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Pastoral dos Coroinhas

O ofício dos coroinhas consiste em ajudar o celebrante nos serviços do altar durante a missa ou
celebração da palavra, sendo ele essencial para o bom andamento da celebração

Quando os coroinhas estão presentes na missa e servem com alegria e entusiasmo no altar do
Senhor, eles “oferecem aos outros jovens de sua idade um testemunho eloquente da
importância e da beleza da Eucaristia” como dizia o Papa João Paulo II. Isso porque são eles os
mais próximos do altar quando se realiza a consagração. Por isso, a importância do processo de
formação, passando pelo sacramento da Eucaristia, antes de iniciarem suas atividades,
conhecendo todos os gestos, símbolos, cores, objetos e paramentos litúrgicos.

O serviço do acólito e do coroinha leva às crianças e adolescente a oportunidade de participarem


de uma pastoral que tem como principal objetivo servir o próprio Cristo por meio do sacerdote.

HISTÓRIA DE SÃO TARCÍSIO


Tarcísio pertencia à comunidade cristã de Roma, era acólito, isto é,
coroinha na igreja. No decorrer da terrível perseguição do
imperador Valeriano, muitos cristãos estavam sendo presos e
condenados à morte. Nas tristes prisões à espera do martírio, os
cristãos desejavam ardentemente poder fortalecer-se com Cristo
Eucarístico. O difícil era conseguir entrar nas cadeias para levar a
comunhão.

Nas vésperas de numerosas execuções de mártires, o Papa Sisto II


não sabia como levar o Pão dos Fortes à cadeia. Foi então que o
acólito Tarcísio, com cerca de 12 anos de idade, ofereceu-se
dizendo estar pronto para esta piedosa tarefa. Relativamente ao
perigo, Tarcísio afirmava que se sentia forte, disposto antes morrer que entregar as Sagradas
Hóstias aos pagãos.

Comovido com esta coragem, o papa entregou numa caixinha de prata as Hóstias que deviam
servir como conforto aos próximos mártires. Mas, passando Tarcísio pela via Ápia, uns rapazes
notaram seu estranho comportamento e começaram a indagar o que trazia, já suspeitando de
algum segredo dos cristãos. Ele, porém, negou-se a responder, negou terminantemente.
Bateram nele e o apedrejaram. Depois de morto, revistaram-lhe o corpo, nada achando com
referência ao Sacramento de Cristo. Seu corpo foi recolhido por um soldado, ocultamente
cristão, que o levou às catacumbas, onde recebeu honorifica sepultura.

Tarcísio foi declarado padroeiro dos coroinhas ou acólitos, que servem ao altar. Mais uma vez
encontramos a importância da Eucaristia na vida do cristão e vemos que os santos existem não
para serem adorados, mas para nos lembrar de que eles também tiveram fé em Deus. Eles são
um exemplo de fé e esperança que deve permanecer sempre com as pessoas. Então, a exemplo
de São Tarcísio, estejamos sempre dispostos a ajudar, a servir. Se cada um fizer a sua parte
realmente nos tornaremos um só em Cristo.

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