagos de domínio da União e implementar o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos Hídricos, garantindo o seu uso sustentável, evitando a poluição e
o desperdício, e assegurando água de boa qualidade e em quantidade suficiente para a atual e
as futuras gerações.
A agência desenvolve em parceria com instituições de pesquisa um monitoramento
das secas no Nordeste. De março a abril foi registrada uma diminuição das regiões de seca nos
estados. Contudo, a seca vem aumentando a partir deste mês. Com base nisso a ANA conferiu
autonomia ao reservatório da bahia de são Francisco para controlar a sua vazão.
Anteriormente o reservatório tinha de pedir permissão à agência sobre operação de acordo
com o nível da água. A ideia agora é dar mais flexibilidade para o reservatório operar
segundo a sua necessidade e evitar a falta dágua.
http://www.ana.gov.br/
https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2019/05/02/reservatorios-da-bacia-do-
rio-sao-francisco-terao-autonomia-para-decidir-vazao.ghtml

ANM – lei 13.575/17 - esponsável pela gestão da atividade de mineração e dos


recursos minerais brasileiros, também com a hidrocarbonetos e substâncias nucleares.
MPF move ação contra a ANM por liberação de licenças de mineração irregulares
em florestas nacionais no sudoeste do Pará. Segundo o ministério público só a ICMBIO
teria competência para expedir as referidas licenças e o garimpo desordenado estaria
impactando o meio ambiente na região. Assim o MPF requer a suspensão de todas as
licenças já concedidas e a proibição da concessão de novas.
ANM está cogitando determinar que todas as mineradoras desmontem as
barragens de mineração que forem do modelo utilizado em Brumadinho e Mariana. A vale
já está desativando as 19 barragens desse tipo, mas outras mineradoras podem ser
obrigadas a adotar a mesma medida.

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